O Rio Grande se vê no espelho

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1 O Rio Grande se vê no espelho Fotografias reunidas em livro apresentam um Estado diferente do que é imaginado pelos visitantes O Rio Grande do Sul é, com freqüência, contraposto ao resto do Brasil como se fosse um Estado homogêneo. Seus habitantes tendem a ser representados através de um único tipo social: o gaúcho, o cavaleiro e peão de estância da região da Campanha, localizada no sudoeste do Estado e fazendo fronteira com a Argentina e o Uruguai. Foi lá que começou a colonização do Rio Grande do Sul, através da prática da pecuária extensiva. Embora brasileiro, o gaúcho seria muito distinto de outros tipos sociais do país, guardando às vezes mais proximidade com seu homônimo da Argentina e do Uruguai. Na construção social da identidade do gaúcho brasileiro há uma referência constante a elementos que evocam um passado glorioso no qual se forjou sua figura, cuja existência seria marcada pela vida em vastos campos, a presença do cavalo, a fronteira cisplatina, a virilidade e a bravura do homem ao enfrentar o inimigo ou as forças da natureza, a lealdade, a honra etc. A figura do gaúcho sofreu um longo processo de elaboração

2 cultural até ter o atual significado de habitante do Estado. Ela não teve sempre o significado heróico que adquiriu na literatura e na historiografia regional. No período colonial, o habitante do Rio Grande era chamado de guasca e depois de gaudério, este último termo possuindo um sentido pejorativo e referindo-se aos aventureiros paulistas que tinham desertado das tropas regulares e adotado a vida rude dos coureadores e ladrões de gado. Eram vagabundos errantes e contrabandistas de gado numa região onde a fronteira era bastante móvel em função dos conflitos entre Portugal e Espanha. No final do século 18 eles são chamados de gaúchos, vocábulo que tem a mesma conotação pejorativa até meados do século 19 quando, com a organização da estância, passa a significar o peão e o guerreiro com um significado positivo. O que ocorreu foi a re-significação do termo, através do qual um tipo social que era considerado desviante e marginal foi re-elaborado e adquiriu um novo significado positivo, sendo transformado em símbolo de identidade regional. Apesar dessa visão homogênea do Estado, se o examinarmos com cuidado, veremos que ele é multifacetado, apresentando uma grande diversidade. Ele é formado por diferentes grupos étnicos que aqui chegaram em momentos distintos. Cada um desses grupos deu sua contribuição à formação de nosso Estado, como Rio Grande do Sul: Seu Povo, Sua Alma mostra bem. Os primeiros a se estabelecerem no nosso território foram os indígenas. Pesquisas arqueológicas assinalam que eles já habitavam o que hoje é o Rio Grande do Sul há anos. Eles aparecem nos livros de história através das Missões Jesuíticas e da figura de Sepé Tiaraju, líder dos guaranis, que se opuseram a entregar suas terras aos brancos no século 18. Seu grito de guerra, Esta terra tem dono!, é hoje em dia freqüentemente utilizado como palavra de ordem. Atualmente, há um número reduzido (0,29% da população), mas expressivo, de indígenas no Rio Grande do Sul. Guaranis e caingangues têm lutado para assegurar a manutenção de suas

3 terras, garantidas pela Constituição. Eles conservam suas línguas maternas, embora também saibam se expressar em português. À semelhança do que ocorre em outros lugares do Brasil, parte deles está se urbanizando, podendo, por exemplo, ser vista em Porto Alegre, vendendo seu artesanato. É motivo de orgulho afirmar que no gaúcho corre sangue de índio. É comum a expressão índio velho, utilizada de forma carinhosa em relação à figura do gaúcho. Embora o Rio Grande do Sul seja o segundo estado mais claro do Brasil, com 86% da população se declarando branca no último censo demográfico, a presença dos afro-descendentes sempre foi central no Estado. Desde a primeira metade do século 18, havia escravos negros no Rio Grande do Sul; sua importância se acentuou a partir do final daquele século, em atividades como a produção de trigo, nas fazendas de criação de gado e principalmente nas charqueadas. Nessas últimas, o trabalho era todo baseado na escravidão. Quando se fala do Rio Grande do Sul menciona-se, em geral, pouco a presença do negro. Mas, embora escassamente divulgada, há uma contribuição muito importante dos negros para a cultura e para outras áreas do Rio Grande do Sul. No folclore gaúcho, a mais conhecida lenda do Rio Grande do Sul é a do Negrinho do Pastoreio, que possui várias versões, a mais famosa sendo a redigida por Simões Lopes Neto. No campo espiritual, há no Estado uma forte presença de religiões afro-brasileiras, como a Umbanda e o Batuque. O censo de 2000 revela que há mais terreiros de freqüentadores da Umbanda e do Batuque no Rio Grande do Sul do que na Bahia ou qualquer outro Estado brasileiro, com exceção do Rio de Janeiro. Entre os freqüentadores dessas religiões, está um número pequeno, mas expressivo, de descendentes de italianos e alemães, fenômeno que demonstra o hibridismo cultural que ocorre em nosso Estado. Porto Alegre e outras cidades têm um carnaval antigo e rico, com várias escolas de samba, no qual a presença negra é central.

4 Durante muito tempo, o Rio Grande do Sul foi retratado a partir da Campanha. Essa era a área mais rica e influente do Estado. Os habitantes dessa região em geral eram originários de homens de origem lusa que freqüentemente tiveram filhos com índias. De origem lusa também foram os açorianos que se estabeleceram no que hoje é a capital do Estado, embora tenham chegado mais tarde que os primeiros portugueses. Alemães e italianos chegaram ao Rio Grande do Sul no século 19, deram uma grande contribuição e tiveram um notável sucesso. Além de desenvolverem uma pujante agricultura, destacaram-se na produção de vinho, de produtos coureirocalçadista, movelaria e na indústria metalmecânica. Atualmente a área mais desenvolvida do Estado é justamente a que vai da Região Metropolitana de Porto Alegre em direção à área de colonização alemã e italiana. Outros grupos de imigrantes também vieram para o Rio Grande do Sul, embora em menor número: espanhóis, judeus, japoneses, poloneses, ucranianos. Todos eles se integraram ao Brasil e ao Rio Grande Sul, ao mesmo tempo em que mantiveram suas tradições e costumes. Vários dos mais importantes empresários, políticos, profissionais e intelectuais gaúchos têm origem em imigrantes que se estabeleceram no Estado. Por tudo isso o Rio Grande do Sul pode ser visto como um mosaico de diferentes culturas que se amalgamaram para dar origem a um caleidoscópio cheio de luzes de diferentes cores, que formam um conjunto altamente criativo de contribuições. Ruben George Oliven Professor Titular do Departamento de Antropologia da UFRGS Lançado na última quinta-feira, Rio Grande do Sul: Seu Povo, Sua Alma (Duetto, 168 pág., R$ 30) busca, através da fotografia, retratar a identidade gaúcha. A obra é acompanhada de uma mostra fotográfica (aberta até o dia 15 deste mês, no Bourbon Country, na Capital) e conta com um texto (acima) de

5 introdução do antropólogo Ruben Oliven.

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