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Transcrição:

., ~. \ \)'f.:. ' ~1&i~ ;. \ I. ~",~ ~/ 1 GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ CONT191::IOlmlls~ecN\lrellll,ar>4lrt5' and~a ~BU1'ÁRIO- CONSB.HODE RECtRiOSI'RIBU1'ÁRIOS- 2 8 CÂMARADE.JULGANBIT'O C R T RESOLUÇÃO N :~bj.r2010 53 3 SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 22/09/2010 PROCESSO N 1/3061/2008 AUTO DE INFRAÇÃO N 1/200807831 RECORRENTE: CÉLULA DE JULGAMENTO DE 1 3 INSTÂNCIA RECORRIDO: JUNIORTEX COMÉRCIO DE AVIAMENTOS LTDA RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARLOS MINEIRO MOREIRA EMENTA: OMISSÃO DE E~TRADA. - 1. Se o custo das mercadorias foi superior às vendas caracteriza-se omissão de vendas, e no caso em tela foi apontado omissão de compras, visto que o levantamento da conta mercadoria não tem o condão de provar a omissão de entradas. - 2. Recurso Oficial, por unanimidade de votos, conhecido, sendo-lhe negado provimento, para julgar improcedente a acusação fiscal, nos termos do voto do Conselheiro Relator e em desacordo com os fundamentos contidos no Parecer da Consultoria Tributária, referendado pelo representante da Procuradoria Geral do Estado. RELATÓRIO PROCESSON 1/3061/2008 AUTODE INFRAÇÃON 1/200807831 CONSElHER):.JOÃOCARLOSMINBROMORBRA

2 Secretaria da Fazentla, CON'I'ENCIOSOADMNSlRA11VOTRIBUrARO- CONSB.HODE RECURSOSrRIBUTÁRIOS- C R T 2 3 CÂMARADEJUL.GAM:B'flO Trata o presente processo de Auto de Infração lavrado em decorrência da aquisição de mercadoria sem a documentação fiscal - omissão de entradas. Detectado omissão de entradas através de preenchimento de planilhas anexas, cujos dados são transcrições de informações prestadas pelo contribuinte. Nas informações complementares o agente fiscal esclarece que o presente levantamento tem por finalidade calcular o estoque final mínimo que o contribuinte deveria ter apresentado no final do exercício e compará-lo com o estoque final por ele informado junto à SEFAZ. Ademais, junto às informações complementares foram apresentadas duas planilhas. A planilha 1, demonstra a totalidade das operações realizadas no período fiscalizado separadas por Descrição da natureza da operação, operação tributadas nas entradas nas saídas e valores digitados do ICMS de entrada e saída nos meses de novembro e dezembro de 2006. Já a planilha 2, referia-se ao comparativo de Estoques, onde os totais de ICMS da planilha 1 são retirados das operações de entrada e saída, obtendo-se as Entradas e Saídas Totais sem ICMS. Em seguida o autuante constatou que o estoque final mínimo (cálculo das planilhas) é menor que o estoque final informado pelo contribuinte, o que caracterizava omissão de entrada. o Agente Fiscal identificou como dispositivo infringido o art. 139, do Decreto n 24.569/97. No que conceme a penalidade imposta aplicou aquela cominada no art. 123, 111, 'a', da Lei 12.670/96, alterado pela Lei n 13.418/03. Referida infração resultou no lançamento do imposto cujo no valor principal é de R$ 30.744,21, com aplicação de multa no valor de R$ 144.254,29. Constam no processo, informações complementares; Ordem de serviços n 2008.16492; Termo de inicio de fiscalização no 2008.13726; Termo de conclusão de fiscalização n 2008.15007; Cópia do Livro de Apuração de ICMS; planilhas; AR. O contribuinte após regularmente notificado, apresentou defesa ao lançamento do Auto de infração, destacando-se os seguintes argumentos: PROCESSl)2tII 1/3061/2008 AUTODE INFRAÇÃON 1/200807831 CONSBJmRD:JOAOCARLOSMINBROMORBRA

3 CCNlr9!cuJ5(~SUec)frellilt(illtlr!aitlmda~. ~BUrÁRlO- CONSBJ«)DE RECUKSOSTRIBUrÁRlOS- C R T 2 8 CÂMARADEJULGAMENTO _ Argui a nulidade do lançamento, por preterição ao direito de defesa, tendo em vista o relatório apresentado ser bastante confuso, apresentando valores divergentes, referentes ao mesmo período e, ainda, não ter recebido as planilhas 1 e 2, as quais poderiam ser esclarecedoras das dúvidas quanto a infração denunciada; _ Argui a improcedência do presente auto de infração, tendo em vista a lavratura de dois autos de infração (omissão de entrada e saída) referentes ao mesmo período e mesmo fato, apresentando uma única planilha, com valores totalmente divergentes, conforme discriminado às fls. 58 dos autos; _ Argui a extinção do presente processo, com fundamento no art. 63, I, "b" do Decreto n 25.468/99, tendo em vista a impossibilidade de aplicação do método utilizado pelo agente fiscal em seu levantamento e exemplifica com dados numéricos; improcedência A julgadora monocrática, após análise detida dos autos, decidiu pela da autuação fiscal, considerando que: _ Reportando-se a situação fática que se trata da acusação de omlssao de entrada, entende-se que o método utilizado pelo agente fiscal não seria cabível, pois o levantamento da Conta Mercadoria não se presta para caracterizar omissão de entrada; _ A nulidade arguida não tem como prosperar, uma vez que no processo de auto de infração as peças devem ser analisadas e apreciadas como um todo, considerando além do relato e informações complementares, os documentos aportados aos autos, e no presente caso após análise detalhada dos referidos documentos, verifica-se claramente a infração denunciada na inicial, qual seja omissão de entrada de mercadorias e, ainda, que o período da infração relatada no presente auto de infração se refere aos meses de novembro e dezembro de 2006, enquanto mo auto de infração n 2008.07833-2 (omissão de saída) aos meses de janeiro a outubro de 2006, portanto não se referem ao mesmo período e consequentemente os valores devem ser divergentes; - No entanto a de ser declarada a improcedência do presente auto de infração, tendo em vista o levantamento da Conta Mercadoria não se prestar como prova da acusação de omissão de entrada, inexistindo assim, elementos que permitam caracterizar a ocorrência da infração imputada à empresa autuada; - Quanto a alegativa de extinção do presente processo não seria cabível, uma vez que existe a previsão legal de omissão de entrada, no entanto, o método utilizado é que não se presta para caracterizar a citada infração. PROCEsstW 1/3061/2008 AUTO DE INFRAÇÃON 1/200807831 CONSELHBRO:.JoAOCARLQ5MINBRiOMORBRA

4 Secretaria da Fazemla C0NTENCI0S0ADMIN11VOTRIBUT'ÁRIO- CONSELHODE RECURSOSI'RIBUT'ÁRIOS- C R T 2 a CÂMARADEJULGANBITO Por ocasião de a decisão monocrática ter sido contrária em parte aos interesses da Fazenda Pública Estadual, foi interposto Recurso de Oficio, nos termos do art. 44, inciso I, da Lei n 12.732/97. recurso. O autuado fora cientificado do julgamento por AR de fi. 87, não apresentando A Célula de Consultoria, através do Parecer n. 240/2010, manifestou-se pelo conhecimento do recurso de oficio, negando-lhe provimento, para que seja confirmado o julgamento de primeira instância que considerou improcedente à lavratura Auto de Infração pelas razões expostas pela julgadora monocrática. O representante da Douta Procuradoria Geral do Estado adotou o Parecer da Célula de Consultoria. É o relatório. processqn0 1/3061/2008 AUTODEINFRAÇJiON 1/200807831 CONSElIEIAD.:.JoAOCARLQSMINBROMORBRA

5 VOTO DO RELATOR Secretaria da ~BUT'ÁREO- CONSB.HODE RECURSOSI'RIBUTÁRIOS- C R T 2 8 camaradejulgam9lto Versa a acusação fiscal sobre Auto de Infração lavrado em decorrência da aquisição de mercadoria sem a documentação fiscal - omissão de entradas. Detectado omissão de entradas através de preenchimento de planilhas anexas, cujos dados são transcrições de informações prestadas pelo contribuinte. Referidas planilhas, segundo informações do Agente Fiscal, visam constatar através do levantamento da Conta Mercadorias que a autuada, no período fiscalizado, adquiriu mercadoria sem documento fiscal, caracterizando; portanto, omissão de entrada. o recurso de ofício foi interposto, nos termos do art. 40, da Lei no12.732/97, por ocaslao da decisão a "quo" ter sido contrária aos interesses do Estado. Desse modo perfeitamente cabível o recebimento deste Recurso. Analisando, primeiramente o processo quanto as nulidades argüidas pela parte impugnante, verifico não haver razão para que as mesmas sejam declaradas, pois o fato de nas planilhas anexas ao auto de infração constarem informações correspondendo a valores divergentes, ocorre porque os períodos destacados nas planilhas não são idênticos, tratam-se de meses diferentes, sendo perfeitamente normal a divergência de valores. Quanto a segunda nulidade, levantada em razão do suposto não recebimento das planilhas, verifico que no AR de fi. 50, devidamente recebido, consta que foram entregues ao autuado todas as documentações referentes ao presente procedimento fiscalizatório, dentre as quais encontrava-se, inclusive, as mencionadas planilhas. Então, não há que se falar em desconhecimento das planilhas visto que as mesmas foram perfeitamente entregues. No que se refere ao pleito de extinção do processo, com fulcro no art. 63, I, "b" do Decreto n 25.468/99, tendo em vista a impossibilidade de aplicação do método utilizado pelo agente fiscal em seu levantamento, não identifico no caso razão para tal pelo seguinte fundamento. Na mencionada alínea tem-se como motivos que possibilitam a decretação da extinção do processo a não identificação da possibilidade jurídica, legitimidade das partes e interesse processual. No caso, em referência as duas últimas hipóteses legais não há o que se PROCESSON 1/3061/2008 AUTODEINFRAÇAoN 1/200807831 ~, ' CONSB.HBRO:JOAOCARLOSMINBROMORBRA ~ ~

~ GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ 6 C~~BUrÁRlO- CONSELHODE REClRiOSI'RIBUrÁRlOS- C R T 2 3 CÂMARADEJULGAIVBfT'O discutir quanto a sua ocorrência, pois as partes são perfeitamente legítimas, bem como o interesse processual é patente. Já quanto à possibilidade jurídica do pedido, em que pese o método utilizado pelo agente não ser o correto para identificação da infração omissão de entrada, referida situação é expressamente destacada no ordenamento legislativo do Estado do Ceará, e, em sendo configurada, gera a possibilidade de lavratura do auto de infração. Desse modo, estando configurada na legislação tributária a hipótese infracionária é evidente a identificação da possibilidade jurídica, o que não permite, portanto, a extinção do processo. Analisando, por fim, o mérito do caso em tela, observo que o método utilizado pelo agente fiscal, conforme planilhas anexas ao auto de infração, não possibilita a identificação da infração relatada pelo mesmo, isto é, o levantamento da conta mercadoria não permite que seja caracterizada a omissão de entrada. Outrossim, tendo sido constatado que o Custo das Mercadorias Vendidas não foi apurado e se o custo das mercadorias foi superior às vendas caracteriza-se omissão de vendas, e no caso em tela foi apontado omissão de compras, visto que o levantamento da conta mercadoria não tem o condão de provar a omissão de entradas. Portanto, ante a não existência de outros meios probatórios para sustentar a infração apontada na peça acusativa, resta, declarar a improcedência do presente Auto de Infração. Considerando os fatos e fundamentos expostos acima, voto pelo conhecimento do Recurso Oficial, para, negando-lhe provimento, declarar a improcedência do presente Auto de Infração. É o voto. PROCES3ON 1/3061/2008 AUTO DE INFRAÇÃON 1/200807831 CONSELtEIRO:JOAOCARLOSMINBRDMORBRA

7 DECISÃO GOVERNO DO EsTADO DO CEARÁ Secretaria da Fazenda CONTENCIOSOADMIN1STRA11VOTRIBUrÁRlO- CONSEUtODE RECURSOST'RIBUrÁRlOS- C R T 2 8 CÂMARADEJULGANBITO Vistos, relatados e discutidos os autos em que é recorrente CÉLULA DE JULGAMENTO DE 1 8 INSTÂNCIA e recorrido JUNIORTEX COMÉRCIO DE AVIAMENTOS LTDA. A 2 3 Câmara de Julgamento do Conselho de Recursos Tributários resolve, por unanimidade de votos, conhecer do Recurso Oficial, negar-lhe provimento, para julgar improcedente a acusação fiscal, nos termos do voto do Conselheiro Relator e em desacordo com os fundamentos contidos no Parecer da Consultoria Tributária, referendado pelo representante da Procuradoria Geral do Estado. O Conselheiro Relator fundamentou seu voto nos seguintes termos: "Que o Custo das Mercadorias Vendidas não foi apurado e se o custo das mercadorias foi superior às vendas caracteriza-se omissão de vendas, e no caso em tela foi apontado omissão de compras, visto que o levantamento da conta mercadoria não tem o condão de provar a omissão de entradas". Os Conselheiros Francisco José de Oliveira Silva, Silvana Carvalho Lima Petelinkar e Manoel Marcelo Augusto Marque Neto votaram pela improcedência nos termos do Parecer adotado pelo representante da Procuradoria Geral do Estado. João CONS ineiro Moreira RO RELATOR b- A.!---'-- Samuel ragão Silva CONSELHEIRO Marcos Antonio Brasil C~EIRO Sebastião Almeida Araújo CONSELHEIRO PROCES3l»I 1/3061/2008 AUIODE INFRAÇÃON 1/200807831 CONSEUER):.JOÃOCARLOSMINBROMORBRA