CURSO DE INVERNO. Convênio FIESP e Universidade Paris 1 PANTHÉON-SORBONNE



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Transcrição:

CURSO DE INVERNO Convênio FIESP e Universidade Paris 1 PANTHÉON-SORBONNE

Plano e Horário do Curso de Inverno Disciplinas Data Horário Carga horária Sala Gestão Empresarial - IAE (Sorbonne Graduate Business School) Direito Internacional Privado- Sorbonne Law School - Centre Panthéon Arquitetura Sustentável le 8 au Centre Panthéon 09-nov 10h45 às 13h45 6 horas Sala A 213, Edificio A, segundo andar 10-nov 10h às 13h Sala du Conselho, Edificio A, 7 andar 14h00 às 08-nov 17h00 10-nov 08-nov 15h30 às 18h30 10h00 às 13h30 INHA c/ Retrofit 17h30 às 09-nov 20h Ceremonia, com entrega dos certificados 10-nov 19 às 21h História da Arte Cité de l'architecture et du Patrimoine 11-nov 11h às 13h30 6 horas 6 horas Sala 1 Galerie Soufflot, centre Panthéon Sala 1 Galerie Soufflot, centre Panthéon Salle Vasari INHA 2 rue Vivienne 75002 Appartement Décanal, Centre Panthéon Palais de Chaillot 1 place du Trocadéro 75116 Paris

Arquitetura Sustentável Syllabus 1 A CASA DA MOEDA DE PARIS Projeto Metalmorfoses [Em curso 2009-2012] Metalmorfoses, projeto de modernização da Casa da Moeda de Paris localizada no «hotel de la Monnaie» contruída por Jacques Denis Antoine, provoca uma dupla resposta arquitetônica : de um lado, a redescoberta da arquitetura neoclássica de primeira ordem e, de outro lado, a aplicação de uma expressão contemporânea ao projeto cujo traço ultrapassa os modos e apresenta um caráter duradouro à sustenabilidade e poder desta arquitetura. Em tal caso, a criação só nascerá pela confrontação do contexto atual com a memória do passado. A intervenção arquitetônica e museológica ganham um espaço particular neste projeto : iniciar o percurso experimental de descoberta das oficinas, onde trabalha-se o metal no interior de peças de metal dispostas nos pátios dos prédios em pedra. Essas peças em si falam da moeda e das medalhas sob todas as suas formas. Elas abrigam uma cenografia sensorial que explicita as etapas invocadas. Algumas destas peças se abrem sobre as oficinas afim de permitir a confrontação entre o real e sua explicação. O outro grande desafio deste projeto, garantia de seu sucesso, é sua descoberta sobre a cidade : percorrer o prédio através de seus pátios, formando vários espaços interiores. Comprender a história da formação do prédio nos dá as chaves para sua abertura : à época da construção do compartimento de Philippe Auguste, era possível circular no revés do baluarte, lá onde Jules-Hardouin-Mansart construiu em seguida o hotel de Conti, hoje prejudicado pelas estruturas das oficinas. A re-abertura dessa passagem, agora pública, proporcionará um verdadeiro passeio urbano. Ela oferece a ocasião de redescobrir um espaço particular, clássico e exceptional entre pátio e jardim. À localização do jardim perdido, um cenário verde contemporâneo é criado. Neste jardim de água, as linhas de flores são implantadas de acordo com os eixos construtivos da arquitetura do hotel. Seus reflexos se misturam com a da fachada.

Philippe PROST Após ter consagrado uma dezena de anos à pesquisa, em 1991, Philippe Prost foi chamado à cabeceira da cidadela de Belle-Île-en-Mer, para uma aventura que durará 15 anos. Atualmente, ele reuniu para um trabalho de longo prazo uma quinzena de pessoas, que partilham com ele a mesma paixão e a mesma exigência. Este trabalho é caracterizado por um respeito do local, de sua história, da sua geografia, por uma análise aprofundada da questão colocada pelo programa, pela escolha de uma lógica construtiva e de materiais duradouros, enfim, por uma presença constante no canteiro de obras. Em todos os projetos conduzidos a diferentes escalas, memória e contexto fundamentam a criação. Philippe Prost, arquiteto e urbanista, professor da École Nationale Supérieure d'architecture de Paris-Belleville, fundou sua agência de arquitetura AAPP em Paris em 1993. Após ter consagrado uma dezena de anos à pesquisa, ele foi chamado à cabeceira da cidadela de Belle-Île-en- Mer, para uma aventura que durará 15 anos. Em 2004, ele obtém uma menção à l Équerre d'argent para a construção de um conjunto de habitações em Paris e, em 2006, ele ganhou o concurso para a construção do L état-major de l armée de terre, no coração da Escola Militar de Paris. Sua agência desenvolveu um polo de cinema de animação na antiga Cartoucherie nationale Bourg-lès-Valence, projeto nomeado para o l Équerre d'argent 2009 e levado atualmente a casas culturais. Em todos esses projetos, levados à diferentes escalas, memória e contexto estruturaram a criação. Philippe Prost publicou vários artigos e obras, principalmente sobre arquitetura militar, dentre os quais Vauban, o estilo da inteligência, uma obra fonte para a arquitetura contemporânea, Prêmio do livro de arquitetura da Academia de Arquitetura em 2008. TRAJETÓRIA 1983, Arquiteto DPLG, École d Architecture de Versailles; 1985, D.E.E.S. em Urbanismo, Université de Paris VIII Saint-Denis; 1986, D.E.A em Urbanismo, Université de Paris VIII, E.N.P.C. Paris; 1989, D.S.A em Arquitetura e Patrimônio, École de Chaillot, Paris; Professor da École Nationale Supérieure d'architecture de Paris-Belleville. PRÊMIOS 2004, Mention au prix de l Équerre d Argent du Groupe Moniteur Logements Zac Réunion, Paris 20e. Maître d ouvrage : RIVP; 2006, Ruban du Patrimoine pour la Ville de Martigues Fort de Bouc, Martigues. Maître d ouvrage : Ville de Martigues; 2006, Mention Projet Prix Rhônalpin du Patrimoine La Cour des Images, Bourg-lès-Valence. Maître d ouvrage : Ville de Bourg-lès-Valence; 2007, Prix de l Association Vauban Fort de Bouc, Martigues. Maître d ouvrage : Ville de Martigues;

2008, Prix du livre d architecture décerné par l Académie d architecture, arc-en-rêve centre d architecture, France-Culture et Archiscopie Vauban : Le style de l intelligence. Une œuvre source pour l architecture contemporaine; 2009, Nominé au prix de l Équerre d Argent du Groupe Moniteur La Cour des Images, Bourg-lès- Valence. Maître d ouvrage : Ville de Bourg-lès-Valence. PROJETOS A Casa da Moeda de Paris: MétaLmorphoses Casa da Moeda de Paris, responsável pela obra; Centro de desenvolvimento coreográfico du Val de Marne Conselho Geral du Val de Marne, responsável pela obra; Escola Militar, État major de l armée de Terre, Paris 7e Ministério da Defesa, responsável pela obra; Reconversão dos sítios de defesa d Arras Comunidade Urbana d Arras, responsável pela obra (estudo urbano); Parque Arqueológico d Alésia, Centro de Interpretação e Museu de Arqueologia Conselho Geral da Côte d Or, responsável pela obra (estudo e definição). REALIZAÇÕES Cidadela Vauban, Belle-Ile-en-Mer, Restauração, reutilização et valorização do local M. et Mme Larquetoux, responsável pela obra; Construção de 45 habitações sociais THPE em Clichy-sous-Bois Imobiliária 3F, responsável pela obra; Serviços dos canais da vila de Paris sobre a Darse du Fond de Rouvray Semavip, responsável pela obra; A corte das imagens, polo de desenho animado Ville de Bourg-lès-Valence, responsável pela obra; Zac Réunion, Paris 20 e, Construção de 67 habitações novas e reabilitadas R.I.V.P., responsável pela obra; Museu da Marinha de Loire, Châteauneuf-sur-Loire, Reabilitação dos antigos estábulos do castelo e museografia Vila do Châteauneuf-sur-Loire, responsável pela obra. Perfil Professor, ENSA de Paris-Belleville Campo disciplinar: história e cultura da arquitetura Pesquisador do laboratório IPRAUS, ENSA de Paris-Belleville Formação Universitária Prêmios Arquiteto DPLG, École d Architecture de Versailles, 1983 DESS em Urbanismo, Université de Paris 8, 1985 Diploma de Estudos Aprofundados em Urbanimo, Université Paris 8, École Nationale des Ponts et Chaussées de Paris, 1986 Diploma do Centro de Estudos Superiores de História e de Conservação de Monumentos Antigos, École de Chaillot, Paris, 1989 Prix du livre d architecture décerné par l Académie d Architecture, arc-en-rêve centre d architecture, France Culture et Archiscopie, 2008 Prix de l Association Vauban, Fort de Bouc, Martigues, 2007 Mention Projet Prix Rhonalpin du Patrimoine, Cartoucherie nationale Bourg-lès-Valence, 2006 Ruban du Patrimoine, Fort de Bouc, Martigues, 2006

Mention au prix de l Équerre d Argent du Groupe Moniteur, Logements ZAC Réunion, Paris 19e., 2004 Temas de Pesquisa Desenvolvidos Autor de Arquitetura militar das fortificações: partindo da questão de defesa da Europa, mais precisamente da França, do XVI ao XX séculos, os temas desenvolvidos tratam particularmente da relação ao contexto (geográfico, histórico, topográfico...), da elaboração das formas em função da utilização e das tecnologias e, por fim, a pesquisa da economia de meios colocada em prática e a perenidade das realizações que dela resultam. Autor das questões patrimoniais relativas à arquitetura, a cidade e a paisagem: aproximação teórica e prática do XVIII ao XX séculos, na França e na Europa, através da análise de textos fundadores e de projetos exemplares. Responsabilidades Administrativas e Científicas Desde 2002, Presidente da Associação Avenir et Patrimoine Desde 1991, Membro do Conselho de Adminitração da Associação Vauban Ensino no Master Curso de história da arquitetura, arquitetura militar Studio reutilização de edifícios Seminário patrimônio e projeto Bibliografia Selecionada PROST, P., Vauban, le style de l intelligence. Une œuvre source pour l architecture contemporaine. Paris, ArchiBooks, 2007 PROST, P., «La remise en cause de la guerre de siège et de la fortification bastionnée» in Vauban, bâtisseur du Roi Soleil, Paris, Somogy éditions d art, Cité de l architecture et du Patrimoine, Musée des Plans-Reliefs, 2007 PROST, P., «La citadelle de Belle-Ile-en-Mer» in Vauban, bâtisseur du Roi Soleil, Paris, Somogy éditions d art, Cité de l architecture et du Patrimoine, Musée des Plans-Reliefs, 2007 PROST, P., «Penser et construire aujourd hui en pierre», in AMC n 174 (novembre 2007) PROST, P., «La problématique de la restauration du patrimoine de Vauban» in Cahiers de la LUR, Patrimoine et cadre de vie, 174, janvier-mars 2007 PROST, P., «Jardins et fortifications, un art du terrain», in Georges Farhat (éd.), André Le Nôtre, Fragments d un paysage culturel [actes de colloque], Domaine de Sceaux, Musée de l Ile de France, 2006 PROST, P., «Penser un lieu pour la danse», Repères. Cahiers de danse, n 18 (2006)

Arquitetura Sustentável Syllabus 2 A intensificação do subúrbio: um novo modo de desenvolvimento urbano O projeto de pesquisa BIMBY («Build in My Back Yard») objetiva a definição, em curto prazo, de uma nova faixa de crescimento da cidade, que será capaz de intervir lá onde as faixas «clássicas» são incapazes de intervir: no seio das zonas periféricas existentes, que representam a grande maioria da superfície urbanizada na France e, certamente, na Europa. Selecionada em 2009 pela Agência Nacional de Pesquisa no que visa à chamada de projetos para «Cidades Sustentáveis», o projeto BIMBY unificou 10 parcerias públicas: > as Comunidades de Aglomeração de Rouen et de Saint-Quentin-en-Yvelines, > a CAUE de l Eure, > as Écoles Nationales Supérieures d Architecture de Paris Belleville, Rouen et Marseille, > o LATTS (ENPC) e o RIVES (ENTPE), > assim como dois escritórios de estudos da Rede Científica e Tecnológica do MEEDDTL : o CETE Normandie Centre (gestão do projeto) e o CETE Ile-de-France (co-responsável). iniciada pelo habitante, controlada pelo município A hipótese central do projeto BIMBY é a seguinte: é a capacidade dos atores urbanos (habitantes, técnicos, eleitos) de mobilizar o setor imobiliário das zonas periféricas existentes que permitirá financiar a renovação e a densificação progressiva desses bairros. De fato, observamos que no maior número dos casos, o interesse dos indivíduos (principalmente por dividir um terreno para melhor valorizar seu bem no mercado imobiliário) pode intervir no seio dos interesses da coletividade (propondo uma oferta diversificada de habitações individuais sobre o seu território sem gerar expansão urbana): - se nos soubermos encorajar, controlar e canalizar essas iniciativas individuais por uma definição de regras de urbanismo adequadas e colocar a disposição ao proprietário uma consultoria em matéria de arquitetura e urbanismo denso. - se nós os alvejarmos nos momentos onde os interesses individuais e coletivos se encontram, principalmente no momento da vendas das casas individuais, ou na ocasião de eventos e de projetos de vida dos habitantes. Nos bairros bem dotados de aglomerações, a soma do valor do terreno criado pelas parcelas da divisão e da casa amputada do terreno é superior ao valor inicial da própria casa. A operação permite ao proprietário melhor valorizar seu patrimônio e de lhe mobilizar, todo ou parcialmente, a fim de financiar seus projetos. Ela permite ao município de criar um canteiro de obras dentro de um bairro já atendido e equipado. Dessa forma, são dezenas de milhares de espaços a construir que podem estar livres a cada ano nas zonas periféricas construídas nessas últimas décadas, sem gerar qualquer crescimento urbano e a um custo mínimo para a coletividade, e dentro de um contexto de escassez crescente de terrenos nos grandes aglomerados franceses. objetivando fazer emergir a cidade sustentável das próprias zonas periféricas já existentes. As perspectivas oferecidas por essa nova faixa nos convida a mudar a forma com a qual nós vislumbramos atualmente o crescimento nas cidades da França. Nesse sentido, nosso trabalho sugere: > Do um ponto de vista econômico: que é possível fabricar um urbanismo sob medida e a um menor custo para a coletividade, sem aquisição de novas terras, permitindo ao conjunto de proprietários de casas individuais de mobilizar uma parte do seu patrimônio para financiar a realização de seus projetos, principalmente cedendo uma parte do seu terreno para valorizá-la tornando-a um novo espaço disponível para construção.

> Do ponto de vista do meio ambiente: que é possível construir, nesses locais produzidos unitariamente e dentro das zonas urbanas existentes, a partir da casa individual e não causando expansão urbana, mantendo a densidade baixa e sem causar pressão imobiliária, essa dentro das quantidades que permitiriam de responder a cada ano a uma parte significativa da demanda por habitação. > Do ponto de vista social: que dando ao indivíduo um papel forte de responsável pela produção de habitação, nós damos à sociedade importantes incentivos para emplacar uma política urbana ambiciosa, fundada sobre a sinergia dos projetos dos indivíduos e dos projetos da sociedade, e fazendo um apelo às empresas locais de construção, que são as mais econômicas e as que mais criam empregos.

David MIET 29 de novembro 1980 06 50 89 20 11 david.miet@gmail.com > Engenheiro Civil e Arquiteto > Chefe da Unidade de Inovação, Design e Estratégias Urbanas do CETE Ile-de-France (Ministério da Ecologia) > Gerente do Projeto ANR Bimby www.bimby.fr > Fundador do Terra in Design www.terraindesign.fr FORMAÇÃO Em curso Doutorado em Arquitetura na Ecole Nationale Supérieure d Architecture de Marseille : «Continuações e divisões do trabalho de arquitetura». 2005 Diploma de Arquitetura do Setor Público: Ecole d Architecture de Lyon, especialidade em «Cidades e Regiões». 2003 Diploma em Engenharia Civil do Setor Público: ENTPE, especialidade em «Planejamento e Gestão Urbana». 1998-2000 Classes Preparatórias em Matemática Superior e Especial pelo Lycée Hoche à Versailles. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2010-2011 Fundador da Terra in Desing, oferecendo serviços à particulares (consultoria em divisão de terrenos/terras e projetos de casas em áreas densas), à cidades (estratégias de evolução de áreas suburbanas) e também às organizações (conhecimento do negócio arquitetura). 2008-2011 Chefe da Unidade de Inovação, Design e Estratégias Urbanas do CETE Ile-de- France (MEEDDTL). Equipe com oito funcionários que reúnem as competências em arquitetura, urbanismo, sociologia, planejamento e engenharia urbana: * Pesquisas Desenvolvidas (extrato) : - Corresponsável do projeto «Build in My Back Yard» (Dezembro de 2009

Dezembro de 2012), vencedor do concurso ANR «Cidade Sustentável», em 2009. O projeto tinha como objetivo desenvolver estratégias para a intensificação, diversificação e regeneração dos tecidos suburbanos. Parceiros: CETE NC, LROP, LATTS, AUS, ENSA Marseille ENSA Paris Belleville, ENSA Rouen, CAUE27, CA Rouen, CA Saint-Quentin-en-Yvelines. - Responsável pelo projeto FERRET (Jan 2009 - Jan 2012), vencedor do concurso ANR «Cidade Sustentável» em 2008, impulsionada pela CETE Ilede-France e cujo tema aborda a organização de obras discretas em áreas urbanas. Parceiros: LROP, UVSQ, PIA, RATP, EGIS, SECORAIL, 6T, Cidade de Paris, CU Lille Métropole. * Metodologia de Produção (extrato): Formulação de modelos multidisciplinares de desenvolvimento de espaços públicos; desenvolvimento de uma metodologia de elaboração, distribuição e cooperativa de projetos urbanos; desenvolvimento de um software de formalização e organização de conhecimento de negócios para ajudar na elaboração de estratégias de gestão. Parceiros: STIF, USIRF, CERTU, Cidade de Paris, CETE NC, CG92. * Projetos Urbanos (extrato): Estudos de requalificação e reestruturação das vias urbanas (RN184 na floresta de Saint-Germain-en-Laye, e na travessia da cidade de Eragny, Route de la Reine em Boulogne-Billancourt). Colocando em prática as metodologias de teste e ferramentas de design desenvolvidas como parte das atividades de pesquisa. Entidades responsáveis: DREIF, CG92. 2003-2007 Arquiteto - Engenheiro de pesquisas no setor de Inovações e Desenvolvimento Urbano no CETE Ile-de-France (DRIEA, MEEDDTL): * Projeto de Pesquisa Europeia NR2C, «New Road Construction Concept», liderada pelo LCPC: responsável pela parte urbana da pesquisa (2003-2007), que visa desenvolver uma base de conhecimento projetada para auxiliar o projeto arquitetônico destinada a suportar a elaboração das cooperativas e na distribuição dos projetos para espaços públicos e vias multimodais. * Estudos Retrospectivos nas áreas de planejamento das ruas, o desenho das vias de transporte em faixas exclusivas e formas intermediárias de habitação.

Administração Syllabus 1 Prof. Stéphane Saussier 9 Nov. 10h45 às 13h45 Sala A 213, Edificio A, segundo andar IAE: 21 rue Brocca 75013 Parcerias Público-Privadas para fornecer Serviços Públicos: Oportunidade ou Ilusão? Por três décadas, as licitações para aquisição de serviços públicos (como abastecimento de água, transporte público, saneamento básico, além de educação, pesquisa e saúde, etc), vêm sofrendo um processo de intensas mudanças, não só em países desenvolvidos, como também nos menos desenvolvidos. Em ambos, tanto a nível nacional, como local, as autoridades públicas têm se mostrado dispostas a introduzir novos regimes de regulação e a modificar os procedimentos de licitação a fim de permitir a participação do setor privado e melhorar o desempenho. Parcerias público-privadas são vistas frequentemente como uma perfeita solução organizacional para o fornecimento de serviços públicos e aliviar as restrições financeiras das autoridades públicas (local). Refletir sobre essas questões está no topo da agenda dos profissionais e dos tomadores de decisão (policy-makers). Ao mesmo tempo, também tem gerado um novo fluxo de pesquisa teórica e empírica, o que redefine nossa compreensão sobre os limites entre a esfera pública e privada. O objetivo desse curso é fornecer uma breve introdução sobre o que podemos aprender com os recentes estudos empíricos e desenvolvimentos teóricos relacionados à concepção de governanças eficientes para os serviços públicos. Mais precisamente, nós falaremos de questões tais como: - os limites das Parcerias Público-Privadas - a concepção contratual dos acordos publico-privados - o impacto do quadro institucional no projeto de governança - os respectivos méritos da delegação e PFI - a praticabilidade e a eficiência de mecanismos alternativos de concessão (isto é, leilão e negociação).

Stéphane SAUSSIER Email : saussier.iae@univ-paris1.fr Website : http://www.webssa.net Stéphane Saussier é professor de Ciências Econômicas. Ele dirige, desde Maio de 2009, a Catedra de pesquisa sobre Economia das Parcerias Público-Privadas, localizada no Instituto de Administração de Empresas de Paris IAE Sorbonne, assim como o programa de MBA desse mesmo instituto. Além disso, ele é desde 2008, Conselheiro Científico no Conselho de Análise Econômica (CAE). Seus trabalhos tratam da análise das escolhas contratuais dos agentes econômicos. Ele se interessa principalmente pelas questões de organização dos serviços públicos e da eficácia das parcerias público-privadas. Áreas de especialização: - Estratégia industrial - Gestão das organizações - Serviços públicos e parcerias público-privadas - Contratos - Instituições e organizações Títulos acadêmicos: - 2000 : Professor titular em Economia - 1997 : Doutorado em Economia, Universidade Paris I Panthéon Sorbonne Percurso profissional: - Desde 2009 : Diretor do Mestrado de Administração de empresas do IAE - Desde 2009 : Diretor da Cátedra de Economia das Parcerias Público-Privadas (http://www.chaireeppp.org) - Desde 2008 : Membro do GREGOR (Grupo de Pesquisa em Economia e Gestão das Organizações), IAE de Paris, Universidade Paris 1 Panthéon Sorbonne - Desde 2007 : Consultor científico do Conselho de Análise Econômica (CAE) - (http://www.cae.gouv.fr/) PUBLICAÇÕES : Livros - C.LAMIREAU, S.SAUSSIER (2007), «Economie des Coûts de Transaction : Théorie et Applications», 128 pages, Ed. Repères

Capítulos de livros - D.CHABAUD, A.LAVITT, S.SAUSSIER (2010), «Incentives and Control in Company-owned versus Franchised Outlets: An Empirical Study at a Chain Level», New Developments in the Theory of Networks: Franchising, Alliances and Cooperatives - S.SAUSSIER (2008), «Microéconomie», Encyclopædia Universalis - E.BROUSSEAU, S.SAUSSIER (2008), «Contracting with Government», Handbook of Strategic Management, à paraître in (dir). Ed. J. Nickerson et B. Silverman, Edward Elgar - E.BERTRAND, S.SAUSSIER (2008), «Ronald H. Coase», Les grands auteurs en économie des organisations EMS éditeurs - P.GARROUSTE, S.SAUSSIER (2008), «Theories of the Firm», New Institutional Economics: a guidebook Cambridge University Press - S.SAUSSIER (2007), «L indétermination du prix dans les contrats : le point de vue du l économiste», Conférences mensuelles de la cour de cassation, Le droit et l'économie des relations contractuelles, LGDJ, in (dir). C. Jamin - S.SAUSSIER (2005), «Theory of Optimal Contract: Modeling Contractual Relationships», Institutional Economics and its Applications to the Analysis of Post-soviet Economies, Chapter 3, Septembre, 384 pages, VT: Ashgate, in (dir). Anatoly Gretchenko & Anton Oleynik (eds.),, Moscow, Aldershot, Hants and Burlington Russie, Septembre - C.LAMIREAU, S.SAUSSIER (2005), «Governance Choices and Performances», New Ideas in Contracting and Organizational Economics Researc, 71-89, Norwell MA : Kluwer Academic Publishers, in (dir). J. Harvey (ed.) Artigos - J.BEUVE, S.SAUSSIER (2012), «Interfirm Cooperation in Strategic Relationships: The Role of Formal Contract», Industrial and Corporate Change - M.AMARAL, S.SAUSSIER, A.YVRANDE (2011), «Does Competition for the Field Improve Cost Efficiency? Evidence from the London Bus Tendering Model», Journal of Transport Economics and Policy - T.PENARD, E.RAYNAUD, S.SAUSSIER (2011), «Monitoring Policy and Organizational Forms in Franchised Chains», International Journal of the Economics and Business - S.SAUSSIER (2010), «Solving The "Selective Intervention" Puzzle. Some Thoughts About The Theory of The Firm», Revue d'economie Industrielle - S.SAUSSIER, C.STAROPOLI, A.YVRANDE (2009), «Public-Private Agreements, Institutions, and Competition: When Economic Theory Meets Facts», Review of Industrial Organization, Vol. 35, 1-18 - M.AMARAL, S.SAUSSIER, A.YVRANDE (2009), «Corruption, Collusion, and other Strategic Behaviors: The Case of Local Transport in London and France», Utilities Policy, Vol 17, pp. 166-175 - C.BESSY, E.BROUSSEAU, S.SAUSSIER (2008), «Price schemes in Technology Licensing Agreements: a Typology», Research Policy, à paraître. - A.PLUNKET, S.SAUSSIER (2008), «La dimension spatiale dans le choix des collectivités de déléguer leurs services publics : le cas de la distribution d'eau en France», Revue d'economie Industrielle, n 123, 45-65 - B.DEFFAINS, M.DORIAT-DUBAN, E.PFISTER, S.SAUSSIER (2007), «How laws and institutions may affect organizational choices: The Case of Franchising», European Journal of Law and Economics, Volume 21, Number 1, p.53-78 - L.ATHIAS, S.SAUSSIER (2007), «Un Partenariat Public-Privé rigide ou flexible? Théorie et application aux contrats de concessions routières à péage», Revue Economique, 58, 565-576, 2007. - E.CHONG, F.HUET, S.SAUSSIER, F.STEINER (2006), «Public-Private Partnerships and Prices: Evidence From Water Distribution in France», Review of Industrial Organization, 29, #1-2, 149-169. - E.CHONG, F.HUET, S.SAUSSIER (2006), «Auctions, Ex post Competition and Prices», Annals of Public and Cooperative Economics, Volume 77, Number 4, p.524-561, (2006)

Resumos - P.GARROUSTE, S.SAUSSIER (2005), «The Alternative Theories of the Firm», Journal of Economic Behavior and Organization, 58 (2), 178-199 - T.PENARD, E.RAYNAUD, S.SAUSSIER (2004), «Théorie des contrats et réseaux de franchise : analyse et enseignement», Revue Française d Economie, 18, 151-192 - C.MENARD, S.SAUSSIER (2003), «La délégation de service public comme mode organisationnel efficace de la distribution d eau en France : Théories et évidences empiriques», Economie Publique, 12, 99-129 - T.PENARD, E.RAYNAUD, S.SAUSSIER (2003), «Franchise Mix as a stable organization form? An Empirical Analysis Using French Data», Journal of Marketing Channel, 10, 3/4, 5-32 - F.HUET, S.SAUSSIER (2003), «The Provision of Public Interest Services through Private Law Contracts», European Business Organization Law Review, 4, 403-428. - A.PLUNKET, S.SAUSSIER (2003), «Human Asset Specificity in Alternative Theories of the firm: How to rule out competing views?», Economie et Institutions, 3, 103-130. - M.FARES, S.SAUSSIER (2002), «Contrats Incomplets et Coûts de Transaction», Revue Française d'economie, 2/3, 193-230. - S.SAUSSIER (2000), «Transaction Costs and Contractual Completeness», Journal of Economic Behavior and Organization, Vol. 42 (2), 189-206 - C.MENARD, S.SAUSSIER (2000), «Contractual Choices and Performances: The Case of Water distribution in France»,», Revue d'economie Industrielle, 92, 385-404 - S.MASTEN, S.SAUSSIER (2000), «Econometrics of Contracts: An Assessment of Developments in the Empirical Litterature of Contracting», Revue d'economie Industrielle, 92, 215-237. - S.SAUSSIER (1999), «Transaction Cost Economics and Contract Duration : An Empirical Analysis of EDF Coal Contracts», Recherches Economiques de Louvain, Vol 65, n 1, 3-21 - S.SAUSSIER (1999), «Coûts de transaction et choix contractuels : un test économétrique sur une entreprise publique», 145 (4), 169-180 - S.SAUSSIER (1998), «Théorie des coûts de transaction et durée des contrats : une analyse empirique», Economie et Prévision, 135 (4-5), pp. 137-147 - J.BEUVE, S.SAUSSIER (0001), «Interfirm Cooperation in Strategic Relationships: The Role of Formal Contract», 2012 Anais de conferências - E.CHONG, C.DESRIEUX, S.SAUSSIER (2009), «Putting all one s eggs in one Basket: Relational contracts and the provision of local public services», NBER Conference, BOSTON, MIT USA, 19 novembre 2009 Relatórios de pesquisa - B.DEFFAINS, C.LAMIREAU, S.SAUSSIER (2007), «jeu stratégique des acteurs et contrats publics», Ministère de la Justice, dans le cadre du programme Analyse Economique du Droit. - S.SAUSSIER (2004), «La mixité des réseaux de franchise : logique économique et influence sur la nature de la relation de franchise», DECAS, MINEFI. - S.SAUSSIER (2004), «Les modes de gestion de l eau : quelle efficacité?», Ministère de l Ecologie et du Développement Durable (MEDD).

Administração Syllabus 2 Prof. Christine Pochet 10 Nov. 10h às 13H Sala du Conselho, Edificio A, 7 andar IAE 21 rue Broca 75013 Direito Societário e sistemas nacionais de governança corporativa Em termos de governança corporativa, a tese segundo a qual o direito é importante (law matters), foi abordada pela primeira vez por LaPorta et al. (1998) 1. Segundo os autores, a qualidade da proteção jurídica que beneficiam os acionistas minoritários em um dado país, influencia diretamente o desenvolvimento dos mercados financeiros nesse país, e, por conseguinte, o seu crescimento econômico. Uma comparação realizada entre os direitos dos principais países desenvolvidos, considerando o critério de qualidade, leva os autores a concluírem que o direito comum anglosaxônico protege muito melhor os direitos dos acionistas minoritários do que o direito escrito, em vigor, nos países da Europa continental ou no Japão. Tal constatação leva a uma recomendação: A fim de reforçar os direitos dos acionistas minoritários, a maioria dos países deveria passar por uma reforma profunda de seus direitos societários 2. Como resposta a essa chamada para revisão de suas regras de governança, dentro de um contexto de escândalos financeiros em ambos os lados do Atlântico, uma série de iniciativas legislativas surgiu, de repente, no fim da década de 90, proveniente de diferentes países. Na França, por exemplo, a adoção da lei sobre as novas regulações econômicas em 2001, permitiu a integração ao direito societário francês de princípios de governança originários do direito anglo-saxônico (limitação do acúmulo de mandatos dos administradores, transparência das remunerações dos dirigentes, entre outros). Nesse sentido, o que pensar do impacto dessas reformas sobre os sistemas nacionais de governança? Como é comum afirmar, essas reformas favorecem uma convergência entre elas mesmas? Para responder a essas questões, nós nos questionamos primeiramente sobre o significado do termo convergência, aplicado aos sistemas nacionais de governança. Nós veremos em seguida que, de um ponto de vista formal, o mimetismo legislativo nacional tende, de fato, a atenuar as diferenças entre os sistemas nacionais de governança. No entanto, esse processo de aproximação conhece limites que nós destacaremos. 1 La Porta R., Lopez-de-Silanes F., Shleifer A., Vishny R. (1998), Law and Finance, Journal of Political Economy, 106, pp. 1113-55. 2 La Porta R., Lopez-de-Silanes F., Shleifer A., Vishny R. (1999b), Investor Protection: Origins, Consequences, Reform, NBER, Working Paper 7428.

Christine POCHET Christine Pochet iniciou sua carreira no colégio franco-japonês em Tóquio, e foi professora pesquisadora do Instituto de Administração de Empresas (IAE) de Toulouse e do IAE de Tours, Instituto este que ela dirigiu entre 2005 e 2007. Desde 2007, ela é professora pesquisadora no IAE de Paris e ensina disciplinas sobre o controle de gestão. Ela foi responsável durante um period pelo programa de mestrado em Contabilidade, Controle e Auditoria, e foi responsável também pelo MBA Internacional deste mesmo instituto. Christine Pochet é professor titular em Ciências da Administração, diretora do IAE de Paris, onde ensina controle de gestão e governance corporativa, e presidente da AssociaçãoFrancófona de Contabilidade. Pochet é ex-aluna da Escola Normal Superior (ENS) de Cachan e possui doutorado em economia pela Universidade Paris-Dauphine. Entre as áreas de pesquisa de seu interesse estão a governance corporativa e as normas de contabilidade e auditoria. Áreas de especialização: Controle organizacional Governança corporativa Áreas de interesse complementares: Economia das parcerias público-privadas Estudos sobre pedagiamento de rodovias Análise financeira Regulamentação das profissões financeiras Títulos acadêmicos : 2005 :Professor titular em Adminitração 2004 :Habilitação para dirigir Pesquisas, Universidade Toulouse I 2000 :Doutorado em Ciências da Administração, Universidade Paris Dauphine 1990 :Professor adjunto em Economia e Adminitração 1980 :Mestrado em Economia, Universidade Paris 1 Panthéon Sorbonne Percurso profissional: Desde maio 2009 :Diretora IAE de Paris, Universidade Paris1 Panthéon Sorbonne Desde setembro 2004: Professora titular, IAE de Paris, Universidade Paris 1 Panthéon Sorbonne

2005-2007 :Professora titular e diretora,iae de Tours, UniversidadeFrançois Rabelais 1995 :Professor associado, IAE de Toulouse, Universidade de CiênciasSociais 1987-1995 : Professor adjunto visitante, IAE de Toulouse, Universidade de CiênciasSociais 1987-1994 : Professor adjunto em Economia e Adminitração, Liceu franco-japonês de Tóquio 1983-1986 : Professor substituto, ENS de Cachan Cursos ministrados: Controle de gestão (seminário de pesquisa) Diagnóstico financeiro Controle, auditoria e organização PUBLICAÇÕES: Livros I.MARTINEZ, C.POCHET (2005), «Frontière(s)», Presses de l Université des Sciences Sociales de Toulouse I.MARTINEZ, C.POCHET (2004), «Mesure(s)», Presses de l Université des Sciences Sociales de Toulouse Capítulos de livros C.POCHET (2008), «A la recherche de l'auditeur indépendant», Le management?: fondements et renouvellements Ed. Sciences Humaines, in (dir). G. Schmidt (coord.), Paris C.POCHET (2008), «Audit: régulation», Encyclopédie de Comptabilité, Contrôle de Gestion et Audit ed. Economica., in (dir). B. Colasse C.POCHET (2008), «De la loi Badinter à la sauvegarde des entreprises : les enjeux de la réforme en termes de gouvernance des entreprises en difficulté», Gouvernance juridique et fiscale, à paraître, Ed.Lavoisier, in (dir). J-L.Rossignol (ed.) C.POCHET, A.REITELLI (2007), «Fusions-acquisitions : le rôle de l'auditeur interne», Audit interne: enjeux et pratiques à l'international Eyrolles, Les Editions d Organisation, in (dir). E. Bertin (dir) C.POCHET (2007), «Analyse institutionnelle comparée du contrôle de la profession d auditeur en France et aux Etats-Unis : les cas du Haut Conseil du commissariat aux comptes et du Public Company Accounting Oversight Board», Mélanges en l honneur de P. Spitéri Presses de l Université des Sciences Sociales de ToulousE, in (dir). H. Penan éd. C.POCHET (2002), «L évolution récente du système japonais de gouvernance: vers un nouvel équilibre entre marché et hiérarchie?», dans Marché(s) et Hiérarchie(s), Presses de l Université des Sciences Sociales de Toulouse, L. Cailluetet M. Saboly éds._2002», Artigos B.COLASSE, C.POCHET (2009), «De la genèse du nouveau Conseil National de la Comptabilité (2007): un cas d isomorphisme institutionnel?», Comptabilité, Contrôle, Audit, à paraître C.POCHET (2007), «La régulation de la profession d auditeur en France et aux Etats-Unis :étudecomparée du H3C et du PCAOB», Revue Française de Gouvernance d'entreprise, n 1, pp. 93-111 C. POCHET (2006), «Fédéralisme, droit des sociétés et gouvernance d entreprise: quelles leçons l Europe peut-elle tirer de l expérience américaine?», Revue Internationale de Droit économique, n 3, pp. 285-316 C.POCHET (2005), «Learning process and the dynamics of corporate governance systems: the case of Japan», Advances in International Management, vol. 17, pp.31-60

C.POCHET, H.YEO (2004), «Les comités spécialisés des entreprises françaises cotées: mécanismes de gouvernance ou simples dispositifs esthétiques?», Comptabilité, Contrôle, Audit, tome 10, vol. 2, pp. 31-54 A.ALCOUFFE, H.JUNG YEO, C.POCHET (2003), «CEO reciprocal interlocks in French corporations.», Journal of Management and Governance, vol. 7, n 1, pp. 87-108 C.POCHET (2002), «Institutional complementarities within corporate governance systems: A comparative study of bankruptcy rules.», Journal of Management and Governance, vol. 6, n 4, pp. 343-381 C.POCHET (2001), «Le gouvernement de l'entreprise défaillante: étude de trente plans de continuation», Finance, Contrôle, Stratégie, vol. 4, n 2, pp. 149-181.», C.POCHET (2001), «Traitement légal de la défaillance et gouvernance: une comparaison internationale», Revue Internationale de Droit Économique, vol.15, n 4, pp. 465-488.», C.POCHET (2000), «Audit d'acquisition et expertise indépendante dans les opérations de fusionsacquisitions : le cas Aérospatiale-Matra», Finance, Contrôle, Stratégie, vol. 3, n 3, pp. 181-209», Anais de conferências M.HAZGUI, C.LESAGE, C.POCHET (2011), «Independent audit oversight authorities: a comparative study of the United States, the United Kingdom and France», American Accounting Association (AAA), Denvers, Colorado USA, 5 au 8 Août. M.HAZGUI, C.LESAGE, C.POCHET (2011), «Independent audit oversight authorities: a comparative study», International conference on Governance, Montréal Canada, 30-31 M.HAZGUI, C.LESAGE, C.POCHET (2011), «Independent audit oversight: a comparative study», European Accounting Association (EAA), Rome Italy M.HAZGUI, C.POCHET (2009), «Analyse des relations entre les auditeurs légaux et leur autorité de contrôle : le cas français», Association Francophone de Comptabilité (AFC), Strasbourg France, 28-29 mai B.COLASSE, C.POCHET (2008), «De la genèse du nouveau CNC : un cas d'isomorphisme institutionnel?», Association Francophone de Comptabilité (AFC), Cergy-Pontoise France, 28-30 mai C.POCHET, A.SENY KAN (2008), «Privatisation du secteur autoroutier français et gouvernance partenariale : le cas Vinci-ASF», Association Francophone de Comptabilité (AFC), Cergy-Pontoise France, 28-30 mai C.POCHET (2007), «Fusions-acquisitions à l'international: le rôle de l'audit interne», L'audit interne dans les groups internationaux: son organisation, ses enjeux, ses défis, 25-sept. C.POCHET (2007), «Du redressement judiciaire à la sauvegarde des entreprises: les enjeux de la réforme en termes de gouvernance des entreprises en difficulté», Congrès International de Gouvernance d Entreprise (CIGE), Genève Suisse, Mai C.POCHET (2007), «Efficiency versus legitimacy: the drivers of institutional change in auditing regulation in France and the United States», European Accounting Association (EAA), Lisbonne Portugal, Avril C.POCHET (2005), «Federalism, Corporate Law and corporate Governance : What can Europe Learn from the American Experience?», institute for Business History workshop, European Integration and Corporate Managerial, Social and Cultural values, Wien, septembre.», Institute for Business History workshop, European Integration and Corporate Managerial, Social and Cultural values, Vienne Autriche, Septembre C.POCHET (2004), «Fédéralisme, droit des sociétés et gouvernance d entreprise: quelles leçons l Europe peut-elle tirer de l expérience américaine?», Colloque international Gouvernance et Juricomptabilité, Les enjeux, HEC, Montréal, Québec Canada, Juin C.POCHET (2004), «Comment interpréter la diffusion des standards anglo-saxons de gouvernance au sein des entreprises françaises cotées? L exemple des comités de surveillance», Association Francophone de Comptabilité (AFC), Orléans France, Mai.

Direito Internacional Privado Syllabus Prof. Didier Boden et Jeremy Heymann 8 de Nov. 14H às 17H 10 nov. 15h30 às 18h30 Sala 1 Galerie Soufflot Centre Panthéon 12 Place du Panthéon O DIP francês e brasileiro dos contratos de transferência tecnológica O Módulo de direito internacional privado será dedicado aos contratos de transferência tecnológica. Após revisar os diferentes contratos através dos quais uma transferência de tecnológia pode ser realizada (cessão de direitos de propriedade intelectual, licença, contrato de know how, franquia, etc.), o palestrante posicionará esses diferentes contratos no contexto internacional dos negócios concluídos: Se tais contratos são concluídos entre franceses e brasileiros, será possível escolher a lei aplicável ao contrato? Os tribunais franceses e brasileiros diante dos quais as ações nascidas do contrato tiverem sido instauradas respeitarão essa escolha? Será possível escolher com antecedência, através de uma cláusula de eleição de foro, os tribunais onde a ação de uma ou outra das duas partes poderia ser proposta? Tal escolha será respeitada por um juiz, francês ou brasileiro, chamado a pronunciar-se a despeito da cláusula de eleição de foro? Na presença de uma cláusula de escolha da lei aplicável ou na falta desta, qual lei será aplicada ao contrato pelo juiz, francês ou brasileiro, em que tiverem sido instauradas as ações nascidas do contrato? Sob quais condições o julgamento proferido pelo tribunal de um dos dois países poderá ser reconhecido e executado no outro país? Sob quais condições e em qual medida as partes no contrato poderiam tornar sua relação contratual mais previsível, recorrendo à arbitragem? Sessão I.- Apresentação Geral. Data: 8 de novembro 2011, das 14:00 às 15:25 na sala 1 do Centre Panthéon. I.- Tipos de contratos: Cessão de direitos de propriedade intelectual (patentes, marcas e desenhos e modelos), licença, contrato de Know how, franquia, aquisição de material ou de equipamentos, contratos de consultoria,co-empresa sem personalidade jurídica distinta, co-empresa com personalidade jurídica distinta (filial comum). II.- Apresentação do problema de elaboração do contrato internacional sob a perspectiva do processo. "Escolha" da lei e do tribunal. "Escolha" da arbitragem. O que pode acontecer a essas "escolhas" quando o litígio sobrevirá. Sessão II.- O Contencioso dos contratos de transferência de tecnologia diante dos tribunais nacionais. Data: 8 de novembro de 2011, das 15:30 às 17:00 na Sala 1 no Centre Panthéon. I.- Competência internacional dos tribunais franceses e brasileiros em matéria de contratos de transferência de tecnologia.

II.- Reconhecimento e execução dos julgamentos franceses no Brasil e brasileiros na França em matéria de contratos de transferência de tecnologia. Sessão III.- Determinação da lei aplicável ao contencioso de contratos de transferência de tecnologia se um tribunal estadual é chamado a pronunciar-se. Data: 10 novembro de 2011 das 15:30 às 16:55 na Sala 1 no Centre Panthéon. I.- Determinação da lei aplicável no DIP francês nos contratos de transferência de tecnologia. II.- Determinação da lei aplicável no DIP brasileiro nos contratos de transferência de tecnologia. Sessão IV.- 17H às 18h30 Contencioso arbitral dos contratos de transferência de tecnologia. I. - As regras francesas e brasileiras relativas à arbitragem internacional. II.- Execução das decisões arbitrais na França e no Brasil.