Formado por Vinicius Corrêa e Claudio Veiga em 2002, o Batuque de Cordas apresenta um espetáculo essencialmente instrumental e violonístico.

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Batuque de Cordas Formado por Vinicius Corrêa e Claudio Veiga em 2002, o Batuque de Cordas apresenta um espetáculo essencialmente instrumental e violonístico. Os violões compõem uma intensa trama musical cheia de timbres, ritmos e melodias em constante diálogo, evidenciando assim, um dos traços mais marcantes do Batuque de Cordas que é a originalidade com que o duo aborda os arranjos e as composições que integram o seu repertório. Histórico 2002 - Vinicius Correa e Claudio Veiga lançam seu primeiro CD intitulado Batuque de Cordas. 2003 - Recebe o Prêmio Açorianos de Música como Melhor Disco Instrumental e Melhor Grupo Instrumental. Participa do Evento Porto Alegre Un Autre Brésil a convite do Teatro Saint Gervais de Genebra, Suíça e também do Festival Fête de la Musique, na mesma cidade. Apresenta-se em Bruxelas e Antuérpia na Bélgica, Hamburgo e Berlim na Alemanha e Roterdam, na Holanda. 2004 - Participa como convidado no CD Espia Só - O Violão De Otávio Dutra do duo Retrato Brasileiro, que ganhou Menção Especial no Prêmio Açorianos do ano seguinte. 2006 - Lança o CD intitulado Batuque de Cordas Trio. Excursiona, a convite do SESC-RS, pelo interior do Rio Grande do Sul. 2007 - Excursiona à Bélgica, a convite da Organização Carte Blanche, para uma série de Concertos.

Participa do Projeto Sonoras Energias da AESSUL com concertos em diversas cidades do Rio Grande do Sul. 2008 - O grupo Batuque de Cordas participa do Circuito SESI Música Popular 2008 pelo interior de São Paulo. Em setembro do mesmo ano, o grupo viaja à Europa para uma série de concertos e para participar do Festival Fiesta Mundial na cidade de Balen, na Bélgica. Participa do projeto Violões Urbanos do SESC Consolação de São Paulo ao lado de grandes e importantes nomes do Violão Brasileiro Contemporâneo. 2009 - Realiza uma série de Concertos na Bélgica e participa do Festival Cordas da Mantiqueira na cidade de São Francisco Xavier em SP. 2010 - Faz o Concerto de Encerramento do Seminário África: diálogos entre história, literatura e artes na Univ. Federal de Santa Catarina e participa do Circuito Bohemia de Música Instrumental em Porto Alegre. 2011 - Realiza uma série de Concertos a convite do SESC de Santa Catarina por diversas cidades daquele estado. 2012 - Participa como convidado especial do CD Lendas Africanas de Mico Louruz, compondo e executando as músicas que integram o CD. 2014 - Apresenta-se no Canoas Jazz Festival. 2015 - Lançamento do CD Lundu. Para músicas acesse: https://soundcloud.com/batuque Para vídeos acesse: https://www.youtube.com/channel/ucuz_qiyvwb9oiuzjrgeqlva

Necessidades Técnicas 2 entradas para violão ligado em linha (entradas P10 e Canon e mesa com Phanton) 2 microfones para voz com pedestal 2 cadeiras sem braços 2 retornos (P.A.) Iluminação compatível com o local Contato Produção Éverton Kniphoff Fone: 0 55 51 9949 8368 batuquedecordas@batuquedecordas.com

CD Batuque de Cordas - 2002 Vinicius Correa, Claudio Veiga com Gilmário Gomes na percussão e Paulinho Pires no Serrote O que é preciso para um batuque? Mãos, ritmo e uma superfície. O que tem de mais simples no mundo. Podemos batucar em qualquer coisa. Na bochecha, no crânio, na barriga, na lata, no vaso, na prima, no balde, na caixa de fósforos, no pandeiro, na mesa. E ao redor desta mesa, uma batucada brasileira. Parece que a gente já nasce com esta imagem na cabeça. Uma reunião de pessoas, onde alguns fazem "barulho ritmado com pancadas", como diz o dicionário. Toda a tradição da música brasileira deu umas pancadinhas nesta mesa, de Villa- Lobos a Tom Jobim, de Luís Gonzaga a Pixinguinha, de Hermeto Pascoal a Egberto Gismonti, de Noel Rosa a minha vó. Vinicius Corrêa e Claudio Veiga foram influenciados até a alma por este povo todo e deu no que deu. Como sempre tocaram violão resolveram então batucar no violão. E bateram forte. Partiram quase para o desforço físico. Pancadaria!!! Ouçam este CD e constatem o que estou dizendo. Para mim, eles confundiram tudo. Não se pode sair por aí batucando nas cordas como se fosse couro. Detenham-nos!!! Sem nenhum pudor estes rapazes se utilizaram descaradamente da música brasileira. E é claro, ardilosos, escolheram a dedo o que ela tem de melhor. Assim, até eu! Fraudaram o violão, que foi feito para ser dedilhado. Neste disco ele é subvertido para se tornar também um instrumento de percussão. Podemos batucar em qualquer coisa, menos no violão, tenham dó. O problema destes guris é que eles não conhecem os limites do seu instrumento. Por isso, cuidado! Neste disco não será encontrado o verdadeiro violão, ele não é tocado da maneira certa! Tudo isso me parece um absurdo! Jackson Zambellli

CD Batuque de Cordas Trio - 2006 Vinicius Correa, Claudio Veiga e Gustavo Finkler com Roberto Peres na percussão Vinicius Correa e Claudio Veiga formam, na minha opinião, um dos duos de violão mais expressivos da atualidade. Como bons gaúchos, gostam de churrasco, chimarrão e música da terra. E é inegável a influência dessa música no trabalho da dupla, mas nada que os enquadre nos limites de um regionalismo purista. Pelo contrário, as múltiplas influências reveladas na sonoridade do Batuque de Cordas se convertem em um interessante e criativo mosaico sonoro, que se sabe, sempre, brasileiro. Em outras palavras, Vinicius e Claudio, contando agora com a especial participação de Gustavo Finkler, lançam-se à difícil tarefa de construir um som próprio, com características, eu diria, universais, com base em uma forte identidade local/nacional, que inclui, obviamente, fortes traços da música riograndense, como a milonga e o chamamé, mas inclui, também, o choro, o baião, o cateretê, a embolada e, aqui e ali, rumores de batuques afro-brasileiros. Não é à-toa que constam do repertório uma valsa de Baden Powell, um choro de Otávio Dutra (Espia só, uma deliciosa mistura de polca-lundu com chimarrita) e Taraf, do compositor francês Richard Galliano (peça em compasso setenário, cujo gênero não me arrisco a afirmar ser de origem cigana) que expressam bem o ecletismo consciente da proposta. A partir de uma performance segura, que denota domínio dos seus instrumentos, os compositores-intérpretes podem manifestar sua criatividade com simplicidade e clareza, transitando com fluência em ambas as estéticas, a popular e a erudita. Ao final da sua audição, concluo que o Batuque de cordas consegue ser globalmente brasileiro e, mais que tudo, o seu novo disco é muito bom de se ouvir. Roberto Gnattali (Compositor, arranjador e regente, professor de música da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO)

CD Lendas Africanas - 2012 Mico Louruz e Batuque de Cordas Era uma vez... Esta seria uma ótima maneira de contar um pouco da história desse CD, mas vou deixar que ele fale por si e permita aos ouvintes a sua própria interpretação. Permitam-me apenas relatar uma breve história das histórias ou de como elas chegaram até o extremo sul do Brasil. As narrativas aqui apresentadas percorreram um longo caminho. Partiram de diferentes localidades dentro do vasto continente africano, migraram para a Europa num grande esforço rumo ao velho continente e chegaram até aqui. Em sua longa jornada foram contadas e recontadas muitas vezes e em cada parada do caminho transformavam-se, sofriam adaptações, mudanças e recebiam influências de cada novo olhar que se lançava sobre elas. Registrar essa distorção foi um imperativo para nós todos que trabalhamos no CD a fim de deixar claro o diálogo entre as culturas e linguagens utilizadas para recontá-las. Por outro lado, alguns pontos que achamos importantes continuam fiéis à forma original que os africanos contam suas histórias, por exemplo, a narrativa ser feita somente por uma pessoa e normalmente acompanhada de um só instrumento que toca de maneira cíclica. Também optamos por não fazer uma trilha ou sonoplastia tradicional nas histórias, mas sim, trazer os momentos musicais que melhor demonstravam o que estava sendo narrado. Momentos esses que foram colhidos nas composições do Batuque de Cordas feitas especialmente para interpretar em sons cada uma das narrativas. O Sobral nos deu sua versão ilustrativa e a Carmen nos apresentou cada Lenda instigando-nos à audição. Outros profissionais e parceiros estiveram também envolvidos nesse trabalho e emprestaram sua competência e dedicação para a sua realização. Não vou mencionar todos aqui para não cometer a injustiça de esquecer algum, mas estão todos ali, na Ficha Técnica e foram importantíssimos para concretizarmos o projeto. O resultado foi muito feliz para nós e espero que todos compartilhem conosco deste prazer ao se deixaram levar nessa audição. Vinicius Corrêa Músico

CD Lundu - Lançamento 2015 Vinicius Correa e Claudio Veiga O álbum LUNDU do Batuque de Cordas evoca um gênero da melhor tradição musical brasileira. Assim como a modinha, o lundu despertou o interesse de musicólogos como Sylvio Romero, Mário de Andrade, Mozart de Araújo e Bruno Kiefer. Tal interesse pelo lundu foi precedido por uma curiosidade estrangeira e que pulula nos relatos de vários viajantes europeus que estiveram no Brasil durante o século XIX. Não raro, o olhar (e o ouvido) do forasteiro confundiu lundus com fandangos e batuques. O registro estrangeiro deu destaque para o aspecto lascivo da dança. Menor atenção deram à cantoria, às canções e ao que suas letras diziam. Na imprensa oitocentista, copiosas foram as partituras e canções de modinhas e lundus, o que constitui um corpus documental ímpar para estudos sobre essa parte da história da música brasileira. O lundu foi marcado por transformações ao longo do tempo, por variações regionais e por sua ressignificação em diferentes grupos sociais. Além disso, cabe assinalar que a sua popularização ocorreu durante o Império, assim como a sua nacionalização. A propósito, Adèle Touissaint-Samson considerou o lundu uma dança nacional e a descreveu sucintamente em seu livro Une parisienne au Brésil (1883). Antes dela, outros viajantes como Carl Friedrich Philippe von Martius, Henry Koster, Georg Wilhelm Freireyss, Daniel Kidder e Charles Darwin já tinham relatado, às vezes de forma desabonadora, sobre lundus e batuques. Se o lundu deriva dos batuques, a sua popularização implicou modificações em alguns de seus aspectos (musicais, coreográficos, etc.) e cuja história é difícil de retraçar. Do lundu é o samba um tributário. Portanto, o lundu forma com seus congêneres (o batuque e o samba) uma tríade fundamental da música brasileira. À sua natureza híbrida o presente álbum faz referência, notadamente às suas origens afro-brasileiras. Sílvio Marcus de Souza Correa Universidade Federal de Santa Catarina