Serviço Florestal Brasileiro. Guia de Financiamento Florestal. Guia de. Financiamento Florestal. Brasília, maio de 2013

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Transcrição:

Guia de Financiamento Florestal 2013 Brasília, maio de 2013 1

Realização Apoio Presidenta da República Dilma Rousseff Vice-Presidente da República Michel Temer Ministra do Meio Ambiente Izabella Mônica Vieira Teixeira Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente Francisco Gaetani Diretor-Geral do Antônio Carlos Hummel Coordenação Diretora de Fomento e Inclusão do SFB Claudia Azevedo-Ramos Equipe Técnica Gerente Executivo de Capacitação e Fomento do SFB João Paulo Sotero Técnico da Gerência de Capacitação e Fomento do SFB Marcelo de Macedo Reis Apoio Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH Fotos Acervo SFB Daniel Piotto João Paulo Sotero Guia de Financiamento Florestal 2013 Brasília: 2013. SFB. 54 páginas. 2

Guia de Financiamento Florestal 2013 Brasília, maio de 2013

Siglas APP Área de Preservação Permanente BB Banco do Brasil BNB Banco do Nordeste do Brasil BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CEF Caixa Econômica Federal CMN Conselho Monetário Nacional FCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste Finem Financiamento a Empreendimentos FNE Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste FNO Fundo Constitucional de Financiamento do Norte GFF Guia de Financiamento Florestal IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo MCR Manual de Crédito Rural MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo PNCF Programa Nacional de Crédito Fundiário PNDR Política Nacional de Desenvolvimento Regional PNRA Programa Nacional de Reforma Agrária Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar RL Reserva Legal SNCR Sistema Nacional de Crédito Rural Sudene Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo

Sumário Apresentação 7 Nota Sobre o Crédito Rural 9 Fundos Constitucionais 10 FNE Verde 11 FCO Programa ABC 14 FCO Programa ABC 17 FNO Biodiversidade 19 FNO Biodiversidade 21 FNO Amazônia Sustentável 23 PRONAF 26 PRONAF Floresta 27 PRONAF Agroecologia 29 PRONAF ECO 31 PRONAF Semiárido 33 PRONAF Agroindústria 35 BNDES 38 BNDES Florestal 39 BNDES 41 Fundo Clima 44 BNDES - Programa Fundo Clima 45 Subprograma: Energias Renováveis 45 Subprograma: Carvão Vegetal 47 Subprograma: Combate à Desertificação 49 Notas 51

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Apresentação Tem sido visível o reconhecimento de grande parte da sociedade quanto ao papel das florestas na conservação da biodiversidade, na manutenção de recursos hídricos, na contribuição para os regimes de chuva, no estoque de carbono, enfim, no fornecimento de serviços ecossistêmicos. Além desses serviços prestados à sociedade de forma difusa, quando são empregadas técnicas sustentáveis, a manutenção da floresta em pé é capaz de gerar riquezas às populações que nela, e dela, vivem. Assim, devem ser estimuladas e apoiadas atividades econômicas que conciliem a conservação da floresta e atividades produtivas de seus moradores. Um dos instrumentos para a promoção desse uso sustentável da floresta, entre outros como a capacitação e assistência técnica, é o crédito para atividades florestais. Nesse sentido, o Serviço Florestal Brasileiro, considerando a necessidade de organizar as informações disponíveis quanto ao crédito rural e, sobretudo, de enunciar as linhas de crédito que contemplam atividades florestais, atualizou o Guia de Financiamento Florestal elaborado em 2010. Assim como na primeira edição, o Guia de Financiamento Florestal (GFF) buscou atender a uma grande demanda de informações sobre como financiar as diversas atividades florestais: o manejo florestal, o reflorestamento de áreas de Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente, o plantio de essências nativas e de sistemas agroflorestais, silvipastoris e o plantio de florestas industriais, para o abastecimento, principalmente, das demandas por carvão, energia e celulose. Sob esse aspecto, o GFF/2013 disponibiliza, de forma rápida, as principais informações sobre as linhas de crédito, suas finalidades e modalidades, seus beneficiários, limites de valores, taxas de juros, prazos de reembolso e carência, as garantias estipuladas e os agentes financeiros que as operam. 7

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Nota Sobre o Crédito Rural O Crédito Rural abrange recursos destinados a custeio, investimento ou comercialização. As suas regras, finalidades e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR), elaborado pelo Banco Central do Brasil. Essas normas são seguidas por todos os agentes que compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), como bancos e cooperativas de crédito. Os créditos de custeio ficam disponíveis quando os recursos se destinam a cobrir despesas habituais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita. Já os créditos de investimento são aplicados em bens ou serviços duráveis, cujos benefícios repercutem durante muitos anos. Por fim, os créditos de comercialização asseguram ao produtor rural e a suas cooperativas os recursos necessários à adoção de mecanismos que garantam o abastecimento e o armazenamento da colheita nos períodos de queda de preços. O produtor pode pleitear as três modalidades de crédito rural como pessoa física ou jurídica. As cooperativas rurais são também beneficiárias naturais do sistema. Ano a ano, o governo federal tem alocado cada vez mais recursos para o crédito rural. A maior parte do dinheiro destina-se a créditos de custeio para cobrir os gastos rotineiros com as atividades no campo. Esse dinheiro é tomado diretamente nos bancos ou por meio das cooperativas de crédito. A oferta de linhas de créditos para investimentos conta com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro Oeste, Norte e Nordeste, conhecidos, pela ordem, como FCO, FNO e FNE. Para maiores informações sobre o Crédito Rural, acesse o Manual do Crédito Rural (http://www4.bcb.gov.br/nxt/gateway. dll?f=templates&fn=default.htm&vid=nmsgeropmcr:idvgeropmcr) 9

Fundos Constitucionais 10

FNE Verde Beneficiários Produtores rurais, suas cooperativas e associações; empresas rurais, industriais, agroindustriais, comerciais e de prestação de serviços. Finalidade Investimentos em projetos: de manejo florestal, de reflorestamento (produtos e serviços florestais), de sistemas agroflorestais e agrossilvopastoris; de produção de sementes e mudas florestais; de certificação de madeira, sua produção e comercialização; de geração de energia a partir de fontes renováveis (biomassa, por exemplo); de uso sustentável dos recursos naturais nas áreas suscetíveis à desertificação; de apoio à cadeia produtiva da madeira e de produtos não madeireiros oriundos da Caatinga; de recuperação de áreas de Reserva Legal (RL) e de Preservação Permanente (APP); Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). custeio; capital de giro associado ao investimento; aquisição isolada de matérias-primas e insumos.; e beneficiamento e comercialização de produtos agrícolas. Teto por Beneficiários Investimento: entre 70% e 100%, dependendo do porte 11 e da localização do empreendimento 10. Capital de giro associado: limitado a 35% do valor financiado para investimento fixo. Esse percentual pode ser elevado para até 50%. Custeio, aquisição isolada de matérias-primas, insumos e formação de estoques: limites de R$ 160 mil e de até R$ 10 milhões. 11

Crédito para comercialização: até 100% do orçamento. Taxa de Juros Para investimento, inclusive com giro associado ou custeio: operações contratadas no período de 1 o /1 a 30/06/2013: 3,53% a.a.; operações contratadas no período de 1 o /1 a 31/12/2013: 4,12% a.a.; Bônus de adimplência: 15% sobre os encargos financeiros. Para capital de giro, custeio ou comercialização isolado: Beneficiários do setor rural 11 : mini: 5% a.a.; pequeno: 6,75% a.a.; pequeno-médio: 7,25%; médio: 7,25% a.a.; e grande: 8,50% a.a. Beneficiários dos demais setores 11 : micro: 6,75% a.a.; pequeno: 8,25% a.a.; pequeno-médio: 9,50% a.a.; médio: 9,50% a.a.; e grande: 10% a.a. Bônus de adimplência: 25% sobre os encargos financeiros dos empreendimentos localizados no semiárido; 15% para os localizados fora do semiárido. Operações florestais de regularização e recuperação de áreas de reserva legal e de preservação permanente degradadas (independente do porte do tomador), sem investimento: 4% a.a. (sem a incidência de quaisquer bônus). Prazos de Reembolso e Carência Investimentos fixos e mistos: até 12 anos, incluída carência de até 4 anos. Investimentos semifixos: até 8 anos, incluída carência de até 3 anos. Esses prazos poderão ser ampliados: para até 20 anos (com carência de até 8 anos) para os projetos de sistemas agrossilvopastoris e agroflorestais, recuperação de áreas degradadas, 12

geração de energia a partir de fontes renováveis; para até 20 anos (com carência de até 12 anos) para projetos de recuperação de áreas de reserva legal e preservação permanente degradadas, com culturas de longo ciclo de maturação; para até 16 anos (com carência de até 7 anos) para projetos de florestamento e reflorestamento. Garantias 1 Penhor florestal, agrícola e pecuário; penhor de veículos, ações, máquinas e equipamentos, direitos creditórios, direitos emergentes de concessão, de contas bancárias e direitos de contratos; alienação fiduciária (de bens móveis ou imóveis); fiança ou aval; hipoteca. Abrangência Região Nordeste, mais os municípios da região norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Agente Financeiro Banco do Nordeste do Brasil (BNB). 13

Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária Modalidade Conservação da Natureza Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas e jurídicas) e suas cooperativas e associações (equipara-se a produtor rural a pessoa jurídica que se dedica a atividades florestais e que possui no seu contrato social a descrição dessa atividade). Finalidade Financiamento de investimentos, custeio agrícola, custeio associado a projeto de investimento, e de serviços e custos relacionados à regularização ambiental e fundiária, destinados a: manejo florestal sustentável; florestamento e reflorestamento para fins energéticos e madeireiros; sistemas agroflorestais; recuperação de áreas de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente e demais áreas degradadas; projetos de sequestro de carbono e de redução de emissão de gases de efeito estufa; viveiros regionais; implantação de culturas permanentes de seringueira, erva-mate, pequi e castanha-do-brasil e de espécies nativas, como mangaba, baru, araticum, faveiro, cupuaçu, açaí etc., para aproveitamento fitoterápico, alimentar e energético; certificação de projetos florestais e de sistemas de gestão ambiental; produção de alimentos associados a práticas ecologicamente sustentáveis. Teto por Beneficiários FCO Programa ABC Até R$20 milhões, por tomador (grupo empresarial, agropecuário, cooperativa ou associação); até R$15 mil, por empreendedor individual. Investimento fixo ou semifixo: de 70% a 100% do financiamento proposto, 14

dependendo do porte do beneficiário 11 e da localização do empreendimento 10. Custeio isolado: de 70% a 100% do financiamento proposto, dependendo do porte do beneficiário 11 e da localização do empreendimento 10. Custeio associado ao projeto de investimento: até 30% do valor do investimento. Taxa de Juros Custeio: mini: 5% a.a.; pequeno: 6,75% a.a.; pequeno-médio: 7,25%; médio: 7,25% a.a.; grande: 8,50% a.a.; e operações florestais destinadas à regularização e recuperação de áreas de Reserva Legal degradadas (Lei 11.775/2008, art. 44): 4% a.a. Investimento e custeio associado (independente do porte): operações contratadas de 1 o /1 a 30/06/2013: 3,53% a.a; operações contratadas de 1 o /7 a 31/12/2013: 4.12% a.a. Bônus de adimplência: 15% sobre os encargos financeiros, exceto nas operações florestais destinadas à regularização e recuperação de áreas de Reserva Legal degradadas. Prazos de Reembolso e Carência Investimento: florestamento e reflorestamento (serraria e laminação): até 20 anos e carência de até 10 anos; reflorestamento para fins energéticos: até 15 anos, incluída a carência de até 8 anos; projetos de recuperação de áreas de RL e APP degradadas, com aproveitamento florestal madeireiro ou não-madeireiro: até 20 anos, com carência de 12 anos; sistemas agroflorestais e culturas permanentes de seringueira, erva- mate, pequi, castanha-do-brasil, mangaba, baru, araticum, cagaita, faveiro, cupuaçu e açaí : até 15 anos, carência de até 8 anos. Custeio associado a projeto de investimento: até 3 anos e carência de até 1 ano. 15

Custeio agrícola: até 2 anos. Quando se tratar de primeiro custeio em projeto de transição da agricultura convencional para a agroecológica, o reembolso poder ser em até 6 anos. Garantias Hipoteca; aval ou fiança; alienação fiduciária; penhor florestal, agrícola, pecuário, mercantil e cedular. Abrangência Região Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal. Agente Financeiro Banco do Brasil. 16

FCO Programa ABC Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas e jurídicas) e suas cooperativas e associações (equipara-se a produtor rural a pessoa jurídica que se dedica a atividades florestais e que possui no seu contrato social a descrição dessa atividade). Finalidade Financiamento de investimentos, custeio associado a projeto de investimento, e de serviços e custos relacionados à regularização ambiental e fundiária, destinados a: plantio de florestas e culturas de cobertura do solo; implantação de sistemas de integração lavoura-floresta, pecuária-floresta, lavoura-pecuária-floresta; aquisição de sementes e mudas; construção e modernização de benfeitorias e instalações destinadas à produção nos sistemas de integração; aquisição de máquinas e equipamentos associados ao projeto de integração objeto de financiamento; despesas relacionadas à elaboração de projeto técnico e o georreferenciamento; despesas com regularização fundiária e adequação ambiental da propriedade rural; assistência técnica até a fase de maturação do projeto; custeio associado ao investimento. Teto por Beneficiários Modalidade Integração Lavoura-Pecuária-Floresta Investimento: até R$20 milhões, por tomador (grupo empresarial, agropecuário, cooperativa ou associação); até R$15 mil, por empreendedor individual. Investimento fixo ou semifixo: de 70% a 100% do financiamento proposto, 17

dependendo do porte do beneficiário 11 e da localização do empreendimento 10. Custeio isolado: de 70% a 100% do financiamento proposto, dependendo do porte do beneficiário 11 e da localização do empreendimento 10. Custeio associado ao projeto de investimento: até 30% do valor do investimento. Taxa de Juros Custeio: mini: 5% a.a.; pequeno: 6,75% a.a.; pequeno-médio: 7,25%; médio: 7,25% a.a.; grande: 8,50% a.a.; e operações florestais destinadas à regularização e recuperação de áreas de Reserva Legal degradadas (Lei 11.775/2008, art. 44): 4% a.a. Investimento e custeio associado (independente do porte): operações contratadas de 1 o /1 a 30/6/2013: 3,53% a.a; operações contratadas de 1 o /7 a 31/12/2013: 4.12% a.a. Prazos de Reembolso e Carência Investimento: até 12 anos, incluído período de carência de até 3 anos; custeio associado ao projeto de investimento: até 3 anos, com carência de até 1 ano; máquinas e equipametos: até 10 anos, incluído período de carência de até 3 anos. Garantias Hipoteca; aval ou fiança; alienação fiduciária; penhor florestal, agrícola, pecuário, mercantil e cedular. Abrangência Região Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal. Agente Financeiro Banco do Brasil. 18

FNO Biodiversidade Apoio aos Empreendimentos Sustentáveis Beneficiários Pessoas físicas e jurídicas de direito privado do setor rural, inclusive empresas individuais, associações e cooperativas; populações tradicionais da Amazônia não contempladas pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf (extrativistas, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais etc.). Finalidade Viabilizar empreendimentos de manejo florestal, reflorestamento, sistemas agroflorestais, sistemas silvipastoris, serviços ambientais, plantas medicinais e aromáticas, proteção e recuperação de mananciais, por meio de financiamento a: investimento fixo ou semifixo e misto (custeio e comercialização associados ao investimento fixo ou semifixo) - implantação e reforma de empreendimentos; custeio não associado a investimento fixo - para aquisição de produtos necessários à formação ou manutenção de estoque; e para empreendimentos de grande importância para o desenvolvimento sustentável; e custeio isolado para reflorestamento, sistemas agroflorestais e silvipastoris e plano de manejo florestal sustentável. Teto por Beneficiários Teto: limitado à capacidade de pagamento até o comprometimento máximo de 70% da disponibilidade financeira do empreendimento. Investimento fixo ou semifixo: além de observar o teto, o valor do investimento fixo deve se situar entre 80% e 100% do valor do financiamento, dependendo do porte 11 do beneficiário. Investimento misto (investimento fixo + custeio ou comercialização): deve observar o teto e os seguintes limites: custeio e comercialização associados ao investimento: limitado a 40% do financiamento total, podendo ser elevado a 80%, desde que justificado pela assistência técnica; 19

investimento fixo: entre 70% e 100% do valor financiado, conforme a região de localização 10 do empreendimento e o porte 11 do beneficiário. Custeio e comercialização isolados (além de observar o teto): mini: até R$ 160mil; pequeno: até R$ 1,33 milhões; pequeno-médio: R$ 6,5 milhões; médio: até R$ 10 milhões. Taxa de Juros Operações de investimento ou investimento misto contratadas no período de 1 o /1 a 30/6/2013, com a finalidade de investimento, inclusive com custeio ou capital de giro associado: 3,53% a.a.; operações de investimento ou investimento misto contratadas no período de 1 o /7 a 31/12/2013, com a finalidade de investimento, inclusive com custeio ou capital de giro associado: 4,12% a.a.; Bônus de adimplência: 15% sobre os encargos financeiros. Prazos de Reembolso e Carência Investimento fixo ou misto: até 20 anos, com carência de até 12 anos; investimento semifixo: até 10 anos, com carência de até 6 anos; custeio ou comercialização: até 2 anos. Garantias 1 Hipoteca; aval ou fiança; alienação fiduciária; penhor florestal dos produtos madeireiros (o qual pode ser estendido por período suficiente para cobrir o prazo das operações de crédito), agrícola, pecuário, mercantil e cedular. Abrangência Região Norte do Brasil. Agente Financeiro Banco da Amazônia S.A. 20

FNO Biodiversidade Apoio à Regularização e Recuperação de Áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente Degradadas Beneficiários Pessoas físicas e jurídicas de direito privado do setor rural, inclusive empresas individuais, associações e cooperativas; populações tradicionais da Amazônia não contempladas pelo Pronaf (extrativistas, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais etc.). Finalidade Viabilizar reflorestamento, sistemas agroflorestais e demais atividades sustentáveis para a regularização e recuperação de áreas de reserva legal (incentivo à adoção de alternativas de uso econômico sustentável da terra), por meio de financiamento a: investimento fixo ou semifixo; investimento misto: investimento fixo ou semifixo mais custeio; e custeio isolado. Teto por Beneficiários Teto: limitado à capacidade de pagamento até o comprometimento máximo de 70% da disponibilidade financeira do empreendimento. Investimento fixo ou semifixo: além de observar o teto, o valor do investimento fixo deve se situar entre 80% e 100% do valor do financiamento, dependendo do porte 11 do beneficiário. Investimento misto (investimento fixo + custeio): deve observar o teto e os seguintes limites: custeio associado ao investimento: limitado a 40% do financiamento total, podendo ser elevado a 80%, desde que justificado pela assistência técnica; investimento fixo: entre 70% e 100% do valor financiado, conforme a região de localização 10 do empreendimento e o porte 11 do beneficiário. 21

Custeio isolado (além de observar o teto): mini: até R$ 160mil; pequeno: até R$ 1,33 milhões; pequeno-médio: R$ 6,5 milhões; médio: até R$ 10 milhões. Taxa de Juros Operações de investimento ou investimento misto contratadas no período de 1 o /1 a 30/6/2013, com a finalidade de investimento, inclusive com custeio ou capital de giro associado: 3,53% a.a.; operações de investimento ou investimento misto contratadas no período de 1ª/7 a 31/12/2013, com a finalidade de investimento, inclusive com custeio ou capital de giro associado: 4,12% a.a.; operações destinadas a custeio isolado: 4% a.a., sem bônus de adimplência. Bônus de adimplência: 15% sobre os encargos financeiros. Prazos de Reembolso e Carência Investimento fixo ou misto: até 20 anos, com carência de até 12 anos; Investimento semifixo: até 10 anos, com carência de até 6 anos; Custeio ou comercialização: até 2 anos. Garantias 1 Hipoteca; aval ou fiança; alienação fiduciária; penhor florestal (o qual pode ser estendido por período suficiente para cobrir o prazo das operações de crédito), agrícola, pecuário, mercantil e cedular. Abrangência Região Norte do Brasil. Agente Financeiro Banco da Amazônia S.A.. 22

FNO Amazônia Sustentável Beneficiários Pessoas físicas, pessoas jurídicas de direito privado, inclusive empresas individuais, associações e cooperativas, que se dediquem a empreendimentos rurais, empresas públicas não dependentes de transferências financeiras do Poder Público. Finalidade Viabilizar empreendimentos do segmento industrial de transformação de produtos florestais madeireiros e não madeireiros (oriundos do manejo florestal, reflorestamento e recuperação de áreas alteradas), por meio de financiamento a: investimento fixo ou semifixo; investimento misto (custeio e comercialização associado ao investimento fixo ou semifixo) - para implantação e reforma de empreendimentos; custeio e comercialização associados ao investimento fixo ou semifixo - para aquisição de matéria-prima e produtos necessários à formação de estoque e para empreendimentos considerados de grande importância para o desenvolvimento sustentável da região. Teto por Beneficiários Teto: limitado à capacidade de pagamento até o comprometimento máximo de 70% da disponibilidade financeira do empreendimento. Investimento misto (investimento fixo mais custeio ou comercialização) deve observar o teto e os seguintes limites: para custeio e comercialização: limitado a 40% do financiamento total, podendo ser elevado a 80%, desde que justificado pela assistência técnica; e para investimento fixo: entre 70% e 100% do valor financiado, conforme a região de localização 10 do empreendimento e o porte 11 do beneficiário. Custeio e comercialização não associados ao investimento fixo: além do atendimento ao teto, deverão ser observados os limites de R$ 160 mil e de R$ 10 milhões, conforme a localização 10 do empreendimento e o seu porte 11. Investimento fixo: além de observar o teto, o seu valor deve se situar entre 70% 23

e 100% do valor do financiamento, dependendo do porte 11 do beneficiário e da região de localização 10 do empreendimento. Taxa de Juros Operações de investimento ou investimento misto contratadas no período de 1ª/1 a 30/6/2013, com a finalidade de investimento, inclusive com custeio ou capital de giro associado: 3,53% a.a.; operações de investimento ou investimento misto contratadas no período de 1ª/7 a 31/12/2013, com a finalidade de investimento, inclusive com custeio ou capital de giro associado: 4,12% a.a.; operações de custeio isolado destinadas à recuperação de APP e RL: 4% a.a., sem bônus de adimplência. Bônus de adimplência: 15% sobre os encargos financeiros. Prazos de Reembolso e Carência Investimento fixo ou misto: até 12 anos, com carência de até 6 anos; Investimento semifixo: até 10 anos, com carência de até 6 anos; Custeio e comercialização: até 2 anos. Garantias 1 Hipoteca; aval ou fiança; alienação fiduciária; penhor mercantil e cedular: máquinas e equipamentos, títulos, ações, direitos creditórios, direitos emergentes de concessão, de contas bancárias. Abrangência Região Norte do Brasil. Agente Financeiro Banco da Amazônia S.A.. 24

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PRONAF 26

PRONAF Floresta Beneficiários Os beneficiários do Pronaf Floresta são os agricultores e produtores rurais, inclusive os enquadrados nos Grupos A, A/C e B 2, mediante algumas condições específicas apresentadas no Manual de Crédito Rural - MCR (item 10.2) 3. Finalidade Financiar investimento em: sistemas agroflorestais; enriquecimento de áreas florestais com o plantio de uma ou mais espécies florestais nativas do bioma; exploração extrativista ecologicamente sustentável; plano de manejo e manejo florestal; recomposição e manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais (RL) e recuperação de áreas degradadas; enriquecimento de áreas que já apresentam cobertura florestal diversificada, com o plantio de uma ou mais espécie florestal, nativa do bioma. Para as operações de investimento, na hipótese de prever a utilização de recursos para custeio ou capital de giro associado ao investimento, o valor do crédito não pode exceder 35% (trinta e cinco por cento) do valor total do projeto (MCR 10.1.28). Teto por Beneficiários Até R$ 35 mil, quando destinados exclusivamente para projetos agroflorestais, exceto para beneficiários enquadrados nos Grupos A, A/C e B ; até R$ 25 mil, para as demais finalidades; até R$ 15 mil, para beneficiários enquadrados nos Grupos A, A/C e B (MCR 10.7.1). Taxa de Juros Taxa de juros: 1% a.a. 27

Prazos de Reembolso e Carência Projetos de sistemas agroflorestais: reembolso em até 20 anos, com carência de 12 anos; Demais projetos: reembolso em até 12 anos, com carência limitada a 8 anos. Garantias 1 Livre convenção entre o financiado e o financiador. Quando a operação é realizada com risco do FNO, do FCO e do FNE, exige-se somente a garantia pessoal do proponente, sendo admitido o uso de contratos coletivos para os agricultores que manifestarem essa intenção (MCR 10.1.8 e MCR 10.1.9). Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e demais órgãos vinculados ao Sistema Nacional de Crédito Rural (MCR 1.2) 4. 28

PRONAF Agroecologia Beneficiários Os beneficiários do Pronaf Agroecologia são os agricultores e produtores rurais, inclusive os enquadrados nos Grupos A, A/C e B 2, mediante algumas condições específicas apresentadas no Manual de Crédito Rural - MCR (item 10.2) 3. Finalidade Financiamento dos sistemas de produção agroecológicos ou orgânicos, incluindose os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento, mediante investimento em: sistemas agroecológicos de produção; sistemas orgânicos de produção. Teto por Beneficiários Até R$ 130 mil, por beneficiário; até R$ 500 mil, para operações coletivas de aquisição de máquinas e implementos agropecuários e estruturas de armazenagem. O valor individual por agricultor fica limitado a R$130 mil; Taxa de Juros Operações de valor até R$10 mil: taxa juros 1% a.a.; operações de valor superior a R$10 mil: taxa juros 2% a.a. Prazos de Reembolso e Carência Até 10 anos, incluídos até 3 anos de carência, que poderá ser ampliada para até 5 anos. Garantias 1 Livre convenção entre o financiado e o financiador, que devem ajustá-las de acordo com a natureza e o prazo do crédito (MCR, item 10.1.8). 29

Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e demais órgãos vinculados ao Sistema Nacional de Crédito Rural (MCR 1.2) 4. 30

PRONAF ECO Beneficiários Os beneficiários do Pronaf Eco são os agricultores familiares enquadrados no Pronaf 2. Finalidade Financiar investimento em: silvicultura (produtos madeireiros e não madeireiros); práticas conservacionistas e de correção da fertilidade do solo; tecnologia de energia renovável (biomassa, mini usinas de biocombustíveis, etc.) e tecnologias ambientais (estação de tratamento de dejetos e efluentes, compostagem, etc.); e culturas do dendê ou da seringueira. Teto por Beneficiários Até R$ 130 mil, por beneficiário; até R$ 500 mil, para operações coletivas de aquisição de máquinas e implementos agropecuários e estruturas de armazenagem, sendo que o valor individual por agricultor fica limitado a R$130 mil; Taxa de Juros Operações de valor até R$10 mil: taxa juros 1% a.a.; operações de valor superior a R$10 mil: taxa juros 2% a.a. Prazos de Reembolso e Carência Projetos de silvicultura financiados com recursos oriundos do FNO, do FNE e do FCO: reembolso em até 16 anos e carência de até 8 anos; demais projetos de silvicultura: reembolso em até 12 anos, com até 8 anos de carência; mini-usina de biocombustíveis: até 12 anos, com carência de até 5 anos; demais tecnologias de energia renovável e de melhoramentos ambientais: até 10 anos, com até 5 anos de carência. práticas conservacionistas e de correção da fertilidade do solo: reembolso em até 5 anos, com carência de até 2 anos. 31

PRONAF ECO-Seringueira Teto por beneficiário de até R$ 80 mil, para projetos de investimento para implantação da cultura da seringueira, com custeio associado para a manutenção da cultura até o quarto ano, respeitando o limite de R$ 15 mil por hectare. Prazos de reembolso de até 20 anos, incluída a carência de até 8 anos. PRONAF ECO-Dendê Teto por beneficiário de até R$ 80 mil, para projetos de investimento para implantação da cultura do dendê, com custeio associado para a manutenção da cultura até o quarto ano, respeitando o limite de R$ 8 mil por hectare. Prazo de reembolso de até 14 anos, com carência de até 6 anos. Garantias 1 Livre convenção entre o financiado e o financiador, que devem ajustá-las de acordo com a natureza e o prazo do crédito (MCR, item 10.1.8). Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e demais órgãos vinculados ao Sistema Nacional de Crédito Rural (MCR, item 1.2) 4. 32

PRONAF Semiárido Beneficiários Agricultores e produtores rurais, inclusive os enquadrados nos Grupos A, A/C e B 2, mediante algumas condições específicas apresentadas no Manual de Crédito Rural MCR (item 10.2) 3. Finalidade Investimentos em projetos de convivência com o Semiárido, focados na sustentabilidade dos agroecossistemas e destinados a implantação, ampliação, recuperação ou modernização da infraestrutura produtiva.. Teto por Beneficiários Até R$ 18 mil, por beneficiário, sendo que: no mínimo 50% do valor do crédito deve ser destinado à implantação, construção, ampliação, recuperação ou modernização da infraestrutura hídrica; o valor restante do crédito deve ser destinado ao plantio, tratos culturais e implantação, ampliação, recuperação ou modernização das demais infraestruturas de produção e serviços.. Taxa de Juros 1% a.a. Prazos de Reembolso e Carência Até 10 anos, incluídos até 3 anos de carência, que poderá ser ampliada para até 5 anos. Garantias 1 Livre convenção entre o financiado e o financiador, que devem ajustá-las de acordo com a natureza e o prazo do crédito (MCR, item 10.1.8). 33

Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e demais órgãos vinculados ao Sistema Nacional de Crédito Rural (MCR 1.2) 4. 34

PRONAF Agroindústria Beneficiários Agricultores e produtores rurais, inclusive os enquadrados nos Grupos A, A/C e B 2, suas cooperativas e associações e empreendimentos rurais (MCR 10.6.2). Finalidade Investimentos, inclusive em infraestrutura, que visem ao beneficiamento, ao processamento e à comercialização de produtos florestais, do extrativismo, de produtos artesanais e da exploração de turismo rural, incluindo-se a: implantação de pequenas e médias agroindústrias, isoladas ou em forma de rede; ampliação, recuperação ou modernização de unidades agroindustriais de beneficiários do Pronaf já instaladas e em funcionamento; capital de giro associado, limitado a 35% do financiamento para investimento. Teto por Beneficiários Até R$ 130 mil, por beneficiário; até R$ 300 mil, para empreendimento familiar rural pessoa jurídica, observado o limite de R$ 130 mil por sócio; até R$ 30 milhões, para associações e cooperativas pessoa jurídica, respeitado o limite individual de R$ 40 mil por associado. Taxa de Juros 1% a.a., para agricultores familiares ou para empreendimentos familiares em operações de até R$10 mil ou, ainda, para cooperativas e associações, com financiamentos de até R$ 1 milhão, limitados a R$10 mil por associado ativo; e 2% a.a., para os demais casos. Prazos de Reembolso e Carência Até 10 anos, incluídos até 3 anos de carência, que poderá ser ampliada para até 5 anos. 35

Garantias 1 Livre convenção entre o financiado e o financiador, que devem ajustá-las de acordo com a natureza e o prazo do crédito (MCR, item 10.1.8). Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e demais órgãos vinculados ao Sistema Nacional de Crédito Rural (MCR 1.2) 4. 36

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BNDES 38

BNDES Florestal Beneficiários Pessoas jurídicas de direito privado e público, empresários individuais, associações e fundações. Finalidade Contemplar: financiamento ao plantio de espécies florestais para fins energéticos: suprimento de madeira à cadeia produtiva de ferro-gusa, ferroligas, produtos cerâmicos e cal); financiamento ao manejo florestal de áreas nativas (exceto na Mata Atlântica), incluindo extração, beneficiamento, transporte e comercialização de produtos florestais; financiamento a reflorestamento, com espécies florestais nativas, para fins de conservação e recuperação de áreas degradadas ou convertidas, inclusive Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais (RL); fomento florestal. Exemplo de itens financiáveis: projetos (topografia, geoprocessamento); inventários; demarcação; manutenção florestal (preparação de terreno, controle fitossanitário, aceiros etc.); assistência técnica; certificação; pesquisa e desenvolvimento; viveiros; máquinas e equipamentos nacionais financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômic0 e Social (BNDES); entre outros. Valor Mínimo da Operação R$ 1 milhão. Taxa de Juros Operações diretas: (a) Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) 7 + (b) Remuneração do BNDES 7 + (c) Taxa de risco de crédito 7. Operações indiretas: (a) TJLP + (b) Remuneração do BNDES + (c) Taxa de intermediação financeira 7 + (d) Remuneração da instituição financeira credenciada 7. 39

Prazos de Reembolso e Carência Financiamento ao plantio de espécies florestais para fins energéticos: reembolso em até 11 anos; manejo florestal; reflorestamento de áreas degradadas ou convertidas: reembolso em até 15 anos. Os prazos de carência e de amortização são definidos conforme espécies e modelo de exploração do projeto financiado. Garantias 1 Hipoteca; penhor; propriedade fiduciária; fiança; aval; e vinculação em garantia ou cessão sob a forma de Reserva de Meios de Pagamento. Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Operações diretas 6 : diretamente com o BNDES. Operação indiretas 6 : instituição financeira credenciada no BNDES 5. 40

BNDES Apoio a Investimentos em Meio Ambiente Beneficiários Sociedades com sede e administração no país; empresários individuais; associações e fundações; pessoas jurídicas de direito público. Finalidade Financiar: recuperação de passivos ambientais; recuperação de APP e RL degradadas; recuperação de áreas sujeitas a erosões e voçorocas etc. eco-eficiência: substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis; tecnologia mais limpa (tratamentos de resíduos industriais, redução de emissão de poluentes etc.); conservação de ecossistemas e biodiversidade (recuperação de matas ciliares; controle de erosão; pesquisa de fármacos e cosméticos etc.) e recuperação de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente; mecanismo de desenvolvimento limpo: estudo de viabilidade, elaboração do projeto, Documento de Concepção de Projeto (PDD) e processo de validação e registro; planejamento e gestão: certificações ambientais; estudos de impacto ambiental e as respectivas ações de prevenção e mitigação; recuperação de passivos ambientais: recuperação de áreas degradadas, mineradas ou contaminadas, como: derramamento de óleos e graxas, percolação de substâncias nocivas, lençol freático contaminado etc. Valor Mínimo da Operação Valor mínimo da operação: R$ 10 milhões. Taxa de Juros Operações diretas: (a) TJLP 7 + (b) Remuneração do BNDES 7 + (c) Taxa de risco de crédito 7. Operações indiretas: (a) TJLP + (b) Remuneração do BNDES + (c) Taxa de intermediação financeira 7 + (d) Remuneração da instituição financeira credenciada 7. 41

Prazos de Reembolso e Carência Determinados em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico. Garantias 1 Hipoteca; penhor; propriedade fiduciária; fiança; aval; e vinculação em garantia ou cessão sob a forma de Reserva de Meios de Pagamento, de receitas de diversas origens. Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Operações diretas 6 : BNDES. Operação indiretas 6 : instituição financeira credenciada no BNDES 5. 42

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Fundo Clima 44

BNDES - Programa Fundo Clima Subprograma: Energias Renováveis Beneficiários Produtores rurais (pessoa física ou jurídica) e suas cooperativas; pessoa jurídica de direito público (estados, municípios e Distrito Federal, entidades da administração pública indireta); e empresas com sede e administração no País. Finalidade Implantação de projetos de geração de energia a partir da biomassa (exceto derivada da cana-de-açúcar). Valor Mínimo da Operação R$ 3 milhões. Taxa de Juros Operações diretas: (a) Custo financeiro (5%) + (b) Remuneração do BNDES (0,9%) 7 + (c) Taxa de risco de crédito (até 4,18%) 7. Operações indiretas: (a) Custo financeiro (5%) + (b) Remuneração do BNDES (0,9%) 7 + (c) Taxa de intermediação financeira (0,5%) 7 + (d) Remuneração da instituição financeira (até 3,0% a.a., sendo negociada entre a instituição e o cliente). Prazos de Reembolso e Carência Até 15 anos, incluído período de carência, que terminará em até 6 meses após a data de entrada em operação comercial do empreendimento, não ultrapassando 8 anos. Garantias 1 Para apoio direto: definidas na análise da operação. Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. 45

Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Operações diretas 6 : BNDES. Operação indiretas 6 : a instituição financeira credenciada deve ser pública. 46

BNDES - Programa Fundo Clima Subprograma: Carvão Vegetal Beneficiários Empresas com sede e administração no país. Finalidade Apoiar investimentos voltados para a melhoria da eficiência e sustentabilidade da produção de carvão vegetal: sistemas de carvoejamento, abrangendo fornos com rendimento gravimétrico acima de 35%; sistemas auxiliares de melhoria de eficiência energética; e sistemas de recuperação, tratamento e aproveitamento energético. Valor Mínimo da Operação R$ 10 milhões. Taxa de Juros Operações diretas: (a) Custo financeiro (5%) + (b) Remuneração do BNDES (0,9%) 7 + (c) Taxa de risco de crédito (até 4,18%) 7. Operações indiretas: (a) Custo financeiro (5%) + (b) Remuneração do BNDES (0,9%) 7 + (c) Taxa de intermediação financeira (0,5%) 7 + (d) Remuneração da instituição financeira credenciada (até 3,0% a.a., sendo negociada entre a instituição e o cliente). Prazos de Reembolso e Carência Até 15 anos, incluído período de carência, que terminará em até 6 meses após a data de entrada em operação comercial do empreendimento, não ultrapassando 5 anos. Garantias 1 Para apoio direto: definidas na análise da operação. Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. 47

Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Operações diretas 6 : BNDES. Operação indiretas 6 : a instituição financeira credenciada deve ser pública. 48

BNDES - Programa Fundo Clima Subprograma: Combate à Desertificação Beneficiários Produtores rurais e suas cooperativas; pessoa jurídica de direito público (estados, municípios e Distrito Federal, entidades da administração pública indireta); empresários individuais; e empresas com sede e administração no País. Finalidade Restauração de biomas: implantação e expansão de viveiros de mudas florestais para fins de recuperação de Áreas de Preservação Permanente, Áreas de Reserva Legal, Unidades de Conservação, Reservas Particulares do Patrimônio Natural, assentamentos e terras indígenas; certificação de viveiros de mudas florestais; certificação de sementes; aquisição e plantio de mudas; atividades Produtivas Sustentáveis: produção de frutos, fibras e madeiras nativas; máquinas e equipamentos novos, produzidos no País, credenciados pelo BNDES; construção e modernização de benfeitorias e de instalações na propriedade rural; treinamentos e cursos de capacitação profissional associados aos projetos; serviços de monitoramento, georreferenciamento e prevenção de incêndio; implantação e recuperação de cercas e aceiros. Valor Mínimo da Operação O valor mínimo para operações diretas é de R$ 5 milhões. 49

Taxa de Juros Operações diretas: (a) Custo financeiro (1,6%) + (b) Remuneração do BNDES (0,9%) 7 + (c) Taxa de risco de crédito (até 4,18%). Operações indiretas: (a) Custo financeiro (1,6%) + (b) Remuneração do BNDES (0,9%) 7 + (c) Taxa de intermediação financeira (0,5%) 7 + (d) Remuneração da instituição financeira credenciada (até 3,0% a.a., sendo negociada entre a instituição e o cliente). Prazos de Reembolso e Carência Até 12 anos, incluído período de carência de no mínimo 1 mês, que terminará em até 6 meses após a data de entrada em operação comercial do empreendimento, não ultrapassando 8 anos. Garantias 1 Para apoio direto: definidas na análise da operação. Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. Abrangência Todo o território nacional. Agente Financeiro Operações diretas 6 : BNDES. Operação indiretas 6 : a instituição financeira credenciada deve ser pública. 50

Notas (1) As garantias admitidas pelo crédito rural encontram-se no Manual de Crédito Rural (MCR 2.3). As garantias para as operações com recursos do BNDES, constituídas cumulativamente ou alternativamente, encontram-se detalhadas no sítio eletrônico do BNDES http://www.bndes.gov.br/sitebndes/bndes/bndes_ pt/institucional/apoio_financeiro/garantias.html. O Penhor Florestal (MCR 2.3.25), garantia instituída pelo art. 40 da Lei 11.775, de 17/9/2008, constitui-se de produtos florestais madeireiros objeto de financiamento e passíveis de exploração econômica. Pode ser estendido por período suficiente para cobrir o prazo das operações de crédito destinadas à exploração. (2) Os beneficiários do Pronaf são os produtores rurais que: residem no estabelecimento ou em local próximo; não detêm área superior a 4 módulos fiscais, contíguos ou não; têm o trabalho familiar como predominante na exploração do empreendimento e utilizam apenas eventualmente o trabalho de terceiros (de acordo com as exigências sazonais da atividade agropecuária), podendo manter até dois empregados permanentes; obtiveram renda bruta familiar anual de até R$160 mil. Podem ser incluídos nessas características os seguintes grupos especiais: Grupo A, Grupo A/C - agricultores assentados pelo Programa Nacional da Reforma Agrária (PNRA) ou beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Grupo B (microcrédito rural) - agricultores com renda bruta familiar anual de até R$10mil e que não contratem trabalho assalariado permanente. Enquadram-se ainda como agricultores familiares: os silvicultores que cultivam florestas nativas ou exóticas e que promovem o manejo sustentável; os extrativistas; os integrantes de comunidades quilombolas; os povos indígenas; e as demais comunidades tradicionais. (3) MCR Manual de Crédito Rural: editado pelo Banco Central do Brasil, normatiza o crédito rural nos seus financiamentos, investimentos e projetos, e fixa o valor básico das safras (http://www4.bcb.gov.br/nxt/gateway.dll?f=templates&fn=default.ht m&vid=nmsgeropmcr:idvgeropmcr). 51

(4) Cabe ao Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) conduzir os financiamentos sob as diretrizes da política creditícia formulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O controle do SNCR é atribuição do Banco Central do Brasil, ao qual compete fiscalizar o cumprimento das deliberações do CMN, elaborar planos globais de aplicação do crédito rural, incentivar a expansão da rede distribuidora do crédito rural. São órgãos do SNCR: órgãos básicos (Banco Central do Brasil, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste do Brasil); órgãos vinculados (BNDES, Caixa Econômica Federal, as agências de fomento, os bancos estaduais, os bancos privados, as cooperativas autorizadas etc.); órgãos articulados (órgãos oficiais de valorização regional e entidades de prestação de assistência técnica, cujos serviços as instituições financeiras venham a utilizar em conjugação com o crédito). (5) Instituições financeiras credenciadas a operar as linhas de financiamento do BNDES, ver http://www.bndes.gov.br/sitebndes/bndes/bndes_pt/navegacao_ Suplementar/Perfil/Instituicao_Financeira_Credenciada/instituicoes.html. (6) Modalidade operacional: as operações diretas são realizadas diretamente com o BNDES; as operações indiretas são realizadas por meio de instituição financeira credenciada pelo BNDES. (7) O custo financeiro tem, na sua composição, alguns índices, entre eles a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que é calculada a partir dos parâmetros meta de inflação e prêmio de risco. A TJLP é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos pelo BNDES. Evolução da TJLP (vigência de um trimestre-calendário): (http://www.bndes.gov.br/sitebndes/bndes/bndes_pt/ Institucional/Apoio_Financeiro/Custos_Financeiros/Taxa_de_Juros_de_Longo_ Prazo_TJLP/index.html). A remuneração do BNDES é cobrada tanto nas operações diretas quanto nas indiretas e é definida em função das prioridades de financiamento do BNDES diante das linhas de atuação. Para investimentos em meio ambiente, a remuneração do BNDES é de 0,9% a.a. (o teto máximo da remuneração é de 2,5% a.a.). A taxa de risco de crédito, existente nas operações diretas com o BNDES, reflete a remuneração do BNDES em função do risco de crédito do tomador do financiamento e pode ser de até 4,18% a.a. A taxa de intermediação financeira, incidente nas operações indiretas, é fixada em 0,5% a.a. e é isenta para operações com micro, pequenas e médias empresas. Destina-se a cobrir o risco sistêmico das instituições financeiras credenciadas no BNDES. 52

A remuneração da instituição financeira credenciada é negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente. (8) Empresa âncora é aquela que participa da cadeia produtiva e adquire a produção de determinado conjunto de produtores rurais. Nas operações em que a empresa âncora figure como fiadora, poderá ser dispensada a prestação de garantia real, desde que a fiadora se enquadre nos critérios estabelecidos na Resolução nº 1.573/2008 - BNDES, de 18/3/2008. (9) O custo financeiro reflete o custo de captação dos recursos do BNDES e incide nas operações diretas e indiretas. É composto por: TJLP; Taxa de Juros Medida Provisória 462 (TJ-462 = TJLP + 1,0% a.a.); Cesta de Moedas (custo médio de captação do BNDES no mercado financeiro internacional); IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (divulgado mensalmente pelo IBGE, é o índice oficial do governo federal para medição das metas inflacionárias). (10) O empreendimento pode estar localizado em municípios de baixa renda, renda estagnada, renda dinâmica e alta renda, conforme tipologia da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), definida pelo Ministério da Integração Nacional, que estabelece maiores percentuais para áreas de menor renda e menor dinamismo. (11) Classificação do porte do beneficiário segundo a receita operacional bruta anual, para o setor rural e para o não rural (FNE, FCO, FNO): mini / micro: até R$ 360 mil; pequeno: acima de R$ 360 mil até R$ 3,60 milhões; pequeno-médio: acima de R$3,60 milhões até R$16milhões; médio: acima de R$ 16 milhões até R$ 90 milhões; grande: acima de R$ 90 milhões. Associações e cooperativas de miniprodutores: pelo menos 70% do quadro social constituído de miniprodutores. Associações e cooperativas de pequenos produtores: pelo menos 70% do quadro social composto de mini e pequenos produtores. Associações e cooperativas de pequeno-médios produtores: pelo menos 70% do quadro social composto de mini, pequenos e pequeno-médios produtores. Associações e cooperativas de médios produtores: pelo menos 70% do quadro social constituído de mini, pequenos, pequeno-médios e médios produtores. Associações e cooperativas de grandes produtores: quando houver componentes em seu quadro social considerados de grande porte. 53

Realização Apoio 54