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Transcrição:

LUCRO PRESUMIDO 1. PESSOAS JURÍDICAS QUE PODEM OPTAR A partir do ano-calendário de 2003, poderão optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas ao lucro real, e tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita total igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 ou a R$ 4.000.000,00, multiplicados pelo número de meses de atividade. Nos anos-calendário de 1999 a 2002, o limite de receita total, para opção pelo lucro presumido, foi de R$ 24.000.000,00 ou R$ 2.000.000,00 multiplicados pelo número de meses de atividade. Nessa forma de tributação, o IRPJ e a CSLL são calculados sobre uma base de cálculo presumida, que corresponde à soma do valor resultante da aplicação de percentual de lucratividade sobre a receita bruta da pessoa jurídica, e demais receitas e ganhos. 1.1. PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL Estão impedidas de optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas enquadradas em quaisquer das situações constantes do item 2 do Fascículo 2.1.1.1. 1.1.1. Empresas Enquadradas no REFIS As pessoas jurídicas que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) estão autorizadas a optar pela tributação com base no lucro presumido, independentemente de qualquer condição, durante o período de permanência no citado Programa. 2. PERÍODOS DE APURAÇÃO As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido devem proceder à apuração das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL no encerramento de cada trimestre, ou seja, 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. 3. FORMA DE RECOLHIMENTO O Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas tributadas com base no lucro presumido poderão ser recolhidos Lucro Presumido 1

em quota única ou parcelados em até 3 quotas iguais, mensais e sucessivas, observado o limite mínimo de R$ 1.000,00 por quota. 4. PRAZOS DE RECOLHIMENTO O Imposto de Renda e a CSLL em quota única deverão ser pagos até o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração. No caso de parcelamento, as quotas vencerão no último dia útil dos três meses subseqüentes ao do encerramento do período de apuração a que corresponder. 4.1. ACRÉSCIMO DE JUROS Se a pessoa jurídica optar pelo parcelamento, as quotas do IRPJ/CSLL serão acrescidas de juros equivalentes à taxa SELIC, acumulada mensalmente, contados a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao de encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês de pagamento. 5. OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO A opção pelo lucro presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro trimestre do ano-calendário ou ao trimestre de início das atividades, e será irretratável em relação a cada ano-calendário. 6. DETERMINAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO Em cada trimestre, a primeira parcela do lucro presumido será determinada aplicando-se, sobre a receita bruta da atividade, o percentual a ela correspondente, conforme quadro. PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO DO LUCRO (*) ATIVIDADE % Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural Prestação de serviços, pelas sociedades civis, relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentadas Prestação de serviços em geral 1,6 32 Lucro Presumido 2

ATIVIDADE % Intermediação de negócios (inclusive representação comercial por conta de terceiros e corretagem de seguros, imóveis e outros) Administração, locação ou cessão de bens móveis e imóveis (exceto a receita de aluguéis, quando a pessoa jurídica não exercer a atividade de locação de imóveis) Administração de consórcios de bens duráveis Cessão de direitos de qualquer natureza Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão-de-obra Serviços de transporte, exceto o de cargas 16 Revenda de mercadorias Venda de produtos de fabricação própria Industrialização por encomenda (material fornecido pelo encomendante) Atividade rural Representação comercial por conta própria Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda Execução de obras da construção civil, com emprego de materiais Prestação de serviços hospitalares Transporte de cargas Outras atividades não caracterizadas como prestação de serviços (*) No caso de diversificação de atividades de uma mesma empresa, deverá ser adotado o percentual de lucratividade correspondente a cada uma delas. 32 8 6.1. REDUÇÃO DO PERCENTUAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS As pessoas jurídicas cujas atividades sejam, exclusivamente, prestação de serviços, podem utilizar, para determinação da base de cálculo do imposto, o percentual de 16%, desde que as respectivas receitas não ultrapassem, no respectivo ano-calendário, o limite de R$ 120.000,00. Inaplicabilidade da Redução A redução de 32% para 16% não se aplica aos serviços decorrentes de profissões legalmente regulamentadas. Excesso de Receita Bruta Durante o Ano Lucro Presumido 3

Se a receita bruta acumulada até determinado trimestre do anocalendário da opção exceder o limite anual de R$ 120.000,00, a pessoa jurídica ficará obrigada a determinar nova base de cálculo do Imposto de Renda com a aplicação do percentual de 32%, sujeitandose ao pagamento da diferença do imposto postergado apurado em cada trimestre transcorrido. A diferença de imposto deverá ser paga em quota única, por meio de DARF separado, preenchido com o código 2089, até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre em que ocorrer o excesso. Sobre a diferença recolhida no prazo previsto não incidirão acréscimos legais. 7. ACRÉSCIMOS À BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO A pessoa jurídica deverá acrescer à base de cálculo do imposto os valores relativos aos ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos correspondentes a receitas não integrantes da receita bruta. 7.1. RECEITAS E RENDIMENTOS NÃO TRIBUTÁVEIS São consideradas não tributáveis as seguintes parcelas: a) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em períodos anteriores; b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas desde que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dos períodos anteriores, ou que se refiram ao período no qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado; e c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias, caso refiram-se a períodos em que os mesmos sejam isentos de Imposto de Renda. 8. CÁLCULO DO IMPOSTO O IRPJ da pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido será apurado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo examinada nos itens 6 e 7, das seguintes alíquotas: Lucro Presumido 4

ALÍQUOTA BÁSICA: 15% sobre o total da base de cálculo ADICIONAL: 10% sobre a parcela do lucro presumido que exceder o limite de R$ 60.000,00, ou o resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração 8.1. COMPENSAÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO Para efeito de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir, do IRPJ apurado em cada trimestre: a) o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre receitas que integraram a base de cálculo do IRPJ devido; b) o Imposto de Renda retido na fonte por órgão público federal, quando do pagamento de valores relativos ao fornecimento de bens ou serviços, na forma estabelecida pelo artigo 64 da Lei 9.430/96. c) pagamentos indevidos ou a maior que o devido de Imposto de Renda; d) outras compensações efetuadas em conformidade com a legislação em vigor. 8.2. IMPOSTO A COMPENSAR SUPERIOR AO IRPJ DEVIDO Os saldos negativos do IRPJ, apurados trimestralmente, poderão ser restituídos ou compensados a partir do encerramento do trimestre, acrescidos de juros calculados na forma da legislação vigente. 9. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO A base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, corresponderá à soma dos seguintes valores apurados trimestralmente: a) 12% da receita bruta da atividade, exceto para atividades da letra b a seguir; b) 32% da receita bruta das seguintes atividades (a partir de 1-9-2003): prestação de serviços em geral, exceto serviços hospitalares e de transporte; intermediação de negócios; Lucro Presumido 5

administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviço (factoring). c) demais receitas, ganhos de capital e resultados positivos não integrantes da receita bruta da atividade. 9.1. ALÍQUOTA Conforme artigo 37 da Lei 10.637/2002, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1-1-2003, a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é de 9%. No período de 1-5-99 a 31-12-2002, a alíquota básica da CSSL foi de 8%, sendo cobrada com o adicional de 4% e de 1%, como segue: 12% de 1º de maio de 1999 a 31 de janeiro de 2000 9% de 1º de fevereiro de 2000 a 31 de dezembro de 2002 9.2. COMPENSAÇÕES DA CSLL DEVIDA A pessoa jurídica poderá compensar com a CSLL devida no trimestre: a) os valores da CSLL retidos sobre receitas da prestação de serviços na forma do artigo 30 da Lei 10.833/2003; b) o valor da CSLL retida na fonte por órgão público federal, quando do pagamento de valores relativos ao fornecimento de bens ou serviços, na forma estabelecida pelo artigo 64 da Lei 9.430/96 e 34 da Lei 10.833/2003; c) os valores da CSLL recolhidos ou pagos indevidamente ou a maior em períodos anteriores, devidamente respaldados em DARF, acrescidos de juros na forma da legislação vigente. 9.3. CSLL A COMPENSAR SUPERIOR À CSLL DEVIDA Os saldos negativos da CSLL, apurados trimestralmente, poderão ser restituídos ou compensados a partir do encerramento do trimestre, acrescidos de juros calculados na forma da legislação vigente. Lucro Presumido 6

10. CÓDIGOS DO DARF Os códigos a serem utilizados no preenchimento do DARF, para fins de recolhimento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelas empresas tributadas pelo lucro presumido encontram-se relacionados na apostila Códigos DARF deste portal. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 10.637, de 30-12-2002; Lei 10.684, de 30-5-2003; Lei 10.833, de 29-12-2003; Decreto 3.000, de 26-3-99 artigos 39, XXIX, 41, 235, 238 a 240, 243, 451, 516 a 528, 662, 681 e 770; Decreto 3.342, de 25-1-2000; Medida Provisória 2.158-35, de 24-8-2001; Instrução Normativa 16 SRF, de 15-2-2001; Instrução Normativa 25 SRF, de 25-2-99; Instrução Normativa 93 SRF, de 24-12-97; Instrução Normativa 210 SRF, de 30-9-2002; Instrução Normativa 390 SRF, de 30-1- 2004; Ato Declaratório Normativo 22 COSIT, de 31-10-2000; Ato Declaratório Normativo 31 COSIT, de 27-10-99. FONTE: PORTAL COAD Lucro Presumido 7