Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/72
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- Geovane Quintanilha Clementino
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1 Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/72
2 Acessibilidade em Museus. 2/72
3 Ações para ampliar a acessibilidade em museus 3/72
4 A acessibilidade nos museus é um tema que interessa a todos e está previsto na legislação vigente no território nacional, assim como em normas, declarações, recomendações e tratados internacionais. De modo especial, o tema está presente no Estatuto de Museus, Lei no , de 14 de janeiro de /72
5 Cumpre ao museu, como instituição pública: Promover ações culturais; Enfatizar seu potencial educacional e de inclusão social; Difundir o patrimônio histórico; Atuar como agente de afirmação da identidade cultural de todos os cidadãos, independente de sua diversidade. 5/72
6 Para tornar os museus mais acessíveis é necessário que o nosso entendimento do conceito de acessibilidade seja ampliada. 6/72
7 Por esse caminho podemos pensar em diversos níveis ou possibilidades de acesso, entre os quais se destacam: 1. Acessibilidade aos códigos culturais; 2. Acessibilidade aos meios de produção cultural; 3. Acessibilidade física; 4. Acessibilidade sensorial; 5. Acessibilidade cognitiva e informacional; 6. Acessibilidade econômica e social. 7/72
8 Investir em ações voltadas à garantir o direito à acessibilidade cognitiva, sensorial, motora e econômico social para todo o público potencial do museu reflete o respeito a dignidade humana frente ao patrimônio. 8/72
9 Em termos ideológicos, as instituições devem mover-se na direção do reconhecimento da ideia de que elas têm um papel a contribuir para a igualdade social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos em desvantagem, e para o incremento de processos democráticos dentro da sociedade. (Aidar, 2002) 9/72
10 O papel social das instituições museológicas não se restringe à área de ação educativa! 10/72
11 O papel social aplicado à prática museológica: 11/72
12 Deve haver portanto a interlocução entre todos os atores do espaço museal e também da sociedade no que compete a pensar e a planejar um Museu em todas as suas ações desenvolvidas. 12/72
13 Ações que contribuem com o direito dos públicos à acessibilidade ao patrimônio. 13/72
14 Ação Desenvolver metodologias de trabalho em que se considere a acessibilidade em toda a comunicação do museu, para que este alcance produtos e serviços de excelência a toda sociedade. Meta Ampliar continuamente, e de acordo com a sua realidade, o acesso de visitantes com algum tipo de necessidade ou obstáculo que inviabiliza ou mesmo impeça seu acesso ao patrimônio. 14/72
15 Ação Estabelecer uma prática dialógica de avaliação continuada e certificação com parecer de diferentes grupos organizados da sociedade envolvida (associações locais de deficientes e grupos em desvantagem) em exposições, projetos sociais e aparelhamento do museu. Meta Aumentar continuamente o envolvimento dos públicos no museu de modo que realmente atenda as expectativas e necessidades dos usuários, no que tange mudanças qualitativas no cotidiano dos grupos envolvidos. 15/72
16 o tema da acessibilidade está presente no Estatuto dos Museus, nos seguintes termos: Art. 29. Os museus deverão promover ações educativas, fundamentadas no respeito à diversidade cultural e na participação comunitária, contribuindo para ampliar o acesso da sociedade às manifestações culturais e ao patrimônio material e imaterial da Nação; Art. 31. As ações de comunicação constituem formas de se fazer conhecer os bens culturais incorporados ou depositados no museu, de forma a propiciar o acesso público; 16/72
17 Artigo 35. Os museus caracterizar-se-ão pela acessibilidade universal dos diferentes públicos, na forma da legislação vigente; Art. 42. Os museus facilitarão o acesso à imagem e à reprodução de seus bens culturais e documentos conforme os procedimentos estabelecidos na legislação vigente e nos regimentos internos de cada museu. 17/72
18 Nos museus, entre as principais barreiras encontram-se as de natureza social, econômica e cultural. É bastante frequente a situação em que os museus criam dispositivos apenas para superar as barreiras físicas, sensoriais e cognitivas com o objetivo de ampliar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida, cegos, surdos e também deficientes intelectuais aos seus diversos serviços e programas. 18/72
19 Porém, isso é apenas uma parte, pois não se pode deixar de considerar as barreiras de natureza social, econômica e cultural. Indivíduos e grupos em desvantagem também devem ser considerados em suas ações, quando pensamos em contribuir para a igualdade social e para o incremento de processos democráticos dentro da sociedade..os museus também devem fazer ações culturais para atrair e envolver esses públicos. O trabalho não pode ser considerado concluído apenas com a eliminação de algumas barreiras físicas, sensoriais e cognitivas. 19/72
20 Garantir a acessibilidade também é vencer as barreiras econômicas, sociais e culturais e enfrentar o desafio de ampliar radicalmente o acesso aos seus serviços e produtos. Em outras palavras: é preciso vencer as barreiras imateriais que enquadram os museus num estilo de vida das elites, fora do alcance das camadas populares. 20/72
21 Em outras palavras é preciso compreender o museu como um meio, um equipamento cultural ou parte de um sistema social que deve ser democratizado. 21/72
22 Além disso, é importante, que o museu estabeleça laços com as comunidades populares, compreendendo que no âmbito dessa relação há espaço para instalar-se o inesperado. 22/72
23 Alguns exemplos de acessibilidade. 23/72
24 No âmbito social: Ingressos a preços populares; Um dia gratuito na semana; Políticas de isenção para grupos de escolas públicas, instituições sociais e cuidadores; Parcerias que viabilizam transporte, alimentação e o acesso aos visitantes de baixa renda; Parcerias que viabilizam o acesso de pessoas em situação de risco social; Parcerias que viabilizam o acesso de pessoas em situação de detenção ou medidas sócio educativas; 24/72
25 No âmbito físico: Elevadores; Rampas de acesso cabinadas para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção; Corrimãos nas escadas, rampas e elevadores; Escadas rolantes; Balcão de atendimento para cadeirantes e pessoas de baixa estatura; Sanitário universal; Calçadas acessíveis (rampas). 25/72
26 Ainda no âmbito físico: vagas reservadas para cadeirantes em auditórios. 26/72
27 No âmbito sensorial: Sinalização sonora, por exemplo, portas fechando, portas abrindo e, nas paradas, avisam sonoramente o andar; Sinalização tátil horizontal (piso direcional, piso alerta, borda de piso fotoluminescente e anti-derrapante) Sinalização tátil vertical (placas táteis que contenham informações em Braille e em alto relevo indicando locais diversos, por exemplo, "sanitário feminino", "sala expositiva; Atendentes habilitados em LIBRAS; 27/72
28 Ainda no âmbito sensorial: Anéis, de borracha, devem ser aplicados em corrimãos e sempre instalados quando houver mudanças bruscas de direção; Placa em Braille (devem ser aplicadas em corrimãos e sempre instaladas quando houver mudanças bruscas de direção). Alarmes sonoros, que podem ser acionados por pessoas de diferentes deficiências, se houver necessidade de solicitação de socorro; 28/72
29 Ainda no âmbito sensorial: Calçadas acessíveis (piso direcional, piso alerta, borda de piso fotoluminescente e anti-derrapante) 29/72
30 No âmbito expográfico - Físico: Mobiliário (mesas, vitrinas etc.) Percurso (piso direcional, piso alerta, borda de piso fotoluminescente e antiderrapante). 30/72
31 No âmbito expográfico - Sensorial: Placas sensoriais (Braille, alto relevo, alto contraste) Maquetes táteis; Folders impressos em Braille, alto relevo; Catálogos impressos em Braille, alto relevo; Roteiros por áudio guia; Vitrinas adaptadas com facsimiles ou peças permitidas ao toque; Percurso (piso direcional, piso alerta, borda de piso fotoluminescente e antiderrapante). 31/72
32 Quando o museu se torna lugar de criança. Resgatando ideário modernista, Museu de Arte de São Paulo subverte padrões para se abrir para o público infantil. A exposição Histórias de Infância, em cartaz até 31 de julho, quer mostrar como a infância é representada e vista em diferentes épocas, suportes e contextos. Para isso, exibirá obras que retratem crianças de diferentes maneiras. Desde a escolha do que será exibido à própria configuração das obras no espaço físico do museu, tudo leva em conta a perspectiva das crianças. Fonte: 32/72
33 O museu está interessado nas histórias de movimentos e grupos que foram silenciados ou reprimidos ao longo da história. O interesse pela produção infantil se insere nesse contexto de recontar a história da arte de um ponto de vista que ainda não foi abordado, conta ao Nexo o curador do Masp, Fernando Oliva. As obras serão rebaixadas para que as crianças possam observá-las com autonomia. Além disso, sua organização não acontece de forma cronológica. Fonte: 33/72
34 O mesmo espaço será ocupado por obras produzidas por crianças em oficinas dentro do próprio museu. Não há diferenciação porque isso criaria uma hierarquia entre as obras. E as crianças são, por natureza, anti-hierárquicas. Tínhamos interesse na produção, histórias e narrativas da infância. E temos algo a ensinar e muito a aprender com as crianças, diz o curador. Fonte: 34/72
35 Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luis de Batatais SP ura-acessivel-todos.html 35/72
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