Secretaria Municipal de Habitação TERMO DE REFERÊNCIA. Programa Minha Casa Minha Vida Contrato: 0386.005-01



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Transcrição:

Secretaria Municipal de Habitação TERMO DE REFERÊNCIA PROJETO DE TRABALHO SOCIAL PTS PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA 1. IDENTIFICAÇÃO Programa Minha Casa Minha Vida Contrato: 0386.005-01 Empreendimento: Conjunto Padre João Marcelino Fonte de Recursos: FAR Regime de contratação: Empreitada Global Localização/ Município: Nova Lima UF: MG Agente Executor: Prefeitura Municipal de Nova Lima Tel.: (31)3542.5774 Convênio a ser firmado entre a CEF e Prefeitura: Recurso do FAR: R$ 196.855,34 Contrapartida Financeira do Município: R$ 30.922,72 Total: R$ 227.778,06 Responsável Técnico Social: Raquel Lopes de Oliveira Formação: Assistente Social CRESS 7215 Tel.: (31) 3541.4663 E-mail: r.lopesdeoliveira@yahoo.com.br Nº de famílias a serem beneficiadas: 160 1

2 DIAGNÓSTICO 2.1 Caracterização do Empreendimento Este Projeto de Trabalho Social refere-se ao conjunto Padre João Marcelino, composto por 10 blocos de apartamentos implantados em torno de uma via, totalizando 16 apartamentos por edifício e 160 unidades ao todo. O empreendimento foi contratado através do programa Minha Casa Minha Vida e é destinado ao atendimento de famílias com renda de até 3 salários mínimos. Este empreendimento se localiza ás margens da Rodovia MG-30, sendo seu acesso realizado pela Rua José Wanderley e Rua Geraldo Pedrosa. O terreno de implantação possui topografia plana e está inserido dentro da região denominada Mangueiras. 2

2.2 Caracterização da população beneficiária: A população beneficiária foi selecionada conforme os critérios de exigência do Ministério das Cidades: - Critérios nacionais: a) Famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas; 1 b) Famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar;e c) Famílias de que façam parte pessoas com deficiência. - Critérios municipais: a) Ser morador do município há pelo menos 5 anos; b) Famílias com crianças em idade escolar; c) Famílias de que façam parte pessoas idosas e portadoras de silicose. 1 São consideradas áreas de risco aquelas que apresentam risco geológico ou de insalubridade, tais como, erosão, solapamento, queda e rolamento de blocos de rocha, eventos de inundação, taludes, barrancos, áreas declivosas, encostas sujeitas a desmoronamento e lixões, áreas contaminadas ou poluídas, bem como, outras assim definidas pela Defesa Civil. 3

2.3 Caracterização das famílias Pré-selecionadas para o residencial: As informações apresentadas a seguir traçam o perfil das famílias que foram pré selecionadas: 2.3.1 Perfil do Responsável pela Família Mapa 1 Gênero do Responsável pelo Núcleo familiar Homem 2,4% Mulher 97,6% Dentre as famílias pré-selecionadas percebe-se um maior percentual de famílias chefiadas por mulheres, o que demonstra a necessidade de equipamento públicos onde estas mulheres possam deixar seus filhos enquanto trabalham. Existe também a necessidade de se implementar ações visando à geração de trabalho e renda, com aproveitamento das potencialidades destas mulheres, suas experiências e interesses prévios. 4

2.3.2 Tamanho e Composição Familiar Mapa 2 Pessoas por Família 65 47 35 23 3 11 10 6 4 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ou mais NR Porcentagem de Pessoas por Família número de pessoas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ou mais NR 1% 5% 31% 17% 2% 2% 3% 5% 11% 23% 5

Embora no senso comum seja divulgada a ideia de que as famílias mais vulneráveis são quase sempre numerosas, percebe-se nestas amostras que uma das características das famílias deste empreendimento é a porcentagem de membros familiares: 4,2. Mapa 5 Familias com crianças Família sem crianças 27% 73% Mapa 6 Idosos Pessoas com Deficiência 0% 12,0% 18,0% 70% 6

2.3.3 Renda Familiar Renda Domiciliar (R$) Total % Sem renda 6 2,9 Até 1 s/m 99 47,6 De 1 a 2 s/m 42 20,2 De 2 a 3 s/m - - Acima de 3 s/m - - Não respondeu 61 29,3 Renda Média Domiciliar R$ 714,50 Renda familiar per capita (salário mínimo) Total % Sem renda 6 2,9 Até 1/4 s/m 98 47,2 De 1/4 até ½ s/m 37 17,7 De 1/2 até 1 s/m - - Acima de 1 s/m - - Não respondeu 67 32,2 Total 208 100% 7

Como uma das primeiras atividades da fase contratual será realizado um diagnóstico situacional com a ampliação dos dados ( socioeconômico, socioambiental, propositivo de qualificação e renda e pesquisa ex ante) apresentados para conhecimento do universo das famílias beneficiadas e para subsidiar as ações do projeto. 2.3.4 Demais Informações a Respeito das Famílias: De acordo com dados obtidos junto à Secretaria Municipal de Habitação quanto à origem/critério das famílias pré-selecionadas e a ordem de atendimento são os seguintes: Ordem Critério e origem das famílias Cadastros Realizados 1 Famílias residentes em áreas de risco ou insalubres (critério nacional) 2 Famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar (critério nacional) 3 Famílias que façam parte pessoas com deficiência (critério nacional) 4 Ser morador do município a pelo menos 5 anos (critério municipal) 5 Famílias com crianças em idade escolar (critério municipal) 6 Famílias que façam parte pessoas idosas e portadoras de silicose (critério municipal) 7 Famílias com deficientes 12% do total do empreendimento, conforme Lei Federal n. 17.248, de 27 15 147 56 208 155 32 56 8

de dezembro de 2007. 8 Idoso - 3% do total do empreendimento (Estatuto do Idoso Lei 10.741, Cap. IX, Artigo 38 Inciso 1, de 01 de outubro de 2003). 9* Morador de aluguel ou de favor na região do empreendimento (Portaria 140, Ministério das Cidades, de 05 de março de 2010). Bairros /Vilas de maior vulnerabilidade social Renda até um salário mínimo e meio Que possuem NIS (Número de Inscrição Social-Bolsa Família) Relação de Bairros priorizados e número de Unidade Habitacional atribuído conforme anexo 10** Reserva Técnica 30%-exigência CAIXA (famílias selecionadas conforme item 10) 32 153 48 TOTAL FAMÍLIAS PRÉ-SELECIONADAS 208 Notas * e **: 1) As famílias que integram o item 9 e 10, pré-selecionadas, entre um grupo de 1019, a partir da menor renda familiar, da escolha de bairros mais precários e do Programa Bolsa Família, com base na Portaria Ministerial que está baseada na priorização de famílias próximas ao local do empreendimento para evitar deslocamentos urbanos e assegurar o benefício habitacional observando o tecido social já instituído na moradia de origem. 9

2) Relação de bairros priorizados e distribuição do número de unidades para os itens 09 e 10. Bairro Número de UH item 10 Número de UH item 11 Campo do Pires 4 - Alto do Gaia 12 4 Alvorada 1 - Antônio Horta 1 - Barra do céu 5 2 Bela Fama 6 1 Cabeceiras 1 - Cascalho 3 2 Chácara bom Retiro 10 3 Cristais 5 2 Cruzeiro 17 8 Fazenda do Benito 3 3 Honório Bicalho 8 - Ipê Amarelo 1 - Jardim Canadá 5 1 José de Almeida 2 - Matadouro 3 1 Mina D água 4 - Mingu 1-10

Morro das Pedrinhas 2 - Monte Castelo 4 1 N. Sra. de Fátima 29 14 N. Sra. das Dores 1 - N. Sra. das Mercês 1 - Osvaldo Barbosa 1 - Parque Aurilândia 1 - Retiro 1 - Rosário 1 - Santa Rita 7 5 Vale da Esperança 6 1 Vila Madeira 1 - Vila Mª do Carmo 1 Vila Marise 2 - Vila Nova Suiça 4 - Vila Operária 2 - Vila Passos 2 - Sem identificação 1 - TOTAL 160 48 A pré-seleção das famílias foi submetida à apreciação e deliberação do Grupo de habitação Inclusiva² e divulgada nos meios de comunicação: internet, jornais de grande circulação no município e em reuniões abertas a todos os munícipes. 2 Grupo de Habitação Inclusiva, grupo formado em dezembro de 2013 e tem como integrantes: 08 coordenadorias municipais e 03 secretarias que se reúnem uma vez por mês. 11

2. JUSTIFICATIVA As ações para melhoria da sociedade e de seus espaços devem considerar as pessoas como protagonistas valorizando suas vivências, cultura e formas de organização. A moradia verticalizada constitui-se em grandes mudanças na vida dos moradores, exigindo um processo de adaptação, nem sempre fácil, pois, os conjuntos habitacionais congregam diversas pessoas diferenciadas entre si, com origem, valores e costumes próprios, ocupando um mesmo espaço, em sua maioria, sem nenhuma trajetória em comum. A execução do trabalho social, aliada às intervenções urbanísticas objetiva o desenvolvimento de ações que, com a participação comunitária, favorece a integração das famílias beneficiárias ao espaço habitacional, bem como possibilita a construção dos processos de desenvolvimento da autonomia grupal e individual. A busca de alternativas de melhoria de renda, da educação, da saúde, da sociabilidade, entre outros, promove o exercício de direitos e a construção de uma cidadania plena. O trabalho social é fundamental também para a organização e implantação do processo de gestão do condomínio, de forma a consolidar não somente a integração das famílias bem como a nova comunidade com direitos, deveres e responsabilidades, incentivando a participação dos beneficiários nos processos de decisão em todas as etapas do projeto. 12

4. OBJETIVOS 4.1 Objetivo Geral Viabilizar ações de promoção á garantia da habitabilidade familiar e comunitária das famílias beneficiárias,a geração de renda e a sustentabilidade do empreendimento através da inclusão social e produtiva, do desenvolvimento de ações de apoio, do fortalecimento à participação efetiva, da melhoria de vida e da promoção da cidadania. 4.2 Objetivos Específicos Fortalecer, junto aos beneficiários, as informações sobre o Programa, o papel de cada agente envolvido, seus direitos e deveres; Criar mecanismos de integração, adaptação, convívio e organização das famílias no novo espaço de moradia, bem como a integração destas com os demais atores envolvidos e o entorno; Disseminar noções de educação ambiental, de relações de vizinhança e participação coletiva, visando à qualidade de vida e sustentabilidade do empreendimento, por meio de atividades informativas, educativas e discussões coletivas; Estimular a cooperação, em relação à educação patrimonial, manutenção, embelezamento e conservação da unidade habitacional e do seu entorno; Problematizar junto às famílias, questões voltadas à geração de trabalho e renda, divulgando tecnologias sociais adaptadas à realidade regional, buscando a independência econômica e inclusão social; Assessorar e acompanhar a gestão do condomínio, fortalecendo os aspectos legais e organizacionais; Promover a articulação com as demais políticas públicas e ações de saúde, saneamento, educação, cultura, esporte, desenvolvimento social, trabalho e renda, orçamento participativo, desenvolvimento econômico, bem como os conselhos setoriais e de defesa de direitos, associações edemais instâncias de caráter 13

participativo de forma a inserir a população beneficiária nestas políticas pelos setores competentes; Incentivar a participação dos beneficiários na gestão do residencial: Promover ações integradas com órgãos públicos, instituições e organizações não governamentais voltadas á promoção da cidadania e inclusão social das famílias atendidas; Favorecer a criação de laços comunitários junto á coletividade local e redes de participação social. Atuar na mediação de conflitos e encaminhamentos das demandas comunitárias; Desenvolver mecanismos de integração do Trabalho Social com outros projetos e programas sócio- ambientais locais e/ou municipais, bem como dos moradores com os equipamento e serviços sociais disponíveis na região; Identificar parceiros potenciais e estabelecer parcerias para o desenvolvimento e continuidade das ações da intervenção social junto ás famílias, visando o desenvolvimento social e humano permanentes. Promover atividades de educação em saúde Promover atividades de prevenção á violência e da promoção á segurança pública 5. METODOLOGIA O Trabalho Social será executado em duas etapas: Etapa I: Constituição do Condomínio e Etapa II Projeto de Trabalho Social. A primeira etapa foi executada pela Caixa que, desenvolveu as seguintes atividades: reuniões com beneficiários para eleição de representantes de blocos e apresentação da Convenção de Condomínio; eleição de síndicos e subsíndicos e Conselho Fiscal; legalização do condomínio; gestão condominial; discussão, elaboração, e aprovação do Regimento Interno. Todas as atividades executadas na primeira etapa serão reforçadas na segunda etapa. A segunda etapa diz respeito à mobilização, integração e desenvolvimento comunitário das famílias, mobilizando-as para apropriação e conservação do espaço 14

construído, orientando-as para gestão contínua e participativa do condomínio, além de contribuir para a capacitação profissional de seus membros. Para a realização destas etapas serão utilizados os seguintes instrumentais técnico-operativos: assembleias gerais e por blocos, palestras temáticas, realização de oficinas, eventos de confraternização, atividades de esporte, cultura e lazer, dinâmicas de grupo, avaliação grupal e individual, peças teatrais, dentre outras que se fizerem necessárias para o alcance dos objetivos propostos. As atividades propostas serão complementares entre si, seguindo uma lógica para se atingir os objetivos traçados, compatibilizando e compartilhando recursos e estratégias de forma a possibilitar a participação dos moradores em todos os segmentos etários e níveis educacionais e culturais, considerando a diversidade dos locais de origem e das diferentes trajetórias das famílias, bem como suas potencialidades e limites. Além das características principais do grupo será levado em conta, o prazo reduzido para a intervenção social - de apenas 09 meses e o volume de recursos financeiros disponibilizados para o Trabalho Social. Além da divisão em etapas, o desenvolvimento das ações do TS será norteado por três eixos estruturantes e inter-relacionados: Eixo 1 Mobilização e Organização Comunitária; Eixo 2 Geração de Trabalho e Renda e Educação Financeira; Eixo 3 Educação para a Saúde, Educação patrimonial e Educação Socioambiental. O processo de monitoramento e avaliação acontecerá durante todo o período de execução do PTS de forma a garantir o cumprimento dos objetivos, avaliar a pertinências das estratégias e detectar a necessidade de possíveis ajustes. Como primeira atividade será realizado um diagnóstico situacional (dados socioeconômicos, socioambientais, propositivo de qualificação e renda e pesquisa ex ante)através de um levantamento censitário, para subsidiar as ações do Projeto de Trabalho Social). 15

A realização da pesquisa ex post será norteada pela matriz avaliativa, em anexo. O instrumento de pesquisa será elaborado pela empresa executora e aprovado pela contratante. Toda e qualquer mudança no cronograma das atividades deverá ser comunicado, com antecedência à RT do município, e justificada em relatório encaminhado à CEF. O acompanhamento das atividades realizadas deverá ser registrado através de atas, memória fotográfica, relatórios, listas de presentes, dentre outros. O monitoramento e avaliação do Trabalho Social serão realizados pela empresa executora, registrados em relatórios mensais que, após serem aprovados pela empresa contratante, serão encaminhados à CEF, atestando a execução das atividades, a aplicação dos recursos, a procedência das despesas e a validade dos documentos comprobatórios. A empresa executora desenvolverá algumas ações junto às diversas políticas públicas presentes no município a fim de dar continuidade no relacionamento com a comunidade ao término do Trabalho Social. É imperativa a garantia da intersetorialidade das políticas públicas visto que, o morar não se restringe à habitação. Envolve a oferta de outros serviços públicos, requerendo a articulação institucional com outras políticas públicas. As atividades do Projeto de Trabalho Social deverão estar de acordo com a metodologia e poderão sofrer alterações, tendo em vista a dinâmica comunitária, desde que a contratante seja devidamente comunicada e não apresente objeções. 6. INTERSETORIALIDADE E ARTICULAÇÃO DE PARCERIAS Para melhores resultados na execução das ações do Trabalho Social, será necessária a construção de uma rede parceira envolvendo órgãos públicos e privados, se for o caso. Em se tratando de políticas públicas, a busca dos serviços públicos é essencial para obtenção de bons resultados do trabalho desenvolvido. A empresa executora, com o apoio da Secretaria de habitação, terá os seguintes papéis, junto à rede parceira do município: 16

Secretaria de Orçamento Participativo: Contato com as associações comunitárias de Honório Bicalho, Seabra, Nova Suiça e Santa Rita com o objetivo de inclusão das beneficiárias na associação ou a criação de uma nova associação. Secretaria de Cultura: Estabelecer o canal de comunicação com esta secretaria narealização de programações culturais específicas; organização de peças teatrais, de forma a valorizar os grupos artísticos locais. Trabalho e Renda: promover ações específicas voltadas para a geração de trabalho e renda à luz do mapeamento levantado através do diagnóstico. Implementação de Cursos de Qualificação Profissional e Geração de Trabalho e Renda para a comunidade; encaminhamento aos serviços de intermediação de mão de obra por meio dos sistemas de emprego; realização de campanhas de incentivo ao desenvolvimento pessoal (aumento do grau de escolaridade, inserção em cursos de capacitação profissional, idiomas, informática, etc; demais ações direcionadas pelo diagnóstico vocacional e produtivo. Secretaria de Desenvolvimento Social: acolhida, orientação, encaminhamento, acompanhamento familiar, oficinas com famílias em parceria com a secretaria, atendendo as famílias do empreendimento através do Plantão Social e atualização do CADUNICO; Secretaria de Desenvolvimento Econômico: mapear projetos e ações desenvolvidas por esta secretaria, com possibilidades de implantação junto ás famílias do residencial, bem como promover reuniões com as famílias beneficiárias e do entorno a fim de identificar os Núcleos Produtivos, estimulando a criação de grupos de identidade e com potencial produtivo; Secretaria de Meio Ambiente: mapear projetos e ações desenvolvidas por esta secretaria voltadas pra as questões ambientais e que possam desenvolvidas junto às famílias do residencial (questões relativas ao uso racional da água e energia elétrica, esgoto, lixo, etc). Regional Honório Bicalho: articular o apoio da Regional para as ações voltadas para as famílias do residencial, em especial no que tange a atuação do CRAS e 17

a implantação de horta comunitária, por ser esta uma demanda local já identificada. Secretaria Municipal de Saúde: promover ações voltadas ao eixo de educação sanitária e ambiental, grupos de orientação e prevenção ás doenças. Secretaria de Educação: Promover ações de educação para jovens, adultos e crianças. 7- PLANTÃO SOCIAL O Município disponibilizará uma sala na Regional Nordeste, situada em Honório Bicalho, para a instalação do escritório onde funcionará o Plantão Social, que se estabelecerá como ponto de referência para esclarecimentos e apresentação de demandas das famílias beneficiárias, devendo funcionar 4 horas por dia, sendo que caso haja necessidade, as atividades do Plantão poderão ser feitas no empreendimento, sem prejuízo do cumprimento das horas. O espaço foi escolhido levantando em consideração a proximidade com o empreendimento e por ser um equipamento público. Todos os materiais permanentes (computador, impressora, data show, equipamento de filmagem e fotografia, etc.) e outros materiais necessários à manutenção do espaço onde funcionará o Plantão Social, são de responsabilidade da empresa executora, ficando o município com os encargos de taxas públicas (água, luz, telefone), internet e a limpeza do local. 18

8- OUTRAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Todas as atividades deste Trabalho Social serão implementadas por meio de um trabalho participativo, com vistas a garantir o engajamento e participação crítica dos envolvidos em todo o processo, de forma democrática e valorizando o ser humano. Deverão compor o instrumental de trabalho: Cadastro de Famílias: a fim de conhecer o universo das famílias, seu perfil sócio econômico e demandas. Visitas: conhecimento da área, da população local, recursos e forças sociais para sensibilização e mobilização da população do entorno e dos recursos sociais. Mapeamento de recursos e serviços: conhecer os equipamentos públicos e serviços existentes e as futuras possibilidades de parcerias no atendimento às famílias assentadas. Oficinas: temas levantados segundo a percepção da equipe técnica ou da demanda da comunidade Palestras: temas pertinentes ás necessidades da comunidade. Dinâmicas de Grupo: explicitação de conflitos e divergências, possibilitando a construção democrática de acordos que atendam as necessidades e interesses da maioria. Materiais Gráficos de Comunicação: (jornal informativo, banner, faixas, agenda de compromisso, cartilhas,, cartazes): maior informação para a população beneficiada, através de linguagem e imagens de fácil compreensão. Recursos Audiovisuais: (filmes, slides, transparência e fotos): observar, divulgar informar e registrar situações e fatos ocorridos em lugares diferentes, que contribuem para reflexão e aprendizado. Materialização do Espaço Vivido: representação física da realidade, por meio de maquetes e mapas das áreas e/ou espaço onde as pessoas vivem e convivem. Construção e/ou Encenação de Peças Teatrais: elaboração e reflexão de valores essenciais à convivência e inserção social. 19

09. AVALIAÇÃO A avaliação do trabalho social ocorre durante toda a sua execução considerando a visão dos membros da comunidade, de seus representantes, bem como da equipe técnica. Toda e qualquer atividade, bem como seus resultados devem ser registrados a fim de oferecer subsídios para as avaliações, monitoramento e realimentação do projeto. Os Relatórios Mensais de Acompanhamento registram avaliativamente as atividades desenvolvidas no período em modelo oferecido pela Prefeitura, justificando também as atividades previstas e não realizadas. Consiste no instrumento de medição das ações e atividades vivenciadas pelo Trabalho Social. Tais relatórios deverão ser emitidos levando em consideração os seguintes aspectos: Quantidade e qualidade das atividades realizadas no período e coerência com os objetivos propostos; Qualidade e efetividade dos instrumentos de sistematização, registro e documentação das atividades; Compatibilidade das despesas realizadas no período com a composição dos custos, atividades desenvolvidas e cronograma de desembolso; Atendimento das pendências anteriormente apontadas; Cumprimento do Cronograma de Execução; Aspectos facilitadores e dificultadores surgidos no decorrer do processo; Avaliação das alternativas implementadas para superar os dificultadores; Adesão e participação da população nos eventos e atividades; Os relatórios têm por objetivo informar o desenvolvimento gradual e evolutivo das atividades do trabalho em relação aos objetivos propostos, difundindo os principais resultados obtidos no mês, apontando quando necessário os desvios ocorridos no projeto e as providências necessárias para a correção dos mesmos. Deve ainda 20

informar a avaliação da comunidade e da equipe multidisciplinar sobre as ações desenvolvidas no período. Outros instrumentos de registro e sistematização utilizados durante a execução do projeto são listas de presença, fotos, diário de campo,atas de reuniões, fichas de avaliação, material de divulgação e fichas de encaminhamentos. Nas oficinas e reuniões, ao longo dos trabalhos, também será feita a avaliação do trabalho social no intuito de colher informações e impressões da comunidade a fim de adequar as ações ás necessidades do coletivo. Ao final do Trabalho Social, serão promovidas atividades com os síndicos, representantes das famílias beneficiadas e a Rede de Serviços do entorno, onde serão pontuados os dados qualitativos e quantitativos, contendo informações pertinentes aos objetivos e atividades propostas, os impactos ocasionados no território, bem como os resultados alcançados. A avaliação e o monitoramento serão feitos com base na Matriz Avaliativa, em anexo. Por fim, será elaborado o Relatório Final, que se configurará na Avaliação Final do Projeto de Trabalho Social e será encaminhado à CEF e deverá conter os seguintes itens: Resultados alcançados Verificação do cumprimento dos objetivos do Trabalho social; Avaliação realizada pela equipe técnica e comunidade; Eficiência do projeto em relação aos recursos aplicados, aos objetivos propostos/alcançados e aos indicadores estabelecidos; Integração com outros projetos desenvolvidos na área; Avanços e conquistas na mobilização, capacidade de organização e nível de autonomia apresentados pela comunidade; 21

10. ATIVIDADES 11.1 Etapa I Constituição do Condomínio: preparação, ocupação do empreendimento e gestão do condomínio. Todas as atividades, abaixo relacionadas, foram realizadas pela Caixa: Reuniões Informativas sobre o Programa- Noções básicas sobre o Programa, direitos e deveres; divulgação do Trabalho social; convivência em condomínio; despesas para a manutenção do condomínio e rateio dos custos; Reuniões de Integração- Detalhamento do plano de Intervenção para os beneficiários; busca de adesão e envolvimento do grupo para um trabalho participativo e informes sobre a atualização de dados; integração e participação dos beneficiários e demais atores envolvidos; Organização da Gestão Condominial eleição de representantes de blocos; eleição de síndico e subsíndicos e Conselho Consultivo; procedimentos para a legalização do condomínio; discussão, construção e validação do Regimento Interno; discussão da Convenção de Condomínio. 11.2 Etapa II- Projeto de Trabalho Social: Integração, Mobilização Comunitária, Educação, Empreendedorismo e Gestão Condominial. Atividade Conteúdo Atualização de Dados Ampliação dos dados para conhecimento do universo das famílias beneficiadas, em todos os eixos, para subsidiar as ações do projeto: faixa etária, escolaridade, situação ocupacional, profissão, participação em formato associativo, levantamento vocacional produtivo abrangendo o mercado local, características do entorno, etc. 22

Orientação para a Gestão Participativa e Capacitação da Gestão Administrativa do Condomínio; Fortalecimento da gestão participativa; Capacitação da nova gestão do condomínio para a execução das suas atividades; Reforço e divulgação do Regimento Interno e da Convenção de Condomínio. Educação Disseminação de conceitos de Educação Patrimonial e Ambiental que favoreçam o compromisso a conservação e manutenção dos imóveis, espaços coletivos e meio ambiente, como um todo, pelos beneficiários; Uso racional dos recursos ambientais e preservação do meio ambiente; Fortalecimento da autoestima dos beneficiários; Divulgação de hábitos saudáveis de higiene; Visitas educativas: ETE, ETA, parques ecológicos, etc Atividades de promoção e incentivo à coleta seletiva. Atividades de prevenção ás doenças infecto contagiosas e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) Campanhas educativas com abordagem de temas relacionados ao bem estar físico, a prática de esportes e exercícios físicos e a prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas 23

Noções de Educação Financeira e Orientação para organização e Geração de Trabalho e Renda planejamento familiar (orçamento doméstico). Ministração de atividades de capacitação Atividades de incentivo à participação das famílias em programas de geração e renda, tanto do Governo Federal, quanto do Estado e Município, através de divulgação de cursos, capacitações e oportunidades propiciados por estes programas. Construção de alternativas de geração e renda para as famílias e o condomínio. Encaminhamento aos serviços de intermediação de mão de obra por meio dos sistemas de emprego. Orientação quanto ás tarifas sociais dos serviços públicos. Demais atividades direcionadas pelo diagnóstico vocacional produtivo realizado Organização Comunitária Atividades educativas com vistas ao estabelecimento de canais de comunicação entre beneficiários, poder público e demais atores; Formação de comissões representativas de acordo com os interesse e necessidade da 24

população beneficiária; Divulgação de informações sobre O PMCMV, enfatizando as questões da permanência no imóvel e as consequências advindas de qualquer atitude contrária. Atividades de preparação da família para a finalização do Trabalho Social, visando á autonomia do grupo para continuidade das ações implantadas. Articulação com as políticas públicas locais. Incentivo ao estabelecimento e fortalecimento dos laços comunitários locais. Desenvolvimento de atividades de prevenção á criminalidade e violência e à promoção à segurança. Discussão sobre o Manual do Proprietário 25

11. EQUIPE TÉCNICA 9 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA Cargo/quantidade Formação Acadêmica Atribuições na equipe Nº de horas no PTS - 9 meses *1 Responsável Preferencialmente Coordenação da equipe e 720h. Técnico Serviço Social, realização de todas as Psicologia, Pedagogia e atividades do Trabalho Ciências Sociais com experiência mínima comprovada de 1 ano em ações de desenvolvimento comunitário Social 1 profissional de nível Preferencialmente Realização de todas as 720 h. superior Serviço Social, atividades do Trabalho Psicologia, Pedagogia e Social Ciências Sociais com experiência em ações de desenvolvimento comunitário Estar cursando, no 720 h. cada mínimo, 5º período em 2 estagiários Serviço Serviço Social ou outro Apoio nas atividades do Social, Psicologia, curso relacionado á Trabalho Social Pedagogia ou Ciências formação do Sociais Responsável técnico ou do Técnico de Nível Superior *O Responsável Técnico além de suas atribuições específicas acumulará a função de Técnico de Campo 26

12 COMPOSIÇÃO DE CUSTOS COMPOSIÇÃO DE CUSTOS CUSTOS DO TS 1. Custos com recursos materiais e serviços Valor Total Repasse FAR Aporte PMNL R$ R$ 4.334,28 R$ 3.043,78 Material de consumo / pedagógico / comunicação 1.290,50 R$ R$89.523,78 R$ 63.491,56 R$ Eventos 26.032,22 R$ Serviços de Terceiros / Consultoria R$ 3.600,00 R$ 0,00 3.600,00 R$97.458,06 R$ Subtotal (1) R$ 66.535,34 30.922,72 2. Custos com Recursos Humanos Profissional Horas Técnicas Valor: Hora Técnica Valor Total Repasse FAR Aporte PMNL Despesas Indiretas Repasse s/ desp. indiretas R$866,86 R$ 3.467,42 17.904,76 71.619,02 R$720,00 R$ 2.880,00 19.491,62 R$77.966,44 Despesas indiretas Repasse s/ desp. indiretas R$47.808,00 R$ R$ Responsável Técnico 720 R$ 59.760,00 R$ 59.760,00 R$ 0,00 83,00 11.952,00 Profissional de Nível R$ R$ R$40.896,00 720 R$ 51.120,00 R$ 51.120,00 R$ 0,00 Superior 71,00 10.224,00 01 Estagiário Nível R$ R$1.944,00 R$7.776,00 720 R$ 9.720,00 R$ 9.720,00 R$ 0,00 Superior 13,50 01 Estagiário Nível R$ R$1.944,00, R$7.776,00 720 R$ 9.720,00 R$ 9.720,00 R$ 0,00 Superior 13,50 Subtotal (2) R$ 130.320,00 R130.320,00 R$ 0,00 R26.064,00 R$104.256,00 TOTAL GERAL (SUBTOTAL 1+2) R$ 227.778,06 Repasse FAR R$ 196.855,34 Aporte PMNL R$ 30.922,72 Despesas Indiretas R$ 45.555,62 R$182.222,44 O percentual considerado de despesas indiretas é 25%: R$45.555,62 27

13. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Nos valores dos eventos estão incluídos os gastos com material e lanche. Em se tratando de oficina a presença máxima será de 25 pessoas, visando um melhor aproveitamento do conteúdo e maior participação. A empresa executora deverá ter os equipamentos necessários (computador, impressora, Datashow, etc.) para a montagem e manutenção do escritório do Plantão Social. As oficinas serão ministradas em equipamentos públicos, onde existe estrutura como, banheiros, água e energia elétrica, sem ônus para a empresa executora. O Manual do Proprietário não gerará custos para a empresa executora pois, será fornecido pela construtora. A seguir, seguem, anexos: 1. Planilha de Indicadores de Resultados 2. Cronograma de Desembolso 3. Detalhamento de Recursos Humanos 4. Cronograma de Atividades 5. Planilha de Orçamento Investimento FAR 6. Planilha de Orçamento- Aporte PMNL 7. Especificação dos itens do trabalho social 28

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