Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade de desenvolver pessoas e gerenciar os recursos disponíveis de forma sábia e eficaz. Para isso ele precisa ter total conhecimento da realidade em que está inserido, principalmente dos itens: Potencial Humano, Potencial Financeiro, Mercado, Tendências, Objetivo Desafios etc. Se tivesse que priorizar esses itens, usando minha experiência, diria que a ordem é: 1. Gerir Pessoas e 2. Gerir Recursos. Sem dúvida, em nossa liderança, somos avaliados principalmente pelos resultados nesses dois aspectos. De todos os recursos que os líderes podem dispor, o humano é o mais importante, pois sem ele o líder não chega a lugar algum, ou melhor, sem recursos humanos o líder simplesmente não existe. Por isso o líder deve se preocupar em desenvolver o ativo mais precioso que tem nas mãos: as pessoas. 1
Collins (2006), trata do assunto de seleção das pessoas com quem você vai trabalhar, dizendo que o ativo mais importante da empresa não são as pessoas, mas as pessoas certas. Pois a questão principal não é o que fazer, mas quem irá fazer. É preferível não contratar, do que contratar errado. Diante disto, aumenta a responsabilidade da liderança, quando esta tem a oportunidade de montar sua equipe. Segundo Oliveira & Marinho, (2009), a liderança de pessoas é uma qualidade que está intimamente ligada àquele que dirige uma organização. No livro Recursos Humanos, Chiavenato (1990) trata dos Subsistemas de Desenvolvimento de Recursos Humanos, onde coloca o treinamento e desenvolvimento de pessoal. Esse treinamento vem antes do processo de desenvolvimento organizacional. O conceito de treinamento é muito diversificado. Segundo Chiavenato (1990), o treinamento é o preparo da pessoa para o cargo, e educação é o preparo da pessoa para o ambiente dentro e fora do seu trabalho. Chiavenato (1990) argumenta que para as organizações poderem operar, elas aglutinam recursos materiais, financeiros, humanos, mercadológicos e administrativos, cada qual, administrado por uma especialidade da administração. Um antigo conceito de economia afirma os recursos são sempre escassos e a necessidades são infinitas, ou seja, saber lidar com os recursos disponíveis ou à disposição, saber fazer as melhores escolhas de onde, e como aplicá-los é papel fundamental do líder ou gestor, pois pressupõem intrínseco conhecimento dos conceitos de eficiência e eficácia em sua liderança. Esta competência deve ser adquirida, ou melhor, desenvolvida no líder 2
independentemente da organização na qual estiver desempenhando suas funções, podendo ser uma organização, religiosa, governamental, filantrópica, educacional ou empresarial. Segundo Parnell, Kroll & Wright (2000) a avaliação e alocação dos recursos organizacionais depende basicamente da questão de saber se os recursos estão adequadamente alinhados com as estratégias da empresa e se eles são suficientes para a implementação dessas estratégias. Saber quais são os recursos necessários e onde encontrá-los, e identificar as fontes possíveis de captação de dinheiro para custear os recursos, são os principais motivos para o interesse do líder em desenvolver os recursos humanos e financeiros de sua organização, afirma Kisil (2001). Segundo Parnell, Kroll & Wright (2000), a abordagem das Estratégias é fundamental para alocação dos recursos organizacionais. Entre as estratégias e as questões que poderão definir a alocação destes recursos estão: Estratégias de nível empresarial (missão e objetivos); Estratégias de nível corporativo (para cada unidades de negócio); Estrutura formal da organização; Processo de decisão da empresa; Cultura organizacional. Os mesmos autores ainda consideram que os recursos físicos das empresas variam consideravelmente de uma organização para outra. Para avaliar os pontos fortes e fracos 3
desses recursos físicos, as seguintes perguntas podem ser formuladas: Qual a tecnologia disponível e necessária ao projeto ou a organização? Qual a capacidade de execução da empresa frente ao projeto? A empresa possui fontes de suprimentos confiáveis e eficazes? Qual o relacionamento com os fornecedores e cliente da empresa frente a necessidade do projeto? Qual a disposição geográfica e disponibilidade dos fatores de mão-deobra especializada, recursos naturais e fontes de suprimentos? Sem dúvida, uma estratégia de desenvolvimento na alocação de recursos se faz necessário, e ela deve levar a um crescimento. Esse crescimento é conseguido através da capacidade de produção e força de trabalho, o que envolve diretamente a alocação de recursos físicos e materiais. No caso do crescimento interno, esta estratégia ajuda a preservar a cultura, eficiência, qualidade e imagem da organização. A figura do líder, no processo de desenvolvimeto e alocação de recursos é imensa. Se espera que ele seja estrategista, homem de relações públicas, político, financista e exemplo moral e espiritual. No papel de financista, o líder pode não ser técnico na área, mas tem que ter o preparo adequado para não colocar seu trabalho a perder. Com o papel de financista, cabe a ele zelar pela saúde financeira da organização. Pois, sem estrutura financeira, uma organização pode ver seus objetivos serem inalcançáveis, ou vê-los demorar mais do que preciso para serem alcançados. 4
EXPERIÊNCIAS PASSADAS E PLANEJADAS Experiências Passadas Presidente da Fundação Roberto Rabelo de Rádio por 13 anos - ES Presidente da Associação Espírito-Santense da IASD 6 anos ES Presidente da Associação Rio de Janeiro Sul da IASD 1 ano RJ Presidente da União Este Brasileira 4,5 anos (MG, ES e RJ) Presidente da Comissão Diretiva do HAS 4,5 anos RJ Presidente da Comissão Diretiva da FADMINAS 4,5 anos MG Documentos Doc. 37 Ata de Nomeação Doc. 38 Ata de Nomeação Doc. 39 Ata de Nomeação Doc. 40 Ata de Nomeação Doc. 41 Ata de Nomeação Doc. 42 Ata de Nomeação Experiências Planejadas Presidir Comissão Diretiva do HAS Presidir Comissão Diretiva da FADMINAS Presidir Comissão Diretiva da USeB Documentos Doc. 59 Ata da Reunião Doc. 79 Avaliação de Terceiros Doc. 60 Ata da Reunião Doc. 82 Ata da Reunião Referências Bibliográficas Chiavenato, I. (1990). Recursos Humanos. São Paulo: Atlas. Collins, J. (2006). Empresas Feitas para Vencer. Rio de Janeiro: Editora Campus. Marinho R. & Oliveira, J. F. (2009). Liderança: Uma Questão de Competência. São 5
Paulo: Editora Saraiva. Parnell, J. & Kroll, M. J. & Wright, P. (2000). Administração Estratégica: Conceitos. São Paulo: Editora Atlas. KISIL, R. (2001). Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade civil. São Paulo: Editora Global. Bibliografia de Suporte Chiavenato, I. (1999). Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos Incrementar Talentos na Empresa. São Paulo: Atlas. Como Covey, S. R. (2005). O Oitavo Hábito: Da Eficácia à Grandeza. Edição Original, Rio de Janeiro, Editora Campus. Huberman, L. (1981). História da Riqueza do Homem. RJ: Zahar Editores. O Toole, J. (1997). Liderando Mudanças. Como Superar a Ideologia do Conforto e a Tirania do Costume. São Paulo: Makron Books. Tamayo, A. & Paschoal, T. (2003). A Relação da Motivação para o Trabalho com as Metas do trabalhador. Revista AC, v. 7, n. 4, Out./Dez. 2003. Yunus, M. (2008). O Banqueiro dos Pobres. São Paulo: Editora Ática. Reflexão Cada instituição tem suas características e precisa de ações adaptadas à sua realidade. Ao liderarmos a tomada de decisões nesse sentido, devemos fazê-lo priorizando aquelas que visam beneficiar a instituição e a comunidade afim, e não ações que promovam interesses e benefícios pessoais, em detrimento do bem-estar da instituição. Tem sido uma escola para mim, a oportunidade de administrar instituições e campos da União Sudeste Brasileira. Uma das lições mais importantes, é que mesmo não sendo o Tesoureiro ou Diretor Financeiro, preciso priorizar a saúde financeira nos locais que administro. Essa atitude vai me dar tranquilidade e segurança para poder levar adiante os projetos elaborados. 6
É maior o número daqueles, que estão na equipe, e pensam que não existe um limite no que diz respeito às despesas. E em função disso, precisamos fazer coro com os que cuidam da parte financeira, tendo sensibilidade sobre o que é investimento ou gasto desnecessário. E ainda, questionar: É o momento certo para isso? Estas preocupações não são excessivas ou desnecessárias. Hoje é difícil manter uma estabilidade financeira em qualquer empreendimento. Porém muito mais difícil, é erguer qualquer negócio ou setor, depois de uma queda financeira. Portanto, dando atenção ao antigo ditado: É melhor prevenir que remediar, cuidado e prudência, no administrar recursos, é sinónimo de um amanhã tranquilo e seguro. 7