Jornadas para a Cidadania Activa em Rede 2011 - A definição do Projecto - Instituto da Segurança Social, I.P. DDS/UQFT/Sector da Rede Social 30 de Junho de 2011 1
O Ciclo de Projecto Programação Avaliação Identificação Implementação Formulação 30 de Junho de 2011 2
Percurso de planeamento proposto Identificação Posicionamento dos intervenientes face à questão e definição do problema Formulação Análise dos implicados pelo problema (Análise de Stakeholders) Identificação Análise do contexto actual e futuro do problema (SWOT) Criação de soluções (Brainstorming) Levantamento de experiências de intervenção anteriores e das aprendizagens feitas (Chrice) Escolha de soluções (C-Box) Formulação Construção da MEL Definição do Gráfico de Gantt Implementação do projecto e monitorização Avaliação dos resultados 30 de Junho de 2011 3
Formulação de Objectivos e Plano de Acção Problema 1 Objectivo Geral/Estratégico Problema 2 Objectivo Específico Problema 3 Força1 Estratégia A Resultado 1 Actividade 1.1 Actividade 1.2 Força 2 Resultado 2 Actividade 2.1 Actividade 2.2 Força 3 Resultado 3 Actividade 3.1 Actividade 3.2 30 de Junho de 2011 4
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) A MEL foi desenvolvida no final dos anos 60 para apoiar a US Agency of Intenational Development melhorar os seus sistemas de planeamento e avaliação. Foi desenhada para responder a três preocupações básicas: O planeamento era demasiado vago sem objectivos claramente definidos que pudessem ser usados para monitorizar e avaliar o sucesso dos projectos; A gestão das responsabilidades era pouco clara; A avaliação era muitas vezes um processo complexo porque não havia um consenso sobre o que o projecto estava a tentar atingir. A MEL foi utilizada desde aí como uma ferramenta para o planeamento e a gestão pela maior parte das agências de desenvolvimento. A Comissão Europeia integrou o uso da MEL como parte do seu sistema de Gestão do Ciclo de Projecto desde 1993 e fornece um conjunto de instrumentos com os quais se analisa a qualidade do projecto. 30 de Junho de 2011 5
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) A Mel é um processo analítico e um conjunto de ferramentas utilizadas para apoiar o planeamento de projectos e a sua gestão. Fornece um conjunto de conceitos interligados que são utilizados como parte de um processo iterativo para ajudar a análise sistemática e estruturada de um projecto programa ou ideia. É uma ajuda ao pensamento : permite que a informação seja analisada e organizada de maneira estruturada, de forma a que questões importantes sejam postas, as fraquezas identificadas e os decisores possam tomar decisões informadas, baseadas num conhecimento alargado da lógica do projecto, objectivos e meios. 30 de Junho de 2011 6
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Objectivo Geral Indicadores Fontes de Verificação Objectivo Específico Indicadores Fontes de Verificação Pressupostos Resultados Indicadores Fontes de Verificação Pressupostos Actividades Recursos Custos Pressupostos Précondições 30 de Junho de 2011 7
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Lógica da Intervenção (vertical) Objectivo Geral Objectivo Específico Resultados Actividades 30 de Junho de 2011 8
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Lógica da Intervenção (vertical) Até final de 2013, 30% dos beneficiários RSI em idade activa foram integrados em mercado de trabalho Até Dezembro de 2011, foi aumentada em 10% a integração no mercado de trabalho dos beneficiários RSI entre os 25-44 anos R1 Formação e estágios realizados R2 Protocolo com entidades empregadoras realizado A1.1. Levantar os responsáveis das organizações empregadoras da área territorial A1.2. Fazer contactos para fazer reuniões para apresentar o projecto 30 de Junho de 2011 9
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Objectivo Geral Lógica da Intervenção Objectivo Específico Resultados Pressupostos Pressupostos Actividades Pressupostos Précondições 30 de Junho de 2011 10
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Até final de 2013, 30% dos beneficiários RSI em idade activa foram integrados em mercado de trabalho Até Dezembro de 2011, foi aumentada em 10% a integração no mercado de trabalho dos beneficiários RSI entre os 25-44 anos R1 Formação e estágios realizados R2 Protocolo com entidades empregadoras realizado A1.1. Levantar os responsáveis das organizações empregadoras da área territorial A1.2. Fazer contactos para fazer reuniões para apresentar o projecto Lógica da Intervenção O número de beneficiários RSI mantém-se sem variações abruptas Empresas mantém os compromissos de integração dos estagiários Mantém-se disponibilidade da equipa As empresas mantêm-se a laborar na região 30 de Junho de 2011 11
O pressuposto é importante? Sim Não É provável que aconteça? É praticamente certo É (bastante) provável É improvável Não considerar nos pressupostos. Aplicar outro pressuposto. Inclui-lo como pressuposto. Aplicar o exercício ao nível acima. Pode-se redesenhar a acção de forma a influenciar esse pressupostos? Sim Não Redesenhar o projecto: acrescentar actividades e/ou resultados. Mudar o objectivo específico. A intervenção não tem sentido. A não ser que uma instância política possa de alguma forma suspender esse pressuposto ou reduzir-lhe o seu impacto no projecto. 30 de Junho de 2011 12
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Monitorização Objectivo Geral Indicadores Fontes de Verificação Objectivo Específico Indicadores Fontes de Verificação Pressupostos Resultados Indicadores Fontes de Verificação Pressupostos Actividades Recursos Custos Pressupostos Précondições 30 de Junho de 2011 13
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Até final de 2013, 30% dos beneficiários RSI em idade activa foram integrados em mercado de trabalho Nº de beneficiários RSI integrados em mercado de trabalho Registo de monitorização do projecto Até Dezembro de 2011, foi aumentada em 10% a integração no mercado de trabalho dos beneficiários RSI entre os 25-44 anos Nº de beneficiários RSI entre 25-44 anos integrados em mercado de trabalho Registo de monitorização do projecto O número de beneficiários RSI mantém-se sem variações abruptas R1 Formação e estágios realizados Nº de formandos em cada formação Nº de estagiários integrados Registo de monitorização do projecto Empresas mantém os compromissos de integração dos estagiários R2 Protocolo com entidades empregadoras realizado Nº de empresas com protocolo assinado Protocolos assinados R3 Diagnóstico conjunto da procura/oferta formativa elaborado Lista de perfis procurados e oferecidos Registo de monitorização do projecto A1.1. Levantar os responsáveis das organizações empregadoras da área territorial A1.2. Fazer contactos para fazer reuniões para apresentar o projecto Recursos Recursos Custos Custos Mantém-se disponibilidade da equipa As empresas mantêm-se a laborar na região 30 de Junho de 2011 14
A Matriz de Enquadramento Lógico (MEL) Em Dezembro de 2013, o CLAS tem um projecto de intervenção em curso/concluído Projecto implementado/ em implementação Registo de monitorização do projecto Em Dezembro de 2012, o CLAS tem um plano de acção PA aprovado Acta do CLAS CLAS reconhece a importância de ter uma acção em conjunto R1 Um plano de acção com os compromissos sobre a realização de acções conjuntas realizado R2 x% de parceiros identificados na análise de stakeholders mobilizado PA com cronograma Nº de parceiros que comparecem Documento Actas de reuniões Parceiros do CLAS reúnem Parceiros do CLAS aprovam o Plano de Acção R3 Um cronograma com a identificação de acções, recursos e períodos obtido Cronograma Registos dos interlocutores A1 Reunião de Núcleo Executivo e realização de análise de stakeholders Reunião de Núcleo Executivo Análise de stakeholders realizada Registo de reunião Os parceiros comprometem-se no processo de participação A2 Realização das sessões de planeamento com os parceiros relevantes para a análise do problema Diagrama H realizado Swot realizada Registo de reunião A3 Realização das sessões para a definição das acções Nº de sessões realizadas Nº de acções definidas Registo de reunião O CLAS disponibiliza pelo menos um recurso técnico para definir o projecto 30 de Junho de 2011 15
Matriz do Enquadramento Lógico em cascata O. G. O. E. R. 1 R. 2 R. 3 30 de Junho de 2011 16
Matriz do Enquadramento Lógico em cascata 30 de Junho de 2011 17
Características de um objectivo Specific Claro e preciso Measurable Achievable Realistic Timed Mensurável (deve permitir avaliação); Alcançável e mobilizador Realista Datado no tempo 30 de Junho de 2011 18
Características de um objectivo: como redigir Definido como impacto, isto é uma alteração efectiva nas condições de partida beneficiários RSI em idade activa foram integrados em mercado de trabalho em detrimento de uma definição como processo negociar inserção profissional de beneficiários RSI com empresários Dica: usar o particípio passado, pretérito perfeito ou presente para reforçar a tónica de algo que já é efectivo beneficiários RSI em idade activa integrados em mercado de trabalho beneficiários RSI em idade activa foram integrados em mercado de trabalho beneficiários RSI em idade activa estão integrados em mercado de trabalho 30 de Junho de 2011 19
Características de um objectivo: como redigir Outras dicas: 1º data Até final de 2013, 30% dos beneficiários RSI em idade activa foram integrados em mercado de trabalho 2º quantificação Até final de 2013, 30% dos beneficiários RSI em idade activa foram integrados em mercado de trabalho 30 de Junho de 2011 20
Recursos e bibliografia EQUAL (2006) La Gestion du Cycle de Projet expliquée aux porteurs de projets, Bruxelles, Agence Fonds Social Europeen http://www.fse.be/publications/publications-methodologiques-de-lagencefse/pcmfacile.pdf Guide technique Gestion du cycle de projet, Organisation des Nations Unies pour l alimentation et l agriculture, ASEG http://www.fao.org/sd/seaga/downloads/fr/projectfr.pdf Núcleo da Rede Social, DIC (Departamento de Investigação e Conhecimento) (2002) Plano de Desenvolvimento Social, Programa Rede Social, Lisboa, IDS Instituto para o Desenvolvimento Social. Project Cycle Management Guidelines http://ec.europa.eu/europeaid/multimedia/publications/publications/manuals -tools/t101_en.htm> (versão de Março de 2004) SCHIEFER, Ulrich, BAL-DOBËL, Lucinia, BATISTA, António, DÖBEL, Reinald, NOGUEIRA, João, TEIXEIRA, Paulo (2006) MAPA - Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos, Oeiras, Princípia. ASDI (2003) La Méthode du Cadre Logique, Un résumé de la théorie sur laquelle est basée la MCL, Stockholm, Unité des Méthodes, http://www.sida.se/shared/jsp/download.jsp?f=lfa_franska-03.pdf&a=2379 30 de Junho de 2011 21
MEL e Plano de Acção Objectivo Geral Objectivos Específicos Resultados Actividades Lógica de Intervenção Indicadores objectivamente verificáveis Recursos Fontes de verificação Custos Pressupostos (factores externos) O Plano de Acção corresponde a uma versão pormenorizada da última linha da MEL. No entanto, não contempla a análise dos factores externos. O facto de introduzir o Plano de Acção na MEL permite testar a exequibilidade das actividades programadas. Actividades Cronograma (meses, semans, dias) Responsável Instituição Técnico Parceiros envolvidos Humanos Recursos Financ. Materiais Obs. 30 de Junho de 2011 22
Plano de Acção - Gráfico de Gantt Actividades Calendarização/ Cronograma Recursos Humanos Recursos Materiais Custos Organização Responsável Pessoa responsável Parceiros Act. 1 P R Act. 2 P R Act. 3 P R 30 de Junho de 2011 23
Ligação entre critérios rios de avaliação e a MEL Objectivo Geral Impacto Objectivo Específico Resultados Actividades Meios Eficácia cia Eficiência Sustentabilidade Situação Problemática Relevância Fonte: Project Cycle Management Guidelines, Aid Delivery Methods (Março 2004) 30 de Junho de 2011 24
Ligação entre critérios rios de avaliação e a MEL Relevância: Adequação dos objectivos de um Objectivo Geral projecto aos problemas a dar resposta e ao contexto Impacto em que o projecto se enquadra. Deve incluir uma avaliação da preparação Objectivo Específico do projecto (do processo de planeamento) e da sua concepção (da lógica l Eficácia cia interna/coerência do desenho do projecto). Resultados Actividades Meios Eficiência Sustentabilidade Situação Problemática Relevância Fonte: Project Cycle Management Guidelines, Aid Delivery Methods (Março 2004) 30 de Junho de 2011 25
Ligação entre critérios rios de avaliação e a MEL Eficiência: relação entre os resultados alcançados ados pelo projecto e o seu Objectivo custo, Geral ou seja, como os inputs/meios foram convertidos em actividades Impacto (qualidade, quantidade e timming) e a qualidade dos Objectivo Específico resultados. Resultados Actividades Eficácia cia Eficiência Sustentabilidade Meios Situação Problemática Relevância Fonte: Project Cycle Management Guidelines, Aid Delivery Methods (Março 2004) 30 de Junho de 2011 26
Ligação entre critérios rios de avaliação e a MEL Objectivo Geral Impacto Objectivo Específico Resultados Actividades Situação Problemática Eficácia cia Eficiência Eficácia cia: a contribuição dada pelos resultados do projecto para alcançar ar o objectivo específico, tendo Meios em conta a forma como os factores externos afectaram a execução do projecto. Relevância Sustentabilidade Fonte: Project Cycle Management Guidelines, Aid Delivery Methods (Março 2004) 30 de Junho de 2011 27
Ligação entre critérios rios de avaliação e a MEL Objectivo Geral Impacto Objectivo Específico Resultados Eficácia cia Impacto: O efeito do projecto no seu ambiente mais alargado e a sua contribuição para alcançar ar o Actividades Eficiência objectivo geral. Sustentabilidade Meios Situação Problemática Relevância Fonte: Project Cycle Management Guidelines, Aid Delivery Methods (Março 2004) 30 de Junho de 2011 28
Ligação entre critérios rios de avaliação e a MEL Objectivo Geral Impacto Objectivo Específico Sustentabilidade: Avaliação de se os benefícios Eficácia cia produzidos pelo projecto continuam a verificar-se Resultados após ter terminado o financiamento, com particular relevância para a apropriação pelos destinatários e Actividades Eficiência construção de capacidades locais. Sustentabilidade Meios Situação Problemática Relevância Fonte: Project Cycle Management Guidelines, Aid Delivery Methods (Março 2004) 30 de Junho de 2011 29
Em síntese: Aqui Quem somos nós? Quem tem interesse? Quem deve ser envolvido? Onde estamos agora? Quais são os nossos problemas? Quais são as nossas possibilidades? Onde queremos estar? Quais são os nossos objectivos? Quais são as nossas opções? Como vamos lá chegar? Quais são as actividades que vamos levar a cabo? O que é que nos pode impedir de lá chegar? Quais são os riscos e como vamos geri-los? De que pressupostos é que vamos partir? Como vamos saber se lá chegamos? Como é que vamos saber se conseguimos acertar no alvo? Quais são as nossas metas e indicadores? Onde vamos encontrar evidências de que estamos a atingir os nossos objectivos? Que evidencias temos? Quais são as nossas fontes de verificação? Lá 30 de Junho de 2011 30