INCLUSÃO SOCIAL NO TURISMO



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Transcrição:

127 INCLUSÃO SOCIAL NO TURISMO KAMIO, Lizandra 1 SASSI, Onofre Cleuber 2 Resumo: Ao acompanhar o processo de globalização, percebe-se que o turismo apresenta cada vez mais novas opções de destinos, satisfazendo vontades, desejos e necessidades de seus adeptos. O segmento de pessoas portadoras de alguma deficiência física é um novo nicho que começa a ser desvelado por profissionais do turismo, mas que ainda precisa ser analisado para que se possa identificar as expectativas, desejos e interesses desse público. É com esse objetivo que o presente artigo visa analisar a percepção que os deficientes têm quanto ao turismo, colaborando para a construção de uma proposta de grande valor para a atividade turística e para a inclusão dos deficientes físicos nesta atividade. Palavras-chave: Inclusão Social Turismo Deficiente físico. Abstract: By monitoring the process of globalization, it is perceived that tourism has increasingly new options of destinations, fulfilling wishes, desires and needs of its adherents. The segment of people with a physical handicap is a new niche that is beginning to be unveiled by tourism professionals, but still needs to be analyzed, so that we can identify the expectations, desires and interests of the public. It is with this objective that this article intends to analyze the perception that disabled people have on the tourism, helping to build a strong value proposition for tourism and for the inclusion of disabled people in this activity. Key-words: Social Inclusion Tourism - Physically Handicapped. O presente artigo pretende refletir sobre a importância da inclusão social pelo turismo, assim como os desafios e possibilidades junto às pessoas com características especiais. A inclusão social consiste na adequação da sociedade e de infra-estruturas para que se possa incluir pessoas com características especiais em sistemas sociais, eliminando, assim, todas as barreiras físicas, problemáticas e atitudinais para que estes tenham acesso a serviços, espaços, informações e bens necessários a seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional. A prática da inclusão social

128 contribui para a construção de uma nova sociedade nos procedimentos técnicos e na mentalidade da população, inclusive das pessoas com tais características. De acordo com Shimosakai (2009), em nossa sociedade, o conceito de acessibilidade e inclusão não se encontra presente em grande parte das situações; pelo contrário, pois algumas empresas turísticas que tem seus estabelecimentos ou serviços adaptados a esse segmento de público, dificilmente identificam em seus materiais de divulgação tais detalhes. Sendo assim, o diferencial que foi trabalhado acaba passando despercebido para os clientes que se interessariam por esta característica, como também por outras pessoas que poderiam indicá-lo a outras. Por outro lado, muitos dos que se dizem adaptados e com acessibilidade especial não apresentam tais qualidades de modo satisfatório, o que ocorre, muitas vezes, por falta de conhecimento técnico. A questão do transporte é outra situação constante no turismo e no cotidiano de todas as pessoas. Conforme se sabe, vários são os tipos de transporte, como aviões, ônibus, trens, navios ou mesmo itens relacionados à veículos particulares, como a existência de vagas de estacionamento. Em todos estes tipos de transporte a falta de acessibilidade é um fator que inibe a prática do turismo, pois perde a viabilidade um destino altamente qualificado em questões de acessibilidade, se não há transporte apropriado até o local. Conforme pondera Moreira (2008), o turismo diz respeito a uma atividade multidisciplinar, o qual envolve conhecimentos e experiências de vários campos para proporcionar uma experiência inesquecível. É através dessa grande diversidade que o turismo obtém vasto poder de inclusão na sociedade. Como exemplo pode-se citar o fato de que a visita a um museu ou exposição não refere-se apenas a um momento de lazer; é, também, uma aquisição de conhecimento que ocorre de modo espontâneo. A prática de esportes ou de atividades de aventura são animações que engrandecem as pessoas, sendo que conduzem a atitudes de desafio e perseverança; estes princípios se incorporaram a outras áreas da vida, trazendo bons resultados, especialmente para pessoas com deficiência, quando os desafios encontrados no dia a dia são bem maiores, além do benefício físico, pois exercita-se, deste modo, o corpo e a mente. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2000) apontam que no mundo existam 610 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, das quais 386

129 milhões fazem parte da população economicamente ativa. Dados do censo de 2.000 revelam que o Brasil é composto por cerca de 24,6 milhões de pessoas deficientes (visuais, auditivas, físicas ou múltiplas), o que equivale a 14,5% da população brasileira. As causas das deficiências no Brasil e no mundo são as mais diversas, podendo ser originadas tanto por enfermidades ou doenças congênitas, como também por acidentes (adquiridas). O turismo, além de contribuir para o desenvolvimento local e trazer benefícios econômicos, também pode promover justiça social, conservação cultural e ambiental natural. De acordo com o artigo 5º, caput da Constituição Federal (1988), Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade. Dessa forma, deve-se deixar de lado o preconceito e aceitar o fato de que as características especiais não podem excluir a possibilidade destas pessoas de possuir seu momento de lazer, recreação, diversão, etc. Os desafios que essa problemática traz refere-se à aceitação de todas as pessoas como cidadãos que possuem direitos, deveres e obrigações, assim como todas as outras. A capacidade existente nestes cidadãos é imensa, e a possibilidade de trabalhar com eles traz uma lição de vida, orgulho e superação que muitas vezes não percebemos em outras pessoas. Com tudo isso, notamos que cresce diariamente a acessibilidade, os locais adaptados e profissionais qualificados para atender essa demanda; são rampas, alguns ônibus adaptados, informações em braile e libras, banheiros adaptados, etc. Porém, para que essas pessoas se sintam bem em locais turísticos não são necessárias apenas essas acessibilidades e facilidades, é preciso que se realize uma campanha conscientizando a todos sobre a importância da inclusão dessas pessoas, para que estes também se sintam dignos de participarem de uma vida em sociedade. Também devem ser realizadas pesquisas junto à ongs, associações, instituições ou grupos para saber quais são as necessidades primordiais que este público específico busca no turismo. Combater o preconceito e reconhecer a igualdade entre as pessoas é uma atitude que faz parte de uma postura ética a ser adotada como valor e prática; mas para que o processo de inclusão seja bem sucedido, todos precisam valorizar a diversidade e

130 promover a igualdade de chances, visando um desenvolvimento igualitário. É necessário, ainda, conscientizar-se que as características especiais não são apenas físicas, mas que estas advém, também, do preconceito existente nas pessoas. Segundo Moreira (2008), ao se considerar a mão-de-obra que é usada pelo mercado do turismo, percebe-se que não é necessária uma preparação minuciosa ou exclusiva, além da direcionada ao consumidor em geral. É evidente que o tratamento deve ser respeitoso, sem nenhum sentimento de piedade, medo ou preconceito. Sendo que cresce o número de pessoas com as mais variadas deficiências, os profissionais do turismo tendem a lidar com mais naturalidade com as diferenças existentes entre as pessoas. Com relação à população de centros receptores de Turismo, campanhas educativas que abordam sobre a importância no recebimento de divisas, distribuição de renda entre tantas outras vantagens do turismo não predatório, poderia ser a primeira etapa na realização de uma política específica. Percebe-se que a chegada de turistas com deficiências nas cidades afeta também a maneira como seus moradores os vêm e consideram, viabilizando, assim, uma mudança de atitude e o repensar de seus próprios limites. É por meio desse convívio harmonioso que surgem novos paradigmas e possibilidades. Conforme é de conhecimento geral, o Brasil é um país de grande potencial turístico, mas pouco explorado; Através de um planejamento adequado feito sobre esta oportunidade, além de se abrirem caminhos para promover acessibilidade e inclusão em vários campos da sociedade, diversas oportunidades de emprego também surgirão, o que, com certeza, beneficiará a todos. REFERÊNCIAS CENSO 2000. Disponível em http://www.mj.gov.br/sedh. Acesso em 06 de abril de 2010. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, publicada no Diário Oficial da União n.191 A, de 5 de outubro de 1988.

131 ESTIMATIVA DA OMS. Disponível em http://www.senado.gov.br/sf/senado/ilb/cidadania/11%20outubro.pdf. Acesso em 20 de abril de 2010 de 2010. MOREIRA, M.M. A Inclusão de Pessoas com Deficiência pelo Turismo. Disponível em http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache%3aaua1jzczvfuj%3awww.ucs.br%2fucs%2ftplvsemintur%2520%2fposgraduacao%2fstrictosensu%2fturismo %2Fseminarios%2Fsemin_tur%2Ftrabalhos%2Farquivos%2Fgt04-09.pdf+inclusao+deficiente+fisico+no+turismo&hl=pt-BR&gl=br. Acesso em 09 de abril de 2010. SHIMOSAKAI, R. O Turismo como Ferramenta de Inclusão. Disponível em http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/acessibilidade-noturismo/turismo-adaptado/o-turismo-como-ferramenta-de-inclusao-8491.asp. Acesso em 12 de abril de 2010. 1 Estudante de graduação em Turismo União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (UNIESP). 2 Especialista em Gestão de Eventos e Negócios Turísticos pelo Centro de Ensino Superior de Dracena.. Texto Recebido em 06 de maio de 2010. Aprovado em 29 de junho de 2010.