ADUBAÇÃO POTÁSSICA PARA ALFACE EM LATOSSOLO COM ALTOS TEORES DO NUTRIENTE DISPONÍVEL

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Transcrição:

BONELA GD; CECÍLIO Adubação FILHO AB; potássia CRUZ MCP; para PEIXOTO alfae em FC Latossolo 009. Adubação om altos potássia teores do para nutriente alfae disponível em latossolo om altos teores do nutriente disponível. Hortiultura Brasileira 7: S4004-S4009. ADUBAÇÃO POTÁSSICA PARA ALFACE EM LATOSSOLO COM ALTOS TEORES DO NUTRIENTE DISPONÍVEL Giovani Donizete Bonela 1 ; Arthur Bernardes Ceílio Filho ; Mara Cristina Pessôa da Cruz 3 ; Fabríio de Carvalho Peixoto 4 1 Bolsista FAPESP, Professor do departamento de Produção Vegetal (FCAV-UNESP), 3 Professora do departamento de Solos e Adubos (FCAV-UNESP), 4 Universidade Estadual Paulista, Campus de Jabotiabal (FCAV-UNESP), Rodovia Prof. Paulo D. Castellane, s/n, 14884-900 Jabotiabal-SP; e - mail: giovanibonela@bol.om.br; rutra@fav.unesp.br; mpruz@fav.unesp.br; fpeixoto81@yahoo.om.br RESUMO Objetivando avaliar o omportamento de três ultivares de alfae; v. Amanda (grupo Crespa), v. Karla (grupo Lisa) e v. Luy Brown (grupo Ameriana) à apliação de ino doses de potássio, (0, 5, 50, 75 e 100 kg ha -1 de K O) e quatro repetições, utilizando omo fonte o loreto de potássio (KCl), em um Latossolo om altos teores desse nutriente (3,4 Mmol dm -3 ), realizouse o um experimento na UNESP, ampus de Jabotiabal. Avaliou-se número de folhas (NF), área foliar (AF) a produção de massa fresa da parte aérea (MFPA) e massa sea da parte aérea (MSPA). Os dados foram submetidos à análise de variânia e as médias omparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Em relação ao NF a v. Karla (grupo Lisa) superou as demais, resultado este que influeniou a araterístia AF, que também foi maior para a ultivar Karla (grupo Lisa). A maior MFPA e MSPA foram obtidas pela v. Luy Brown (grupo Ameriana) que superou as ultivares Amanda (grupo Crespa) e Karla (grupo Lisa). A adubação potássia não influeniou signifiativamente as araterístias avaliadas da alfae. PALAVRAS-CHAVE: Latua sativa L., potássio, ultivares, adubação. ABSTRACT Potassium Fertilization lettues for in Latosol with senior levels of the nutrient available To evaluate the performane of three ultivars of lettue, v. Amanda (Crespa group), v. Karla (Lisa group) and v. Luy Brown (Amerian group) the appliation of five doses of potassium, (0, 5, 50, 75 and 100 kg ha -1 of K O) and four repliations, using as soure of potassium hloride (KCl) in an Oxisol with high levels of this nutrient (3.4 mmol dm -3 ), there was an experiment in the UNESP, ampus de Jabotiabal. It was evaluated number of leaves (NF), leaf area (AF) the prodution of fresh weight of shoot (MFPA) and dry mass of shoot (MSPA). Data were submitted to analysis of variane and averages ompared by Tukey test at 5% probability. Regarding the NF v. Karla (Lisa group) outperformed the others, whih was the harateristi that influened AF, whih was also higher for the ultivar Karla (Lisa group). Most MFPA and MSPA were obtained for v. Luy Brown (Amerian group) that surpassed the ultivars Amanda (Crespa group) and Karla (Lisa group). The K fertilization did not signifiantly influene the harateristis evaluated in lettue. KEYWORDS: Latua sativa L., potassium, ultivars, fertilization. Horti. bras., v. 7, n. (Suplemento - CD Rom), agosto 009 S4004

Adubação potássia para alfae em Latossolo om altos teores do nutriente disponível INTRODUÇÃO A alfae é a mais popular das hortaliças folhosas e seu onsumo oorre prinipalmente na forma natural. É adaptada ao lima ameno, sendo própria para ultivos de outono/ inverno. No verão a redução da relação entre oferta e proura e a baixa qualidade do produto, geralmente, proporiona maiores otações (Moreira et al., 001). A adubação mineral é uma das prátias que mais afeta a produção de hortaliças, tanto sob o aspeto tenológio quanto eonômio (Filgueira, 003). A adubação potássia para a alfae, tem importante função e ontribuição para o resimento, desenvolvimento e qualidade da planta, além de onferir resistênia às pragas e doenças. O potássio é um dos maronutrientes exportado em maior quantidade para a maioria das hortaliças, prinipalmente algumas folhosas omo a alfae, que, além de serem bastante exigentes em nitrogênio, torna-se indispensável uma adubação equilibrada om todos os maros e mironutrientes. O ultivo dessa hortaliça além de apresentar uma pequena fatia da eonomia naional tem grande importânia para a agregação de famílias ao ampo. Mesmo om os avanços tenológios e om a produção realizada em grandes propriedades, ainda há uma partiipação expressiva da agriultura familiar, proporionando renda para as mesmas. Em ontrapartida o ultivo da alfae por esses pequenos produtores se torna uma prátia bastante rudimentar, om ténias muito ultrapassadas. Por ser uma ultura de fáil manejo, e pelos solos onde são ultivadas hortaliças serem bastante férteis, quase não há preoupação por parte desses oleriultores, no que se refere à nutrição e adubação. Assim om o intuito de aumentar a produtividade, muitas vezes utilizam-se de fórmulas NPK, ontendo altas onentrações dos nutrientes, prinipalmente o K, que mesmo sendo extraído em grande quantidade, e lixiviado pelas águas da huva e da irrigação, pode aumular-se nos solos apresentando teores altos ou muito alto do mesmo. O objetivo do trabalho foi avaliar doses de potássio no resimento, nutrição e produção de ultivares de alfae, ultivada em Latossolo om alto teor do nutriente. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no período de 06/06/ a 05/08 do ano de 008, no setor de Oleriultura e Plantas Aromátios-mediinais, da (FCAV) Fauldade de Ciênias Agrárias e Veterinárias (Unesp), ampus de Jabotiabal, loalizado no muniípio de Jabotiabal no estado de São Paulo, situada a 1º 15 de latitude Sul, 48º 18 58 de longitude Oeste, om altitude de 575 metros. De aordo om Resenha... (009) o lima da região é lassifiado omo subtropial om huvas de verão e inverno relativamente seo, apresentando médias anuais de 1.44,6 mm,,ºc, 8,9ºC e 16,8ºC, respetivamente, para preipitação pluvial e temperaturas média, máxima e mínima. O solo da área, segundo a lassifiação de Andrioli & Centurion (1999), é um Latossolo Vermelho Eutroférrio típio de textura muito argilosa, A moderado aulinítiooxídio, om relevo suave ondulado a ondulado, que equivale à lassifiação da Embrapa (006). Para a determinação das doses de K a análise químia do solo em que foi instalado o experimento apresentou iniialmente 3,4 Mmol dm 3 de K, O solo apresentou ainda ph de 5,8, valor pelo qual aproximado do ph ideal da ultura que está na faixa de 6 a 6,8 de aordo om Filgueira (003). Horti. bras., v. 7, n. (Suplemento - CD Rom), agosto 009 S 4005

Adubação potássia para alfae em Latossolo om altos teores do nutriente disponível O teor de matéria orgânia foi de 4 g dm -3 e 43, 37, 83 e 106 Mmol dm -3, respetivamente de Ca, Mg, soma de bases e CTC, e 79% de saturação por bases. Foram avaliados os fatores Cultivares: Amanda (grupo respa-solta); Karla (grupo solta-lisa) e Luy Brown (grupo respa-repolhuda) e Doses de K O (0, 5, 50, 75 e 100 kg ha -1 ) usando omo fonte o loreto de potássio.o delineamento experimental utilizado foi o de bloos asualizados, em esquema fatorial de 3 x 5, om quatro repetições, sendo ada bloo onstituído de 15 unidades experimentais ou parelas, perfazendo uma área de 1,10 x 1,75 m, as unidades experimentais onstituíram-se de 4 linhas om 7 plantas por linha, sendo que na extremidade de ada linha foi utilizada uma planta omo bordadura. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m entre linhas e 0,5 m entre plantas (0,5 x 0,5). Sendo assim a área útil para avaliação das araterístias foi de 1,10 x 1,5 m. O transplante foi realizado em no dia 6 de junho de 008, quando as mudas atingiram 4-5 folhas além das otiledonares. Logo após o transplante as mudas foram irrigadas om por sistema de aspersão onvenional, ao qual seguiu o mesmo turno de rega durante todo o ilo da ultura. As adubações de obertura foram feitas om uréia (45% de N), aos 10, 0 e 30 DAT (dias após o transplante), para as ultivares Amanda e Karla, seguindo as reomendações de Trani et al. (1997), e aos 10, 0, 30 e 40 DAT para a ultivar Luy Brown. As operações de olheita foram realizadas no dia 3 de julho de 008 para as ultivares Amanda e Karla e no dia 31 de julho para a ultivar Luy Brown. Em razão da diferença de ilo das ultivares e resposta á dose de K, ada parela (unidade experimental) foi olhida quando apresentou 80% das plantas da área útil em ponto de olheita. Foram avaliadas as araterístias: número de folhas (NF) foi obtido om a ontagem das folhas da mesma planta oletada para a determinação da massa sea da parte aérea, a área foliar (AF) foi avaliada por meio de um medidor eletrônio de área foliar mara LI-COR, modelo 3100, na mesma planta onde foi avaliada o (NF), a massa fresa da parte aérea (MFPA) e massa sea da parte aérea (MSPA), que foi lavada e oloada para sear em estufa om irulação de ar forçada, onforme Malavolta et al. (1997). RESULTADOS E DISCUSSÃO Na tabela 1 enontram-se os valores de F, oefiientes de variação e signifiânia dos fatores ultivar e doses de K, sobre as araterístias número de folhas (NF), área foliar (AF), massa fresa da parte aérea (MFPA), massa sea da parte aérea (MSPA). Verifiou-se efeito signifiativo apenas do fator ultivar sobre a massa fresa da parte aérea (Tabela 1). As doses de potássio não foram signifiativas para a MFPA das ultivares, dessa forma não houve efeito da interação entre ultivar e doses de potássio (Tabela 1). Para a massa sea da parte aérea (MSPA), houve efeito signifiativo apenas do fator ultivar. As doses de potássio não foram signifiativas para MSPA, não havendo efeito também da interação entre os fatores ultivar e dose de potássio (Tabela 1). O número de folhas não foi influeniado pelo fator dose, sendo signifiativo a 5% de probabilidade, apenas para o fator ultivar (Tabela 1). A área foliar (AF), também não foi influeniada pelo fator dose, sendo signifiativa apenas para o fator ultivar ao nível de 5% de probabilidade. Para nenhuma das araterístias avaliadas houve interação entre os fatores ultivar e doses de K (Tabela 1). O número de folhas foi influeniado somente pelo fator ultivar (Tabela ). A ultivar Karla apresentou maior número de folhas, diferindo estatistiamente das ultivares Amanda e Luy Brown, om médias variando de 17, 6,6 e 44,9 folhas/planta para as ultivares Luy Brown, Horti. bras., v. 7, n. (Suplemento - CD Rom), agosto 009 S4006

Adubação potássia para alfae em Latossolo om altos teores do nutriente disponível Amanda e Karla respetivamente (Tabela ). A área foliar, assim omo o número de folhas por planta foi influeniada somente pelo fator ultivar (Tabela ). O maior número de folhas apresentado pela ultivar Karla, proporionou signifiativo aumento na área foliar desta ultivar em relação às ultivares Amanda e Luy Brown. Estas não diferiram entre si (Tabela 3), sendo que na média apresentaram 59, e 37,8% do total de folhas da ultivar Karla, respetivamente para as ultivares Amanda e Luy Brown. No ponto de olheita a massa fresa da parte aérea foi signifiativa pelo teste de Tukey á 5% de probabilidade (Tabela ). Para a ultivar Amanda a MFPA variou de 13,75 a 333, 13 g/planta do tratamento 1 (dose 0 ou testemunha) para o tratamento 5 (dose 5), om 100 kg ha -1 de K O. Esta ultivar não difereniou estatistiamente da ultivar Karla (grupo solta-lisa) que obteve uma média de 359,15 g/planta de massa fresa, variando de 48,13 até 379,38 g/planta. A ultivar Luy Brown, diferiu estatistiamente das demais ultivares, obtendo se uma média de 6,33 g/planta. Para as doses de K não houve diferenças signifiativas para MFPA. (Tabela 3). Em relação às ultivares Amanda e Karla esta obteve valores de MFPA aproximadamente 50% maior que as demais (Tabela ). Para o fator dose não houve nenhuma diferença signifiativas entre as doses apliadas e os parâmetros avaliados. A massa sea da parte aéra (MSPA) somente foi influeniada signifiativamente pelo fator ultivar (Tabela ). Contudo, diferente do observado para o número de folhas e área foliar, a maior MSPA foi apresentada pela ultivar Luy Brown (Tabela 3). Em estudo realizado por Figueiredo et al. (004), para avaliar a interação genótipo x ambiente em diferentes ultivares de alfae, observou-se que independente do ambiente e da époa, que ultivares do grupo ameriana apresentou os maiores valores de MSPA omparado om os demais grupos e que as ultivares do grupo lisa apresentam os menores valores. Em relação às médias das MSPA das ultivares Amanda e Karla, a v. Luy Brown apresentou massa 7 e 66% maior. Com estes resultados fia evidente que as vantagens de algumas ultivares sobre outras dependem das araterístias avaliadas e não das doses do nutriente apliadas, visto que o solo apresentou teores elevados do mesmo. AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pela onessão da bolsa de estudos. LITERATURA CITADA ANDRIOLI I; CENTURION JF. Levantamento detalhado dos solos da Fauldade de Ciênias Agrárias e Veterinárias de Jabotiabal. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 7. 1999, Brasília. Anais... Brasília: Soiedade Brasileira de Ciênias do Solo, 1999. 1 CD- ROM. EMBRAPA. Centro Naional e Pesquisa em Solos. Sistema Brasileiro de Classifiação de Solos. Brasilia: Embrapa-SPI; Rio de Janeiro: Embrapa-Solos, 006. 306 p. FIGUEIREDO EB; MALHEIROS EB; BRAZ LT. Interação genótipo x ambiente em ultivares de alfae na região de Jabotiabal. Horti. Bras. 004, vol., n.1, pp. 66-71. Horti. bras., v. 7, n. (Suplemento - CD Rom), agosto 009 S 4007

Adubação potássia para alfae em Latossolo om altos teores do nutriente disponível FILGUEIRA FAR. Asteráeas. Alfae e outras hortaliças herbáeas. In: Novo manual de oleriultura: agrotenologia moderna na produção e omerialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 003. p. 89-95. MALAVOLTA E; VITTI GC; OLIVEIRA SA. Avaliação do estado nutriional das plantas: prinípios e apliações..ed.rev.atual. Piraiaba: POTAFOS, 1997. 319p. MOREIRA MM; FONTES PCR; CAMARGOS MI. Interação entre zino e fósforo em solução nutritiva influeniando o resimento e a produtividade da alfae. Pesquisa Agropeuária Brasileira, Brasília, v.36, n.6, p. 903-909, jun. 001. RESENHA meteorológia do período 1971-000. Disponível em: http://www.fav.unesp.br/ departamentos/ieniasexatas/arat/estaçao/resenha71_00.htm. Aesso em: 15 mar. 009. TRANI PE; RAIJ B van. 1997. Hortaliças. In: RAIJ B van; CANTARELLA H; QUAGGIO JA; FURLANI AMC. Reomendações de adubação e alagem para o estado de São Paulo. Campinas: IAC. p.157-186. (Boletim Ténio 100). Horti. bras., v. 7, n. (Suplemento - CD Rom), agosto 009 S4008

Adubação potássia para alfae em Latossolo om altos teores do nutriente disponível Tabela 1. Valores de F, oefiientes de variação e signifiânia dos fatores ultivar e doses de K, sobre as araterístias massa fresa da parte aérea (MFPA), massa sea da parte aérea (MSPA), número de folhas (NF) e área foliar (AF).[ Values of F, oeffiients of variation and signifiane of the fators ultivar and doses of K, on the harateristis of shoot fresh weight (MFPA), dry mass of shoot (MSPA), number of leaves (NF) and leaf area (AF) ] FCAV - UNESP, Jabotiabal SP, 008. Causas de Variação NF AF MFPA MSPA Cultivar (C) 97,50 * 0,1 ** 385,16 ** 3,36 * Dose K (K),38 ns 4,75 * 6,95 ** 5,5 ** C X K 1,15 ns 0,56 ns 1,09 ns 0,53 ns CV (%) 15,3 30,9 5,7 3,5 (ns) não signifiativo a 5% de probabilidade pelo teste F; (*) signifiativo a 1% de probabilidade pelo teste F; (**) signifiativo a 5% de probabilidade pelo teste F. Tabela. Médias de massa fresa da parte aérea (MFPA), massa sea da parte aérea (MSPA), número de folhas (NF) e área foliar (AF) de ultivares de alfae em função das doses de potássio apliadas no solo [Mean fresh weight of shoot (MFPA), dry mass of shoot (MSPA), number of leaves (NF) and leaf area (AF) of lettue ultivars in funtion of doses of potassium applied in soil] FCAV - UNESP, Jabotiabal SP, 008. Cultivar NF AF MFPA MSPA (Folhas/planta) (m ) (g/planta) (g/planta) Amanda 4,3 B 35,6 C 08,58 B 1,53 AB Karla 38,0 A 3430, B 15,44 B 0,4 B Luy Brown 0, C 481, A 1189,95 A 4,40 A Teste F 97,50 * 0,1 ** 385,16 ** 3,36 * CV (%) 15,3 30,9 5,7 3,5 *Médias seguidas pela mesma letra, na mesma oluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Tabela 3. Valores de F, signifiânias, oefiientes de variação e médias das araterístias massa fresa da parte aérea (MFPA), massa sea da parte aérea (MSPA), número de folhas (NF) e área foliar (AF) das ultivares de alfae em função das doses de K apliadas [F values, signifiane, and average oeffiients of variation of the harateristis of shoot fresh weight (MFPA), dry mass of shoot (MSPA), number of leaves (NF) and leaf area (AF) of ultivars of lettue aording to the levels of K applied] FCAV - UNESP, Jabotiabal SP, 008. Doses de K NF AF MFPA MSPA (kg ha -1 ) (Folhas/planta) (m ) (g/planta) (g/planta) 0 4,58 A 90,7 B 408,06 C 16,80 B 5 8,58 A 306,8 AB 447,8 BC 0,9 AB 50 9,16 A 3767,3 A 488,1 BC 3,11 A 75 8,50 A 3778,0 A 588,41 AB 4,96 A 100 6,66 A 3679,5 A 65,58 A 5,11 A Teste F,38 ns 4,75 * 6,95 ** 5,5 ** CV (%) 15,3 30,9 5,7 3,5 *Médias seguidas pela mesma letra, na mesma oluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Horti. bras., v. 7, n. (Suplemento - CD Rom), agosto 009 S 4009