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Dados Básicos. Ementa. Íntegra. Fonte: Tipo: Acórdão STJ. Data de Julgamento: 19/03/2013. Data de Aprovação Data não disponível

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RECURSO ESPECIAL Nº RS (2003/ )

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Assunto Especial Acórdão na Íntegra

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Transcrição:

RECURSO ESPECIAL Nº 611.686 - SE (2003/0207926-1) RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : JOSÉ MARCELO LUVIZOTTO ADVOGADO : MARIA DO CARMO CORREIA DO SANTOS RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : VÂNIA MARIA AQUINO DE CERQUEIRA E OUTROS EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO. ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO DA PETROBRAS. AUSÊNCIA DE ENQUADRAMENTO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. EXERCÍCIO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. LEI 9.032/95. CESSAÇÃO DA PRESUNÇÃO DE PERICULOSIDADE. REVOGAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 1. É assente na jurisprudência deste Superior Tribunal que a ausência do enquadramento da função desempenhada pela parte autora não torna inviável a concessão de aposentadoria especial, uma vez que o rol das atividades inscritas no Regulamento da Previdência Social é meramente elucidativo. 2. Verifica-se dos autos que a sentença, em atenção ao princípio constitucional da isonomia, estendeu à parte autora o mesmo tratamento assegurado aos demais engenheiros e reconheceu como perigosas, insalubres ou penosas as atividades desempenhadas pelos engenheiros de produção, não obstante a inexistência de seu enquadramento nos Decretos 53.831/64 e 83.080/79. 3. O entendimento prevalente nesta Corte de Justiça é no sentido de que o período de trabalho exercido em condições especiais em época anterior à edição da Lei 9.528/97 por esta não será abrangido, em respeito ao direito adquirido incorporado ao patrimônio do trabalhador. 4. In casu, o tempo de serviço laborado pelo segurado na condição de engenheiro de produção da Petrobras, até a edição da Lei 9.032/95, deve ser enquadrado como especial, descrito no código 2.1.1 do Anexo II do Decreto 83.080/79. 5. Dessa forma, merece reforma o acórdão recorrido, que entendeu não estarem cumpridos os requisitos legais para o reconhecimento da atividade especial, no período de 1º/2/1983 a 28/4/1995, visto que é direito incorporado ao patrimônio do trabalhador, para ser exercido quando lhe convier, não podendo sofrer nenhuma restrição imposta pela legislação posterior. 6. Recurso especial a que se dá provimento. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, Documento: 632581 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/06/2006 Página 1 de 7

acordam os Ministros da QUINTA TURMA do, por unanimidade, conhecer do recurso e lhe dar provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Felix Fischer, Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 06 de junho de 2006 (Data do Julgamento) MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA Relator Documento: 632581 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/06/2006 Página 2 de 7

RECURSO ESPECIAL Nº 611.686 - SE (2003/0207926-1) RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : JOSÉ MARCELO LUVIZOTTO ADVOGADO : MARIA DO CARMO CORREIA DO SANTOS RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : VÂNIA MARIA AQUINO DE CERQUEIRA E OUTROS RELATÓRIO MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA: Trata-se de recurso especial interposto por JOSÉ MARCELO LUVIZOTTO, forte na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região que negou ao autor o direito à conversão do tempo de serviço especial em comum, como Engenheiro de Produção da Petrobrás. Entendeu que, pelo fato de a atividade não estar inserida no rol dos Decretos 53.83/64 e 83.080/79, torna-se indispensável a comprovação das condições nocivas à saúde do trabalhador segurado para que faça jus à contagem diferenciada. Em suas razões (fls. 61/69), aponta a parte recorrente violação ao art. 57, 3º e 4º, da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 9.032/95, e 6º, caput e 2º da LICC. Sustenta que tem direito à contagem do tempo de serviço como especial, de acordo com a legislação vigente à época em que exerceu a especialidade profissional em condição prejudicial à saúde. Sem contra-razões (fl. 72v.) e admitido o recurso na origem (fl. 73), foram os autos encaminhados a esta Corte. É o relatório. Documento: 632581 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/06/2006 Página 3 de 7

RECURSO ESPECIAL Nº 611.686 - SE (2003/0207926-1) EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO. ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO DA PETROBRAS. AUSÊNCIA DE ENQUADRAMENTO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. EXERCÍCIO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. LEI 9.032/95. CESSAÇÃO DA PRESUNÇÃO DE PERICULOSIDADE. REVOGAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 1. É assente na jurisprudência deste Superior Tribunal que a ausência do enquadramento da função desempenhada pela parte autora não torna inviável a concessão de aposentadoria especial, uma vez que o rol das atividades inscritas no Regulamento da Previdência Social é meramente elucidativo. 2. Verifica-se dos autos que a sentença, em atenção ao princípio constitucional da isonomia, estendeu à parte autora o mesmo tratamento assegurado aos demais engenheiros e reconheceu como perigosas, insalubres ou penosas as atividades desempenhadas pelos engenheiros de produção, não obstante a inexistência de seu enquadramento nos Decretos 53.831/64 e 83.080/79. 3. O entendimento prevalente nesta Corte de Justiça é no sentido de que o período de trabalho exercido em condições especiais em época anterior à edição da Lei 9.528/97 por esta não será abrangido, em respeito ao direito adquirido incorporado ao patrimônio do trabalhador. 4. In casu, o tempo de serviço laborado pelo segurado na condição de engenheiro de produção da Petrobras, até a edição da Lei 9.032/95, deve ser enquadrado como especial, descrito no código 2.1.1 do Anexo II do Decreto 83.080/79. 5. Dessa forma, merece reforma o acórdão recorrido, que entendeu não estarem cumpridos os requisitos legais para o reconhecimento da atividade especial, no período de 1º/2/1983 a 28/4/1995, visto que é direito incorporado ao patrimônio do trabalhador, para ser exercido quando lhe convier, não podendo sofrer nenhuma restrição imposta pela legislação posterior. 6. Recurso especial a que se dá provimento. VOTO MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA (Relator): A controvérsia dos autos cinge-se à possibilidade ou não de se considerar como especial as funções exercidas por engenheiros de produção, diante da inexistência de previsão nos Decretos 53.831/64 e 83.080/79, e à comprovação da atividade considerada perigosa, insalubre ou penosa, para fins de obtenção de aposentadoria especial. É assente na jurisprudência deste Superior Tribunal que a ausência do enquadramento da função desempenhada pela parte autora não torna inviável a concessão de Documento: 632581 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/06/2006 Página 4 de 7

aposentadoria especial, uma vez que o rol das atividades inscritas no Regulamento da Previdência Social é meramente elucidativo. A propósito, confira-se o precedente a seguir transcrito: RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS. ATIVIDADE NÃO ENQUADRADA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. INCABIMENTO. 1. No regime anterior à Lei nº 8.213/91, para a comprovação do tempo de serviço especial que prejudique a saúde ou a integridade física, era suficiente que a atividade exercida pelo segurado estivesse enquadrada em qualquer das atividades arroladas nos Decretos nº 53.831/64 e 83.080/79. 2. A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no sentido de que o rol de atividades consideradas insalubres, perigosas ou penosas é exemplificativo, pelo que, a ausência do enquadramento da atividade desempenhada não inviabiliza a sua consideração para fins de concessão de aposentadoria. 3. É que o fato das atividades enquadradas serem consideradas especiais por presunção legal, não impede, por óbvio, que outras atividades, não enquadradas, sejam reconhecidas como insalubres, perigosas ou penosas por meio de comprovação pericial. 4. "Atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial, se perícia judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não inscrita em Regulamento." (Súmula do extinto TFR, Enunciado nº 198). 5. Incabível o reconhecimento do exercício de atividade não enquadrada como especial se o trabalhador não comprova que efetivamente a exerceu sob condições especiais. 6. Recurso provido. (REsp 600.277/RJ, Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO, Sexta Turma, DJ de 10/5/2004) Assim, verifica-se dos autos que a sentença, em atenção ao princípio constitucional da isonomia, estendeu à parte autora o mesmo tratamento assegurado aos demais engenheiros e reconheceu como perigosas, insalubres ou penosas as atividades desempenhadas pelos engenheiros de produção, não obstante a inexistência de seu enquadramento nos Decretos 53.831/64 e 83.080/79. Entendeu, ainda, que a parte autora desenvolvia suas atividades em campo ou em plataforma, cuja periculosidade é inconteste. Com efeito, o entendimento prevalente nesta Corte de Justiça é no sentido de que o período de trabalho exercido em condições especiais em época anterior à edição da Lei 9.528/97 por esta não será abrangido, em respeito ao direito adquirido incorporado ao patrimônio do trabalhador. A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. Dessa forma, antes da lei restritiva, era inexigível a comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos, pois se fazia possível o reconhecimento do tempo de serviço especial apenas em face do enquadramento na categoria profissional do trabalhador, à exceção Documento: 632581 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/06/2006 Página 5 de 7

do trabalho exposto a ruído e calor, que sempre se exigiu medição técnica. É o que se infere do seguinte julgado: RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. ENQUADRAMENTO LEGAL. LEI Nº 9.032/95. INAPLICABILIDADE. ENGENHEIRO CIVIL. LEI Nº 5.527/68 REVOGADA PELA MP Nº 1.523/96. 1. É firme a jurisprudência desta Corte de que é permitida a conversão em comum do tempo de serviço prestado em condições especiais, para fins de concessão de aposentadoria, nos moldes previstos à época em que exercida a atividade especial, desde que até 28/5/98 (Lei nº 9.711/98). 2. Inexigível a comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos para o período em que a atividade especial foi desenvolvida antes da edição da Lei nº 9.032/95, pois até o seu advento, era possível o reconhecimento do tempo de serviço especial apenas em face do enquadramento na categoria profissional do trabalhador. 3. Os engenheiros estavam protegidos por diploma específico, in casu, a Lei nº 5.527/68, revogada somente com a redação do art. 6º da Medida Provisória nº 1.523/96, posteriormente convertida na Lei nº 9.528/97, fazendo jus o recorrido à contagem do tempo de serviço especial sem a exigência de demonstração de efetiva exposição a agentes nocivos no período pleiteado, mostrando-se suficiente a comprovação da atividade com a Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS. 4. Recurso improvido. (REsp 440.955/RN, Rel. Min. PAULO GALLOTTI, Sexta Turma, DJ de 1º/2/2005) In casu, o tempo de serviço laborado pelo segurado na condição de engenheiro de produção da Petrobras, até a edição da Lei 9.032/95, deve ser enquadrado como especial, descrito no código 2.1.1 do Anexo II do Decreto 83.080/79. Após, restou cessada a presunção de periculosidade, passando a ser exigida a comprovação do tempo de serviço permanente em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Dessa forma, merece reforma o acórdão recorrido, que entendeu não estarem cumpridos os requisitos legais para o reconhecimento da atividade especial, no período de 1º/2/1983 a 28/4/1995, visto que é direito incorporado ao patrimônio do trabalhador, para ser exercido quando lhe convier, não podendo sofrer nenhuma restrição imposta pela legislação posterior. Diante do exposto, dou provimento ao recurso especial. É o voto. Documento: 632581 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/06/2006 Página 6 de 7

CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2003/0207926-1 REsp 611686 / SE Número Origem: 2001850029163 PAUTA: 01/06/2006 JULGADO: 06/06/2006 Relator Exmo. Sr. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA Presidenta da Sessão Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ÁUREA MARIA ETELVINA N. LUSTOSA PIERRE Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS AUTUAÇÃO RECORRENTE : JOSÉ MARCELO LUVIZOTTO ADVOGADO : MARIA DO CARMO CORREIA DO SANTOS RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : VÂNIA MARIA AQUINO DE CERQUEIRA E OUTROS ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Aposentadoria - Conversão de tempo de serviço CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, conheceu do recurso e lhe deu provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator." Os Srs. Ministros Felix Fischer, Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 06 de junho de 2006 LAURO ROCHA REIS Secretário Documento: 632581 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/06/2006 Página 7 de 7