Segundo o MDIC, o grande salto nos embarques da carne suína brasileira se deu a partir de abril de 2019 e, no acumulado do ano, o Brasil já exportou um volume 27,32% maior que em 2018 O mercado tem dado sinais de recuperação para o setor suinícola. O volume de exportação da carne suína aumentou consideravelmente este ano, o que trouxe impactos na produção interna e na economia. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) indicam que a exportação de carne suína brasileira in natura apresentou um salto nos últimos três 1 / 6
meses. A partir de abril de 2019, as exportações totalizaram 303 mil toneladas no acumulado do ano (Tabela 1). Tabela 1. Comparativo entre as exportações de carne suína brasileira in natura (em toneladas) de janeiro a junho de 2018 e 2019. (MDIC, 2019). No primeiro semestre de 2019, os embarques totais da proteína suína do Brasil chegaram a 346,6 mil toneladas, volume que supera em 24,5% o total embarcado no primeiro semestre de 2018, com 278,3 mil toneladas. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em receita, o saldo total semestral chegou a US$ 699,7 milhões, número 23,4% superior ao registrado em 2018, com US$ 567,2 milhões. 2 / 6
Tabela 2. Dados de embarque para os três maiores importadores de carne suína brasileira (em toneladas), no primeiro semestre de 2019 e 2018. A Rússia, no primeiro semestre de 2018, estav em fase de embargo e a retomada deste mercado no final do ano passado pesou significativamente no crescimento global das exportações brasileiras. Em 2019, há uma evidente desaceleração das vendas para a Rússia. Por outro lado, as exportações para a China aumentaram bastante nos últimos três meses e, no semestre, o crescimento dos embarques para o gigante asiático é da ordem de 28.9% em relação ao mesmo período do ano passado. Tabela 3. Evolução das exportações de carne suína in natura do Brasil para a China. Desde abril de 2019, superando significativamente os volumes do mesmo período do ano passado. 3 / 6
Mercado interno: preço do suíno em patamar máximo Com o mercado chinês liderando as exportações (Tabela 2), o preço do suíno no mercado interno bateu recorde nas principais praças, chegando, por exemplo, ao valor de bolsa sugerido em Belo Horizonte (MG) de R$ 5,90. Ao que tudo indica, porém, este deve ser o teto de preço que o mercado interno consegue absorver, pelo menos por enquanto, pois nas primeiras semanas de julho já houve um recuo nos valores comercializados (Gráficos 1 e 2). Parte deste recuo se deve ao fato de que o mercado interno ainda passa por uma crise econômica e a carne bovina permanece com preço estável. Gráfico 1. Evolução preço do suíno vivo, em cinco estados (MG, SP, PR, RS e SC), nos últimos 12 meses, mostrando alta significativa de abril a julho de 2019 (Cepea - 2019). 4 / 6
Gráfico últimos recorde Estabilidade O segundo ainda colheita brasileiro. Segundo milhões possível na provavelmente possam até A inferiores perspectiva grandes fato derivados, soja, mercado considere exportação. agora. é há que, 30 (Cepea 2. perdas semestre expectativa a aos dias, Evolução assim concretizar toneladas segunda consultoria mantém ser de uma no do grãos, quebra mais Valores absorvida maiores mostrando - mercado ano 2019). como quebra mais rebanho o sentidos safra preço passado, depois - bom na MBAgro, adiante. partindo acima o quebra oscilações estável milho, safra pelo brasileira, de pequeno ritmo suinícola de 40 na suíno desse grãos mercado apresentou norte-americana. Nesse dos da alta (gráfico milhões há uma safra uma nos exportação, 380 volatilidade vivo, não recuo podem quebra caso, próximos 3). americano tendência milhões norte-americana. China, se em recuo Com toneladas, percebe provocar tanto cinco período preços possa safra entre mas o de Existe nos meses. plantio de estados sem toneladas mais com de preços impactos milho estabilização mais haver não reagirão uma mudança milho meses nos o projeção Porém, é (MG, recente, grão viés uma expectativa descartado (gráfico EUA projetados norte-americana contínuos mais como SP, menor significativa maio praticamente alta após 4), fortemente PR, volumes de a preços mesmo que e demanda aceleração inicialmente RS alcançar etanol. junho, preços que, mercado números e da SC), embarcados por concluído, começa consumo Embora soja no até patamar que nos conta da amercado país. - maiores 40 eé serão ohoje das viu eo Gráfico (Cepea Centro 3. Milho de após Estudos alta entre Avançados maio e em junho, Economia mantem-se Aplicada, estável 2019) no mercado doméstico. 5 / 6
Gráfico nor-americana Atenção A podem consumo exportações Segundo próximos produção. É acumulados exigências antimicrobianos. planteis), Fonte:ABCS Fotos: na PSA preciso biosseguridade, Banco na chegar 4. para o meses. mundial logo China que Mesmo do presidente ao brasileiras mercado virá a longo 50% ainda soja Se imagens Para próximos produtores uma com o carne a apresenta das do ele, não qual neste consumidor, nova exportações rebanho ABCS, últimas este está suína. meses google crise aproveitem ano focar tornou é controlada pequeno Marcelo o crises, suíno com Isso de momento tais em somente superoferta, uma perspectivas tem do ritmo como também este recuo Lopes, questão país, e sido analistas de momento normal bem-estar nos investir o aumento adequarem cenário salientou. fundamental fator preços boas detinha e perspectiva para, na fundamental animal mercado é (Cepea) melhoria favorável metade oferta suas além os e na próximos redução granjas já manutenção de dos da estimam no recuperar à quebra produto produção suinocultura aumento sistemas aos do anos. da uso que desafios (ampliação da safra e das prejuízos cadeia do para produção perdas e de 6 / 6