Um Modelo de Reindustrialização suportado na Inovação e nos Clusters Tecnológicos



Documentos relacionados
Gestão Estratégica da Inovação e da Tecnologia

Portugal Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades

INOVAÇÃO, INVESTIGAÇÃO & DESENVOLVIMENTO E RELAÇÕES UNIVERSIDADE-EMPRESA.

JORNADAS TÉCNICAS DA CERÂMICA 15

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL

+Inovação +Indústria. AIMMAP Horizonte Oportunidades para a Indústria Porto, 14 outubro 2014

2ª Conferência. Internet, Negócio e Redes Sociais Financiar, Inovar e Empreender. 21 de novembro de 2013 Auditório do ISEGI

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável

Iniciativa PE2020. A Engenharia como fator de competitividade Projetos colaborativos. António Manzoni/Vilar Filipe

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS

Desenvolvimento Sustentável da Inovação Empresarial

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

Apoios à Internacionalização e à Inovação. António Costa da Silva Santarém, 26 de setembro de 2014

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

Classificação e Tipologias de Inovação. A Inovação como um Processo Empresarial.

Portugal CCILC, Junho 2014

Sistema Nacional de Investigação e Inovação: Desafios, Forças e Fraquezas

Clusters de Base Tecnológica Potencialidades e Constrangimentos

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

Conferência "12 anos depois de Porter. E agora? Como retomar a estratégia de crescimento para os vinhos portugueses?"

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas

INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA

O contributo do Cluster Habitat Sustentável

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

inovação & nas empresas 2020 competitividade

WePeopleValueYourPeople

A NANOTEC Uma Iniciativa em Nanotecnologia

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

PROGRAMA FINICIA IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI POTENCIAR TALENTOS. Objectivos da Área de Negócio Financiamento Empresarial.

PÓLO DAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO

Prospeção e Desenvolvimento de Novos Negócios

Fundos Comunitários. geridos pela Comissão Europeia. M. Patrão Neves

COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial

INTELI Centro de Inovação (PT)

CANDIDATURAS ABERTAS:

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020

Estratégias empresariais de estímulo ao investimento privado em I&D

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

Sistema de Incentivos

ECONOMIA DA ENERGIA A Importância da Eficiência Energética

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Programa de Empreendedorismo Tecnológico

PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES. Análise de Informação Económica para a Economia Portuguesa

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO Sara Medina IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

CONTRIBUTO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE IDI PARA O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES 7 de Outubro de 2013

INOVAÇÃO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Vale Projecto - Simplificado

CARTA EUROPEIA DAS PEQUENAS EMPRESAS

Soluções com valor estratégico

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

BIOCANT PARK A NOSSA VISÃO

QREN Agenda de Competitividade

Exemplos de inovações de produto...3 Bens...3 Serviços...4

INOVAR com SUSTENTABILIDADE ENERGIA IBERO-AMERICANA 2050

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

ATRATIVIDADE EMPRESARIAL E PROJETOS DE ESTIMULO À ECONOMIA DA EUROREGIÃO

1. IDT Consulting. 2. Gestão da Inovação: importância e ferramentas. 3. Promoção da Criatividade e Gestão de Ideias

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal

CAPI CANISM TAL DE O DE C RISCO APIT AL DE RISCO

A Construção Sustentável e o Futuro

O Futuro da Política Europeia de Coesão. Inovação, Coesão e Competitividade

Inovação e Competitividade Incentivos às Empresas 2020

PORTUGAL. INDÚSTRIA AUTOMÓVEL DIAGNÓSTICO Hotel Boavista, 17 de Dezembro de Ciclo de Workshops INOVAR PARA COMPETIR

ÐЏٸ Я [Я Carlos Martins

ILIMITADOS THE MARKETING COMPANY

8 de março de empreend@empreend.pt Doutora Maria do Rosário Almeida

Enquadramento Turismo Rural

Apoio à Inovação no sector agro-alimentar

INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

Projecto Engenharia Tecnologia e Inovação. Grupo de Trabalho Cidades Inteligentes

INDICE INTRODUÇÃO OBJETIVOS RESULTADOS DESTINATÁRIOS CONDIÇÕES DE ACESSO BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS PARTICIPANTES CLUSTER AGROALIMENTAR

Robótica e Automação em PMEs

PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

Gestão da Inovação 4º Ano de Gestão

.: Instrumentos de financiamento de apoio à competitividade no âmbito do Portugal de Janeiro de 2015

Percepção de Portugal no mundo

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal,

A. Novo Paradigma de Desenvolvimento

CRER NO CENTRO DE PORTUGAL: um ambicioso desafio coletivo. 5 de março de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Mecanismos e modelos de apoio à Comunidade Associativa e Empresarial da Indústria Extractiva

Portugal 2020: Investigação e Inovação no domínio da Competitividade e Internacionalização

O desenvolvimento econômico de «PLATAFORMAS TECNÓLOGICAS» para dar suporte à inovação e è competitividade do POLO INDUSTRIAL de MANAUS e da AMAZÔNIA

Open Innovation: Caso Brisa

Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido

WORKSHOP COMO FINANCIAR O MEU NEGÓCIO?

O reforço da gestão da inovação nas empresas portuguesas CCDR Algarve 6 de Maio de 2009 Isabel Caetano COTEC Portugal

Transcrição:

Um Modelo de Reindustrialização suportado na Inovação e nos Clusters Tecnológicos Por: Professor Associado Convidado do ISCTE Engenheiro Especialista em Engenharia e Gestão Industrial Membro da Academia de Engenharia Comunicação Apresentada no Ciclo de Conferências sobre Reindustrialização - O Caso Português organizado pela Comissão Executiva da Especialização em Engenharia e Gestão Industrial, da Ordem dos Engenheiros Lisboa, 24 de Junho de 2014

Globalização Variáveis Criticas Inexistência de fronteiras para pessoas, bens, fluxos financeiros e fluxos de informação Diferentes unidades nos vários pontos da cadeia de valor localizadas em diferentes países e regiões Importância da Inovação e da Gestão do Conhecimento Tácito e Explícito. Existência de Redes e Plataformas Tecnológicas de Comunicação e Informação com maior largura de banda, maior capacidade de transmissão, linguagem comum e fluxos bi-direccionais Competição inter-regiões Clusters tecnológicos, regiões cidade, competências e capacidades únicas e exclusivas

Processos de Internacionalização Activos que criam uma vantagem comparativa para a Empresa Tecnologia Proprietária Know-How de Gestão Rede de distribuição multinacional Acesso a matérias primas Economias de escala de produção Economias de escala financeiras Posse de uma marca ou notoriedade comercial forte

Os Objectivos do Processo de Reindustrialização (1) Distribuição mais equilibrada do PIB entre Sectores Primário, Secundário e Terciário. Aumento do valor acrescentado dos produtos e serviços transaccionáveis. Melhoria do posicionamento competitivo dos produtos e serviços transaccionáveis no âmbito da globalização. Incremento do ratio Exportações / PIB

Os Objectivos do Processo de Reindustrialização (2) Criação de emprego com maior sofisticação intelectual e tecnológica. Intervenção em toda a cadeia de valor, melhorando a resiliência da economia portuguesa às crises internacionais. Criação de grupos económicos mais robustos e com maior integração internacional.

Cadeia de Valor Indústria e Serviços Concepção Desenho Projecto Produção Distribuição Logística Vendas Serviços Pós-Venda Assistência Outsourcing Actualizações e Up-Grading Prestação de Novos Serviços Desenvolvimento de Aplicações Serviços de Valor Acrescentado

As Quatro Características Fundamentais da Aproximação Baseada na Teoria dos Recursos O Objectivo último da empresa é obter resultados sustentáveis, acima da média, quando comparados com os seus competidores. A pré-condição para resultados sustentáveis superiores reside num conjunto de recursos, não disponíveis do mesmo modo para todas as empresas e na sua combinação em competências e capacidades. As competências e capacidades conduzem a resultados sustentáveis superiores desde que sejam específicos da empresa, valiosos para os clientes, insubstituíveis e difíceis de imitar. Numa perspectiva dinâmica, as inovações, especialmente em termos de novas combinações de recursos, podem contribuir de um modo substancial, para os resultados sustentáveis superiores. (Rugman & Verbeke, 2002)

Tipos de Inovação (2) Transformacional Revolução Radical Inovação Incremental Negócio actual Processo Produto/ Serviço Posicionamento Paradigma (Modelo de Negócio)

Dimensões da Inovação Inovação Comercial Outputs Produtos ou Serviços Posicionamento Processos Modelo de Negócio (Paradigma) Dimensões Processos de desenvolvimento de novos Produtos Gestão de processos de Inovação Processos de Suporte

Componentes e Arquitectura da Inovação Alteradas Bases Conceptuais da Inovação Reforçadas Inovação Modular Inovação Incremental Inovação Descontínua Inovação Arquitectural Actual Nova Ligações entre os Elementos do Conhecimento

Categorias de Inovação Capacidades Organizacionais Existentes Novas 3 Desenvolver Novas Capacidades 1 Melhorar os Negócios Core 4 Criar uma Mudança Revolucionaria 2 Explorar as Vantagens Estratégicas Limitado Ilimitado Domínio Estratégico

Classificação das Tecnologias Tecnologias Sustentáveis Tecnologias Disruptivas (Christensen, 1997) Novas tecnologias que garantem as melhorias de performance dos produtos. Podem ser descontínuas (ou radicais) ou incrementais. Melhoram a performance de produtos actuais segundo as dimensões de performance que a grande maioria de consumidores, dos maiores mercados, historicamente valorizam. Tecnologias cujo resultado é uma performance pior do produto, pelo menos a curto-prazo. Trazem para o mercado uma proposta muito diferente de valor do que a que tinha sido disponibilizada previamente; apresentam características que só um grupo pequeno de novos consumidores valorizam. Produtos baseados em tecnologias disruptivas são normalmente, mais baratos, mais simples, mais pequenos e, frequentemente, mais fáceis de utilizar.

Modelo do processo de Inovação de Tidd & Bessant Temos uma estratégia clara para a Inovação? Procura Como é que podemos encontrar oportunidades para a Inovação? Selecção O que é que vamos fazer porquê? Implementação Como é que vamos fazer acontecer? Captura Como é que vamos obter benefícios da Inovação? Temos uma organização Inovativa?

Inovação Aberta Fronteiras da Empresa Novo Mercado Projectos de Investigação Mercado Actual Investigação Desenvolvimento

O Abismo da Inovação Número de novos utilizadores ao longo do tempo Inovadores O Abismo Primeiros Utilizadores Maioria Inicial Maioria Tardia Atrasados Tempo

Um Modelo do Processo de Inovação Mercado Visão e Processo de Gestão das Ideias Inovadoras (Geração de ideias - Avaliação - Escolha - Validação) Clientes Processo de Conhecimento Estratégia e Processo de Planeamento do Produto/Tecnologia Processo de Gestão dos Programas de Desenvolvimento de Produtos Processo de Gestão do Ciclo de vida do Produto Concorrentes Tecnologia Processo de Desenvolvimento dos Recursos Tecnológicos Base de Conhecimentos e Competências

Fluxos de Conhecimento e de Informação para Produtos e Serviços de Alto Valor Acrescentado Unidades de Produção de Conhecimento Unidades de Interface Parques Tecnológicos Empresas Nacionais Internacionais Mercado / Consumidores Nacional Internacional Universidades Incubadoras de Empresas GEs PMEs Consumo Corporate Institutos de Investigação Centros Tecnológicos Unidades de Formação Universitária de Executivos Agricultura e Pescas Indústria Serviços De Massas Diferenciação

Um Cluster Típico dos sectores de conhecimento intensivo Actividades Culturais Hospitais Centros Desportivos Hoteis e Restaurantes Universidades Sociedades de Capital de Risco Unidades de conhecimento Intensivo - - várias Institutos de Investigação Aplicada Fornecedores de Software Fornecedores de Hardware Fornecedores de Serviços de Marketing e Telemarketing Telecomunicações e Banda Larga Unidades concorrentes e complementares da Fileira do conhecimento Operadores de Logística

A Inovação nos Clusters Tradicionais e nos Clusters Tecnológicos Clusters Tradicionais Clusters Tecnológicos Inovação Incremental, Tecnologias sustentáveis. Adopção das melhores Tecnologias disponíveis. Inovação nos produtos, processos e posicionamento. Utilização das TICs directamente nos processos empresariais. Aquisição das tecnologias verticais. Inovação Radical, Tecnologias sustentáveis e Disruptivas. Desenvolvimento de novas tecnologias. Inovação nos produtos, processos, posicionamento e paradigma. Utilização das TICs nos processos de inovação radical. Desenvolvimento das tecnologias verticais.

Empreendedorismo vs Gestão Empresarial Criação de novos produtos e serviços vs Estabelecimento de uma vantagem competitiva com os produtos e serviços criados Criação e desenvolvimento de activos próprios vs Optimização da utilização de activos alheios Propensão para o risco vs Aversão ao risco Intuição, Inovação, Desafio vs Análise e Decisão estruturada Conhecimento do mundo vs Conhecimento aprofundado das ferramentos teóricas de gestão

Interface entre Empreendedorismo e Gestão Estratégica Performance Criação Empreendedorismo Como transformar Oportunidades na criação de empresas que produzem novos produtos e serviços A B Grandes Empresas C D PME s Pequenas e Médias Empresas Gestão Estratégica Conjunto de compromissos, decisões e acções necessárias para que a empresa atinja competitividade estratégica Criação Performance

As Fontes de Financiamento de um Projecto Inovador Capitais Próprios Capital Social Capitais Alheios Financiamento Bancário Prestações Acessórias de Capital Suplementos Consolidados Seed Capital Venture Capital Subsídios Empréstimos de curto, longo e médio prazo Leasing Factoring Renting Obrigações (Convertíveis ou não) Reembolsáveis ou Não Reembolsáveis Nacionais ou Comunitários Riscos da taxa de Juro Risco Cambial

INNNOVATION: Location Matters Location matters for innovation, and companies must broaden their approaches to the management of innovation accordingly: by developing and commercializing innovation in the most attractive location Innovation and commercialization of new technologies take place disproportionately in clusters geographic concentrations of interconnected companies and institutions in a particular field. Choosing R&D locations and managing relationships with outside organizations should not be driven by input costs, taxes, subsidies or even the wage rates for scientists and engineers. Instead, R&D investments should flow preferentially to the most fertile locations for innovation. (Porter, M. & Stern, S., 2001)

Regiões Nacionais de Base Tecnológica e Parques Tecnológicos - Definições Região Nacional de Base Tecnológica Região Integrada de Desenvolvimento, suportada em unidades de conhecimento intensivo ligadas a Clusters Tecnológicos Específicos onde são criadas as condições necessárias para a localização a nível internacional destas unidades, promovendo emprego qualificado e condições ímpares de qualidade de vida e de ambiente de trabalho. Integram, frequentemente, um Parque Tecnológico. Parque Tecnológico Conjunto integrado de unidades de produção de conhecimento Universidades e Institutos de Investigação - e Empresas de Base Tecnológica, em que a competitividade internacional das várias unidades é garantida através de processos de fertilização cruzada. Integram, frequentemente, Incubadoras de Empresas de base tecnológica e entidades financeiras de seed capital e venture capital.

Fluxos Internacionais entre Regiões de Base Tecnológica Região Tecnológica Nacional Outras Regiões Tecnológicas Internacionais Unidades de Produção de Conhecimento: Universidades Institutos de I&D Redes de Conhecimento Exportação de Conhecimento Importação de Conhecimento Unidades de Produção de Conhecimento: Universidades Institutos de I&D Empresas de Base Tecnológica Atracção de Investimento Estrangeiro Promoção de Investimento Estrangeiro Alianças entre Empresas de Base Tecnológica Empresas de Base Tecnológica

Regiões Nacionais de Base Tecnológica Análise Swot Sistémica Crescimento e Internacionalização O. Aposta Nacional e Europeia em I&D Surgimento de Novos Players a nível mundial Disponibilidade de Fundos Estruturais Investimentos em Infraestruturas e Mobilidade S. Localização Geográfica Qualidade de Vida Desenvolvimento Integrado/Potencial de Crescimento Interacção Universidades Institutos de I&D Empresas Baixo Custo dos Quadros Tecnológicos W. Baixa Competitividade para atrair Empresas Internacionais Infraestruturas físicas de qualidade mediana Mobilidade e Serviços Complementares deficientes Reduzido Conhecimento e Notoriedade do País nas áreas Tecnológicas Focagem nos Fundos e na Competição Internacional T. Extensão da crise económica e financeira global Dispersão da utilização de Fundos, não privilegiando massas críticas Perda de competitividade em relação a novas regiões de maior dinamismo Gestão Financeira Austera

O Posicionamento dos Parques Tecnológicos Nacionais nas Redes Globais Outros Parques Tecnológicos Internacionais Outras Regiões com os Mesmos Clusters Tecnológicos Cooperação intensa em I & D Alianças entre Empresas para explorar novos mercados Fusões, Aquisições, Redimensionamento Empresarial. Competição Diferenciação Melhoria contínua Parque Tecnológico Nacional Aprendizagem Troca de Experiências Cooperação em I & D Alianças entre Empresas Hi Tech Outras Regiões Europeias e Atlânticas do Conhecimento e da Desenvolvimento Tecnologia de Novos Clusters Tecnológicos. Atracção de Investimento Estrangeiro Exportação do conhecimento do Parque Tecnológico Nacional Outros Parques Empresariais da mesma Região Nacional de Base Tecnológica

Tipos de Redes em Função do portfolio de Alianças de Empresas Inovadoras Integrado Em Hub Radial Hibrido Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Eu Eu Eu Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro

O Quadro de Acerto nas Redes de Empresas Inovadoras Estratégia Compatibilidade dos Objectivos estratégicos de longo prazo Recursos Complementaridade dos recursos Ganhos superiores a perdas Organização Alinhamento entre os mecanismos de control e o comando formal Cultura Os Parceiros compreendem e respeitam os valores e crenças dos outros

Desafios na Gestão de Redes de Inovação Gestão das Fronteiras da Rede quem está fora e dentro Processo de decisão no Âmbito da Rede How, Where, When, Who. Modo de resolução efectiva de conflitos. Gestão e Processamento do fluxo de informação entre os membros da Rede. Motivação dos membros para se juntarem e/ou manterem na Rede. Partilha de riscos e benefícios entre os membros da Rede. Coordenação e integração das operações da Rede.

Tipos de Redes de Inovação Radical Tipo de Inovação Incremental Zona 2 Aliança Estratégica ou Consórcio sectorial para desenvolver um novo produto ou um novo sistema de distribuição Zona 1 Foruns do Sector Aprendizagem na Corrente de Abastecimentos Zona 3 Redes de inovação de empresas múltiplas em sistemas de produtos complexos Zona 4 Clusters regionais, Clubs da Melhor Prática Semelhantes Características das Empresas Heterogéneas

Tipos de Interacção no Âmbito das Redes de Inovação Interacções no Produto Interacções no Processo Interacção Social no Âmbito da Organização Interacção Social entre Organizações Produtos e Grupos de Produtos e Serviços interagem, são adaptados e evoluem Interdependência entre Produtos e Processos e entre diferentes processos Interacção entre o Conhecimento e a Capacidade para trabalhar com outras unidades de negócio dentro da Organização Relações de negócio que propiciam oportunidades para a Inovação, em especial para Inovações Sistémicas.

Hierarquização dos Clusters de Base Tecnológica 1. Clusters com Posicionamento Internacional Relevante. Cluster das TICs 2. Clusters já com Algum Posicionamento Internacional. Cluster das Biotecnologias e das Tecnologias da Saúde. 3. Clusters com Base Tecnológica mínima e com Potencial de Crescimento Cluster das Tecnologias Energéticas Cluster das Tecnologias Tropicais Cluster das Tecnologias dos Materiais 4. Sonhos ou Equívocos, ou Fábulas Cluster das Tecnologias do Mar

Cluster das TICs Tecnologias de Base IT Services Tecnologias de Base ECMS Enterprise Content Management Systems Web Development Mobile Development Network Implementation Services Internet Services Telecommunications GIS (Geographical Information Systems) Fleet Management Companies Companies who provide APT (Automatic Payment Terminals) services Hardware Components

Cluster da Biotecnologia-Tecnologias de Base Tecnologias de Base Biotecnologia Médica e de Diagnóstico Biotecnologia Alimentar Biotecnologia Marinha e Aquacultura Biotecnologia Agrícola Biotecnologia Ambiental Bio-Indústrias ligadas à Genética Tecnologia dos Bio-Processos Bioinformática Transferência de Tecnologia

Uma Estratégia baseada na Inovação e nos Clusters Tecnológicos (1) Focus prioritários nos Clusters em estádios de desenvolvimento mais avançado, com presença internacional relevante. Hierarquização e concentração de recursos financeiros e de conhecimento nos restantes clusters com potencial de crescimento a curto-prazo. Diferenciar os incentivos à inovação incremental clusters tradicionais e à inovação radical clusters tecnológicos. Adoptar uma aproximação internacional na definição dos incentivos, privilegiando as empresas que se localizam nas Regiões Nacionais de Base Tecnológica.

Uma Estratégia baseada na Inovação e nos Clusters Tecnológicos (2) Focus nos bens e serviços transaccionáveis e na competitividade internacional, suportada em Redes de Inovação. Reposicionar e hierarquizar os incentivos às Unidades de Interface. Concentrar os incentivos do lado da Procura e não da Oferta da inovação. As Empresas, integradas em Redes de Inovação, contratam as Unidades de Produção de Conhecimento

As Questões Difíceis (1) É possível implementar, em Portugal, um Modelo de Reindustrialização suportada na Inovação e nos Clusters Tecnológicos, Sem um Ministro da Indústria, da Tecnologia e da Exportação com formação académica, conhecimento, experiência e sensibilidade para a Inovação e Tecnologia nas Empresas? Com Fluxos de Conhecimento e de Informação deficientes, entre as várias unidades do Sistema Tecnológico, impedindo a fertilização cruzada e o aumento da competitividade internacional das nossas empresas? Com Parques Tecnológicos ineficientes, capturados pelas Câmaras Municipais?

As Questões Difíceis (2) Com Incubadoras e Centros Universitários de Formação de Executivos, ineficientes, capturados pelas Universidades? Com ausência de lobbying nestas áreas mantendo-se o silêncio ensurdecedor da Ordem dos Engenheiros, da Academia de Engenharia e das Associações Empresariais? Sem uma hierarquização e discriminação positiva clara dos incentivos do próximo Quadro Comunitário de Apoio para projectos empresariais no domínio da inovação e da tecnologia? Sem Empresas Nacionais Âncora, de dimensão internacional, com escala para desenvolverem novas tecnologias e funcionarem como Escolas de Gestão da Inovação?