CRECHE. Educadora Responsável



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Transcrição:

Educadora Responsável Ana Maria Rochinha Identificação do Grupo SALA 12 A 24 MESES A A CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Santos. O presente Projeto Pedagógico tem em consideração os objetivos do Projeto Educativo, bem como as temáticas e objetivos constantes no Plano Anual de Actividades da Creche Fundação Beatriz O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das crianças, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo. (Ministério da Educação, 1997: p.44). A finalidade primordial deste Projeto Pedagógico é promover o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, atendendo às necessidades e prioridades de intervenção de cada criança, bem como às expectativas e preocupações de desenvolvimento das famílias. Ao realizar o presente projeto pedagógico foi indispensável ter em conta o nível de desenvolvimento do grupo, o envolvimento e participação de todos os intervenientes no processo de aprendizagem e a colaboração das famílias. Tendo em conta a faixa etária do grupo é importante estabelecer um conjunto de objetivos e um plano anual de atividades que contemplem o tempo de concentração, a necessidade de movimento, de experimentação e a realização de atividades simples e lúdicas. Importa salientar que o Projeto Pedagógico de Sala é flexível, na medida em que poderá sofrer alterações ao longo do ano consoante, as necessidades e interesses de cada criança. Relacionar potencialidades e desafios é o ideal para que um projeto funcione, de outra forma poderíamos deparar-nos com crianças talentosas que se aborrecem por não terem desafios, ou 1

crianças ansiosas e nervosas porque são obrigadas a aprender demasiado depressa sem lhes dar o tempo suficiente para brincarem livremente experimentando novos objectos e, assim, desenvolverem as suas próprias potencialidades. A Creche deve proporcionar atividades diversificadas, que favoreçam por um lado o contacto físico entre criança e adulto e entre pares e, por outro, um desenvolvimento da linguagem mais precoce e optimizada, permitindo uma comunicação permanente e uma socialização constante de forma a proporcionar um desenvolvimento adequado à criança. Segundo Gabriela Portugal, aquilo que as crianças necessitam é de atenção às suas necessidades físicas e psicológicas, uma relação com alguém em quem confiem, respeito, um ambiente seguro, saudável e adequado ao seu nível de desenvolvimento, oportunidades de interagir com outras crianças e liberdade para explorar utilizando todos os seus sentidos (1998: 208). Os educadores têm um papel vital ( ) na prossecução dos objectivos educacionais da primeira infância (PORTUGAL, Gabriela, 1998). Considerando esta afirmação, o educador deve assumir uma postura que promova o desenvolvimento de relações de confiança e de prazer através de gestos, palavras e atitudes, deve estabelecer limites claros e seguros que permitam à criança sentir-se protegida em decisões e escolhas para as quais ainda não tem suficiente maturidade mas que lhe permitam o desenvolvimento da sua autonomia e autoconfiança sempre que possível, da sua curiosidade e capacidades. Deve ser alguém verbalmente estimulante, com capacidade de empatia, promovendo a linguagem da criança através de interacções recíprocas e o seu desenvolvimento emocional. O título deste projeto é Nós e os Outros uma vez que, nestas idades, o mais importante é que as crianças tenham consciência de si próprio e dos outros. Nesta fase as crianças estão bastante centradas nelas, isto é, são muito egocêntricas e não têm a noção de grupo. É importante que percebam que não são o centro do mundo e que existem mais crianças para além delas. B PERÍODO A QUE SE REPORTA O Período de vigência:2013 / 09 / 02 a 2014 / 06 / 30 2

C CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE CRIANÇAS A QUE SE DESTINA O O grupo da sala A dos 12 aos 24 meses é constituído, atualmente, por onze crianças, cinco raparigas e seis rapazes. Todas as crianças já completaram os 12 meses, sendo que a maioria tem cerca de 18 meses. Torna-se relevante referir que apenas uma criança deste grupo não caminha sozinha, uma iniciou a aquisição da marcha recentemente e as restantes andam com segurança. Quatro das crianças deste grupo estão a frequentar pela primeira vez a creche, no entanto é importante salientar que todos os elementos do grupo estão em processo de adaptação geral (sala, grupo de crianças, adultos e rotinas). De modo a promover o desenvolvimento global das crianças deste grupo e ir ao encontro das suas necessidades, é essencial conhecer as características próprias das crianças desta faixa etária (12 aos 24 meses). Segundo a teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget as crianças desta faixa etária encontram-se no primeiro estádio de desenvolvimento intitulado de sensório-motor, assim a criança conquista o mundo que a rodeia através da própria ação. Atua sem refletir, procura a satisfação imediata. Existe intencionalidade nos seus atos (por exemplo, puxa a toalha para conseguir o objecto que está em cima). As crianças desta sala encontram-se no quinto sub-estádio do estádio referido anteriormente, que ocorre entre os 12 e os 18 meses, aproximadamente. Nesta fase, as crianças apresentam reações circulares terciárias, em que testam ações a fim de obter resultados parecidos, ao invés de apenas repetir movimentos que trouxeram satisfação. Há uma interação das reações primária e secundária, existindo então um foco nos objetos e no próprio corpo. Cole & Cole (2003) diferenciam as reações circulares terciárias das secundárias por conta do caráter de tentativa e erro da primeira, enquanto as reações circulares secundárias envolvem apenas esquemas anteriormente adquiridos. 3

Neste período há o início do desenvolvimento do pensamento simbólico, em que a criança realiza imagens mentais, ou seja, a capacidade de representar simbolicamente uma realidade mentalmente. Posteriormente, encontrar-se-ão no último estágio, o das representações, que vai dos 18 aos 24 meses de idade. Há o domínio da permanência do objeto, ou seja, há a representação dos objetos ausentes e dos seus deslocamentos. A representação, ou seja, a capacidade de representar mentalmente objetos e ações na memória, principalmente através de símbolos (incluindo os numerais), significa dizer que os bebés conseguem representar o mundo para si mesmos, envolvendo-se, portanto, em ações mentais reais. (COLE & COLE, 2003; PAPALIA et al, 2006) No final do primeiro ano, surge a consciência do eu, aliado a um excessivo uso de pronomes possessivos e da negação, e a auto-afirmação, negando-se a pedidos e ordens realizados pelo prestador de cuidados. Revela chamadas de atenção, impondo a sua vontade através de gritos, de bater os pés e a recusa daquilo que lhe oferecem. Começa a interessar-se pela leitura de histórias e desenvolve notavelmente a linguagem, adquirindo novos vocábulos, especialmente através da repetição. 4

Características/capacidades das crianças desta faixa etária de acordo com alguns parâmetros do desenvolvimento: 12 Meses Caraterísticas Específicas: Cognitivas: Produz sons com um instrumento; Dá um objeto; Tira qualquer peça de um encaixe. Linguagem: Compreende instruções simples e uma proibição; Imita sons de animais; Exprime-se com gestos; Pede mais. Motoras: Gatinha com grande facilidade; Põe-se de pé, sem apoio, e dá uns passos com ajuda; Agarra um objecto. Autonomia Pessoal: Higiene: Não controla os esfíncteres; Alimentação: Come alimentos moles; Socialização: Comunica aos outros uma série de emoções (prazer, dor, medo, carinho); Repete as graças festejadas; Imita o que vê. 18 Meses Caraterísticas Específicas: Cognitivas: Reconhece alguns objetos numa página e aponta-os se lhe disser os seus nomes; Procura realizar algumas tarefas e imitar as ações do adulto; Indica as partes do corpo (nariz, os olhos, o cabelo ). Linguagem: Tagarela alto, sozinho em tons parecidos com a conversa; Responde quando se lhe dirigem; Repete a última palavra ou a mais sonante; Gosta de canções e tentar cantar. Motoras: Caminha com mais segurança e já levanta menos os pés; Sobe escadas com ajuda; Trepa para a cadeira e depois senta-se; Dá pequenos saltos. Autonomia Pessoal: Higiene: diz que fez chichi depois de o ter feito; Alimentação: utiliza o garfo. Pede verbalmente comida e bebida. Socialização: Revela um interesse crescente pelos adultos e procura imitá-los; Explora o ambiente energicamente; Cumprimenta e despede-se. 24 Meses Caraterísticas Específicas: Cognitivas: Aumenta rapidamente o vocabulário no que diz respeito a nomes e objetos; Obedece a ordens complexas; Fala sem parar e, por vezes, coloca questões. Linguagem: Parece dar atenção ao significado e à intenção de certas expressões, não se limitando às palavras e aos sons; Percebe frases muito mais complexas. Motoras: Começa a ter ritmo e gosta de fazer movimentos relacionados com a dança; Consegue correr, mas nesse caso, não é capaz de abrandar e dobrar esquinas; Põe-se de cócoras sem dificuldade. Autonomia Pessoal: Higiene: sabe calçar os sapatos e vestir-se. Começa a controlar os esfíncteres. Socialização: É menos conflituosa e coopera mais na sua relação com outras crianças; Poderá abdicar do seu egoísmo para satisfazer um companheiro de brincadeira. 5

Número de crianças Principais Competências Individuais e de grupo Resultados Desejáveis Individuais e de Grupo Responder com gestos ou sinais vocais quando é dito o seu nome; Identificar objetos familiares; Demonstrar preferências (por objetos ou pessoas); Demonstrar emoções adequadas; Auto-conhecimento e auto-conceito positivo; Procurar no adulto a identificação de comportamentos adequados e inadequados; Competências sociais e interpessoais efectivas; Reagir física e emocionalmente durante contactos sociais; Comunicação e uso da linguagem. Distinguir adultos familiares e não familiares; Usar gestos físicos ou sons para obter ajuda/atenção do adulto familiar; Interagir espontaneamente com pares; Expressar as suas necessidades; Compreender pedidos ou ordens simples. Observações 11 Interesse em novas aprendizagens Resolução de conflitos Demonstrar necessidades através de entoação, gestos ou expressões faciais; Participar com o adulto em brincadeiras ou conversas; Manipular objetos; Recordar a localização dos objetos favoritos; Demonstrar consciência básica de causa/efeito; Usar objetos ou pessoas como estratégia para obter algo. Quadro 1. Caracterização do Grupo Desenvolvimento físico e motor Ficar sentado; Rastejar e/ou gatinhar; Agarrar-se às coisas para se manter de pé; Usar uma posição correta ao caminhar Atirar e carregar pequenos objetos; Empurrar e puxar objetos; Retirar e colocar objetos dentro de caixas/contentores; Usar as mãos para manipular objetos. 6

D CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA Número de Elementos Identificação Função Observações Ana Maria Rochinha Educadora de Infância 2 Marta Nunes Educadora de Infância Quadro 2. Constituição da equipa Horários de Ana Maria Rochinha 9h30-12h30 * 14h30-18h30 9h30-13h * 14h30-18h Quadro 3 e 4. Horários dos elementos da equipa Horários de Marta Nunes 8h00 13h30 * 14h30-16h00 8h00 13h30 * 14h30-17h00 1. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO Manhã Tarde 9h30 Acolhimento 14h30 Higiene 10h30 Higiene 14h45 Lanche 10h45 Almoço 15h30 Actividades 11h45 Higiene 17h15 2º lanche 12h Sesta 17h45 Sala de acolhimento Quadro 5. Rotina Diária 7

E DEFINIÇÃO DO 1. Definição dos Objectivos Operacionais Objectivos Operacionais Indicadores de Avaliação Reconhecer e identificar algumas partes do corpo Reconhecer alguns utensílios e hábitos de higiene Reconhecer a educadora Reconhecer os nomes dos colegas da sala Reconhecer os membros da própria família Reconhecer o espaço imediato: a sala Reconhecer os objectos e material da sala Mostrar interesse por explorar objectos Desenvolver a motricidade fina Desenvolver o gosto pelas canções e danças Desfrutar com a audição de canções e com exploração de instrumentos musicais Semanalmente Mensalmente Diariamente Diariamente Diariamente Semanalmente Semanalmente Diariamente Semanalmente Mensalmente Semanalmente Quadro 6. Objectivos Operacionais 8

2. Conjunto de Estratégias e Métodos Contar histórias, lengalengas; Cantar canções com os respetivos gestos; Ouvir músicas; Exploração de fantoches; Realização de jogos motores; Explorar imagens, livros; Atividades de expressão plástica (rasgagem, colagem, carimbagem, etc.); Jogos de construção e de raciocínio lógico. Metodologia de Ensino-Aprendizagem: O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho. Neste pressuposto, a educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva. Nesta linha de pensamento, o educador assume-se como construtor e principal responsável pelo desenvolvimento do currículo, estando a seu cargo: A organização do ambiente educativo; A atenção às áreas de desenvolvimento global (desenvolvimento motor, desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento pessoal e social, pensamento criativo-expressão); A continuidade educativa; A intencionalidade educativa. As Orientações Curriculares definem também orientações globais para o educador: Observar: observar cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades, recolher informações sobre o contexto familiar e o meio em que as crianças vivem são práticas necessárias para compreender melhor as caraterísticas das crianças e adequar o processo educativo às suas necessidades; Planear: planear o processo educativo de acordo com o que o educador sabe do grupo e de cada criança e do seu contexto familiar é fundamental para proporcionar um ambiente estimulante de desenvolvimento e promover aprendizagens significativas e diversificadas. Planear implica que o educador reflita sobre as suas intenções educativas e as formas de as adequar. Cabe assim ao 9

educador planear situações que sejam suficientemente desafiadoras, de modo a interessar e estimular cada criança, acautelando situações de excessiva exigência de que possam resultar desencorajamento e diminuição da autoestima; Agir: concretizar na ação as suas intenções educativas, adaptando-as às propostas das crianças e tirando partido das situações e oportunidades imprevistas. A participação de outros adultos (auxiliares da ação educativa, pais e outros membros da comunidade) na realização de oportunidades educativas planeadas pelo educador é uma forma de alargar as interações das crianças e de enriquecer o processo educativo; Avaliar: avaliar o processo e os efeitos implica tomar consciência da ação para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma atividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A avaliação é a base do planeamento. Comunicar: o conhecimento que o educador adquire da criança e do modo como esta evolui é enriquecido pela partilha com outros adultos que também têm responsabilidades na sua educação. A troca de opiniões com os pais permite um melhor conhecimento da criança e de outros contextos que influenciam a sua educação: família e comunidade; Articular: cabe ao educador promover a continuidade educativa num processo marcado pela entrada na educação pré-escolar e a transição para a escolaridade obrigatória. A relação estabelecida com os pais antes de a criança frequentar a creche facilita a comunicação entre o educador e os pais, favorecendo a própria adaptação da criança. 10

3. Plano de Actividades Sociopedagógicas O quadro abaixo expõe as áreas de desenvolvimento e as competências desejáveis nas quais o grupo de crianças apresenta ainda lacunas. É pertinente referir que todas as áreas de desenvolvimento (motor, cognitivo, pessoal e social e pensamento criativo) serão igualmente abordadas ao longo do ano lectivo, de modo a consolidar as competências anteriormente adquiridas pelas crianças. Áreas a trabalhar Actividades a realizar Recursos Necessários Envolvimento Calendarização Humanos Materiais Logísticos Famílias Parceiros J F M A M J J A S O N D Metas a alcançar Estratégias de Avaliação Desenvolvimento Motor Exercícios de coordenação motora; Aulas de ginástica; Saídas ao parque exterior. 2 Materiais existentes na sala e na instituição Espaço exterior Atividades a realizar semanalmente no decorrer do ano letivo, com exceção das saídas ao exterior que serão realizadas quando o tempo permitir. Andar sozinho; Correr; Parar e andar para trás; Subir a pequenas estruturas; Comer sozinha. Observação direta Registos diários e/ou semanais Desenvolvimento Cognitivo Apresentação de novos materiais (diferentes formas, tamanhos, texturas); Realização de puzzles; Realização de atividades com blocos de encaixe; Leitura de Histórias; Atividades de Pintura 2 Puzzles; Blocos de encaixe; Livros Atividades a realizar semanalmente no decorrer do ano letivo. Expressar palavras compreensivas; Investigar novos acontecimentos ou fenómenos; Usar brinquedos simples de empilhamento e encaixe; Entender palavras relacionais com tempo; Agrupar objetos por cor forma ou tamanho; Demonstrar prazer em atividades de leitura; Solicitar o adulto para a leitura de livros; Segurar marcadores ou lápis e fazer riscos no papel; Observação Direta Registos diários e/ou semanais 11

Lavar e secar as mãos com auxílio Hábitos de Higiene e Comportamentos de Segurança Rotina de higiene; Regras e instruções de segurança 2 Atividades a realizar diariamente, em vários momentos da rotina diária. do adulto; Distrair-se de comportamentos pouco seguros através de instruções verbais e/ou físicas por parte do adulto. Observação direta; Registos semanais. Quadro 7. Actividades Sociopedagógicas 4_ Plano de Formação/Informação Áreas a trabalhar Higiene Saúde Actividades a realizar Promover o desfralde Promover uma alimentação variada e sopa com legumes inteiros Recursos Necessários Envolvimento Calendarização Metas a alcançar Humanos Materiais Logísticos Famílias Parceiros J F M A M J J A S O N D Pais Educadoras Educadoras Pais Bacios Alimentos reais Casa de banho Sim X X Refeitório Sim X X Deixar a fralda durante o dia Reconhecer a alimentação saudável Estratégias de Avaliação Observação directa; Registos semanais. Observação directa; Registos semanais. 12

F METODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO O presente Projecto Pedagógico será divulgado aos familiares das crianças através da afixação dos trabalhos realizados pelas crianças em quadros ao longo do ano lectivo e através de fotos e mensagens no WEDUC. No final do ano lectivo todos os trabalhos realizados pelas crianças serão devidamente arquivados e cedidos aos pais. G OBSERVAÇÕES O presente Projecto Educativo é passível devir a sofrer algumas alterações, de modo a adequar-se à evolução de cada criança e à realidade educativa. Responsável pelo Grupo de crianças: Família: Data: 2013/10/21 13