PROTOCOLO CLÍNICO. Protocolo de admissão e medidas gerais de suporte e procedimento na UTI ADMISSÃO DO PACIENTE:



Documentos relacionados
Protocolo para o tratamento do TEP

Tratamento da IRA dialítica e não dialítica

PROTOCOLO CLÍNICO. IAM sem supra de ST / Angina Instável. É definida pela duração e intensidade da angina. Pode se apresentar de 3 formas:

PROTOCOLO CLÍNICO. Tratamento do Acidente Vascular Cerebral

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

Protocolo de Ventilação Mecânica

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA FISIOTERAPIA. 1- OBJETIVO Padronizar a utilização da Ventilação Mecânica Não Invasiva (VMNI) pela fisioterapia.

Protocolo para o Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Agudo

Protocolo para Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Coronariana sem Supradesnível do Segmento ST (SCA sem Supra)

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS

O Diagnóstico, seguimento e tratamento de todas estas complicações causam um enorme fardo econômico ao sistema de saúde.

Abordagem do Paciente Renal F J Werneck

SEPSE. - SEPSE GRAVE SEPSE + disfunção (cardiovascular, respiratória, hematológica, renal, metabólica, hepática, neurológica)

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Diretrizes Assistenciais

Nursing Activities Score

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina

GRUPO A - AZUL. Retorno. Alta. Reavaliar caso. Orientar tratamento no domicílio. Orientar tratamento no domicílio

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO

Prevenção e Controle de Infecção em Situações Especiais: Pacientes em atendimento domiciliar. Enfª. Viviane Silvestre

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA

Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Associada ao Cateter na Prática. Drª Marta Fragoso NGSA Hospitais VITA

ENFERMAGEM HOSPITALAR Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Avaliação e Seguimento de Doadores Renais após a Doação

Protocolo de Monitorização Neurológica

Abordagem do Choque. Disciplina de Terapia Intensiva Ricardo Coelho Reis

2000 Nacional Heart Attack Alert Program: diretrizes para protocolos e programas de UDTs

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

Diretrizes Assistenciais. Anestesia no Transplante Renal

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016

Check-ups Específicos

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA ÀSONDA VESICAL: UMA ABORDAGEM PRÁTICA

Pós operatório em Transplantes

Implantação de diretrizes e protocolos clínicos

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra.

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

DENGUE NA GRAVIDEZ OBSTETRÍCIA

POPULAÇÃO ALVO DOCUMENTO OFICIAL. Status Aprovado. Versão 1 DI.ASS Data Aprovação 19/11/2014. Adriana Vada Souza Ferreira Adalberto Stape

CONTROVÉRSIAS EM CORONARIOPATIA AGUDA:

PROTOCOLO MÉDICO CONTROLE GLICÊMICO NA UTI. Área: Médica Versão: 2ª

Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center

PROF. ESP. Dra Thaiacyra Medeiros

ROTINAS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM Relação de POPs

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção)

INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA

cateter de Swan-Ganz

CATATERIZAÇÃO DA ARTÉRIA UMBILICAL

Art i g o Or i g i n a l Ori g i n a l Ar t i c l e

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins

Programa de Certificação com Distinção Accreditation Canada. Protocolos de Tratamento de AVE

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10

Sugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL


Trombofilias. Dr Alexandre Apa

Neutropénia Febril no Doente Oncológico. Unidade de Oncologia Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, EPE

MANEJO DA SEPSE: ENFOQUE MULTIPROFISSIONAL. Belo Horizonte 2014

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Ventilação não invasiva na IRA pósextubação?

b) Três fatores que predispõem o recém-nascido a desenvolver o quadro respiratório descrito. (Valor: 3,0 pontos)

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

Obstáculos enfrentados pelo enfermeiro na manutenção de potenciais doadores de órgãos

Disfunção renal: Definição e diagnóstico

Tudo Exige Preparo. Para a guerra. Para o sexo. Para o banho

Cuidados no Transporte de Pacientes. Comissão de Gerenciamento de Risco HNSC

Diagnóstico, Prevenção e Tratamento da Insuficiência Renal Aguda

Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

CURSO DE HABILIDADES PRÁTICAS EM MEDICINA INTENSIVA 8 e 9 de agosto de e 04 de outubro de 2014

Manutenção do Potencial Doador. Dra. Viviane Cordeiro Veiga

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

[208] a. CONSIDERAÇÕES GERAIS DE AVALIAÇÃO

TEMA: RIVASTIGMINA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

II Simpósio Internacional de Trombose e Anticoagulação

CPAP DE BOUSSIGNAC NO PRÉ-HOSPITALAR: CASO CLÍNICO

CENTRO DIAGNÓSTICO AFONSO PENA

Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda. Dois Espectros da Mesma Doença

Meningite Bacteriana

A Prática Cardiológica no Cenário da Alta Complexidade

EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA 2017

Isolamento de microrganismos de cateter venoso central através do método de Maki e Sonicação

GERENCIANDO O HOME CARE Utilizando os indicadores de desempenho para a melhor tomada de decisão. CONTROLE DE INFECÇÃO DOMICILIAR

Transcrição:

Código: PC.TINT.004 Data: 09/07/2010 Versão: 1 Página: 1 de 5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: ADMISSÃO DO PACIENTE: 1. EXAMES OBRIGATÓRIOS NA ADMISSÃO a) EXAMES LABORATORIAIS: Hemograma Completo, TP e INR Bioquimica: Glicemia, Uréia, Creatinina, Sódio, Potássio, Magnésio, Cálcio, Fósforo, Proteinas Totais e Frações, Bilirrubinas; Transaminases; PCR, Gasometria Arterial com Lactato b) EXAMES DE IMAGENS : ECG Radiografia de Tórax c) CULTURAS: Conforme o fluxo da CCIH de rotina de culturas de vigilância para pacientes provenientes de outras instituições, permanência na própria instituição (apartamentos), acompanhados por home care, acamados ou crônicos, com ou sem procedimentos invasivos. Admissão Transferido de outra instituição, permanência 24h no hospital, home care, acamados, crônicos ou com procedimento invasivo? NÃO Fim SIM Precauções de contato Colher culturas de vigilância (*) Presença de Bactéria multr? NÃO Suspender precauções de contato SIM (*) Secreção traqueal para pacientes intubados/traqueostomizados; Urina para pacientes sondados; Secreções de feridas quando presentes; Swab de narinas, possíveis às anteriores; Swab anal para pesquisa de Enterococo resistente a Vancomicina; Hemocultura 02 amostras (01 periférica e 01 central ou 02 periféricas); Ponta de cateter central, se acesso central.

Código: PC.TINT.004 Data: 09/07/2010 Versão: 1 Página: 2 de 5 a. Paciente procedente do domicílio (casos suspeitos de infecção): Hemocultura: 02 amostras; Urocultura com EAS (se hipótese for de ITU); Cultura de Aspirado Traqueal se intubado ou traqueostomizado (Gram + cultura quantitativa para piogênicos com antibiograma e pesquisa e cultura para fungos); Cultura de Swab nasal; Cultura de Swab de ferimentos de pele ou úlcera por pressão (fragmento). 2. EXAMES COMPLEMENTARES COADJUVANTES a) Gasometria Venosa em Acesso Venoso Central para avaliação de SvO2. b) Lipase, Amilase; CK MB, CK MB Massa, Mioglobina, Troponina; FAN, FR; Hormônios Tireoidianos (T3, T4 Livre, TSH) c) Ecocardiograma bidimensional com Doppler: disfunção cardíaca d) Sorologias a depender da patologia em questão e) Exames de imagem: ex: Ultrasonografia, Tomografia e/ou Ressonância a depender da patologia em questão 3. MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO a) Pacientes portadores de úlcera por pressão na admissão deverão ser identificados e solicitado a abordagem específica de acordo com o caso (curativos específicos, desbridamentos); b) Em todos os pacientes procedentes de outros serviços deverão ser trocados: Acesso venoso (colher culturas: 02 amostras uma periférica, uma central e ponta de cateter), Sonda vesical (colher urocultura), Traqueóstomo (colher secreção traqueal) e Curativos; c) Os curativos deverão ser avaliados no momento da admissão para que a descrição seja precisa e a abordagem de acordo com as normas e rotinas em vigor; d) Todos os procedimentos invasivos deverão obedecer as recomendações de controle de infecção hospitalar (capote, luvas, máscaras, gorros e óculos de proteção individual) e) De acordo com o resultado de culturas ou suspeita diagnóstica os pacientes serão identificados por cores seguindo o seguinte esquema: LILÁS: Aguardando cultura de vigilância; VERDE: Pseudomonas aeruginosa MR; AMARELO: Acinetobacter baumannii MR; MARROM: Klebisiella spp / E. coli / Proteus MR; LARANJA: Enterococo MR; VERMELHO: Staphylococcus MRSA / MRSE; CINZA: Stenotrophomonas maltophilia; PINK: Pneumococo; AZUL: Cândida não albicans; PRETO: Candida albicans MEDIDAS GERAIS DE SUPORTE E PROCEDIMENTO: 1. Pacientes que apresentarem instabilidade hemodinâmica deverão receber Acesso Venoso Central e Sonda Vesical para melhor controle dos sinais vitais. Caso necessite de droga vasoativa e/ou coleta de gasometria (>2/dia) deverá ser solicitado PAM;

Código: PC.TINT.004 Data: 09/07/2010 Versão: 1 Página: 3 de 5 2. Após Acesso Venoso Central e/ou intubação orotraqueal deverá ser realizada SEMPRE Radiografia de Tórax para avaliação da posição do Cateter Venoso e/ou do TOT (2cm acima da Carina tragueal) 3. Após passagem de Sonda Nasoenteral deverá SEMPRE ser solicitado Rx Simples de abdome para se observar a localização da sonda e Medida de ph de aspirado entérico para que a sonda fique posicionada no duodeno evitando-se broncoaspiração 4. Nenhuma dieta poderá ser iniciada sem a observação de adequado posicionamento de sonda nasoenteral. 5. Todo paciente em pós-operatório de neurocirurgia com sinais de Hipertensão Intracraniana, Edema cerebral (bradicardia, hipertensão arterial) ou pacientes com TCE deverão ter monitorados: PAM, PIC, PPC, EtCO2, Controle térmico (TAx < ou = 37ºC) e glicêmico (Ver protocolo de Glicemia) 6. Paciente Politraumatizado, caso não tenha sido realizada avaliação de coluna cervical, essa deverá ser feita sendo colocado colar cervical até que seja afastado fratura e/ou luxação de corpo vertebral. Caso necessite mobilizá-lo fazer em bloco; 7. Paciente com contra-indicação para uso de HBPM para profilaxia TVP (sangramento em atividade, AVCH, Discrasia sanguínea) deverá ser solicitado sistema de compressão pneumática. 8. Todo paciente com hipótese de Sepse grave, SARA e dificuldade no manuseio de líquido devido a IVE ou congestão associada, avaliar a necessidade de Monitorização Invasiva: IC + SvO2 (Vigileo) ou Cateter de Artéria Pulmonar: PCAP; IRVS; Oferta e Consumo de O2, além do IC, SvO2 e monitorização respiratória (Vigilance) 9. Todos os pacientes que apresentarem suspeita de Síndrome Compartimental Abdominal fazer monitorização da PIA. 10. Todos os pacientes portadores de alergias medicamentosas deverão ser identificados. OBSERVAÇÕES GERAIS: Fazer uso de equipamento de proteção individual como: máscara, luvas de procedimento, gorro, óculos de proteção individual e capote. REFERÊNCIAS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES: Burdmann EA, Oliveira MB, Ferraboli R et al: Epidemiologia. In Schor N, Boim MA, dos Santos OFP (eds.): Insuficiência Renal Aguda - Fisiopatologia, Clínica e Tratamento, p 1. São Paulo, Sarvier, 1997. Chertow GM et al. Acute Kidney injury, mortality, length of stay, and costs in hospitalized patients. J Am Soc Nephrol 2005; 16:3365-3370. Cockroft DW and Gault MH. Predicition of creatinine clearance from serum creatinine. Nephron 1976; 16:31-41. Costa MC e Yu L. Insuficiência Renal Aguda. Ars Curandi 30(2): 115-121, 1997 Cuvello Neto AL e Yu L: Anticoagulação na terapia renal substitutiva contínua. In Atualidades em Nefrologia 6, editado por Cruz J, Barros RT, Cruz HMM, São Paulo, Sarvier, pp. 204-213 Himmelfarb J. Continuous dialysis is not superior to intermittent dialysis in acute kidney injury of the critically ill patient. Nat Clin Pract Nephrol 2007; 3:120-121. Kellum JA, Bellomo R, Ronco C. Classification of acute kidney injury using RIFLE: what's the purpose? Crit Care Med 2007;35:1983-1984.

Código: PC.TINT.004 Data: 09/07/2010 Versão: 1 Página: 4 de 5 Kielstein JT et al. Efficacy and cardiovascular tolerability of extended dialysis in critically ill patients: a randomized controlled study. Am J Kidney Dis. 2004; 43(2):342-9 Liangos O et al. Epidemiology and outcomes of acute renal failure in hospitalized patients: a national survey. Clin J Am Soc Nephrol 2005; 1:43-51. Liano F, Felipe C, Tenorio MT, Rivera M, Abraira V et al. Long-term outcome of acute tubular necrosis: a contribution to its natural history. Kidney Int 2007; 71: 679-686. Liaño F, Pascual J, and The Madri Acute Renal Failure Study Group: Epidemiology of acute renal failure: A prospective, multicenter, community-based study. Kidney Int 1996; 50: 811. Lima EQ et al. Mortality risk factors and validation of severity scoring systems in critically ill patients with acute renal failure. Ren Fail. 2005;27(5):547-56. Mehta RL et al. Acute Kidney Injury Network (AKIN): report of an intitiative to improve outcomes in acute kidney injury. Crit Care 2007; 11:R31-38. Ronco C et al. Effects of different doses in continuous veno-venous hemofiltration on outcomes of acute renal failure: a prospective randomized trial. Lancet 2000; 356:26-30. Ronco C. Continuous dialysis is superior to intermittent dialysis in acute kidney injury of the critically ill patient. Nat Clin Pract Nephrol 2007; 3: 118-119. Santos WJ et al. Patients with ischaemic, mixed and nephrotoxic acute tubular necrosis in the intensive care unit--a homogeneous population? Crit Care. 2006;10(2):R68. Schiffl H et al. Daily hemodialysis and the outcome of acute renal failure. N Engl J Med 2002; 346: 305-310. Swaminathan S and Shah S. New insights into nephrogenic systemic fibrosis. J Am Soc Nephrol. 2007 Oct;18(10):2636-43. Uchino S et al. Acute renal failure in critically ill patients: a multinational, multicenter study. JAMA 2005; 294: 813-818. Yu L, Galvão PCA e Burdmann EA. Métodos Dialíticos em UTI. Ars Curandi 30(4): 44-53, 1997. Lessa I, Epidemiologia das doenças cerebrovasculares no Brasil. Ver Soc Cardiol Estado de São Paulo 1999;4:509-18. The National Institute of Neurological Disorders and Stroke (NIIDS) rt-pa Stroke Study Group. Tissue plasminogen activador for acute ischemic strok. N Engi J Med 1995;333:1581-1587 The NINDS rt-pa Stroke Study Group. Generalized efficacy of rt-pa for acute stroke: subgroup analysis of the NINDS rt-pa stroke trial. Stroke 1997;28:2119-2125 FUNASA, Mortalidade por Doenças cerebrovasculares no Brasil. www.funasa.gov.br/pdfs/mortalidade: Ministério da Saúde, 1998 CABRAL NL, Longo Al, Moro CH, Amaral CH, Kiss, HC. [ Epidemiology of cerebrovascular disease in Joiville, Brazil. An Institutional study] LESSA, I. Bastos CA. Epidemiology of cerebrovascular accidents in the city of Salvador, Bahia, Brazil. Bull Pan Am Health Organ 1983;17:292-303 SCHOUT D, Massaro A, Carvalho S, Di Benedetto H, Dersdi S. Stroke in São Paulo (2002). Interaction between group socioeconomic status hypertension and stroke incidence in city small section. Arq Neuropsiquiatr 2004;62:3-4 www.americanhearth.org. Hearth and stroke statistic - 2005 update, American Hearth Association Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares.Primeiro Consenso Brasileiro para Trombólise no Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Agudo. Arq Neuopsiquiatr 2002;363:768-774 Programa de Aperfeiçoamento Continuado no Tratamento do Acidente Vascular Cerebal - PACTOAVC. Universal definition of myocardial infarction: expert consensus document. Joint ESC/ACCF/AHA/WHF. Task force for redefinition of myocardial infarction. Circulation 2007; 116: 2634-2653. ESC Guidelines: management of acute myocardial infarction in patients presenting with persistent STsegment elevation. European Heart Journal (2008) 29; 2909-2945. 2007 Focused update of the ACC/AHA 2004 Guidelines for the management of patients with ST-elevation myocardial infarction. Circulation 2008; 117: 296-329. ACC/AHA 2007 Guidelines for the management of patients with unstable angina/non-st-elevation myocardial infarction. Circulation 2007; 116:803-877. European Society of Cardiology: Guidelines for the diagnosis and treatment of non-st-segment elevation acute coronary syndromes. European Heart Journal (2007) 28, 1598-1660.

Código: PC.TINT.004 Data: 09/07/2010 Versão: 1 Página: 5 de 5 Libby, Bonow, Mann: Braunwald s heart disease: a textbook of cardiovascular medicine 8th edition, 2008. The Massachusetts General Hospital Handbook of internal medicine: Pocket medicine 3rd edition, 2008. S. Henderson: Vademecum emergency medicine 2006. University of South California. J. G. Murphy, M. A. Lloyd: Mayo Clinic Cardiology Concise Textbook, 3rd edition, 2007. P. D. Chan, P.J. Winkle: Medicine, 2007 Edition. M. Brenner: Critical care and Cardiac Medicine-Current Clinical Strategies, 2006. J. Papadopoulos: Pocket guide to critical care pharmacotherapy, 2008. Survinving Sepsis Campaing, Crit Care Med 2008 Vol. 36, No. 1 Kitabich AE, Umpierrez GE, Murphy MB ET AL. Management of hyperglycemic crises in patients with diabetes. Diabetes Care 2001; 24(1):131-53. Goldberg PA ET AL.Impemetation of Safe and Effective Insulin Infusion Protocol in a Medical Intensive Care Unit. Diabetes Care 2004; 27:27-461-7. Van den Bergh G et al. Intensive insulin therapy in a critically ill patients. N Eng J Med 2001; 345:1359-67. Brown G et al. Intravenous insulin nomogram improves blood glucose control in the critically ill. Crit Care Med 2001; 29:1714-9. Jacobi J, et al. Clinical practice guidelines for the sustained use of sedatives and analgesics in the critically ill adult. Crit Care Med 2002; 30:119-141. Izurieta R, et al. Sedation during mechanical ventilation: A systematic review. Crit Care Med 2002; 30:2644-2648. VALIDAÇÃO: Dra. Yuzeth Brilhante COORD. MÉDICO Elaborou o documento em 09/07/2010 Dra. Helena Germoglio MÉDICO DA CCIH Validou o documento em 09/07/2010 Dra. Yuzeth Brilhante COORD. MÉDICO Validou este documento em 24/09/2010 Katiúscia Barros ENFERMEIRO ESCRITÓRIO DA QUALIDADE Aprovou e disponibilizou o documento em