INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS



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Transcrição:

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: EVOLUÇÃO CLÍNICA E PARASITOLÓGICA DE ANCILOSTOMOSE CANINA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA VETERINÁRIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): NAYARA DA SILVA LOPES ORIENTADOR(ES): ARNALDO ROCHA

1. RESUMO Ancylostoma é um parasita considerado bastante mórbido, mas com baixa taxa de mortalidade. Informações sobre a história natural da ancilostomíase canina podem auxiliar nas tomadas de decisões relativas aos tratamentos e controles da doença. Este trabalho foi proposto para exemplificar e alertar para a possibilidade de evolução clínica crônica, assintomática e com cura expontânea sem utilização de fármacos antiparasitários. Em agosto de 2012 uma cadelinha de um ano de idade, sem raça definida teve suas fezes submetidas a exame parasitológico com resultado positivo para Ancylostoma sp. Selecionada para participar do projeto de pesquisa, manteve-se a infecção natural com acopanhamento rigoroso das manifestações que pudessem surgir da infeção e exames clínicos e parasitológics foram realizados mensalmente. A infecção se manteve por 9 meses, com média de 466,66 ovos por grama de fezes (OPG) durante o perído da infecção. Após o nono mês da constatação da infecção, o animal teve seu resultado parasitológico negativo, se mantendo assim até o fim do experimento. No caso estudado, a ausência de manifestações clínicas severas de doença parasitária, e, no caso da ancilostomíase especialmente a ausência de sinais de anemia, sugere relativo equilíbrio entre o hospedeiro e os parasitas. Provavelmente muitos animais sem atenção a saúde possam estar e permanecer parasitados por meses, expondo ao risco de infecção os contatantes animais e humanos. Embora nesse trabalho o animal tenha se mantido sem manifestações de doença parasitária, não se recomenda manter a infecção em ambientes sem controle em que possa haver risco de transmissão para outros animais e também a pessoas. O relato desse caso de infecção crônica, oligossintomática, com tendência a assintomática e com cura expontânea não significa que essa seja a realidade mais frequente da evolução para esse tipo de infecção, mas serve para alertar sobre esse tipo de apresentação e evolução da doença. Palavras chave: História Natural das Doenças; Ancilostomose. 2. INTRODUÇÃO

O Ancylostoma caninum é um nematóide causador da ancilostomíase animal e inflamação cutânea no homem. No Brasil, a infecção por Ancilostomídeos foi considerada importante causa de óbito na primeira metade do século XIX, sendo então superada apenas pela malária (KARASCH, 2000), principalmente entre a população escrava que era impedida de usar sapatos (WISSENBACH, 1998). A espécie Ancylostoma caninum pertence ao Filo Nemathelminthes, a Classe Nematoda e a Família Ancylostomatidae (URQUHART et al., 1998; FORTES, 2004). Os ovos de Ancylostoma chegam ao meio ambiente junto com as fezes do hospedeiro. Nas fezes as larvas se desenvolvem até a fase infectante (L3),estas migram para fora das fezes e vão contaminar a superfície do solo (ARAUJO, 1988; FORTES, 2004). A infecção dos hospedeiros pode ser por via oral, infecção passiva, a mais comum, ou por via cutânea, infecção ativa, a mais rara. O local preferencial do parasita é o intestino delgado, onde atinge a maturidade sexual com a postura de ovos que são eliminados ao meio ambiente através das fezes. No homem, entretanto, a infecção fica limitada na maioria dos casos à via cutânea, conhecida cientificamente como Larva Migrans Cutânea ou popularmente como "bichogeográfico (ARAUJO, 1988; FORTES, 2004). Também ocorre a infecção na fase pré-natal, onde as larvas atingem o feto pela circulação das mães. Entretanto, os ancilóstomos só chegam à maturidade por ocasião do nascimento dos filhotes e após 10 a 12 dias já são encontrados ovos em suas fezes. Há ainda a infecção através do colostro, onde as L3 que se encontravam inativas na musculatura das mães, voltam a atividade devido a queda de imunidade do hospedeiro, migram para a glândula mamária e são eliminadas no leite por um período de mais ou menos três semanas após o parto (PELLON, 1953; FORTES, 2004). Os animais jovens podem apresentar perda de sangue grave (melena, sangue fecal vivo, anemia e diarréia. Os filhotes de cinco a 10 dias podem vir a óbito antes que os ovos apareçam nas fezes. Os animais mais velhos dificilmente apresentam a doença exclusivamente pelo Ancylostoma e, além disto, nestes animais a resposta medular compensa a perda de sangue (ARAUJO, 1988). 3. OBJETIVOS

Descrever um caso clínico de ancilostomose de evolução crônica e auto cura. 4. METODOLOGIA Trabalho descritivo sobre história natural da ancilostomíase canina na sua apresentação clínica crônica e com fenômeno de auto cura. Buscou-se dentre os animais, aquele que apresentasse exame parasitológico positivo para Ancylostoma sp e que pudesse ser acompanhado sem tratamento. O proprietário do animal foi esclarecido sobre a pesquisa e autorizou a utilização dos resultados para divulgação científica. Ficou estabelecido que se houvesse constatação de sofrimento animal, o mesmo seria submetido a tratamento anti parasitário específico. O animal identificado com portador de Ancilostoma sp foi acompanhado sob os aspectos clínicos e parasitológicos por 12 meses. O exame parasitológico de fezes foi realizado mensalmente, assim como exame clínico detalhado, com ênfase na cor das mucosas e na termperatura corporal. O trabalho se desenvolveu de agosto de 2012 a agosto de 2013. 5. DESENVOLVIMENTO Após realização de exame parasitológico e constatação de positividade para Ancylostoma sp, propôs-se o acompanhamento da infecção sem tratamento. Ficou estabelecido que aos primeiros sinais de sofrimento animal com doença clínica, o tratamento anti parasitário seria realizado.

Após algumas tentativas frustadas, ou porque os proprietários se negaram a participar, ou porque havia risco de contaminação ambiental e humana, ou ainda porque os animais necessitaram de tratamento por apresentarem manisfestações clínicas da doença que justificassem tratamento antiparasitário, conseguiu-se um animal infectado naturalmente e sem sinais de sofrimento. Os exames parasitológicos foram realizados no laboratório do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, os exames clínicos com supervisão de médico veterinário com habilitação para clínica médica de pequenos aniamais e devidamente registrado no conselho regional de medicina veterinária de São Paulo. O primeiro exame foi realizado no mês de Agosto de 2012 e o último em agosto de 2013. 6. RESULTADOS Uma cadela sem raça definida de 1 ano de idade, com resultado positivo para Ancylostoma sp foi selecionada para acompanhamento mensal de saúde e sinais de doença. O animal se manteve infectado naturalmente por 9 meses e se livrou da infecção naturalmente, sem tratamento e sem manifestações clínicas da doença (Tabela 1). Embora o parasitismo tenha se mantido por 9 meses, o animal não apresentou manifestações clínicas severas que justificassem o término do trabalho de acompanhamento da evolução da infecção parasitária por Ancylostoma sp. Tabela 1. Ovos de Ancylostoma encontrados nos exames de fezes do animal estudado em 12 meses. Mês Sinais clínicos Ovos por gramas de fezes (OPG)

Agosto Ausência de manifestações 300 Setembro Ausência de manifestações 500 Outubro Ausência de manifestações 500 Novembro Ausência de manifestações 400 Dezembro Estrias de sangue nas fezes 600 Janeiro Ausência de manifestações 500 Fevereiro Ausência de manifestações 500 Março Leve emagrecimento 800 Abril Ausência de manifestações 400 Maio Ausência de manifestações 0 Junho Ausência de manifestações 0 Julho Ausência de manifestações 0 Em momento algum, no período da pesquisa e nas abordagens ao animal, ele se apresentou hipertérmico ou hipocorado. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O caso hora apresentado reafirma a possibilidade de relações relativamente equilibradas entre hospedeiros e parasitas sem muito sofrimento para os hospedeiros. canina. Também fica registrado a possibilidade de auto cura para a Ancylostomíase Os resultados deste trabalho sugerem que possa existir mais casos de

Ancilostomíase sem manifestações clínicas evidentes da doença. A subnotificação pode se dever ao fato de muitos casos nem chegarem para o atendimento clínico. Todos os esforços e recursos dispensados em tratamentos de infecções parasitárias por Ancylostoma em cães não pode ser condenado pelo fato de se tratar de zoonose, as larvas de Ancylostoma de cães, ao atingirem a pele de pessoas pode causar Larva Migrans Cutânea. Este trabalho só pode ser conduzido porque o local onde o animal foi mantido era isolado e limpo diariamente, sem a possibilidade de risco para pessoas e animais contatantes. Pela dificuldade de acompanhamento clínico e parasitológico periódico e pelo potencial zoonótico, não fica recomendado se deixar animais infectados para que se curem expontaneamente. 8. FONTES CONSULTADAS ARAUJO, A. Origem dos ancilostomídeos parasitos do homem. In: Ferreira LF, Araujo A, Confolonieri U (eds) Paleoparasitologia no Brasil. PEC/ENSP, Rio de Janeiro, 1988. FORTES, E. Parasitologia Veterinária - 4ed. São Paulo: Editora Ícone. p. 274 278, 2004. KARASCH MG. A vida dos escravos no Rio de Janeiro 1808-1850. São Paulo, Companhia das Letras, 2000. PELLON, A.B., TEIXEIRA, I. O inquérito helmintológico escolar em cinco Estados das Regiões: Leste, Sul e Centro Oeste. Divisão de Organização Sanitária, Curitiba, 1953. URQUHART, M., ARMOUR, J., DUNCAN, J. L., et al. Parasitologia

Veterinária. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara. p. 119-120. 1998. WISSENBACH MCC. Da escravidão à liberdade: dimensões de uma privacidade possível. In: Novais FA (coord.). História da vida privada no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, vol.3, 1998. p. 49-130.