CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
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- Emanuel Schmidt da Mota
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2 CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA 1. ENQUADRAMENTO Nos últimos 3 anos e meio a Câmara Municipal de Lisboa vem desenvolvendo uma estratégia para a valorização económica da cidade e captação de investimento ( assente em seis pilares principais: Promover a internacionalização e a capacidade competitiva da economia da cidade a uma escala regional e global; Inserir Lisboa nos principais projetos e redes internacionais de cidade. Criar, atrair e reter talentos, empresas, investimentos e atividades em clusters estratégicos (Economia Criativa, Economia do Mar, Economia Digital, Saúde e Bem-Estar; Economia Verde; Comércio e Turismo); Potenciar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor na cidade de Lisboa; Tornar Lisboa num espaço de abertura e exploração de novas motivações, experiências e conceitos; Posicionar a cidade nas principais redes e cadeias globais de produção e criação de valor; Através da dinamização de um conjunto alargado de projectos em parceria e cocriação, a cidade tem-se posicionado no sentido de fazer face aqueles que são os grandes desafios urbanos do futuro, sendo uma das vertentes mais relevantes desse desafio, a capacidade de tendo em conta os novos paradigmas de produção e consumo urbanos, integrar processos de re-industrialização urbana baseados na criatividade, na inovação e em novas e renovadas formas de produção, desde a pequena oficina à manufactura industrial
3 CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA Estamos a entrar na 3ª revolução industrial, a qual alguns autores denominam The makers Revolution. Hoje, cada vez mais pessoas têm acesso às ferramentas do século XXI, a partir de impressoras 3D e scanners é possível projectar e prototipar novos produtos e soluções para teste no mercado através do uso de software adaptado, de cortadoras laser e outras ferramentas. Graças à democratização da tecnologia e a gerações crescentemente qualificadas, é mais fácil do que nunca criar praticamente qualquer coisa e, progressivamente, uma nova indústria ressurge na cidade, dando novos usos a espaços existentes, dinamizando a economia local e permitindo recuperar novas fileiras de criação de valor ligadas à vida urbana e às áreas metropolitanas envolventes. A importância do movimento de novos makers e da manufactura urbana com ligações à indústria e ao comércio tem permitido esse ressurgimento e o investimento público municipal e em parceria com entidades privadas e outras na cidade, tem aumentado a possibilidade de acesso a espaços de criação e desenvolvimento de empresas, a espaços de makers e fabricantes (fablabs, hackers spaces, tech stratups), eventos de networking (vide Makers Faires) e a mentoring e partilha de ideias entre aspirantes a inventores, futuros empreendedores e a comunidade. Produtos desde os mais tecnológicos aos mais artesanais, incorporando tecnologia, design e novos processos de fabrico, tem permitido o surgimento de inovação ligada ao turismo, à saúde, às tecnologias de informação, à indústria alimentar, entre outros, possibilitando produções de pequena e média escala ou de uso em larga escala industrial, propiciando em simultâneo, o ressurgimento e renascimento de pequena indústria em espaço urbano. Negócios inovadores e novas formas de fazer, associados à criatividade e ao domínio crescentemente democrático das tecnologias, são caminhos a solidificar para o desenvolvimento de novos paradigmas de produção e consumo urbanos.
4 2. OBJETIVO DE COMUNICAÇÃO LISBOA: A MAKER S CITY - Pretende-se uma campanha cuja estratégia criativa vinque de forma inequívoca a dinâmica da cidade de Lisboa em torno de um novo movimento de makers urbanos e empreendedores criativos 3. TARGET Público em Geral 4. CAMPANHA INTEGRADA A DESENVOLVER - Spot 20 - Internet: Mrec / Banner ( é dada a liberdade da respetiva dimensão) - Outdoor: Mupi - Rádio: Spot 30 Todas as peças deverão ser apresentadas em suporte digital, e as peças referentes a outdoor deverão também ser acompanhadas de impressão em formato A3 e colocados k-line de 5 mm.
5 5. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Sobre o FabLab Lisboa A Câmara Municipal de Lisboa quer contribuir ativamente para fazer de Lisboa uma cidade aberta a explorar novas motivações, experiências, conceitos e inovações. A reabilitação do Mercado do Forno do Tijolo está a ser realizada, para incluir a instalação de um espaço de co-working a par do já existente laboratório de fabricação digital - Fab Lab - para prototipagem rápida, fabricação sob encomenda, e testes de produtos. O objectivo estratégico deste Fab Lab é actuar como um elo entre as ideias e a indústria, entre criatividade e produção. Os Fab Labs são laboratórios de fabricação digital, que disponibilizam máquinas de prototipagem rápida a baixo custo e controlo por computador, permitindo a criação de novos produtos. Dados os custos relativamente baixos de equipamentos e sua utilização fácil, os Fab Labs permitem o acesso democrático à criatividade, invenção e inovação. Benefícios oferecidos pelo Laboratório Fab em Lisboa: 1. Um espaço que permitirá a prototipagem para testar ideias de produtos a baixo custo; 2. O começo de uma nova era, onde é possível cada um criar o seu próprio produto; 3. Um instrumento para testes e desenvolvimento de produtos à medida para as necessidades dos cidadãos de Lisboa; 4. Aberto aos munícipes e de uso público, torna-se uma verdadeira iniciativa participativa. Primeiro ano em números: utilizadores registados. - 65% dos usuários pertencem aos setores da economia criativa de Design, Arquitetura e Artes Visuais. - Média de 172 visitantes p / mês nos Open days projetos documentados pelos autores no site. - 8 projetos desenvolvidos para o município parcerias com organizações locais para o desenvolvimento de projetos. www.
6 5. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Sobre a Rede de Incubadoras de Lisboa e a StartUp Lisboa Lisboa recebeu em junho de 2014 a distinção de Cidade Empreendedora Europeia 2015, que premeia as melhores estratégias regionais para a promoção do empreendedorismo e da inovação junto das pequenas e médias empresas. A Startup Lisboa é uma incubadora desenvolvida pela Câmara Municipal de Lisboa e sócios fundadores: o banco Montepio Geral, o IAPMEI (a agência nacional que apoia as PME).Actualmente constituída por 2 polos (StartUp Tech e StartUp Commerce) e mais 1 polo com previsão de abertura em breve (a 50 empresas e 200 novos postos de trabalho). Apoiou a criação de mais de 100 empresas, mais de 250 postos de trabalho, com mais de 5 milhões de euros arrecadados, o acesso a uma rede de 40 mentores, mais de 50 parceiros de negócios, parcerias em 23 mercados internacionais, 30% são empresários internacionais, mais de 20 prêmios nacionais e internacionais. O Município de Lisboa tem vindo a desenvolver um projeto estratégico na área do empreendedorismo, criando e promovendo todos os espaços de incubação, aceleração e instalação temporária de empresas da cidade, criando um verdadeiro ecossistema empreendedor, visível a uma escala nacional e internacional Lisboa tem todas as condições para se tornar uma das principais cidades europeias recetoras de novos projetos e empresas, atendendo ao seu quadro político e social, acesso estratégico aos mercados internacionais, força de trabalho competitiva, qualificada e flexível, excelente qualidade de vida, modernas infraestruturas e espaços disponíveis. Neste contexto, e considerando que o contributo deste ecossistema é fundamental para o reforço da competitividade da cidade de Lisboa e fomento do emprego, foi criado um Portal de Incubadoras de Lisboa.
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