Sheyla Andrade: Masturbação



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Transcrição:

Sheyla Andrade: Masturbação Ainda hoje a muita controvérsia em torno da masturbação, também chamado de auto-erotismo ou sexo solitário, e a muitos mitos e preconceitos em torno do assunto. A quem diga que a masturbação debilita fisicamente, atrapalha o crescimento, faz mal a memória, provoca doenças mentais, afina o pênis, vicia, etc. O certo é que todas essas informações são ultrapassadas, por não serem comprovadas cientificamente. Além dos tabus e dos mitos a respeito desta pratica sexual, a repressão sexual, o desconhecimento sobre o próprio corpo e a desaprovação de algumas filosofias religiosas ainda contribui para evitação de tais praticas. A maior incidência está entre os homens, especialmente durante a adolescência, período em que os testículos atingem a maturidade provocando o aumento dos hormônios sexuais. 17 de agosto de 2015

Sheyla Andrade: O que é sexualidade? O termo sexualidade é bastante amplo, envolve vários fatores da personalidade, comportamento e do sentimento humano. Os papeis sociossexuais impostos pelos valores culturais absorvidos desde a infância caracterizam e moldam cada sexo. A sexuaidade própria de cada pessoa, a meiguice, carinhos, carências, os afetos, impulsos sexuais, socialização, agressividade, a forma Cortez ou grotesca de se comunicar com os outros, a colocação da voz, o nível de simpatia ou antipatia, a maneira de se vestir, o grau de inibição e a capacidade de atrair o outro, as preferências sexuais, desejos, fantasias, as manifestações da excitação e do orgasmo, a beleza física e a disposição anatômica das formas do corpo, caracterizam o que chamamos de sexualidade. Portando o termo sexualidade é bastante amplo, dinâmico e mutável, pode ser empregado em vários sentidos, e varia desde o educativo ao pornográfico, do terapêutico ao erótico?

14 de julho de 2015 Sheyla Andrade: O que é Fetichismo e Sadismo? O que é Fetichismo Fetichismo é o desejo, fantasias ou o prazer sexual cuja atração maior reside em objetos ou partes do corpo, independente de tais partes serem sexuais ou não. O Fetichista se idealiza de um símbolo sexual qualquer, que lhe incendeia e representa a sua tara na masturbação ou diretamente ao ato sexual. O importante é que o objeto lhe ataria sexualmente, sendo mais forte que qualquer outra coisa, inclusive o próprio ato sexual. Só tem graça se estiver presente o símbolo de seu fetiche. Alguns dos objetos mais usados são: roupas íntimas de mulher, como calcinhas, sutiãs, sapatos, botas, etc. Das partes do corpo mais utilizadas são: mãos, pés, cabelos, seios, nádegas, pernas, fotos ou desenhos eróticos. O que é Sadismo Sadismo é a situação em que a pessoa sente prazer proporcionando dor em alguém. O sádico pode apresentar-se em diversos níveis de sua fúria, ou seja, alguns tem o desejo de machucar o outro levemente ou de forma suportável, tendo relações sexuais bruscamente ou querer sexo anal para ouvir as queixas carinhosas da mulher ao dizer que aquilo está doendo. Em outras situações o grau de sadismo chega a machucar ou ferir. As práticas de sadismo por parte da mulher geralmente são mais leves, as mais comuns são; mordidas, machucões, arranhões, etc. Todos possuem um pouco de sadismo, sobretudo na hora do orgasmo quando perdem o controle de si, no entanto, nada que se compara com a perversão sexual.

em consultórios na capital e no interior do estado. Sheyla também apresenta programas de 16 de junho de 2015 Sheyla Andrade: A primeira relação sexual Não há dúvida que passar pela experiência da primeira relação sexual causa um certo frio na espinha. Também com tanto preconceito, vergonha e medos envolvendo o tema, não era para ser diferente. Exagerar posso dizer que todas as etapas nos deixam um tanto quanto alertas quando o assunto e sexualidade, mas, em especial, o momento da primeira relação sexual é o que mais causa ansiedade tanto para rapazes como para as moças. É claro que alguns jovens passam por esta experiência de forma tranquila e sem maiores dificuldades. Mas a maioria enfrenta algum grau de ansiedade, dependendo do ambiente em que vivem e da forma com que seus amigos e familiares vêem o sexo e falam sobre ele. Quando o assunto é primeira relação sexual, as cobranças da

família, dos amigos e conhecidos, bem como os tabus sociais terão forte peso. Soma-se a isto a falta de conhecimentos e de diálogo franco com os adultos. A grande decisão a ser tomada e: Quando é a época certa para ter a primeira relação sexual? Esta resposta só você poderá dar. A decisão é algo estritamente pessoal e você não pode admitir que alguém a tome por você. Toda vez que nos deixamos levar pelas vontades dos outros temos maior chance de nos arrependermos. A melhor forma de achar a resposta certa para esta pergunta é analisando e escolhendo quatro pontos o primeiro seria o Motivo, o segundo seria a companhia, o terceiro seria se tem privacidade e o quarto se estão devidamente prevenidos para não ter sustos mais tarde. 27 de maio de 2015 Sheyla Andrade: Inexperiência sexual A menina que nunca transou ou só transou poucas vezes, demora muito para ficar bastante excitada e na maioria das vezes não

consegue ter orgasmo nas primeiras relações sexuais. Muitas até não gostam das primeiras vezes. O medo da dor e da penetração atrapalha muito a menina. Sendo assim, o mais importante é você tentar deixar a sua companheira o mais calma e relaxada possível. Não deve ficar tentando apenas fazer com que ela chegue ao orgasmo. Tente fazer com que ela se solte e curta as carícias, os toques, os beijos nos lugares mais diferentes. Preste atenção nas reações dela para saber se ela está gostando do que você está fazendo. Mas também não fique neurótico se analisando e julgando o tempo todo. Em se tratando de inexperiência sexual, observe como ela reage sempre que você fizer algo novo. Por exemplo: Quando for beijá-la, observe se ela reage diferente e se demonstra ter gostado. Por vezes um respirar mais fundo, um movimento de arrepio, podem indicar que ela gostou. E se gostou você poderá repetir em vários outros momentos. Agora, se o rapaz tentar ir direto colocando a mão na vagina da menina ou mesmo ir direto para a penetração a menina achará muito ruim. Sendo assim, é muito importante que o rapaz vá com calma e vá criando um clima para que sua companheira se sinta bem e a vontade para fazer o que estiver afim com o rapaz.

07 de maio de 2015 Sheyla Andrade: Dor na relação sexual o distúrbio origina-se na interação de um conjunto de fatores e não de uma causa isolada A dor durante o sexo leva frequentemente à rejeição ao ato, com consequências graves para o relacionamento atual e comprometimento dos futuros, diminuindo o desejo sexual em diversos graus. Podemos encontrar os seguintes tipos: Primária: quando acontece desde a primeira relação ou tentativa; Secundária: as relações sexuais eram normais e, a partir de determinada época, passaram a causar desconforto/dor; Situacional: a dor ocorre apenas em determinadas ocasiões ou certos parceiros; Generalizada: a mulher é incapaz de conseguir qualquer tipo de penetração, sem que essa se acompanhe de desconforto. A dor pode ser causada por fatores orgânicos ou psicológicos. Importante destacar que o distúrbio se origina na interação de um conjunto de fatores e não de uma causa isolada. Como fatores orgânicos estão às infecções genitais, tais como a candidíase e outras. Doenças de pele que acometem a região genital: foliculite, o vulgarmente chamado chato, doenças sexualmente transmissíveis, como cancro mole, etc; Infecção ou irritação do clitóris; Doenças que acometem o ânus; Irritação

ou infecção urinária. Nos homens, podemos destacar a fimose, doenças de pele, herpes genital, doenças do testículo e da próstata. Entre os fatores psicológicos que podem levar a uma dor na relação sexual estão: Dificuldade em compreender e aceitar a sexualidade de uma maneira saudável; Crenças morais e religiosas muito rígidas; Educação repressora; Medos e tabus irracionais quanto ao contexto sexual; Falta de desejo em fazer sexo com o(a) parceiro(a); Medo de machucar o bebê, quando durante a gestação; Falta de informação; Traumas infantis relacionados à sexualidade; Sentimento de culpa na vivência da sexualidade. 07 de maio de 2015 Relacionamentos a distância: Sempre muito sedutores, mas na realidade nem tanto A fantasia pode ser o tempero, mas não deve ser o único meio de excitação e realização sexual.

Os relacionamentos a distância são sempre muito sedutores, a realidade nem sempre, sendo necessário aprender a lidar com as diferenças. O perfeito idealizado parece real, o perfeito virtual pode acabar anulando a capacidade da conquista real. A virtualidade favorece as situações sexuais novas, através da máquina, a pessoa, pode dar vazão as mais variadas fantasias, pode se excitar ao ponto de produzir um grande orgasmo, com a masturbação da era virtual. A gravidade da situação não é a coisa em si, mas a compulsão que pode tornar esta forma de excitamento com a única válida na vivência da própria sexualidade, aí começam os transtornos psicológicos, a materialização do conflito sexual. A net pode ser uma grande cortesã, uma aliada nos relacionamentos, pois facilita que as pessoas se expressem mais e melhor, o pensamento se transformando em palavras bem elaboradas, é o sentimento aparecendo com mais transparência. A virtualidade precisa ser usada como uma grande aliada no desenvolvimento dos relacionamentos e da própria sexualidade, saber usar a favor e não contra, os benefícios serão expressivos. A facilidade que o virtual fornece é que provoca seu uso inadequado e excessivo, transformando o sexo, em sua primeira vítima, principalmente porque mascara as verdadeiras dificuldades sexuais. Como podemos nos esconder atrás e através da máquina, a fantasia e os desejos podem ser vividos de modo explícito, sem o risco da timidez, da vergonha e da loucura. O sexo virtual nada mais é do que uma forma de masturbação, o que pode até ser salutar, o problema portanto não é a masturbação virtual, mas a exclusividade da vivência sexual virtual. O sexo é um complemento da relação, precisa da conivência e da

participação do outro. A fantasia pode ser o tempero, mas não deve ser o único meio de excitação e realização sexual. Tenha relacionamentos saudáveis conheça pessoas. Por Sheyla Andrade 29 de abril de 2015 Estreia: "Batendo um papo sobre sexo" com Sheyla Andrade Sexo Virtual Homens e mulheres vivem as próprias fantasias sexuais através de imagens e simulações No Brasil não temos dados estatísticos no que se trata de pessoas viciadas em sexo virtual, mas certamente somos também detentores de um número respeitável de brasileiros, viciados

em sexo virtual. O que pode acabar acontecendo é que os relacionamentos préexistentes se tornem tão frágeis que muitos casamentos e relações estáveis podem se desfazer. As pessoas criam uma fantasia tão mágica com relação à necessidade da própria sexualidade que o sexo se transforma em excitamento imediato com tanta força, que o simples fato de estar frente ao computador, pode desencadear um estímulo sexual incontrolável. São homens e mulheres que vivem as próprias fantasias sexuais através de imagens e simulações levando a uma excitação tamanha que as torna sexualmente satisfeitas, desprezando assim, a sensação da necessidade real do contato sexual. A pessoa passa a viver a própria sexualidade de forma virtual, sem o contato com o outro, numa manifestação velada de masturbação usando para isso, a imagem do outro. O policiamento pessoal e a determinação serão aliados importantes no combate a este auto-isolamento virtual, pois a compulsão a visitar os sites de sexo, faz com que as pessoas vivam uma desestabilização psicológica, o sexo passa a ter o significado da realização imediata do desejo, sem o verdadeiro empenho na conquista ou interação pessoal. O isolamento e a privacidade de viciados em sexo virtual os tornam exclusivos, ajudaria se as pessoas colocassem os computadores em locais visíveis, protegendo-se do enclausuramento virtual. O sexo virtual se apresenta como um novo desvio da sexualidade e da conduta sexual. O trabalho psicoterápico parece ser o caminho mais eficiente no combate as suas causas. O sexo pode e deve ser divertido e excitante, a fantasia é sua grande aliada para um excitamento agradável e prazeroso, mas é com carinho, toque, comunicação e atmosfera da relação com o outro a grande solução para a realização sexual, sem falar do pleno prazer proporcionado no contato com o parceiro. Transformar o desejo e desenvolvimento sexual numa exclusiva

atitude virtual poderá convergir mais cedo ou mais tarde em transtornos conseqüentes, tais como impotência ou apatia sexual. O prazer sexual tenderá a se fechar no mundo virtual, o contato com o outro tenderá a ser visto como um retrocesso, o que definitivamente saudável. O sexo é um complemento da relação, precisa da conivência e da participação do outro. A fantasia pode ser o tempero, mas não deve ser o único meio de excitação e realização sexual. O sexo virtual, quando vivido de forma sistemática, pode trazer como consequência a destruição de relacionamentos e carreiras profissionais, uma vez que o foco do desejo pode ficar centrado na virtualidade do prazer sexual, contribuindo para um isolamento perigoso e doentio. Por Sheyla Andrade 22 de abril de 2015