DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA

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1 MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE) lançou uma iniciativa para a negociação de amplos acordos veterinários com os seus principais parceiros comerciais. Até agora, as negociações veterinárias com países terceiros têm geralmente sido coroadas de êxito. No ano passado, a UE assinou o primeiro acordo com a Nova Zelândia. Foram concluídos acordos técnicos com uma série de outros países, incluindo o Canadá e a República Checa. Decorrem actualmente negociações com a Austrália. A UE lamenta não ter sido possível alcançar um acordo semelhante com os EUA até 1 de Abril. Os Estados Unidos são o único país com o qual a UE está em desacordo na questão da saúde pública. A União Europeia ainda espera prosseguir as negociações e alcançar brevemente um acordo com os Estados Unidos. Na perspectiva da UE, as dificuldades que impedem a conclusão de um acordo global não são muitas, dizendo respeito a questões de descontaminação, refrigeração das aves de capoeira e alguns aspectos relativos à carne vermelha. Para a UE, as discussões veterinárias dizem respeito à saúde pública e à sua protecção. Apesar de as medidas veterinárias terem implicações comerciais, tal não deveria constituir a preocupação principal. Considerar que a discussão é exclusivamente do âmbito comercial é, pois, deslocado - e as retaliações comerciais apenas tornarão as negociações mais difíceis. Perguntas/Respostas: Quais são os objectivos de um acordo veterinário? O acordo veterinário UE/EUA tem por objectivo estabelecer uma equivalência dos respectivos sistemas, de modo a facilitar o comércio de produtos animais, mantendo um nível adequado de protecção da saúde pública e da sanidade animal.

2 Nomeadamente, os acordos veterinários destinam-se a proporcionar um mecanismo claro: Para o reconhecimento da equivalência de medidas sanitárias; Para a aplicação do princípio da regionalização (controlar focos de doenças animais por isolamento das áreas localmente afectadas e não da totalidade do(s) Estado(s)- membro(s) onde a doença ocorre); E para melhorar o intercâmbio de informações e a cooperação em matéria de medidas sanitárias. Um elemento fundamental destes acordos é o reconhecimento de que o nível de protecção da UE pode ser alcançado por medidas não idênticas, mas equivalentes. Quais seriam os produtos abrangidos pelo acordo veterinário? Um acordo veterinário UE/EUA cobriria todos os produtos animais para consumo humano (incluindo toda a carne, aves de capoeira, ovos e ovoprodutos, leite e produtos lácteos, peixe, moluscos e crustáceos, etc.), animais vivos, embriões e sémen de animais, alimentos para animais de companhia e todos os produtos fundidos (gordura, etc.) e outros produtos animais secundários (peles, estrume, etc.). Um acordo veterinário significa que a indústria de exportação dos EUA deve cumprir todas as disposições da legislação da UE? Não. Um acordo veterinário permite que a UE possa também aceitar medidas equivalentes, desde que estas satisfaçam o nível de protecção da saúde pública e da sanidade animal exigido à indústria comunitária. A fim de permitir avaliar se as medidas de um país exportador asseguram globalmente esse nível de protecção, as medidas sanitárias devem ser comparadas uma a uma. Para a UE, a equivalência não é simplesmente um processo de comparação das especificações do produto final. É, sobretudo, uma avaliação hígio-sanitária global da produção e da capacidade do exportador para aplicar um sistema eficaz de inspecção. Neste contexto, não estão em discussão, entre a UE e os EUA, questões como a cor das paredes ou a forma das molduras, desde que possam ser acordadas normas hígiosanitárias. É de assinalar que muitas das actuais normas sanitárias da UE tiveram origem nos Estados Unidos. Começaram a ser aplicadas na Europa à cerca de 20 anos, a pedido de inspectores americanos. 2

3 Sem um acordo veterinário, quais as regras que se aplicam à exportação de animais vivos e de produtos animais para a UE? Sem um acordo veterinário, as condições de importação harmonizadas da UE aplicarse-ão a uma série de produtos (incluindo carne de aves de capoeira, ovoprodutos, produtos lácteos e alimentos para animais de companhia) a partir de 1 de Abril de Estas condições correspondem às normas em vigor na UE há vários anos. Efectivamente, a aplicação externa das condições de importação harmonizadas deveria ter entrado em vigor em 1 de Janeiro de 1997, mas foi adiada para 1 de Abril por razões administrativas da UE. As condições de importações harmonizadas da UE exigem que possa ser certificado que os exportadores cumprem as exigências da legislação comunitária. Sem um acordo de equivalência veterinária, os EUA declararam que não podem assinar certificados sanitários de exportação para a UE relativamente a certos produtos. As consequências da não conclusão de um acordo afectariam os principais sectores de produtos do seguinte modo: Carne de aves de capoeira e ovoprodutos Para a UE, há dois domínios que constituem fonte de preocupação: Descontaminação das carcaças de aves de capoeira. Esta prática não é permitida pela legislação comunitária. Se há contaminação, a legislação da UE exige que a parte contaminada seja retirada pelo inspector veterinário. Além de se poderem aparar partes da carcaça com uma faca, apenas pode ser utilizada água limpa - que não produz qualquer alteração do produto nem deixa qualquer resíduo - sob a forma de um duche após essa operação. A utilização de vapor seria também permitida. Práticas de refrigeração. Algumas práticas de refrigeração utilizadas nos EUA não satisfazem normas europeias. Há um risco de contaminação cruzada se, durante o processo de refrigeração, for utilizada uma quantidade insuficiente de água limpa. Com efeito, a indústria avícola europeia deixou de utilizar água, preferindo sistemas de refrigeração por fluxos de ar que evitam completamente o risco de contaminação cruzada. O Comité Científico Veterinário da UE discutiu recentemente diferentes métodos de descontaminação (Dezembro de 1996). O comité receava que, se a descontaminação fosse permitida, a higiene pudesse ficar comprometida ou que se corressem outros riscos. O comité manifestou nomeadamente a sua preocupação quanto à utilização de água hiperclorada, mas considerou não prejudiciais à saúde humana outros produtos de descontaminação como o ácido láctico ou o trifosfato de sódio, sem recomendar de qualquer modo a prática da descontaminação. 3

4 Atendendo às dificuldades imediatas que as condições de importação da UE impõem à indústria avícola americana, a UE sugeriu uma solução temporária especificamente para o sector avícola. Esta proposta, que se destinava a ultrapassar problemas comerciais até ser alcançado um acordo de equivalência, permitiria temporariamente a utilização do trifosfato de sódio ou do ácido láctico para a descontaminação. Alimentos para animais de companhia: Não se verificarão muitas alterações a nível das exportações de alimentos para animais de companhia. A UE envidou todos os esforços necessários para assegurar que a maior parte do comércio de alimentos para animais de companhia possa prosseguir. Quanto às proteínas de não mamíferos (aves de capoeira e peixe), os EUA podem assinar certificados de exportação em 1 de Abril, visto esses produtos não conterem materiais que possam provir de animais afectados pela BSE. Esses certificados permitirão que os EUA produzam e exportem os produtos em questão de acordo com as suas próprias normas. Esta possibilidade cobre 70% do comércio de alimentos para animais de companhia dos EUA. Relativamente às proteínas de mamíferos nos alimentos para animais de companhia (os restantes 30%), o comércio pode prosseguir se o produtor utilizar "matérias de baixo risco", i.e. matérias de animais considerados "próprios para o consumo humano", e não de animais que tenham morrido ou sido abatidos por se encontrarem doentes. Comércio de carne vermelha: O comércio UE-EUA de carne vermelha (por exemplo, carne de bovino, de suíno e de equídeo) é regido pelo acordo relativo à carne vermelha concluído entre a UE e os EUA em 1992, com base na directiva comunitária sobre carne de países terceiros. Entre outros aspectos, o acordo reforçava o diálogo no local entre os veterinários comunitários e americanos e visava a busca de soluções imediatas para questões de saúde pública, sem prejudicar o comércio de carne de bovino e de suíno. Este acordo é ilimitado no tempo e continuará a constituir a base para o comércio, mesmo no caso de não conclusão do acordo veterinário. No entanto, a lista comunitária de instalações dos EUA aprovadas para a exportação de carne caduca em 31 de Julho de Está pendente uma renovação, que exige uma decisão do comité veterinário permanente da UE até Julho. Quanto à conclusão de um acordo veterinário, uma das principais questões no sector da carne vermelha diz respeito à inspecção post mortem dos corações de suínos. Os EUA questionaram a utilidade dessa inspecção, que a UE pratica para avaliar o estado sanitário geral do animal antes do abate. Em reconhecimento das conclusões da investigação dos EUA nesta matéria, a UE propôs que as inspecções dos porcos destinados ao mercado da UE fossem reduzidas de 100 para 10%. 4

5 Quais as acções comerciais que os Estados Unidos pensam realizar? Segundo a publicação "USDA News #0097/97", de 1 de Abril, as exportações anuais de carne da UE para os EUA são superiores a 300 milhões de dólares - e deverão satisfazer as exigências dos EUA relativas às inspecções ou ser suspensas. Se este valor cobre os produtos afectados pela não conclusão do acordo veterinário (i.e., carne de aves de capoeira, ovos e produtos lácteos), é completamente desproporcionado relativamente a qualquer efeito comercial comparável para os produtos dos EUA. Segundo os dados comerciais dos EUA de 1996, o valor das exportações dos EUA para a UE afectadas é de 75 milhões de dólares para as aves de capoeira e os ovos. Assim, o valor do comércio afectado é de cerca de 75 milhões de dólares. Além disso, qualquer retaliação dos EUA contra a UE seria ilegal de acordo com as regras comerciais internacionais. Porque é que a UE não confia nas especificações do produto final? Precisamos de normas hígio-sanitárias "do estábulo até à mesa". Quanto a isto, a UE e os EUA estão de acordo. É impossível controlar todos os bifes ou frangos para assegurar que são salubres. As boas práticas de higiene devem ser seguidas em todo o processo de produção, tal como um cozinheiro trabalha de uma forma higiénica do princípio até ao fim, não confiando apenas à cocção a salubridade dos alimentos. Se todo o controlo assentar numa única medida preventiva - tal como tratar um produto contaminado com cloro, para remover as bactérias -, persiste um risco substancial de que o tratamento seja ineficaz e de que o consumidor seja exposto a um produto perigoso. Segundo a UE, as medidas preventivas necessárias devem ser tomadas em todas as fases da produção e transformação, a fim de evitar a contaminação - em vez de, depois de esta se verificar, se proceder à remoção das partes contaminadas. Deverão os consumidores dos EUA estar preocupados com a segurança dos seus alimentos em comparação com os consumidores da UE? Não há no mundo qualquer sistema que proteja totalmente o consumidor de consumir um produto contaminado. Dado o desenvolvimento da agricultura intensiva de ambos os lados do Atlântico, a necessidade de garantir que a segurança dos alimentos em todas as fases desde a exploração até ao consumidor tornou-se extremamente importante. Assim, não é suficiente confiar numa única medida aplicada numa determinada fase da cadeia alimentar. É por esta razão que a UE tem em conta todo o processo de produção alimentar, desde a nutrição animal até aos medicamentos veterinários, ao abate e à subsequente transformação dos produtos. Assinale-se que as próprias autoridades americanas começam a reflectir na utilização desta abordagem nas suas novas propostas relativas à segurança alimentar. Este facto torna ainda maior a decepção por não terem reagido positivamente à posição da UE nas negociações. 5

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