Ação Educativa. Museu 2/62

Documentos relacionados
Curso de Capacitação para Museus Módulo IV Ação Educativa 1/73

Curso de Capacitação para Museus Módulo IV Ação Educativa 1/26

Roteiro de Observação para Exposição

PINACOTECA MUNICIPAL DE BAURU: ESPAÇO DE EDUCAÇÃO, ARTE E MEMÓRIA. Taís Cristina Melero 1 ; Taynara Zulato Rosa 2

Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/33

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/26

AS ESPECIFICIDADES DA EDUCAÇÃO EM MUSEUS: O DISCURSO EXPOSITIVO. Martha Marandino GEENF/FE

A produção de conhecimento nos museus e os processos curatoriais. Curso de Capacitação Modulo III Karina Alves

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI. Rita Coelho

Acessibilidade: mediação pedagógica. Prof. Blaise Duarte Keniel da Cruz Prof. Célia Diva Renck Hoefelmann

NÚCLEO EDUCATIVO. (Foto: Sala de uso educativo MESC).

Informação em Arquivos, Bibliotecas e Museus. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília


Turismo Histórico-Cultural. diretrizes para o desenvolvimento Ministério do Turismo

INDICADORES DE ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA

LITERATURA INFANTIL E FORMAÇÃO DE LEITOR: UM OLHAR PARA O ALUNO DO 5º ANO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

JOGOS DE TABULEIRO: ferramenta pedagógica utilizada na construção do conhecimento químico

REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

CHAMADA PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: VIVÊNCIAS EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES NO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA/EAD.

CHAMADA PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

LEI / 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA.

RSU: Entre o discurso e a realidade. Liane N. Rotta ORSUB/ORSALC/IESALC/UNESCO

Profa. Viviane Araujo

Pensando a função educativa dos museus

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

PLANEJAMENTO. GOIÂNIA, 20 de março de 2013.

REVISTA ELETRÔNICA DE EDUCAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA, 7: ,

Vamos brincar de reinventar histórias

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

RELATÓRIO DO SEMINÁRIO ESTADUAL SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca

A coleção Amigável Mente é uma ferramenta de desenvolvimento de competências socioemocionais para escolares (4º, 5º e 6º anos). *7º, 8º e 9º em 2020.

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURRÍCULO, TECNOLOGIAS E ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: UMA ANÁLISE DO POTENCIAL DA ROBÓTICA EDUCACIONAL NO ENSINO POR INVESTIGAÇÃO.

C u r r í c u l o p o r C o m p e t ê n c i a e Te n d ê n c i a s d e M e r c a d o. E l i a s C a d d a h

[ICIA46] - Fundamentos Históricos e Epistemológicos da Ciência da Informação

Produção de Conhecimento - ação-reflexão constantes permitiram avançar no campo museológico. Organização e Participação dos Profissionais

Conteúdos: como se aprende

Aula 5 OFÍCINA TEMÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA

PLANOS DE AULA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES DISPONÍVEIS NA PLATAFORMA O PORTAL DO PROFESSOR

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UNESP

Pontos importantes da metodologia - EI e EF I

POLITICA NACIONAL DE MUSEUS

Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas

I Educom Sul. Desafios e Perspectivas. Nossas práticas Turno Integral Escola e Centro Social Marista Santa Marta 1

Definição Evolutiva de Sociomuseologia: proposta de reflexão

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Etapa II - Caderno IV. Área Linguagens

Critérios para boas práticas de educação em Museus Exemplos de processos educativos no Museu da República

Material Para Concurso

IMAGINAR É PENSAR, CRIAR É UM DESAFIO.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

Prof. Dra. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CNE UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO UNDIME BASE NACIONAL COMUM:

Diretrizes Curriculares 17 a 18 de janeiro de 2002

O ENSINO DE BOTÂNICA COM O RECURSO DO JOGO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS.

A BNCC e sua implantação. José Francisco Soares Conselho Nacional de Educação (CNE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E MUSEOLOGIA CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA

Universidade de São Paulo Escola de Comunicações e Artes Departamento de Biblioteconomia e Documentação

VMSIMULADOS QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS PÚBLICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CE EA FP PE PP 1

Prof. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /

Integralização de Carga Horária Regulamento Institucional Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

ARTE/EDUCAÇÃO NO CONTEXTO INCLUSIVO: TRANSITANDO PELAS EMOÇÕES HUMANAS

Projeto: Sala ambiente e Grafite. Cajado Temático

5.º ANO 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

NOVIDADE SM. para o Ensino Fundamental I. SM, a melhor. Um guia completo para você, educador, entender as coleções integradas e disciplinares.

ENTREVISTA NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVO - MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA - PALÁCIO CRUZ E SOUSA

A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NO ENSINO DA PRÉ-HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

BNCC e a Educação Infantil

Ar t e-e d u c a ç ã o

Regulamento das Atividades Complementares

RESOLUÇÃO CEPT-14/16, de 28 de abril de 2016.

Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica

Prefeitura Municipal de Ibotirama publica:

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

As tecnologias de informação e comunicação. jovens. Teresa Kazuko Teruya

PROGRAMA CINEMA E TEATRO À SERVIÇO DA CIDADANIA E DO COMPORTAMENTO SUSTENTÁVEL

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Breves notas sobre a conquista da formação de diversos públicos para os museus de Arte Contemporânea: foco nas crianças, ações para todos

PCN - PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM EM UM MATERIAL EDUCATIVO SOBRE AMAMENTAÇÃO Kátia Gianlupi¹, Ingrith Raphaelle Rodrigues Calças², Antonio Sales³

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL

A implementação da base nacional comum curricular da educação infantil nos sistemas de ensino - estudo em cinco estados

Flexibilização curricular no Chile VERÓNICA SALGADO. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CHILE

A ATUAÇÃO E O PERFIL DO PEDAGOGO NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR: FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PCNs ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5ºANO

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ETAPA 4 TERRITÓRIO EDUCATIVO PARA GESTORES EDUCACIONAIS E ESCOLARES

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas

Transcrição:

1/62

Museu 2/62

O museu é uma instituição permanente sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe o património material e imaterial da humanidade e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite. Base carta patrimonial de SANTIAGO DO CHILE ICOM, 1972 Disponível em: http://www.icom-portugal.org/documentos_def,129,161,lista.aspx /, acesso em 19/09/14. 3/62

A definição contemporânea aponta o museu como espaço de educação e comunicação que, por sua vez, tem a ação educativa/cultural como uma política social e de caráter público. Na perspectiva de construção de uma cidadania consciente, e como reflexo dos desafios contemporâneos enfrentados pelos museus, uma nova forma de relação com o público é estabelecida privilegiando um caráter educativo com intuito de agregar significativos ganhos aos visitantes, ao qualificar seu contato com o bem patrimonial no espaço museológico. 4/62

Então para que servem os museus? 5/62

O orgulho de representar a cultura de uma nação ou um bem patrimonial mundial. 6/62

44: Museu Nacional do Hermitage, São Petersburgo, Rússia. Tempo: 4:56:04 7/62

Estar a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento. Assim, a função social foi atribuída ao museu, potencializa-o como um espaço que propicia a ampliação do campo de possibilidades para construção identitária, a percepção crítica da realidade cultural, o estímulo à produção do conhecimento e à produção de novas oportunidades de lazer. 8/62

Para que servem os museus? O museu atual é veículo de comunicação, educação e cultura, mas serve para mais do que isso, tornou-se um local de referência para sociedade a qual está inserido, contribuindo para o seu desenvolvimento. 9/62

10/62

Qual o objetivo de todos os esforços empregados em sua cadeia operatória de aquisição, salvaguarda e comunicação de bens patrimoniais? 11/62

Contribuir para o desenvolvimento da sociedade oferecendo conhecimento, educação e entretenimento à pessoas de todas as idades e grupos nas diferentes esferas da vida social. Segundo Figurelli (2012) o caráter social de uma ação museológica deve estar direcionado para a intervenção social que busca a transformação do meio. 12/62 Articulação entre Educação e Museologia: Disponível em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewfile/208/169 /, acesso em 19/09/14.

O museu passa a ser visto como instrumento, ferramenta para intervenção social. Mediante a essa nova concepção, como agir? 13/62

Com a promulgação da lei brasileira que rege a instituições museológicas desde janeiro de 2009 (Lei 11.904/09), e institui o Estatuto de Museus, estabelecendo em seu artigo 44 a necessidade deles terem seu plano museológico, o que passa a orientar os programas, os projetos e as ações museológicas. 14/62

Por meio de programas, projetos e ações que utilizem/trabalhem o bem patrimonial, no âmbito da educação. 15/62

Segundo NEVES (2003) [...] não há uma terminologia unificada referente à programação, programas e projetos museológicos, sendo estes conceitos usados como sinônimos não só entre diferentes autores, como, também, em um mesmo texto, o que acaba por gerar uma certa confusão. NEVES, Kátia Regina Felipini. Programas Museológicos e Museologia Aplicada: O Centro de Memória do Samba de São Paulo como estudo de caso. Cadernos de Sociomuseologia. Centro de Estudos de Sociomuseologia. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias 21 2003. P.32. 16/62

Exemplo de Programas do Plano Museológico 17/62

Exemplo de estrutura organizacional de um museu 18/62

Programa Educativo Programa de exposições Programa de difusão Educação Conhecimento Entretenimento Ação Cultural Programação cultural 19/62

Refletir sobre conceitos. 20/62

Entende-se por Ação Cultural toda a forma de atividade que possa dinamizar a atuação do Museu e enriquecer a vivência da comunidade em que está inserido. (...) seu principal objetivo: inserir o Museu na vida da comunidade. Princípios básicos da museologia: Disponível em: http://www.cultura.pr.gov.br/arquivos/file/downloads/p_museologia.pdf. /, acesso em 19/09/14. 21/62

Entende-se por (...) procedimentos que promovem a educação no museu, tendo o acervo como centro de suas atividades. (...) voltada para a participação, reflexão crítica e transformação da realidade social. Fonte: http://www.icom.org.br. 22/62

Educação em Museus Todos os museus oferecem oportunidades para aprendizagem e entretenimento. A educação é uma das funções centrais dos museus. O gerenciamento eficaz das atividades educativas em museus poderá aumentar e aprimorar essas oportunidades. (Educação em Museus Museums and Galleries Comission, p. 17) 23/62

Educação em Museus Educação em museus está fundamentada na experiência/vivência, onde às atividades são previamente planejadas para que ocorra o processo ensino aprendizagem por meio da interação público/bem patrimonial, proporcionando ao visitante uma relação prazerosa com o aprender. 24/62

Educador de museu 25/62

O educador de museu é o profissional preparado para lidar com diferentes públicos, isso significa que ele consegue fazer as adequações necessárias à diversidade de perfis, quanto a linguagem e recortes temáticos realizados na visita, atuando assim na construção da experiência de aprendizagem do visitante. 26/62

Visita orientada 27/62

A visita orientada é a estratégia educacional para apresentar a exposição, discutindo-a. Apesar do caráter de orientação essa visita mediada pelo educador é a forma de potencializar os conteúdos apresentados na exposição e promover os conceitos educacionais de participação, interação, interatividade e ação. 28/62

Educação 29/62

No sentido técnico, a educação é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu próprio grupo. 30/62

No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida. BRANDÃO. Carlos R. O que é educação, 33ª Ed. Brasiliense, São Paulo. 1995. 31/62

32/62

Educação formal 33/62

Pode ser resumida como aquela que está presente no ensino escolar institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente estruturada. É representada principalmente pelas escolas e universidades. Ela depende de uma diretriz educacional centralizada como o currículo. http://animarparaeducar.blogspot.com/2007/03/educao-formal-no-formal-e-informal.html (acessado em 18 de setembro de 2011) 34/62

Educação não formal 35/62

Não possui, como a escola, a obrigação com a seriação curricular. Pode ter duração variável, e pode, ou não, conceder certificado de aprendizagem. 36/62

Educação informal 37/62

Aquela na qual qualquer pessoa adquire e acumula conhecimentos, através de experiência diária em casa, no trabalho e no lazer. http://animarparaeducar.blogspot.com/2007/03/educao-formal-no-formal-e-informal.html (acessado em 18 de setembro de 2011) 38/62

Educação em museus 39/62

É fundamentada na experiência de visita e no contato do visitante contato com o bem cultural. Explora a ação cultural, permitindo que o museu seja dinamizado e disseminado de forma inteligente e criativa, destacando sua importância cultural e informativa, que amplia a visão de mundo do indivíduo conectando o seu cotidiano a uma experiência educacional de qualidade. 40/62

Arte-educação em museus 41/62

Oportuniza ao indivíduo o acesso à Arte como linguagem expressiva e forma de conhecimento. Propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana. 42/62

os museus de arte, para desenvolver a tarefa de mediação entre obras de arte e públicos, passaram a adotar as teorias de compreensão estética, que buscam desenvolver as habilidades de observação, análise, atribuição de sentidos, contextualização e valorização do objeto artístico. [3] [3] GRINSPUM, Denise. Conferência para o patrimônio: conceitos, métodos e reflexões para formação de política. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL MUSEU E EDUCAÇÃO: conceitos e métodos. São Paulo, 2001. 16 p. 43/62

Educação Patrimonial 44/62

Costuma-se associar o termo Educação Patrimonial a um principio metodológico baseado nas seguintes etapas: observação, registro, exploração e apropriação. O objetivo final é explorar e utilizar todo o potencial que os bens culturais preservados oferecem como recursos educacionais, desenvolvendo as habilidades de observação, análise, atribuição de sentidos, contextualização e valorização do patrimônio. [5] HORTA, M., GRUNBERG, E., MONTEIRO, A. Guia básico de educação patrimonial: Brasília: IPHAN, 1999. 45/62

Para desenvolver a tarefa de mediação entre o acervo e o público os museus de História e de Arte utilizam-se metodologias que evidenciavam as especificidades entre suas práticas. 46/62

Síntese das metodologias citadas 47/62

Educação em museus Princípio metodológico adotado pelos museus: observação, registro, exploração e apropriação. Em ambos os casos essas etapas não são compartimentadas e muitas vezes se confundem umas com as outras. 48/62

Exemplos comparativos: Educação Patrimonial Meio utilizado - desenvolver as habilidades de observação, análise, atribuição de sentidos, contextualização e valorização do patrimônio. Arte-educação em museus Meio utilizado - desenvolver as habilidades de observação, análise, atribuição de sentidos, contextualização e valorização do objeto artístico. 49/62

Exposição 50/62

Estratégia de comunicação institucional, uma forma de discurso que visa o processo educativo da sociedade. Embora possua uma abrangência educacional, é entendida como uma maneira de atuação na dimensão não-formal, pois sua temática não se restringe a grade curricular. 51/62

exibição pública de objetos organizados e dispostos com o objetivo de comunicar um conceito ou uma interpretação da realidade. Pode ser de caráter permanente, temporário ou itinerante.. Fonte: http://www.revistamuseu.com.br/glossario/ acesso em 19/09/14. 52/62

O seu conteúdo deve atender a todas as faixas etárias, condições socioeconômicas e culturais. A exposição deve proporcionar a interação dos visitantes, não ter um discurso fechado e, tampouco, autoritário. Não defender uma verdade absoluta, mas propor uma discussão permanente sobre a problemática apresentada. 53/62

Para sua melhor eficácia comunicacional, geralmente são empregados recursos de mediação, tais como; textos, impressos, áudio, vídeo e também o trabalho interpessoal realizado por educadores, que ocorre mediante a, onde a visita orientada se apresenta, muitas vezes, como principal estratégia de mediação entre público/exposição. 54/62

A linguagem expositiva deve ser cuidadosamente estruturada para que o visitante atue basicamente de três formas: 55/62

Cognitivamente - o visitante poderá ler e compreender conhecimentos expostos por diversas mídias, ou seja, o conhecimento deverá ser exposto de maneira inteligível respeitando os códigos culturais do público. e 56/62

Afetivamente - o visitante se sentirá parte da problemática exposta e agente do processo, seja interagindo de modo físico ou mental, e a partir do envolvimento emocional alcançará a razão. 57/62

Criativamente - o visitante poderá atuar como agente de sua própria mudança atitudinal necessária mediante a problemática apresentada na exposição. 58/62

Como se dá o aprendizado e quais conteúdos podem ser aprendidos em uma exposição? 59/62

O aprendizado em uma exposição se dá através de uma experiência significativa à própria vida do visitante, ou seja, o que for aprendido tem de ter um sentido claro e uma função para sua vida, não sendo algo isolado que não o motive a se esforçar, mas que desperte o desejo de assimilar ativamente o assunto, modo de agir. integrando-o ao seu novo 60/62

A ação educativa, como forma mediação, facilita a aprendizagem dos visitantes de conteúdos denominados como conceituais, pois abrange a apreensão de conceitos e fatos. No entanto, os conteúdos de aprendizagem que geralmente são trabalhados no âmbito de uma exposição são estes; 61/62

Conteúdo factual informações memorizadas: Conteúdo conceitual conceitos e princípios: o que sabemos; Conteúdo procedimental técnicas, métodos, regras e habilidades: saber fazer; Conteúdo atitudinal valores, normas, atitudes: quem somos. 62/62