TERÇA-FEIRA 18 DE SETEMBRO DE 2012 INVESTMENT RESEARCH Analista de investimentos DIEGO SALDANHA CNPI
China pode usar armas econômicas contra Japão, adverte jornal estatal. Já fez efeito: Bolsa de Tóquio cai 0,4% com tensões China-Japão. Pior para a China: maior queda em dois dias desde março. É o legítimo tiro no pé. Bolsas da Ásia têm queda com tensões China-Japão. Ah, fala sério. FedEx corte perspectivas para futuro próximo. O resultado por ação foi fraco; ainda assim, ligeiramente melhor do que o esperado. Para o próximo trimestre, contudo, piora à vista, avisa a gigante dos transportes mundiais. Transporte... é o que vai entre as indústrias e entre a indústria e comércio e entre esses e o consumidor. Ou seja...permeia-se por tudo. É um bom sino do tempo ( bellweather, em bom inglês-economês) sobre o estado das coisas. No caso, no mundo. É a FedEx. Sentimento econômico melhora pela primeira vez em 5 meses na Alemanha. E o DAX cai, junto com a Europa. Mas o foco é, como não poderia deixar de ser...a Espanha. Wall St. Journal: Dizer que o dolar será o perdedor com a ação do Fed pode ser prematuro. De fato, sem analisar a questão com mais afinco, reza qualquer boa estratégia que tenhamos sempre cenários alternativos a considerar. Esse é um deles, no caso. Ainda mais quando parece haver um consenso sobre esse fato o que, de fato, ocorre. A verdade é que a gama de variáveis envolvidas é tão grande que considerar a queda do dólar como líquida e certa. Novo estímulo do Fed prejudicará emergentes, diz Mantega. Sempre achando um culpado. Nem todos, Mantega, nem todos dos emergentes, o Brasil ainda é o único com PIBinho.
Governo continuará atuando para evitar apreciação do real, diz Barbosa, da Fazenda. A taxa de câmbio entre R$ 2 e R$ 2,05 ainda é bem apreciada, disse o secretário. De acordo com Barbosa, o Brasil conta com um sistema de câmbio flutuante, em que o governo atua para evitar valorização ou desvalorização excessiva. "Medida cambial a gente não anuncia antes, a gente toma e explica depois." Sabemos como funciona. Governo pode levar câmbio para R$ 2,20, diz economista. Opinião é de Nelson Marconi, da EESP-FGV. O horizonte seria de de 12 meses, segundo ele. Pode ser, mas há muitas coisas a considerar: inflação (contra), estoques globais altos (a favor) e outras tantas. Na prática, se a tendência for mesmo de queda no dólar globalmente, o BC teria que fazer certa força para conseguir isso. A maré contrária vai ser forte. Mas pode não acontecer e seu trabalho ser facilitado. Pensar em 2,20, afinal...não pode ser descartado. Ter estratégia, estratégia. Demanda das empresas por crédito avança 4,5% em agosto. Na comparação com igual período do ano passado, a demanda das empresas por crédito caiu 4,6%. Em julho, o indicador havia apresentado uma alta de 7,9%, na mesma base de comparação. No acumulado de janeiro a agosto, o indicador recua 1,5%. Ainda sinais mistos de curto prazo e de prazo mais longo. Mas, de fato, é natural já se pensar em ponto de reversão. Brasil retoma crescimento de 4% a 5% no 2º semestre, prevê secretário Secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa. Ele referiu-se a um ritmo anualizado. A base de comparação é tão baixa que, na hora em que esse penca de medidas econômincas, entre puxadinhos e nãopuxadinhos, começarem a fazer efeito e já estão - pode fazer mesmo o PIB bombar. Ele reforçou compromisso de trazer inflação para centro da meta até 2013.
Bovespa fecha em queda após sete pregões de alta. Após acumular ganho de 10,5% em sete pregões seguidos de alta, a Bovespa realizou lucros nesta segunda-feira e fechou em queda. Mas o mercado só começou a perder força no meio da tarde, depois de concluído o vencimento de opções sobre ações. Foi o primeiro vencimento do ano em que os comprados realmente fizeram a festa. Para quem ainda não conhece...ciclos do mercado. De curto prazo, de longo prazo... Bancos não repassam queda da Selic ao consumidor, mostra pesquisa. Não diga! Moody's rebaixa perspectiva da nota da Argentina Agência rebaixou de "estável" para "negativa" a perspectiva de evolução da nota do país. Argentina tem atualmente a nota "B3" por sua dívida de longo prazo destacar o caráter "errático" da política econômica de Buenos Aires. E olha que 1) tá alta demais essa nota; 2) a Moody s parece sempre atrasada. Aliás, como as outras co-irmãs S&P e Fitch. Thor Batista, filho de Eike, é nomeado diretor da EBX. Ele tem mérito, nem que seja ser...o filho do dono. Ponto para ele. Inveja de muitos. Queda de ações do Facebook faz de Bono ex-milionário. Ah ah ah ah ah ah ah. Todo mundo é igual perante Deus e perante o mercado. Todo mundo, mais cedo ou mais tarde, escolhe uma ação errada. Faz parte da vida. MORNING CALL AO VIVO Todos os dias das 9:50h às 10:20h Via WebTV do Guiainvest ASSISTA AQUI
Disclaimer As informações financeiras utilizadas neste relatório foram obtidas diretamente das empresas analisadas e as estimativas e cálculos feitos pelo analista Diego Saldanha CNPI. Todas as informações foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis e de boa fé, mas não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia expressa ou implícita, é feita sobre sua exatidão, ou se a informação é completa. Este documento foi preparado pelo analista Diego Saldanha CNPI e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas a mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. Este documento não é uma oferta de venda ou uma solicitação para aquisição de ações ou qualquer ativo financeiro. Nenhuma parte deste documento pode ser (i) copiada, fotocopiada, ou duplicada de nenhuma forma, e por quaisquer meios, ou (ii) redistribuída sem prévio consentimento do autor. Instrução CVM 388/03. O analista declara que: 1) As recomendações indicadas nesse relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente e autônoma. 2) Não mantém vínculo com pessoas que atuem no âmbito da(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório. 3) Não possui valores mobiliários, que ultrapassem 5% de seu patrimônio pessoal, da(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório. 4) Não recebe remuneração por serviços prestados ou apresenta relações comerciais com a(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório, ou com pessoas físicas ou jurídicas, fundos ou universalidade de direitos que atuem representando o mesmo interesse da(s) companhia(s). 5) Sua remuneração não está atrelada à precificação de quaisquer valores mobiliários emitidos pela(s) companhia(s) analisada(s) nesse relatório.