Efeito da poda e de regulador de crescimento em plantas de pimenta ornamental cultivadas em vasos José Nilton Rodrigues Figueiredo 1 ; Danilo Fernandes da Silva Filho 1 ; Ariel Dotto Blind 1 ; Fábio Sebastião Araújo 2 ; Edimilson Barbosa Lima 2 ; Francisco Manoares Machado 1 1 INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Sociedade, Ambiente e Saúde. 69060-020 Av. Efigênio Salles 2239, Manaus AM. 2 Programa de Pós Graduação em Agricultura no Trópico Úmido, INPA, Manaus, agronilton@yahoo.com.br, danilo@inpa.gov.br, eldoradorionegro@yahoo.com.br, fsa.nsu@bol.com.br, edimilsonlima@ifam.edu.br; manoares@inpa.gov.br RESUMO No Brasil são poucas as variedades comerciais de pimentas destinadas para ornamentação no mercado de plantas envasadas e compactas. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo determinar o melhor manejo para a formação de mudas de pimenta de alta qualidade para fins ornamentais. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Hortaliças do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), em Manaus. Sementes de pimenta Capsicum sp. foram colocadas em bandejas de 128 células com substrato Vivatto e após 20 dias, procedeu-se um desbaste, mantendo-se a muda mais vigorosa e aos 30 dias foram transplantadas para os vasos,sendo que antes do inicio da floração foi retirado o ápice e aplicado Daminozide (1000 ppm) com intervalo de sete dias. Aos 100 dias após semeadura foram avaliados seis caracteres quantitativos. Foi usado o delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias complementadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A segunda aplicação de redutor de crescimento em plantas que receberam poda no ápice promoveu um desempenho inferior em relação as que receberam apenas uma. Por outro lado, os tratamentos sem corte foram favorecidos pela segunda dose. Mesmo assim, tanto a retirada do ápice quanto a aplicação de redutor de crescimento foram determinantes para a obtenção de produtos de alta qualidade e dentro das recomendações dos padrões de comercialização. PALAVRAS-CHAVE: Capsicum spp., Floricultura, Daminozide. ABSTRACT Effect of pruning and growth regulator on ornamental plants grown in pots pepper In Brazil there are few commercial varieties of ornamental peppers intended for market a plants potted and compact. Thus, this study aimed to determine the best management Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0510
for the formation of pepper seedlings of high quality for ornamental purposes. The experiment was conducted at the Experimental Station of the National Horticultural Research Institute of Amazonia (INPA) in Manaus. Seeds of pepper Capsicum sp. were placed in trays of 128 cells with substrate Vivatto and after 20 days, we proceeded thinning, keeping the changes more vigorously and at 30 days were transplanted to pots, and before the onset of flowering was removed from the apex and applied daminozide (1000 ppm) with an interval of seven days. At 100 days after sowing six quantitative traits were evaluated. A completely randomized design was used with nine treatments and four replications. Data were subjected to analysis of variance and means complemented by Tukey test at 5 % probability. The second application of reducing growth in plants that received pruning at the apex, provided a lower performance than those who received only one. Have blunt treatments were favored by the second dose. Even so, both the removal of the apex as the application of growth reducer were crucial for obtaining high quality products and within the recommendations of the patterns of trade. Keywords: Capsicum spp., Flower farming, Daminozide. Alguns tipos de pimentas do gênero Capsicum são utilizados como plantas ornamentais, por possuírem caracteres, que conferem valor estético, por serem de fácil cultivo e apresentarem grande durabilidade. Entretanto, no Brasil são poucas as variedades comerciais destinadas a este propósito (Neitzke, 2010). Por outro lado, Cresce a procura por pimenteiras ornamentais no mercado de plantas envasadas e compactas, sendo possível sua obtenção por meio do uso de redutor de crescimento associados ao cultivo em substratos de fácil aquisição e capazes de proporcionar mudas de alta qualidade a baixo custo. (Lima, et al, 2013). O Daminozide é um fitormônio comumente utilizado em espécies ornamentais por atuar na inibição da síntese de AIA (Indol Acetic Acid) proporcionando redução do alongamento celular, consequentemente folhas, pecíolos e entrenós mais curtos. Uma das principais razões é sua facilidade de uso e, atualmente, no Brasil, o único registrado no Ministério da Agricultura para uso em culturas ornamentais (Tinoco et al., 2011; Lima, et al, 2013). Outro manejo importante no cultivo de plantas ornamentais é a poda. Em pimenteiras, esta prática tem sido efetuada no sentido de maximizar a produção por Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0511
M planta. A alteração na arquitetura espacial ou das dimensões de uma planta ocorrerá de acordo com o objetivo de exploração, seja para melhorar a aparência ou utilidade, podendo elevar a produtividade e a qualidade de frutos (Ribeiro, 2012). Além disso, a forma e o tamanho das plantas influenciam na escolha de pimenteiras para fins ornamentais. Genótipos de pequeno porte são bastante desejáveis para uso ornamental, pois possibilitam o cultivo em recipientes relativamente pequenos sem comprometer o crescimento e desenvolvimento da planta. Genótipos de porte mediano a alto podem ser destinados ao paisagismo, para cultivo em jardins, sendo que, os descritores qualitativos mais importantes para avaliação do potencial ornamental, em relação ao aspecto estético, são coloração dos frutos quando imaturos e maduros, posição dos frutos na planta, hábito de crescimento da planta, densidade de ramificação, densidade de folhas, cor das folhas e formato dos frutos (Neitzke, 2010). No Brasil, um dos padrões adotado para a comercialização da pimenta ornamental é o da Cooperativa Veiling Holambra flores e plantas ornamentais. Quanto à altura, a qualidade da pimenta ornamental é determinada pelo tamanho da planta, que vai desde a borda do vaso até a média final dos botões, medido pelo centro do vaso. Considera ainda que para vaso de número 15 a altura mínima da planta é de 12 cm e a máxima de 38,5 cm. O aspecto e constituição da planta são medidos pela projeção das laterais do vaso. O vaso de pimenta ornamental deverá apresentar boa cobertura do vaso, enfolhamento e hastes firmes, com boa sustentação (Veiling, 2014). Outro parâmetro importante é o número de frutos produzidos pela planta em cada vaso, em função da porcentagem de botões de pimentas, distribuídos pelo vaso, de modo que o número de frutos seja igual ou superior a dez. Plantas ornamentais cultivadas em vasos com 15 frutos são ideais para a comercialização (Veiling, 2014). Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo determinar um manejo para formação de mudas de pimenteiras ornamentais, em função da retirada do ápice das plantas e aplicação de redutor de crescimento. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Estação Experimental de Hortaliças Alejo von der Pahlen EEH do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), localizada no KM 14 da Rodovia AM 010, em Manaus, durante o período de 06 de Novembro de 2013 a 13 de Fevereiro de 2014. Para a condução do experimento Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0512
sementes de pimenta Capsicum sp. foram germinadas em bandejas de isopor de 128 células, preenchidas com substrato comercial da marca Vivatto. Após 20 dias, procedeu-se um desbaste, mantendo-se a muda mais vigorosa até a formação de quatro folhas definitivas. O transplante foi feito em vasos com 14,5 cm de altura, 14,5 cm de diâmetro superior, 9 cm de diâmetro inferior e capacidade de 1,5 L, preenchidos com substrato elaborado com a mistura de solo argiloso e esterco de frango, na proporção de 3:1 dos dois componentes. Antes do inicio da floração procedeu-se a retirada do ápice das plantas e aplicação do redutor de crescimento Daminozide, na concentração de 1000 ppm, com intervalo de sete dias até a segunda aplicação. O controle fitossanitário, em caráter preventivo foi realizado com pulverizações de substâncias químicas a condução do experimento. Aos 100 dias após semeadura foram avaliadas as variáveis altura da planta (AP), realizada desde a base da planta rente ao substrato até seu ápice; Altura do primeiro fruto (APF), e Comprimento das brotações (CB), com o uso de uma régua milimetrada; diâmetro do caule (DC), medido da base da planta rente ao substrato, com o uso de paquímetro digital; número de frutos por planta (NF) e Número de brotações (NB). Foi usado o delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos: T1 = Testemunha, planta regada apenas com água; T2 = uma planta com corte apical e uma aplicação de redutor de crescimento; T3, uma planta com corte apical e duas aplicações de redutor de crescimento; T4 = duas plantas com corte apical e uma aplicação de redutor de crescimento; T5 = uma planta com corte apical e duas aplicações de redutor de crescimento; T6 = uma planta sem corte apical e uma aplicação de redutor de crescimento; T7 = uma planta sem corte apical e duas aplicações de redutor de crescimento ; T8) = duas plantas sem corte apical e uma Aplicação de redutor de crescimento; e T9 = duas plantas sem corte apical e uma aplicação de redutor de crescimento, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análises de variância (ANOVA) e as médias complementadas pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade, utilizando os recursos do programa ASSISTAT V.7.6 (Silva & Azevedo, 2002). RESULTADOS E DISCUSSÃO As características morfológicas das plantas e dos frutos de pimenta Capsicum sp. cultivadas em vaso e manejadas com poda e redutor de crescimento, são apresentadas na Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0513
Figuras 1A e 1B. Para a altura da planta, que não esperado apenas a testemunha, com 43,25 cm, apresentou crescimento fora dos padrões estabelecidos pela Cooperativa Velling de Holambra. Para Lima et al,.(2013) a definição de altura em plantas ornamentais, como nas pimenteiras, é um parâmetro difícil de definir, porque pode variar de acordo com a preferência do consumidor. Isto significa que tanto a retirada do ápice (Figura 2A) quanto a aplicação de redutor de crescimento (Figura 2B) podem contribuir para a compactação das plantas. As plantas submetidas ao tratamento T2 apresentaram o maior número de frutos, em média 29,25, mais de 3 vezes ao produzidos pela testemunha o menor, com 9 frutos, se classificando fora dos padrões da cooperativa Velling, a qual estabelece número igual ou superior a dez frutos por planta. Neuhaus et al., (2010) obtiveram resultados satisfatórios no cultivo de pimenta ornamental com densidades de 1 e 2 plantas por vasos. Os mesmos autores falaram que a densidade de plantas por vaso é um fator importante para o desenvolvimento de várias espécies ornamentais, porque o crescimento satisfatório da parte aérea resulta em maior volume de flores ou frutos, como é o caso das pimentas ornamentais. A altura do primeiro fruto variou de 12 a 21,75 cm. A maior parte das plantas foram afetadas pelos tratamentos da retirada da parte apical associada as aplicações de redutor de crescimento. Portanto, os tratamentos T2, T3, T4 e T5 podem ser recomendados para o cultivo de pimentas ornamentais em vaso. Em diâmetro do colo os tratamentos que mais influenciaram esta parte das plantas foram T6 e T2 com 7,22 cm e 7,18 cm, respectivamente. Nos vasos nos quais continha uma planta, observaram-se valores superiores do que aqueles com duas. Esta constatação sugere que a maior densidade entre as plantas, propiciando maior competição por luz e nutrientes promovendo o estiolamento das plantas. O número de brotações variou de zero a 10,25. A testemunha foi muito afetada pela ausência dos demais tratamentos. O tratamento T3, com média de 10,25 brotações, se destacou entre os outros testados. Surgiram casos em que as plantas sob o efeito dos tratamentos em que houve corte do ápice as médias de brotações foram superiores que aqueles que não receberam esse manejo. Já a testemunha não apresentou brotação. No geral, os tratamentos associados em que as plantas tiveram o corte do ápice propiciaram Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0514
maior desenvolvimento das brotações, fato relevante nos resultados preliminares nesta pesquisa de Capsicum. Um fato importante que deve ser considerado nesta pesquisa, é que na segunda aplicação de redutor de crescimento em plantas que receberam poda no ápice, houve um desempenho inferior em relação as que receberam apenas uma. Entretanto, os tratamentos em que as plantas não tiveram seus ápices cortados foram favorecidos pela aplicação da segunda dose. Concluindo, é notório que tanto a prática da retirada do ápice quanto a aplicação de redutor de crescimento foram determinantes para a obtenção de produtos de alta qualidade, compatível com as recomendações dos padrões de comercialização de plantas ornamentais (Figuras 3A e 3B). REFERÊNCIAS LIMA, IB; SANTOS, AB; FONSECA, JJS; TAKANE, RJ; LACERDA, CF. 2013. Pimenteira ornamental submetida a tratamentos com daminozide em vasos com fibra de côco ou areia. Semina. Ciências Agrárias (Online) v. 34, p. 3597-3597. NEITZKE, RS; BARBIERI, RL; RODRIGUES, WF; CORREA, IV; CARVALHO, FIF. 2010. Dissimilaridade genética entre acessos de pimenta com potencial ornamental. Horticultura Brasileira, v. 28, p. 47-53. NEUHAUS, M; BACKES, FAAL; BELLÉ, RA; SCHWAB, NT; GIRARDI, LB; BRANDÃO, BS; PEITER, MX. 2010. Cultivo de pimenta ornamental com diferentes densidades de planta por vaso. In: XIV SIMPÓSIO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO,. Anais do Simpósio de Ensino,Pesquisa e Extensão. Santa Maria/RS. 6p. RIBEIRO, WS. 2012. Avaliação de substratos e poda na produção de pimenteira ornamental. Universidade Federal de Viçosa, UFV, Brasil. 92f (Dissertação de Mestrado) SILVA, FAS; AZEVEDO, CAV. 2002. Versão do programa computacional Assistat para o sistema operacional Windows. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.4, n.1, p. 71-78. TINOCO, SA; GROSSI, JAS; AZEVEDO, AA; BARBOSA, JG; SANTOS, NT. 2011.Produção e qualidade de plantas de gerânio zonal (Pelargonium x hortorum L. H. Bailey) em resposta à aplicação de clormequat, daminozide paclobutrazol via foliar. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, Campinas, v. 17, n. 2, p. 149-158. VEILING HOLAMBRA Flores e Plantas Ornamentais. 2014, 20 de Março. Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0515
2014. Efeito da poda e de regulador de crescimento em plantas de pimenta ornamental 1 2 3 4 5 6 7 Tabela 1. Médias dos tratamentos de pimenta (Capsicum sp.) com potencial ornamental em relação a seis caracteres quantitativos [Treatment means pepper (Capsicum sp.) With ornamental potential in relation to six quantitative traits]. INPA, Manaus, 2014. Tratamentos AP (cm) NF APF (cm) DC (mm) NB CB (cm) T1 = Testemunha 43.25 a 9.00 f 21.75 a 5.86 f 0.00 e 0.00 g T2 = 1 Planta + Com Corte + 1 Aplicação de redutor 28.50 f 29.25 a 14.00 c 7.18 ab 8.25 b 7.22 a T3 = 1 Planta + Com Corte + 2 Aplicação de redutor 30.50 ef 14.75 de 12.00 c 6.43 c 10.25 a 6.23 b T4 = 2 Planta + Com Corte + 1 Aplicação de redutor 31.25 de 18.00 c 14.00 c 6.19 d 7.00 bc 5.70 c T5 = 2 Planta + Com Corte + 2 Aplicação de redutor 33.75 bc 17.25 cd 12.00 c 5.66 g 8.50 b 4.55 d T6 = 1 Planta + Sem Corte + 1 Aplicação de redutor 35.25 b 19.00 c 12.25 c 7.22 a 4.75 d 4.27 d T7 = 1 Planta + Sem Corte + 2 Aplicação de redutor 34.75 bc 24.50 b 19.00 b 7.06 b 5.00 d 4.31 d T8 = 2 Planta + Sem Corte + 1 Aplicação de redutor 33.75 bc 11.75 ef 20.75 ab 5.99 e 5.00 d 1.88 f T9 = 2 Planta + Sem Corte + 2 Aplicação de redutor 32.75 cd 13.00 e 13.75 c 6.16 d 5.50 cd 3.37 e CV% 2,75 7,34 5,69 0,79 11,17 5.09 Dms 2,21 3,04 2,10 0,12 1,60 0.50 MG 33,75 17,39 15,50 6,42 6,03 4.17 Ponto médio 36,50 19,50 17,00 6,43 5,50 3.76 As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade [Means followed by the same letter do not differ significantly by the Tukey test at 5% probability].cv% = Coeficiente de variação em %, Dms = Diferença mínima significativa, QM = Quadrado médio, MG = Média geral, AP = Altura da planta, NF = Número de frutos, APF = Altura do primeiro fruto, DC = Diâmetro do colo, NB = Número de brotações, CB = Comprimento das brotações. Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0516
cultivadas em vasos In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Anais... Palmas: ABH. 8 9 10 11 12 13 A B Figura 1. Morfologia da planta (A) e estadios de maturação em frutos de pimenta Capsicum sp. cultivada em vaso (Figuras A e B.). [Plant morphology and stages of rippening in fruits of pepper Capsicum sp. grown in pots (Figures, A and B]. INPA, Manaus, 2014. 14 15 16 17 A B Figura 2. Poda do ápice (A) e aplicação de redutor de crescimento em plantas de pimenta Capsicum sp. cultivada em vaso (B) [Pruning the apex (A) Spray Reducing growth in pepper plants Capsicum sp. grown in pots (B)]. INPA, Manaus, 2014. 18 19 20 T1 T2 T3 T4 T5 T1 T6 T7 T8 T9 A B Figura 3. Plantas de pimentas do gênero Capsicum sp. cultivadas em vasos, sob o efeito de diferentes tratamentos, Figuras A e B. (Plants of Capsicum sp. grown in pots under the effect of different treatments, Figures A and B. INPA, Manaus, 2014. Anais 53 o Congresso Brasileiro de Olericultura (CD ROM), julho 2014