(RE)INVENTAR A INTERVENÇÃO EM FAMÍLIAS MULTIPROBLEMÁTICAS FORMAÇÃO PARENTAL ------------- MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR FORMAÇÃO PARENTAL Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 1
QUESTÕES QUE SE LEVANTAM: PORQUÊ? O QUE É E A QUEM SE DESTINA? COMO? Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 2
PORQUÊ? - tomada de consciência da importância da educação familiar - alteração das condições de vida das famílias e da sociedade - tomada de consciência da existência de ciclos educativos que se repetem de pais para filhos Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 3
O QUE É E A QUEM SE DESTINA? Aprendizagem de competências necessárias à educação e segurança das crianças realizada através do ensino e do treino Destina-se a todos os adultos que vivem no mesmo agregado e que exercem influência sobre o ambiente familiar da criança Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 4
COMO? MOTIVAÇÃO / ADEQUAÇÃO ir ao encontro das necessidades e das possibilidades AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS - a escada da competência Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 5
Competência inconsciente Competência consciente Incompetência consciente Incompetência inconsciente Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 6
MODELO DA COMPETÊNCIA Tarefas Aptidões TAREFAS DE DESENVOLVIMENTO Descrição das tarefas próprias de cada idade, tarefa, capacidade, etc. Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 7
MOTIVAÇÃO ir ao encontro das necessidades ADEQUAÇÃO responder à capacidade e possibilidade das famílias METODOLOGIA - Formação a grupos de pais - Criação de grupos de auto-ajuda - Em contexto de gabinete - Projecto Família (Homebuilders) Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 8
SERVIÇOS INTENSIVOS DE PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA PROJECTO FAMÍLIA O Projecto Família aposta nas potencialidades da família e nas capacidades de cada um dos seus elementos. Filosofia Objectivos Valores Funcionamento Factores de sucesso Critérios de elegibilidade Avaliação Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 9
OBJECTIVOS Reduzir a prática de institucionalização Preservar a instituição familiar removendo os riscos Implementar o funcionamento em rede dos diferentes serviços Reduzir dependência dos serviços comunitários Ir ao encontro das famílias na sua casa e na sua comunidade Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 10
FILOSOFIA Parte das potencialidades da família Ajuíza sem fazer juízos de valor Parte das necessidades concretas e trabalha os objectivos verbalizados pela família Dá alternativas e ajuda a mudar comportamentos Intervém sem interferir Defende e não acusa Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 11
VALORES Prioriza a segurança Respeita a necessidade que as crianças têm da sua família A família é o ponto focal dos serviços de apoio à criança Não rotula as famílias de incompetentes, negligentes Respeita os valores e as culturas familiares Acredita na capacidade de mudança Trabalha em parceria Aproveita a crise como oportunidade de mudança Transmite esperança Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 12
FUNCIONAMENTO Resposta imediata Intensivo (12 a 15 horas por semana) Flexível Seguro Acessível (24 horas por dia, 7 dias por semana) Centrado na família Aposta nas potencialidades Sistémico Desenvolve competências Estabelece objectivos É limitado no tempo (durante 6 semanas) É realista Avalia os resultados Tem custos mínimos Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 13
FACTORES DE SUCESSO Garantir, através de uma intervenção domiciliária intensiva, a segurança das crianças Respeitar o desejo da criança de permanecer com os pais Dar alternativas concretas de funcionamento Disponibilizar os serviços adequados a cada situação específica Parceria e proximidade do técnico motivam para a mudança Respeito pelos seus valores e a sua cultura tornam a família colaborante Acreditar na família e transmiti-lo Considerar a crise como condição de mudança Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 14
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE O menor não corre perigo se permanecer em casa A família está receptiva Ausência de actividades criminosas que ponham as pessoas em risco Há pelo menos um progenitor disponível para a intervenção Insucesso ou indisponibilidade de outras intervenções Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 15
AVALIAÇÃO Avaliação contínua da intervenção através de supervisão semanal obrigatória Registo sistemático dos diferentes passos da intervenção Avaliação final feita pela própria família Visitas de follow up à família 1, 3, 6 e 12 meses depois de terminada a intervenção Avaliação final feita com a entidade sinalizadora Graça Mira Delgado MDV MODELOS DE INTERVENÇÃO FAMILIAR 16