1ª RODADA RELAÇÃO PRÁTICA E TEORIA Pouca teoria, muitas oficinas Matérias não suprem as necessidades de um designer Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta) Professores limitados; não aproveitam o tempo disponível; não se preocupam em tornar a aula mais interessante; não dão abertura Falta aprofundamento; curso superficial Alunos não tem consciência da importância teórica/ bases filosóficas dão outra base para o aprendizado Alunos devem correr atrás da parte prática; não é papel da universidade Prática não tem fundamento sem consciência de mercado Universidade e mercado de trabalho A faculdade não tem papel de preparar para o mercado; prepara para a vida Pesquisa no mercado de trabalho A pesquisa do mercado é muito imediata/ o espaço acadêmico proporciona pesquisas diferenciadas Há pouca pesquisa; geralmente depende muito de quem está acima de você e não só da sua própria iniciativa A iniciação cientifica ainda é pouco aproveitada pelos alunos Expectativas para o mercado/ conclusão do curso Dúvidas; vale mais ter um curso de software ou um artigo publicado? É importante fazer estágio, mas é muito mais importante uma boa formação Realidade dos estágios está longe do que se espera; mão de obra barata
É preciso procurar por mais possibilidades de trabalho Falta incentivo para crescimento; trabalho mecânico O comprometimento do estagiário depende do comprometimento da empresa Mercado de trabalho tem preocupação com o lucro, não com aprendizado Laboratórios na faculdade fazem a parte da extensão pratica; não há preocupação financeira Laboratórios de extensão Simulam uma realidade de trabalho; completam o que falta nas aulas; preocupação com o aprendizado Trabalhos da faculdade simulam projetos; com o cliente é diferente As responsabilidades dentro de um laboratório são diferentes do mercado Mesmo com as oportunidades alunos passam o curso em branco Formação de profissionais ou vagas pré moldadas? A escolha é do alunos (falta incentivo; alunos ficam acomodados) O mercado molda o profissional A universidade tem a responsabilidade de mostrar opções; o aluno tem que ter olhar crítico, embasamento e consciência Responsabilidades de uma universidade pública O governo é egoísta, mas não precisamos ser; faltam mudanças na faculdade Conversas; melhorar o curso pra quem esta vindo; processo longo Força entre os alunos; falta registro, atitude O CA existe mas poucos alunos tem interesse em participar Concurso acomoda professores Não há reprovação/ as coisam podem ser livres desde que haja consciência
Ser designer Alunos do primeiro ano sentem-se confusos; mesmo formados não sabem o que fazer ainda Oportunidades podem não aparecer Ação; expor opiniões Não vender um design, buscar utilidade Mexer com a faculdade de forma positiva; fazer com que as coisas mudem Mercado e novas ideias Geração de cultura é design; Mudar as coisas pra melhor, o ideal da aplicação Dificuldade de enxergar o que o design pode fazer para a sociedade/ fazer o melhor pela sociedade através do mercado O mercado não está pronto, mas cabe aos designers proporcionar esta mudança A consciência muda a maneira de trabalhar, independente de área Posicionamento Ser ético e sério consigo mesmo Ter capacidade de fazer um grande trabalho de uma boa maneira Quando o design envolve questões maiores não depende só de você/ plantar sementes que vão fazer a diferença Aproveitar a abertura da profissão; optar por princípios e fazer suas escolhas Nada começa de cima Questionar um projeto por inteiro e não prejudicar a sociedade Cabe ao designer mostrar as opções para a empresa
Considerações finais Falta um projeto de curso/ criar uma cultura de ensino Mais diálogo entre professores e alunos Mesmo defasado, o curso traz a vontade de correr atrás do ideal Faculdade chama pessoas que vão conseguir desenvolver novos tipos de consciência; proporciona o encontro de ideias
2ª Rodada: Prática e teoria Alunos esperam aprender tudo; a realidade é outra A intenção não é adestrar pessoas; coisas muito práticas e técnicas podem ser aprendidas por conta O foco da faculdade é formar críticos, o importante é o conhecimento e não ferramentas que o mercado exige O curso forma designers críticos? De forma limitada; há muitos pontos negativos, mas existem pontos positivos Os pontos negativos trazem benefícios; alunos aprender a buscar Erros ensinam o que não se aprendeu na universidade Formação na Universidade A realidade do mercado não comporta o que a universidade forma O curso deveria formar pesquisadores para o futuro/ o mercado nunca vai absorver Formação e mercado Somos agentes modificadores do mercado de trabalho Empresas tem visão distorcida do que é design; design é estrategista, pesquisa, projetos A faculdade não forma nem o estrategista nem o mecânico/ a universidade forma o pesquisador Mercado de trabalho Muita massa de trabalho; falta regulamentação Demanda de resultado; muita competição Falta estrutura de medida sobre o que se faz com o trabalho
Há muito investimento em material humando, mas buscam o resultado palpável Falta comunicação entre design-cliente-agencia Agências estão em decadência; novos conceitos estão surgindo Designer não é a ponta do processo/ mercado atual só pega as pontas É preciso reeducar o mercado; o designer faz parte do planejamento Realidade do mercado Aluno é o principal ponto de mudança do mercado/ tem que mudar primeiro a faculdade pra depois mudar o mercado Muito mais cobrança no mercado de trabalho do que na faculdade Aluno tem que ser preparado para o mercado de daqui 10 anos Quem está preparado para fazer coisas daqui 10 anos está preparado para o hoje A responsabilidade do aluno é correr atrás, não ficar esperando a faculdade Alunos na Universidade - não fazem a sua parte nem na faculdade - a pró-atividade está em todos os setores, tudo depende do aluno fazer acontecer - ainda há muito achismo por parte dos designers/ produto do designer ser apenas final de um processo O valor do design O mercado não entende o valor do designer/ designer deve elucidar o cliente Designer gráfico atrelado a publicidade Importância da regulamentação da profissão A regulamentação conseguiria criar a consciência da importância da profissão? Ter a consciência do todo; a partir daí você começa a reeducar o mercado
O mercado é cruel, quem não avança perde; design já é valorizado no mercado internacional/ tem que haver custo benefício para aceitação Mercado é um processo A Universidade e o mercado de trabalho Conhecimento se reflete na prática; prática vem da teoria Proporciona o ato de pesquisar, mesmo para quem está dentro do MT Laboratórios de extensão possibilitam aos alunos, desde o primeiro ano, a experiência de mercado/ abordagem e visão são diferentes, mas você tem acesso ao cliente, o que se torna uma janela para o mercado O aluno que quer, consegue É possível estar dentro do mercado e ter consciência para buscar o ideal Implantar um pouco do nosso conhecimento no mercado O processo de análise dentro do mercado também traz experiência Falta valorização do trabalho por parte do próprio designer Designer nunca vai trabalhar sozinho; designer se acha responsável por tudo Aprendizado Falta abertura a críticas; bloqueiam o processo de aprendizado Design é ego Exigir do seu companheiro de sala que ele faça algo bom Realidade entre habilitações pode ser diferente Faculdade está formando para questionar os nosso próprios métodos? Sustentabilidade Tendência? Sustentabilidade já movimenta o mercado; já é uma necessidade imediata
Discutir o hoje há 5 anos atrás, e hoje discutir o futuro? Professores também não estão preparados para isso Universidade trabalha com conceitos já consolidados Se existisse uma pesquisa relacionada, isso já estaria inserido na faculdade Considerações finais Universidade tem preocupação com o social, não com o mercado? Questão da extensão: usar o tempo na faculdade para devolver algo para a sociedade O mercado tem necessidade de profissionais com nova visão Alunos de design gráfico e design de produto sentem necessidades diferentes
3ª Rodada: O mercado hoje Inversão de papel; mercado mais privilegiado que a faculdade Mais prioridade para as coisas técnicas Avanço da tecnologia exige mais qualificação técnica Muita gente pensa, mas não sabe por em prática Não há tempo de parar para pensar e produzir conceitos Micreiro não compete com um designer pela qualidade de projeto O design é muito conteporâneo para o Brasil; não existe uma cultura de design no país; aos poucos o mercado está enchergando o valor nos resultados Design Um diploma não significa que você é designer Há excelentes designers que não são formados; o que não existe é a regulamentação da profissão Design vem de novas necessidades da sociedade; amadurecimento da profissão Formação Bons profissionais são absorvidos pelo mercado A movimentação individual de cada um faz a diferença na sua formação Universidade não tem a responsabilidade da sua formação por completo Não há mais manifestações coletivas, é onde cruzam os interesses que se ganha força para fazer a diferença A universidade trabalha com o potencial de formar designers Estágios Estágios oferecidos da faculdade complementam muito a formação
Estágios no mercado não oferecem, de fato, uma possibilidade de crescimento; vale a pena reprimir um potêncial? Fatores financeiros muitas vezes são determinantes Alunos são acomodados; não procuram outra maneira de experienciar a profissão Ficar esperando pelo estágios dos sonhos? Se há capacidade criativa é preciso correr atrás Há estágios que valem a pena, pela estrutura e gerenciamento Mesmo com pouco aprendizado prático é preciso pesquisar, selecionar, entender e correr atrás de alguma coisa que te faça crescer Tudo vale como experiência de vida Cabe ao profissional essa reeducação do mercado Universidade e mercado de trabalho Há professores que passam a ideia de mercado Falta pesquisa e empenho dos alunos para buscar o algo mais Falta consciência de que estamos em um ambiente público; essa consciência pode fazer o diferencial pelo design no Brasil Os alunos não conseguem lidar com a realidade de ensino na universidade Pró-atividade, você pode procurar de diversas maneiras o conhecimento Universidade pública Não há retorno imediato para a faculdade/ o aprendizado só vai para o mercado; satisfação pessoal Cabe ao designer a consciência de como executar o seu trabalho A função do designer é subir o nível de qualidade e expandir cultura Abrir mão do dinheiro por questão de ética? Não é possível ser tão radical de imediato/ é possível fazer o trabalho e não se submeter a fatores que não concorda
A estrutura ruim faz com que você busque por outras soluções O foco acaba sendo o mercado, mas a universidade é imparcial Falta uma conciliação entre as matérias e focar aprendizado no design/ cabe ao aluno criar relações com o que aprende A universidade sozinha não te prepara/ não é papel da universidade entregar um profissional moldado Há resistência em absorver conhecimento por causa dos perfis de professores Não é possível restringir conteúdos já que a base para o design é extremamente complexa e abrange muitas áreas Considerações finais Dificilmente professores vão se tocar das necessidades dos alunos É preciso melhorar a comunicação entre professores, entre alunos e professor-aluno Há problemas muito maiores, políticos, como falta de professores Professores efetivos geralmente são acomodados