A consistência da interface com o usuário para a TV interativa

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Transcrição:

A consistência da interface com o usuário para a TV interativa Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Escola Politécnica da USP Candidato: Gil Barros Orientador: Prof. Dr. Marcelo K. Zuffo Dezembro de 2006

Agenda Introdução TV Interativa Consistência em Interfaces com o Usuário Metodologia Resultados Contribuições Discussão Trabalhos Futuros 14/12/2006 1

Surgimento da TV Interativa TV se estabelece como um novo meio nos anos 50 Surge primeira experiência em TVi: Winky Dink and You Durante os anos 70 e 80 são feitas diversas experiências Teletexto, Videotexto Outras experiências não tiveram sucesso Anos 90, TVi tenta se colocar como uma junção de e-mail, internet e catálogo de compras Perde a competição para o computador TVi cria um estigma de futuro que nunca chega 14/12/2006 2

Advento da TV Digital Durante os anos 90 também tem início a implantação dos sistemas de TV digital no mundo Devido ao suporte tecnológico oferecido pela TV digital, a TV interativa ganha um novo impulso Final dos anos 90 surge um novo enfoque para a TVi: tornar a experiência de assistir TV mais relevante e satisfatória No Brasil, a partir do final de 2003 se intensificam as pesquisas em TV digital devido à instituição do SBTVD 14/12/2006 3

Definição e Categorias Definição TVi: seus usos principais são entretenimento e informação; utiliza o paradigma atual da TV ao invés de tentar modificá-lo radicalmente; estende este paradigma de uma atitude exclusivamente passiva para uma atitude que inclui a possibilidade de escolha, ação e diálogo Três grandes categorias de uso: TV Expandida (TVe): expansão do conteúdo televisivo, foco se mantém no conteúdo do programa TV Ativa: independentes do conteúdo televisivo, televisão é apenas um novo suporte tecnológico Infra-estrutura: permitem visualizar, organizar e controlar conteúdo 14/12/2006 4

TV Expandida 14/12/2006 5

TV Ativa 14/12/2006 6

Infra-estrutura 14/12/2006 7

Usabilidade e TV Interativa Com o crescimento de aplicativos de TVi são produzidas novas interfaces Diversos problemas de usabilidade são constatados: No Reino Unido TV interativa foi classificada como mais difícil de usar que um computador ou um carro De acordo com Freeman e Lessiter (2003): Os benefícios em potencial que a TV digital pode trazer [ ] não se efetivarão se o equipamento e os serviços não forem fáceis de usar, e percebidos como tal. 14/12/2006 8

Falta de Consistência na TV Interativa Durante os estudos do SBTVD verificamos que a questão da consistência era um problema recorrente e aberto nos países onde a TV digital já está implantada Segundo Gawlinski (2003): Em um mundo ideal, todos os aplicativos interativos utilizariam o mesmo modelo de navegação. Espectadores não precisariam passar por um processo de aprendizagem cada vez que utilizam um novo serviço de TV interativa. Parte do sucesso da TV analógica vem do fato de que os serviços todos [do teletexto] funcionam de um modo apenas através de um sistema de páginas e de menus hierárquicos. Infelizmente, no Reino Unido, apesar de diversas associações de indústrias terem tentado, existe pouco consenso sobre como seria um modelo de navegação consistente para TV interativa. Cada produtor parece pensar que o seu modelo é o melhor. 14/12/2006 9

Interface de TVi - 1 14/12/2006 10

Interface de TVi - 2 14/12/2006 11

Interface de TVi - 3 14/12/2006 12

Interface de TVi - 4 14/12/2006 13

Desafios para a Consistência em TVi Consistência interna (do sistema) e externa (entre sistemas) Diferentes partes do sistema são feitos por atores distintos: Interface física e infra-estrutura: fabricante do terminal de acesso Aplicativos de TVe: produtores de conteúdo Aplicativos de TV Ativa: empresas de desenvolvimento de software Desafio à consistência interna do sistema, falta um enfoque com visão unificada do sistema como um todo Não existem modelos genéricos e extensíveis que possam ser amplamente utilizados. Existem muitas soluções pontuais e incompatíveis entre si Desafio à consistência externa do sistema (entre sistemas), faltam diretrizes 14/12/2006 14

Consistência em IHC Diversas definições encontradas na literatura: Consistência se relaciona com a semelhança em comportamento que ocorre em situações similares ou em tarefas com objetivos similares. (Dix. et al. 1998) O guia de estilo da Apple (APPLE COMPUTER, 1992) ressalta a importância de dois aspectos específicos, a consistência visual e a consistência de comportamento Neste trabalho: uma característica de um sistema que tem aparência e comportamentos semelhantes em situações semelhantes. 14/12/2006 15

Benefícios da Consistência Mesmo sem uma definição única, é consenso que é uma característica fundamental de boas interfaces com o usuário Seu principal benefício é permitir a transferência de conhecimento entre situações de uso Quando uma interface é consistente, o usuário pode generalizar o funcionamento de uma interface específica para todas as interfaces do sistema, o que permite a formação de um modelo mental coerente do sistema como um todo 14/12/2006 16

Resumo de Benefícios Benefícios para o usuário final: Aumenta a facilidade de aprendizagem Aumenta a facilidade de uso Reduz da taxa de erros Aumenta a satisfação subjetiva Proporciona uma sensação de domínio Melhora a auto-confiança Benefícios para desenvolvedores de software e fabricantes de equipamentos: Reduz custos de desenvolvimento Reduz custos de implementação Reduz custos de suporte Aumenta a expectativa de utilização e de vendas Tem o potencial de melhorar os aspectos estéticos da interface Traz benefício do ponto de vista de marketing 14/12/2006 17

Abordagens para Atingir a Consistência Imposição: Controle centralizado Ambientes controlados e sem grandes inovações Promoção: Implementações de referência Ambientes abertos e com mais espaço para inovações No caso da TV interativa, as abordagens baseadas em promoção parecem mais promissoras: Interfaces que sirvam de modelos Guias de estilo Design patterns específicos para TVi 14/12/2006 18

Objetivo Investigar as questões relacionadas à consistência de interfaces com usuário em TV interativa, considerando seus diversos aspectos teóricos e de implementação. Dentre os objetivos específicos destacamos: Verificar como a consistência é tratada na literatura de Interfaces Humano-Computador Buscar identificar modelos de interfaces de TVi que sejam exemplos de boas práticas e consistentes entre si Procurar propor alternativas que possam se tornar modelos 14/12/2006 19

Relevância A falta de consistência traz efeitos negativos para todos os atores envolvidos na cadeia de produção e consumo de TV interativa: Usuários: sistema fica mais difícil de ser usado, inibe o uso, adoção é mais lenta, eventualmente impede o uso e cria rejeição à tecnologia Produtores de conteúdo: necessidade de criar diversas versões de um mesmo aplicativo, maiores custos de produção e manutenção, redução do público alcançado Indústria de complexo eletrônico: reduz a velocidade da escala de vendas, maiores custos de devolução e suporte pósvenda País: pode atrasar a transição da tecnologia analógica para a digital 14/12/2006 20

Metodologia

Metodologia 14/12/2006 22

Modelagem de Usuário Compreender aspectos mais relevantes e detectar padrões recorrentes Modelos iniciais postulados, baseados em dados da literatura: Validação dos modelos postulados com especialistas, chegando a modelos de usuários À partir dos modelos validados foram extraídas as recomendações 14/12/2006 23

Análise de Tarefa Compreender as tarefas realizadas pelos usuários e o contexto onde ocorrem Lista de tarefas consideradas prioritárias baseada na literatura Entrevista semi-estruturada com usuários dos modelos validados Apenas um entrevistador Modelo mestre-aprendiz Entrevista foi registrada em vídeo para anotações complementares posteriores Análise do ambiente 14/12/2006 24

Diretrizes Gerais de Interface Regras e princípios documentados na literatura, que podem ser utilizados como orientação Revisão da literatura Compilação de recomendações relevantes em três grupos: Design para TV Navegação Dispositivo de Interação 14/12/2006 25

Análise Comparativa Revisão crítica de interfaces existentes buscando verificar enfoques mais indicados e enfoques que devem ser evitados Análise de sete plataformas de TV: Duas plataformas de TV analógica (TV aberta e TV a cabo analógica) Cinco plataformas de TV digital existentes no Brasil (DirecTV, TVA Digital, NET Digital, SKY e SKY+) Aspectos da análise: Mapa de Navegação Telas principais Dispositivo de Interação Navegação Baseada em um roteiro a interação era filmada e depois o filme foi utilizado como referência para a elaboração da análise 14/12/2006 26

Coordenação da Interface Etapa que utiliza recomendações para avaliar as referências encontradas e elencar as melhores alternativas Verificar a consistência entre as diversas alternativas Inspeção de consistência, com tabelas comparativas entre os sistemas analisados Propostas de modificações para resolver problemas de consistência, utilizando as recomendações Proposta de nova alternativa caso nenhuma das soluções encontradas fosse satisfatória 14/12/2006 27

Resultados

Modelos de Usuários Torcedor Antenado: Foco específico em esportes, boa escolaridade e familiaridade com tecnologia Mãe Ocupada: Atenção dispersa em múltiplas atividades Meia Idade com Ajuda: Certa insegurança frente à novas tecnologias, aprende com ajuda de terceiros Torcedor com Baixa Alfabetização: Baixa escolaridade e pouca familiaridade com tecnologia Dados válidos para todos os modelos: Variação de postura de acordo com conteúdo Túnel de atenção criado pela tela de TV 14/12/2006 29

Análise de Tarefa Análise do Ambiente Arranjo físico similar para Torcedor Antenado e Mãe Ocupada Torcedor Antenado: TV é o foco da atenção Mãe Ocupada: TV é pano de fundo para outras atividades... não tem nada para fazer lá (home-theater) que não seja ficar assistindo televisão... (Mãe Ocupada 1) Problema para controlar diversos aparelhos (TV, terminal, home-theater, aparelho de som) por diversos controles remotos Uso do controle remoto baseado no tato, usuário mantém foco na tela da TV 14/12/2006 30

Diretrizes Gerais de Interface Design para TV Área de tela e bordas de segurança Evitar cores saturadas e contrastes Tipografia adequada Navegação Teclado numérico como atalho Dispositivo interação Evitar alternância de foco entre tela e controle remoto Complementaridade e redundância com Interface Gráfica 14/12/2006 31

Mapa de Navegação - TV Aberta 14/12/2006 32

Mapa de Navegação - TVA Digital 14/12/2006 33

Mapa de Navegação - SKY+ 14/12/2006 34

Tarja de Informações - NET Digital 14/12/2006 35

Tarja de Informações - SKY 14/12/2006 36

Dispositivo de Interação - TVA e NET Digital 14/12/2006 37

Navegação pela TV - NET Digital 14/12/2006 38

Navegação pela TV - SKY 14/12/2006 39

Principais Contribuições Proposta integrada de interface composta por: Mapa de navegação Conjunto mínimo de teclas para o controle remoto Modelo de navegação 14/12/2006 40

Mapa de Navegação 14/12/2006 41

Controle Remoto 14/12/2006 42

Modelo de Navegação (TV) 14/12/2006 43

Comparação entre os Modelos de Navegação DirecTV TVA NET SKY e SKY+ Proposta Abrir tarja de informações Info Setas verticais Info? OK Ver programação próximo canal -- Seta para cima Seta para cima Seta para cima Seta para cima Sintonizar próximo canal Setas direcionais SEL OK O OK 14/12/2006 44

Comparação entre os Modelos de Navegação DirecTV TVA NET SKY e SKY+ Proposta Abrir sinopse Info (2 vezes) Sinopse (2 vezes) Info (2 vezes)? (tarja) e + (sinopse) Opções, setas direcionais e OK Voltar para TV Info Sinopse Sair + e? (fecha tarja) OK 14/12/2006 45

Comparação entre os Modelos de Navegação DirecTV TVA NET SKY e SKY+ Proposta Abrir tarja de legenda e áudio alternativo -- Opções Opções + Opções, setas direcionais e OK Escolher Subtitles e Alt Audio (n vezes) Setas direcionais e SEL Teclas verde e amarela (n vezes) Setas verticais e horizontais (n vezes) Setas direcionais e OK Confirmar -- Setas direcionais e SEL OK + Setas direcionais e OK 14/12/2006 46

Discussão

Usuários e Tarefas Número e variabilidade de modelos de usuário para TV interativa é muito grande: Uso de interfaces adaptáveis Interfaces com apresentação progressiva Escolha pela entrevista com usuários, sem observação: Melhor direcionamento para questões e tarefas específicas Limitação da entrevista, usuário nem sempre faz aquilo que relata Durante a entrevista as tarefas foram demonstradas, com o usuário explicando suas motivações (think aloud) 14/12/2006 48

Diretrizes Gerais de Interface Diretrizes produzidas em outros países, portanto é necessário ficar atento para diferenças tecnológicas e culturais: Diferentes padrões de TV: PAL-M, PAL-G, PAL-B, NTSC-M Teclas dedicadas são conhecidas pela população: Text (teletexto) Teclas coloridas (atalhos do teletexto) Mesmo nos seus países de origem, questão de usabilidade ainda é está em aberto: falta um modelo único de navegação 14/12/2006 49

Coordenação da Interface Neste trabalho não foram realizados testes com usuários, portanto as propostas aqui elaboradas servem como hipóteses de trabalhos para uma validação experimental Variante do modelo de navegação proposto que dispensa existência de tecla de opções É mais simples e mais consistente Uso mais freqüente requer 5 teclas pressionadas ao invés de 3 14/12/2006 50

Trabalhos Futuros Validação experimental das propostas desenvolvidas Guia de estilo geral para aplicativos de TVi Criação de uma biblioteca de design patterns Protótipos funcionais e bibliotecas de código Extensão dos estudos para modelos de usuários mais específicos: Usuários com necessidades especiais Público infantil e juvenil Público de um programa específico 14/12/2006 51

Agradecimentos Ao Prof. Dr. Marcelo Knörich Zuffo À toda a equipe do Laboratório de TV Digital do LSI-USP e aos pesquisadores dos diversos grupos do LSI-USP Aos pesquisadores envolvidos no SBTVD A todos os usuários e seus familiares À minha família e amigos 14/12/2006 52

FIM 14/12/2006 53

Bibliografia APPLE COMPUTER. Macintosh Human Inteface Guidelines. New York: Addison Wesley, 1992 DIX, Alan; FINLAY, Janet E.; ABOWD, Gregory D.; BEALE, Russell. Human-Computer Interaction. Prentice Hall, 1998.Dix. et al. 1998 FREEMAN, Jonathan; LESSITER, Jane. Easy TV 2002 Research Report. London: University of London, 2003 GAWLINSKI, Mark. Interactive Television Production. Focal Press, 2003. 288 p. 14/12/2006 54