Sistema de descanso para acompanhantes de pacientes de Hospital Universitário em São Luís-MA Rest furniture system to patient companions in a Hospital at São Luis city Nascimento, Eliane M. das V; Paiva, Ellayne K. G; Campos, Lívia F. de A, Graduandos em Desenho Industrial (UFMA); Diniz, Raimundo L., DSc (NEPP/DeDET/UFMA) diniz@ufma.br. Resumo Este estudo aborda o projeto de um sistema de descanso para acompanhantes de pacientes em enfermarias de um Hospital. Realizaram-se entrevistas abertas, questionários, pesquisa e análise de similares, resultando nos requisitos projetuais (etapa conceitual). Utilizou-se a técnica Brainwrinting BAXTER (2000) no estudo preliminar e a seleção da alternativa deu-se pelo método da Votação BAXTER (2000). O método de Estruturação dos Requisitos BONSIEPE (1978) auxiliou o detalhamento, culminando na confecção de um modelo em escala reduzida. Na fase de configuração, foi realizado um teste de usabilidade com um modelo em escala natural para a verificação do dimensionamento proposto. Palavras-chave: Sistema de descanso, Acompanhante de paciente, Ergonomia do produto. Abstract This paper approach the design of a Rest furniture system to patient companions. The design requirements were a result of interviews, questionnaires and analysis of similar products using Brainwriting Technique BAXTER (2000). In the preliminar study, and an alternative select, was chosen by Voting Method BONSIEPE (1978). The Method of Structuration Requirements BONSIEPE (1978) aided the product detailing, resulting in the development of a model in reduce scale. In the configuration step, was realized usability test, with a model in original scale, for verification of a dimension proposed. Key-words: Rest furniture system, Patient Companions, Product Ergonomic
Introdução Desde o seu surgimento, a partir da idade média, o hospital tem passado por significativas transformações. Dos mosteiros católicos - locais onde inicialmente era dado abrigo a enfermos itinerantes, a simplicidade deu lugar a uma das mais complexas organizações atuais GALDINO & SOARES (2001). Inúmeros produtos foram sendo inseridos no ambiente hospitalar. Devido à inadequação dos mesmos aos setores e atividades a que se destinam, vieram as situações de risco à saúde de pacientes, equipe e visitantes FERNANDES FILHO & MOURA (1999) apud GALDINO & SOARES (2001). Dentre estes produtos encontram-se os sistemas de descanso destinados aos acompanhantes de pacientes que segundo GALDINO & SOARES (2001), foram sendo inseridos nesse ambiente, muitas vezes, sem uma análise mais profunda sobre as reais necessidades físicas e psicológicas dos usuários. O resultado dessa inserção é sem dúvida, um ponto de contribuição para o stress e desconforto dos usuários (pacientes, acompanhantes ou funcionários) dos hospitais, casas de saúde, etc. Diante desta realidade o presente estudo visa contribuir para melhorar a qualidade de vida dos acompanhantes de pacientes de um Hospital Universitário em São Luís - MA a partir do projeto de um sistema de descanso que lhes proporcione maior conforto e segurança. Permanência dos acompanhantes no setor de internamento O acompanhante, de acordo com o Ministério da Saúde refere-se a um representante da rede social do paciente que o acompanha durante toda a permanência no ambiente hospitalar. Este representante torna-se indispensável, uma vez que, quando uma pessoa fica doente e é internada em uma unidade de tratamento, ela tende a perder parte ou, até mesmo, toda sua capacidade de se reencontrar. Nesse sentido, tudo aquilo que vier do exterior e puder ajudar no restabelecimento de sua confiança, contribuirá na sua reabilitação (BRASIL, 2004). GALDINO & SOARES (2001) colocam que, geralmente, os hospitais da rede pública de saúde não têm provido meios adequados (dentre eles, um sistema de descanso) para a permanência dos acompanhantes de pacientes no setor de internamento. Por muitas vezes, não tem sido dada a devida atenção em relação ao acompanhante, que por não se tratar do paciente e nem da equipe médica, muitas vezes tem sido esquecido. Para tanto, é necessário redimensionar o espaço do acompanhante nos hospitais para captar melhor os dados do contexto de vida do doente e do momento existencial dele. Assim como, ajudar na identificação das necessidades do doente, através da fala dos familiares, contribuindo para o conhecimento dos seus principais problemas. O acompanhante desta forma pode manter a inserção social do doente durante toda a sua internação, incluindo o mesmo, desde o início da internação, nos cuidados com a pessoa doente
(BRASIL, 2004). Vários são os fatores que influenciam a aquisição ou não de sistemas de descanso (materiais ou produtos utilizados para o descanso), apropriadas nos hospitais públicos. Entretanto, a formação das instituições de saúde, em geral, sofre influências históricas, tecnológicas e econômicas que afetam diretamente o desenvolvimento (concepção, produção e utilização) dos mobiliários hospitalares existentes. O mesmo ocorreu com os sistemas de descanso de hospitais, que geralmente são adquiridos sobre critérios como, por exemplo: o mais barato GALDINO & SOARES (2001). Os autores referem-se aos sistemas de descanso comumente utilizados nas enfermarias, como condicionantes para o surgimento de problemas de má postura (dores lombares, fadiga, etc.) e/ou psíquica (irritação, ansiedade, dentre outros) nos acompanhantes durante a utilização do mesmo, além de apresentarem uma série de problemas quanto aos aspectos de higiene. GALDINO & SOARES (2001) afirmam, ainda, que os constrangimentos posturais resultantes de posições assumidas para o descanso sentado e/ou deitado, são responsáveis pela ocorrência de dores e insatisfação nos acompanhantes em hospitais. Fatores esses que, influenciam diretamente a relação entre acompanhante, paciente e equipe, já que, prejuízos de ordem psicológica também podem ser indicados como reflexos de problemas físicos. As posturas não naturais do corpo e condições inadequadas para sentar podem provocar um desgaste maior dos discos intervertebrais, GRANDJEAN (1998). Esta afirmativa é reforçada por COURY (1995) quando o autor afirma que os indivíduos que permanecem longos períodos na posição sentada demonstram um aumento de 35% da pressão dentro do disco intervertebral em relação à posição ereta, o que diminui consideravelmente quando a postura assumida para o repouso é a deitada GALDINO & SOARES (2001). Segundo NUNES & LIMA (1994) o assento adequado é aquele que permite mudanças posturais periódicas, sem, no entanto, induzir movimentação corporal excessiva. Na atividade de descanso o apoio para os braços pode diminuir a pressão sobre os discos intervertebrais. Isso ocorre devido à transferência de parte do peso do corpo para o apoio dos braços e também pela facilitação da mudança de posição. Percebe-se que há um significativo aumento na manutenção da postura sentada com o uso dos apoios para os braços (GALDINO & SOARES, 2001). De acordo com o Ministério da Saúde o sistema de descanso nos quartos e enfermarias deve ocupar uma área máxima de 2,5 m² e dispostos de forma a manter livre a circulação e facilidade de atendimento exigindo se os seguintes espaços mínimos (MINISTÉRIO DA SAÚDE apud GALDINO & SOARES, 2001) : 50 cm entre o leito e a parede paralela; 150 cm entre o pé do leito e a parede do outro leito fronteiriço; 100 cm entre os dois leitos paralelos; Somente a cabeceira do leito poderá ser encostada à parede;
Métodos e Técnicas De acordo com GROSSMAN (2000), as fases de projeto abaixo são consagradas por grande parte dos teóricos de metodologia, designers de produto, arquitetos e engenheiros e foram adaptadas para a realidade deste projeto. 1ª Fase: Problematização Esta fase irá responder questões sobre: o produto que será criado ou redesenhado; os objetivos do projeto, os critérios para tomadas de decisão; os meios, métodos, técnicas, cronograma e custos do projeto; o perfil sócio-cultural da clientela à que se destina o produto. Neste momento lança-se mão de técnicas de pesquisa como entrevistas abertas e questionários. Na presente pesquisa, as entrevistas foram aplicadas aos acompanhantes de pacientes e funcionários do hospital (enfermeiras, auxiliares de enfermagem, técnicos, operacionais e assistentes sociais) e constou da seguinte pergunta aberta: O que você acha do sistema de descanso oferecido por este Hospital aos acompanhantes de pacientes?, as colocações dos respondentes foram reunidas em uma caderneta de campo. Os questionários foram aplicados a 180 acompanhantes e 20 funcionários. Antes da aplicação, fez-se um pré-teste com uma amostragem aleatória reduzida 10 pessoas para verificar o entendimento dos respondentes e após as alterações necessárias foi aplicado. 2ª Fase: Levantamento de Dados Para se verificarem as soluções dadas por outros projetistas aos produtos destinados ao fim desta pesquisa analisaram-se produtos semelhantes das mais variadas marcas e modelos. A pesquisa deve ser realizada através da aquisição dos produtos similares, sua imagem ou descrição dos mesmos (AYRES, 1989). Inicialmente fez-se um levantamento do sistema de descanso oferecido pelo hospital através de observações sistemáticas (Registro fotográfico), depois foi realizada uma pesquisa dos similares dos produtos existentes no mercado, em lojas, sites especializados em equipamentos hospitalares e em outros hospitais, os quais foram analisados por meio de uma Análise Sincrônica BONSIEPE (1984). Os resultados serviram para compor os requisitos projetuais. 3ª Fase: Estudo Preliminar Nesta fase se trabalha com baixa censura formal, no intuito de gerar a maior quantidade possível de alternativas, que serão agrupadas e filtradas. Para esta fase, usou-se o Brainwriting, técnica de geração de idéias evoluída do Brainstorming (tempestade de idéias), mas com um número reduzido de participantes BAXTER (2000). 4ª Fase: Anteprojeto Esta etapa constitui-se na seleção da alternativa que se deu pelo método da Votação, que segundo BAXTER (2000) é uma forma simples e democrática de selecionar as melhores idéias.
5ª Fase: Projeto Detalhado e teste de usabilidade Para auxiliar o processo de detalhamento (especificação dos materiais estruturais e aparentes, elementos de fixação, componentes articulados e fixos, acabamentos, desenhos técnicos, contendo vistas, cortes, detalhes e perspectivas) utilizou-se o método de Estruturação de Requisitos elaborada por BONSIEPE (1978) adaptada para este projeto (tabela 1). PRODUTO: Designação do produto CRITÉRIO: Requisitos específicos por área de função do produto REQUISITO F A T O R DETERMINANTE F A T O R DETERMINADO SUBPARÂMETRO QUANTIDADE ILUSTRAÇÃO Aspectos específicos de projeto que merecem atenção. Referência básica para a busca de soluções. Norma, Lei, princípio que condiciona como o produto deve ser desenvolvido. Fator que obriga qualitativamente ou quantitativamente. Enunciado do critério a quantificar. Definição das medidas relativas ao fator determinado Representação esquemática da solução encontrada. Tabela 1-Estruturação de requisitos Fonte: AYRES (2003) A usabilidade de produtos é uma questão de grande importância no desenvolvimento dos novos produtos e do redesign dos existentes. É através dela que se podem entender as reais expectativas dos usuários em relação ao produto e eliminar ou, pelo menos, minimizar as dificuldades que o mesmo sente, antes que esses usuários vivenciem experiências de frustração, ou, mesmo acidentes MORAES et al. (2002). O teste de usabilidade foi realizado com o intuito de verificar a adequabilidade do dimensionamento da cadeira-cama proposta. Para tal confeccionou-se um modelo em escala natural (1:1) sem levar em consideração quesitos estéticos e os materiais de fabricação ideais para a proposta. Através da pesquisa do perfil do usuário, verificou-se que a estatura e a faixa etária dos mesmos. Para dimensionar a proposta, utilizaram-se os dados antropométricos de PANERO & ZELNIK (1979), mesclando essas informações, de forma a abranger um número maior de possíveis usuários. Segundo PANERO & ZELNIK (1979), para a faixa etária de 21 a 34 anos, o Percentil 5% feminino é de 1,51m e o 95% é de 1,71m. Já o Percentil 5% masculino é de 1,63m e o 95% é de 1,87m. Para a realização do teste de usabilidade lançou-se mão de técnicas como Área de Contato, Questionários e Entrevistas Abertas. Avaliando-se a altura, largura e inclinação do encosto, profundidade, largura, altura e inclinação do assento, profundidade, largura e altura do apoio para braços nas posições sentada, deitada e reclinada. Este teste foi realizado em duas etapas. A primeira constou do teste de Área de contato para qual foram selecionados um usuário Percentil 95% masculino e um usuário Percentil 5% feminino, levando em consideração os usuários extremos. Para a
realização desta etapa revestiu-se o modelo com uma massa à base de carboidrato de cereais (massa de modelar) revestida com película plástica. Estando a cadeira na posição sentada verificou-se a marca da área de contato deixada pelo usuário na cadeira, fotografando-se a mesma para posterior análise. Esta técnica ofereceu suporte para uma comparação com os resultados dos Questionários e Entrevistas Abertas. Na segunda etapa realizou-se o teste com 20 usuários, sendo 5 Percentil 95% masculino, 5 Percentil 5% masculino, 5 Percentil 95% feminino e 5 Percentil 5% feminino. Cada usuário avaliou as dimensões em cada uma das posições do modelo, respondendo a uma entrevista aberta e um questionário. (Figura 1) Figura 1 Percentis 95% e 5% masculino, 95% e 5% feminino, nas posições sentada, reclinada e deitada, respectivamente. O questionário avaliou o nível de satisfação de cada questão por meio de uma escala de avaliação contínua, sugerida por STONE et al. (1974). A qual possui duas âncoras nas extremidades (insatisfeito e satisfeito) e uma âncora no centro (neutro). Esta escala tem 15 cm e ao longo dela o respondente deve marcar a sua percepção sobre o item. A intensidade de cada resposta pode variar entre 0 (zero) (insatisfação) e 15 (quinze) (satisfação). Após a coleta de dados através dos questionários, compararamse estas informações com as obtidas no teste de Área de Contato (Figura 2), comprovando as necessidades de modificação.
Figura 2 Percentis 95% masculino e 5% feminino durante a realização do teste de área de contato. Resultados e discussões 1ª Fase: entrevistas e questionários Através da aplicação do questionário foi possível definir o perfil do usuário como sendo do sexo feminino, entre 26 e 35 anos, filho (a) do paciente, com Ensino Fundamental completo, provenientes do interior do Estado, estatura entre 1,51m e 1,70m e peso entre 56 e 70 kg, permanecendo no Hospital por um período de 1 a 14 dias em tempo integral. 2ª Fase: observações sistemáticas; pesquisa e análise de similares No geral, o produto utilizado no hospital como sistema de descanso para acompanhantes são cadeiras de plástico (polietileno injetado), em alguns momentos observou-se, também, que alguns acompanhantes improvisavam maneiras de descanso, inclusive deitados no chão (Figura 3). Figura 3 Inadequação do sistema de descanso utilizado no Hospital Na análise de similares verificou-se como pontos positivos entre os produtos analisados os materiais de fabricação e o número de posições que eles assumem. Entre os pontos negativos estão as dimensões inadequadas para as enfermarias do hospital e os preços elevados. Finalmente, os requisitos projetuais foram: de uso, de funcionamento,
estruturais, técnico produtivos, econômicos e formais, organizados por ordem de prioridade sendo alguns obrigatórios (fácil manutenção confortável, fácil transporte, seguro, dimensões otimizadas, regulável, fácil acionamento, versatilidade, resistente, acabamento adequado ao ambiente hospitalar e baixo custo) e desejáveis (cores de baixa saturação e acolchoada). 3ª Fase: geração de idéias Com base nos requisitos projetuais organizados, geraram-se algumas alternativas (figura 4). Figura 4 Algumas idéias geradas 4ª Fase: seleção da alternativa (figura 5). A alternativa escolhida foi a que mais se aproximou dos requisitos projetuais Figura 5 Alternativa escolhida 5ª Fase: detalhamento e teste de usabilidade A cadeira-cama proposta possuirá uma estrutura em metal e revestimento em material sintético e espuma. Possui posições reguláveis de encosto e apoio para pernas através do controle lateral giratório. Possui apoio móvel para os braços, permite ajuste para 3 posições e ainda uma posição para transporte e acondicionamento (figura 6).
Figura 6 Proposta final após a fase de detalhamento Os dados obtidos na aplicação dos questionários foram tabulados e analisados em um gráfico. Percebeu-se então, a necessidade de algumas modificações como por exemplo a redução da profundidade do assento, pois as dimensões adotadas mostraram-se insatisfatórias para os Percentis 5% feminino e masculino. Tal alteração não acarretará para os outros usuários em problemas tão graves como aos percebidos para os Percentis acima citados. Já as observações quanto à inclinação do encosto foram amenizadas através das modificações da profundidade do assento, uma vez que tal ângulo mostra-se mais adequado para tal atividade, segundo GRANDJEAN (1998). Percebeu-se também através das entrevistas abertas que a ausência de um apoio para a cabeça principalmente nas posições deitada e reclinada ocasionava um desconforto na região do pescoço sendo por isso necessário a aplicação de uma espécie de travesseiro móvel nesta região. Esta alternativa foi sugerida pelos usuários. Na posição deitada, averiguou-se que o apoio para as pernas era insuficiente, causando desconforto para o Percentil 95% masculino. As correções não prejudicarão os demais usuários. Questões como largura do encosto e do assento foram levadas em consideração, apesar da necessidade de otimização das medidas gerais, pois tal fator mostrou-se de grande relevância para os usuários com Percentil 95% masculino. Após as devidas alterações antropométricas, chegou-se a uma proposta final (figura 7). Figura 7 Proposta final com alterações antropométricas Considerações Finais De acordo com os resultados das entrevistas abertas e dos questionários
aplicados, pode-se confirmar a necessidade de uma nova solução de projeto de forma a contribuir para a satisfação, conforto e segurança dos acompanhantes de pacientes desta instituição. As propostas de solução procuraram priorizar os requisitos projetuais como fácil manutenção, conforto, fácil transporte, segurança, dimensões otimizadas, regulável, fácil acionamento, versatilidade, resistência, acabamento adequado ao ambiente hospitalar e baixo custo. Tais propostas após serem submetidas à avaliação em termos bidimensionais resultaram na solução para o problema em questão e o teste garantiu a adaptabilidade do projeto no que diz respeito ao dimensionamento. Tal etapa constituiu-se de extrema relevância uma vez que minimizará os erros nas etapas seguintes, sendo necessário ainda para a continuação deste trabalho a produção de um protótipo que possibilitará a realização de testes in loco para a avaliação dos materiais de fabricação, funcionamento, transporte e acondicionamento. Desta forma, verificouse a importância de um estudo amplo e abrangente das várias etapas que envolvem um projeto, para se alcançar êxito na elaboração de um produto que satisfaçam as necessidades do usuário. Agradecimentos A equipe do NEPP/DeDET/UFMA agradece à Gyovanna Moreira (Coordenadora da Enfermagem da Clínica Cirúrgica) e, também, a todos os funcionários e pacientes da Enfermaria do supracitado hospital que participaram da pesquisa. Referências AYRES, Érico Junqueira. Biônica e Design (Monografia de especialização). São Luís: UFMA, 1989. BONSIEPE, Gui. Metodologia experimental: desenho industrial. Brasília: CNPq/Coordenação Editorial, 1984. BONSIEPE, Gui. Teoria e práctica Del deseno industrial: elementos para uma manualística crítica. Barcelona: Gustavo Gili, 1978. BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: visita aberta direito a acompanhante / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional da Humanização, Brasília: 2004. COURY, Elenice. Trabalhando sentado: manual para posturas confortáveis. Editora UFSCar. São Carlos, 1995. FERNANDES Fº, Renato de Queiroz; MOURA, Alexandre. Treinamento Empresarial: administração hospitalar. SEBRAE: PB,1999. GALDINO, Angélica de Souza; SOARES, Marcelo Marcio. Mobiliário Hospitalar sob a ótica da Ergonomia: Revista Ação Ergonômica. Volume 1, n. 2, 131 p., 2001.
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