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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE HISTÓRIA COLEGIADO DOS CURSOS DE HISTÓRIA PLANO DE CURSO DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA - Noturno CÓDIGO: GHI020 PERÍODO/SÉRIE: 5º Período TURMA: H CH TEÓRICA: 72 CH PRÁTICA: CH TOTAL: 72 OBRIGATÓRIA: (X) OPTATIVA: ( ) Prof. Dr. Deivy Ferreira Carneiro PRÉ-REQUISITO: Nenhum CO-REQUISITO: Nenhum ANO/SEMESTRE: 1/2019 EMENTA DA DISCIPLINA Os Caminhos da historiografia brasileira. A trajetória do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Os marcos fundadores da historiografia nacional. O marxismo e os historiadores brasileiros. A influência da Escola dos Annales e da Micro-História italiana entre os historiadores. A história cultural e a variedade de abordagens nos estudos sobre o Brasil. Tendências e temáticas da historiografia brasileira contemporânea. JUSTIFICATIVA Esta disciplina é requisito básico para o aluno apreender os percursos da formação do historiador no Brasil no que tange a sua prática social e profissional. Apreender que a produção/difusão e validação do conhecimento histórico têm uma natureza histórica pautada no movimento de transformação da sociedade, no trabalho de investigar, compreender e analisar a realidade social em suas diferentes temporalidades. Possibilita assim ao aluno aprender sobre as principais tendências historiográficas, identificando abordagens teóricas, bem como os vínculos ideológicos e políticos a projetos de mudança social, quer em sua vertente conservadora, quer em sua vertente de esquerda. Compreender que a historiografia carrega em suas diferentes abordagens escolhas teórico-metodológicas, no que diz respeito à seleção de temas, problemas, bem como no trato dos materiais e nos procedimentos de análise e escrita da História.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA Objetivo Geral: Refletir sobre a produção historiográfica como prática teórica e metodológica de investigação sobre o social em diferentes temporalidades históricas. Compreender os procedimentos desta investigação na emergência de diferentes tendências no campo historiográfico acadêmico, bem como na formulação de temas e de problemas históricos. Refletir sobre historicidade do conhecimento histórico: a produção e difusão de diferentes abordagens sobre campos de investigação da cultura, memória e história, bem como os seus respectivos suportes documentais na formulação de políticas editoriais e educacionais. Objetivos Específicos: Compreender a diferença entre História e historiografia; Refletir sobre a historicidade de diferentes tendências na historiografia brasileira; Refletir sobre a produção e a difusão do conhecimento histórico como pratica social, formação e de valorização da História no social. PROGRAMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: 1ª Aula 12/03/2019: Apresentação e discussão do Plano de Curso. 2ª Aula 19/03/2019: Marcos fundadores da historiográfica brasileira e o IHGB Textos: MARTIUS, C. F. Von. Como se deve escrever a História do Brasil. Jornal do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. N.24, jan.1845. GUIMARÃES, Manoel L. Salgado. Nação e Civilização nos Trópicos: O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Projeto de uma História Nacional. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: n. 1, 1988, p. 5-27. 3ª Aula 26/03/2019: Capistrano de Abreu e a história colonial. Textos: GONTIJO, Rebeca. História e Historiografia nas cartas de Capistrano de Abreu. História, São Paulo, v. 24, n. 2, 1995. pp. 159-185. ARAÚJO. Ricardo B. de. Ronda Noturna: narrativa, crítica e verdade em Capistrano de Abreu. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, n. 1. 1988. pp. 28-54.

4ª Aula 02/04/2019: Historiografia dos Anos 30: Gilberto Freyre e a interpretação do Brasil. Seminário: FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala: introdução à história da sociedade patriarcal brasileira. Rio de Janeiro: Record, 2000. (Até 6 alunos) 5ª Aula 09/04/2019: Historiografia dos Anos 30: Gilberto Freyre e a interpretação do Brasil. Texto: BURKE, Peter & BURKE, Maria Lúcia Pallares. O Teórico Social. In: Repensando os Trópicos: um retrato intelectual de Gilberto Freyre. São Paulo: UNESP, 2009. pp. 255-309. 6ª Aula 16/04/2019: Historiografia dos Anos 30: Sérgio Buarque de Holanda. Seminário: HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999. (Até 4 alunos) 7ª Aula 23/04/20189 Historiografia dos Anos 30: Sérgio Buarque de Holanda. Texto: REIS, José Carlos. Anos 30: Sérgio Buarque de Holanda a superação das raízes ibéricas. In: As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Vol.1. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1999. 8ª Aula 30/04/2019: Primeira Avaliação (30 pontos) 9ª Aula 07/05/2019: Caio Prado Júnior e o sentido da colonização Seminário: JUNIÓR, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo. Ed. Brasiliense, 22 ed. 1992. (Até 5 alunos) 10ª Aula 14/05/2019: Caio Prado Júnior e o sentido da colonização Texto: SECCO, Lincoln. Caio Prado Júnior: o sentido da revolução. São Paulo: Boitempo, 2008, pp. 151-202. 11ª Aula 21/05/2019: E. P. Thompson e a historiografia brasileira. Textos: BARREIRO, José Carlos. Temas e debates para a História do Brasil: a contribuição de E. P. Thompson. Mediações: Revista de Ciências Sociais. Vol. 9 n. 1/2004, p. 69-82 12ª Aula 28/05/2019: A Influência dos Annales na produção historiográfica brasileira Seminário: SOUZA, Laura de Mello. O Diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Cia. Das Letras, 1986. (5 alunos) 13ª Aula 04/06/2019: A Influência dos Annales na produção historiográfica brasileira Texto: BARROS, José Costa D Assunção. A ESCOLA DOS ANNALES: considerações sobre a História do Movimento. Revista História em Reflexão: Vol. 4 n. 8 UFGD - Dourados jul/dez 2010.

14ª Aula 11/06/2019: A Micro-história italiana e sua influência na historiografia brasileira. Texto: LIMA, Henrique Espada. Pensando as transformações e a recepção da micro-história no debate de hoje. In: OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de (org.) Exercícios de Micro-história. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2009. 15ª Aula 18/06/2019: Network Analysis e a História Social Brasileira VENÂNCIO, Renato Pinto. O Compadre do Governador: redes de compadrio em Vila Rica de fins do século XVIII. Revista Brasileira de História. São Paulo: v. 26 n. 52, 2006. BEUNZA, José Maria Imízcoz. Redes sociales y correspondencia epistolar. Del análisis cualitativo de las relaciones personales a la reconstrucción de redes egocentradas. REDES- Revista hispana para el análisis de redes sociales Vol. 21, #4, Diciembre 2011. 16ª Aulas 25/06/2019: Seminário: VENDRAME, Maíra Ines. O poder na aldeia: redes sociais, honra familiar e práticas de justiça entre os camponeses italianos (Brasil-Itália). São Leopoldo: Oikos, 2016. (5 alunos) 17ª Aulas 02/07/2019: Segunda Avaliação (40 pontos) 18ª Aulas 09/07/2019: Entrega dos resultados finais e encerramento do curso. METODOLOGIA - Aula expositiva tomando como base os textos programados; - Estudo dirigido dos textos; - Exposição/ articulação do tema proposto com as questões sistematizadas pelos alunos; AVALIAÇÃO - Sistematização e apresentação oral e escrita dos seminários - 30 pontos. - 1 PROVA: 30 pontos - 2 PROVA: 40 pontos

- Critérios para avaliação da participação nos seminários: 1. Demonstração de discussão coletiva; 2. Capacidade de organização das questões do texto e apresentação oral; 3. Clareza das questões e dos caminhos propostos para a apresentação do texto; 4. Criatividade e percepção histórica dos conhecimentos elaborados; BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: ARAÚJO. Ricardo B. de. Ronda Noturna: narrativa, crítica e verdade em Capistrano de Abreu. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, n. 1. 1988. BURKE, Peter & BURKE, Maria Lúcia Pallares. Repensando os Trópicos: um retrato intelectual de Gilberto Freyre. São Paulo: UNESP, 2009. DIEHL, Astor Antônio. A Cultura Historiográfica Brasileira: década de 1930 aos anos de 1970. Passo Fundo: UPF, 2004. DIEHL, Astor Antônio. A Cultura Historiográfica Brasileira nos anos 1980: experiências e horizontes. Passo Fundo: UPF, 2004. FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala: introdução à história da sociedade patriarcal brasileira. Rio de Janeiro: Record, 2000. GONTIJO, Rebeca. História e Historiografia nas cartas de Capistrano de Abreu. História, São Paulo, v. 24, n. 2, 1995. GUIMARÃES, Manoel L. Salgado. Nação e Civilização nos Trópicos: O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Projeto de uma História Nacional. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: n. 1, 1988. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso: os motivos edênicos do descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. JUNIÓR, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo. Ed. Brasiliense, 22 ed. 1992. MARTIUS, C. F. Von. Como se deve escrever a História do Brasil. Jornal do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. N.24, jan.1845. RAGO, Margareth. O efeito - Foucault na historiografia brasileira. Tempo Social: Revista de Sociologia da USP. São Paulo, 7(1-2): 67-82, outubro de 1995. REIS, José Carlos. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: FGV, 2006. SECCO, Lincoln. Caio Prado Júnior: o sentido da revolução. São Paulo: Boitempo, 2008.

SCHWARCZ, Lilia Mortiz. O Espetáculo das Raças. Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil.1870-1930. São Paulo. Companhia das Letras,1993. VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos Pecados. Moral, Sexualidade e Inquisição no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. WEHLING, Arno. Estado, História e Memória: Varnhagen e a construção da identidade nacional. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. Bibliografia Complementar: ANHEZINI, Karina. Como se escreveu a história do Brasil nas primeiras décadas do século XX. Varia História. Belo Horizonte: UFMG, Departamento de História/ Programa de Pós- Graduação em História, v.21, n.34, pp. 474-83, 2005. ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. "Ronda Noturna, narrativa, crítica e verdade em Capistrano de Abreu" In: Estudos Históricos, n.1, 1988. pp. 28-54. ARRUDA, José Jobson e FONSECA, Luís Adão. Brasil- Portugal: História, agenda para o milênio. (orgs). Bauru/SP: EDUSC, São Paulo: FAPESP; Portugal: ICCTI, 2001. BURKE, Peter. "Gilberto Freyre e a Nova História". In: Tempo Social - Revista de Sociologia da USP, Vol.9, n.2, outubro 1997. pp. 1-12. CALLARI, Cláudia Regina. Os Institutos Históricos: do Patronato de D. Pedro II à construção do Tiradentes. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Humanitas, v.20, n.40, pp. 59-83, 2000. CANDIDO, Antonio (org.). Sérgio Buarque de Holanda e o Brasil, São Paulo: Editora da Fundação Perseu Abramo, 1998. DIEHL, Astor Antônio. A cultura historiográfica brasileira: do IHGB aos anos 1930. Passo Fundo: EDIUPF, 1998. FAORO, Raimundo. Os donos do poder. Porto Alegre: Globo, 1979. FICO, Carlos & POLITO, Ronald. A historiografia brasileira nos últimos 20 anos: tentativa de avaliação crítica. In: Varia História, Belo Horizonte, n. 13, Jun. 1994. pp. 147-163. FREITAS, Marcos Cezar de (org.). Historiografia brasileira em perspectiva, São Paulo: Contexto, 1997. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 14º ed., São Paulo: Ed. Nacional, 1976. GUIMARÃES, Lúcia Maria P.. A percepção dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. In: História e Cidadania. XIX Simpósio Nacional de História. Belo Horizonte/ São Paulo: ANPUH/Humanitas, v.2, pp. 471-86, 1998. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1999. IGLÉSIAS, Francisco. Os historiadores do Brasil: capítulos de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Belo Horizonte: UFMG- IPEA, 2000. JANOTTI, Maria de Lourdes Mônaco. Historiografia: uma questão de cidadania. In: História e

Cidadania. XIX Simpósio Nacional de História. Belo Horizonte/ São Paulo: ANPUH/Humanitas, v.1, pp. 53-73, 1998. LAPA, José Roberto do Amaral. História e historiografia brasileira pós-64. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. MOTA, Lúcio Tadeu. A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e as populações indígenas no Brasil do II Reinado (1839-1889). Diálogos. Un. Estadual de Maringá. Departamento de História/ Programa de Pós-Graduação em História. Maringá: UEM/DHI, v.10, n.1, pp.117-42, 2006. MORAES, José Geraldo Vinci de & REGO, José Márcio (orgs.). Conversas com historiadores Brasileiros, São Paulo: Editora 34, 2002. PETERSEN, Sílvia Regina Ferraz. Algumas interrogações sobre as tendências recentes da historiografia brasileira: a emergência do Novo e a crítica ao racionalismo. In: LPH Revista de história, v. 3, n. 1, pp. 108-126, 1992. PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 23 ed., São Paulo: Brasiliense, 1996. REIS, José Carlos. Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC, Rio de Janeiro: FGV, 1999. ------. Sérgio Buarque de Holanda: a recusa das raízes ibéricas. Tempos Históricos. Um. Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Marechal Cândido Rondon. Departamento de História, v.1, n.1, pp.217-45, 1999. ------ - Anos 1960: Caio Prado Júnior e a Revolução Brasileira. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/ Humanitas, v.19, n.37, pp.245-77, 1999. REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS nº 1. Caminhos da Historiografia. Rio de Janeiro: FGV/ CPDOC, 1988/1. REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS n 17. Historiografia. Rio de Janeiro: FGV/ CPDOC. 1996/1. RUBIM, Antônio Albino Canelas. Marxismo, cultura e intelectuais no Brasil. Salvador: UFBA, 1995. SODRÉ, Nelson Werneck. Formação Histórica do Brasil. 14º ed., Rio de Janeiro: Graphia, 2004 Assinatura do(a) Professor(a): Data: / / APROVAÇÃO Aprovado em reunião do Colegiado do Curso de História Em / /

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