DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM SEGUROS



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Transcrição:

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM SEGUROS

SEGURO Atividade bastante antiga Assemelha-se se a uma aposta Pagamento de uma parcela em dinheiro, para adquirir o direito a um reembolso por alguma perda ou avaria ocorrida à carga.

ENTIDADES INTERVENIENTES 1) CNSP Conselho Nacional de Seguro Privado tem por função: fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados;

CNSP fixar as características gerais dos contratos de seguros; estabelecer a diretrizes gerais das operações de resseguro, entre outras.

ENTIDADES INTERVENIENTES 2) Susep Superintendência de Seguros Privados administrada por um Conselho- Diretor, composto pelo Superintendente e quatro Diretores. Fixa as políticas gerais da Autarquia, com vistas à ordenação do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua competência.

ENTIDADES INTERVENIENTES 3) IRB Brasil Resseguros tem como objetivo regular o co-seguro, o resseguro e a retrocessão, além m de promover o desenvolvimento das operações de seguros no país.

ENTIDADES INTERVENIENTES 4) Sociedades Seguradoras são as empresas que assumem os riscos realizando os seguros para seus clientes. Oferecem os produtos para os quais são autorizadas a operar pela Susep, e agem de acordo com as solicitações de seus segurados. Estabelecem suas taxas de seguro, havendo concorrência entre elas.

ENTIDADES INTERVENIENTES 5) Sociedades Corretoras que agem, obrigatoriamente, como intermediárias rias na contratação do seguro. O seguro não pode ser contratado diretamente com uma seguradora, e, mesmo sendo feito assim, haverá a imputação de uma corretora no contrato de seguro.

Partes envolvidas no contrato Contratante ou estipulante do seguro, que é o dono da carga, que contrata uma operação de seguro para seus bens, contra algum risco. Seguradora, que é a empresa que assume o risco perante o contratante. Corretora, que é a intermediária ria da operação de seguro entre a seguradora e o contratante.

Taxa de seguro Depende: Do bem segurado; Do meio de transporte; Da embalagem; Do índice de sinistrabilidade

Franquia É normal um seguro prever uma franquia, que é o valor que não será pago pela seguradora, sendo assumido pelo beneficiário num eventual sinistro.

SUB-ROGA ROGAÇÃO A A seguradora tem a prerrogativa da prática da sub-roga rogação, que é o direito de recorrer contra o causador do dano para tentar reaver parte ou todo o valor indenizado ao segurado.

PROTEÇÃO DA CARGA A função do seguro é a preservação do patrimônio, mas nunca tem como objetivo a proteção da carga. O segurado tem a obrigação de tomar todas as providências razoáveis para evitar ou reduzir ao mínimo o prejuízo. Todos os procedimentos de segurança a devem ser observados no embarque, transporte e descarga das mercadorias, de modo a não perder o direito à indenização por perdas ou danos ocorridos.

COBERTURAS O O seguro pode ser realizado para os mais variados riscos, devendo ser discutido entre as partes intervenientes para a determinação das coberturas a serem feitas.

APÓLICE Todo seguro é objeto da emissão de um documento apropriado e que representa o contrato entre as partes, e que é denominado apólice do seguro. A A apólice pode ser: avulsa ou aberta. Apólice avulsa: feita para apenas um embarque. Apólice aberta: feita para vários v embarques, com data de início e término t da cobertura.

ENDOSSO No caso de erros ou omissões numa apólice, o documento de acerto apropriado é denominado endosso, que se sobrepõe ao documento nas alterações realizadas e deve estar anexado a ele. É importante registrar o caráter de endosso nesse documento, que é de emenda, aditivo, etc.

APÓLICES NÃO SÃO ENDOSSÁVEIS Apólice não é um documento endossável, ou seja, não pode ser transferido a terceiros. Apólices são documentos emitidos diretamente a alguém, o beneficiário, que é quem deve recorrer contra a seguradora no caso de um dano com direito à indenização.

AVARIA A A avaria pode ser involuntária, a ocorrida por um simples acidente, ou pode ser voluntária, esta restrita apenas ao modo marítimo e provocada pelo comandante do navio para evitar um dano maior com um acidente involuntário e prestes a ocorrer.

AVARIA A A avaria involuntária é chamada de particular. A A avaria voluntária é chamada de avaria grossa ou avaria comum.

INDENIZAÇÃO A A recorrência contra quem causou o dano tem um prazo de um ano, tanto para o dono da carga quanto para a seguradora no caso de sub-roga rogação.

DIVISÃO E REPASSE DO SEGURO O O seguro pode ser contratado pelo segurado com uma seguradora ou com quantas desejar, porém, sempre tendo em mente que a importância segurada total, neste segundo caso, não pode ultrapassar o valor total do bem segurado.

DIVISÃO E REPASSE DO SEGURO Co-seguro Uma seguradora pode repassar, por conta própria, pria, parte do valor para outras seguradoras, ou para diluir o risco ou no caso do valor segurado ultrapassar o limite de retenção da seguradora. A seguradora que contratou o seguro é chamada de seguradora líder, l ficando responsável pela operação perante o segurado.

DIVISÃO E REPASSE DO SEGURO O O limite de retenção de cada seguradora é estabelecido pela Susep, de acordo com a capacidade de cada uma de indenizar. O O limite de retençaõ representa um valor- limite por evento e meio de transporte que pode ser retido em cada operação de seguro.

DIVISÃO E REPASSE DO SEGURO Além m do instrumento do co-seguro, as seguradoras dispõe da possibilidade de realizar operações de resseguro, que também m são cessões de riscos realizados por elas para sua própria pria proteção. Essa operação é feita por uma ressuguradora, no caso do Brasil, o IRB, a empresa monopolista para o assunto.

DIVISÃO E REPASSE DO SEGURO No caso de não aceitação do resseguro pelo IRB, a seguradora poderá ser autorizada a realizá-lo lo no exterior, mas as condições a serem utilizadas deverão ser aprovadas pelo IRB. O IRB também m tem os seus limites, e caso sejam ultrapassados, pode ir ao mercado e repassar parte de seu resseguro ao exterior. A operação de repasse do que excede o seu limite, ou seja, o resseguro do resseguro, recebe o nome de retrocessão, e as empresas que ficarem com a outra parte serão denominadas de retrocessionárias. rias.