TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO SECRETARIA-GERAL DAS SESSÕES ATA Nº 27, DE 31 DE JULHO DE 2002 - SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO



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Transcrição:

1 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO SECRETARIA-GERAL DAS SESSÕES ATA Nº 27, DE 31 DE JULHO DE 2002 - SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO APROVADA EM 07 DE AGOSTO DE 2002 PUBLICADA EM 13 DE AGOSTO DE 2002 ACÓRDÃOS DE Nºs 273 a 279 DECISÕES DE Nºs 940 a 975, 978 e 980

2 ATA Nº 27, DE 31 DE JULHO DE 2002 (Sessão Ordinária do Plenário) Presidência do Ministro Humberto Guimarães Souto Representante do Ministério Público: Dr. Lucas Rocha Furtado Secretária-Geral das Sessões, substituta: Dra. Elenir Teodoro Gonçalves dos Santos Com a presença dos Ministros Marcos Vinicios Vilaça, Valmir Campelo, Adylson Motta, Walton Alencar Rodrigues, Guilherme Palmeira e Benjamin Zymler, dos Ministros-Substitutos Augusto Sherman Cavalcanti (convocado para substituir o Ministro Iram Saraiva) e Marcos Bemquerer Costa (convocado para substituir o Ministro Ubiratan Aguiar), bem como do Representante do Ministério Público, Dr. Lucas Rocha Furtado, Procurador-Geral, o Presidente, Ministro Humberto Guimarães Souto, declarou aberta a Sessão Ordinária do Plenário, às quatorze horas e trinta minutos, havendo registrado as ausências do Sr. Ministro Iram Saraiva, por motivo de licença para tratamento de saúde e do Ministro Ubiratan Aguiar e do Auditor Lincoln Magalhães da Rocha, por motivo de férias(regimento Interno, artigos 28 a 31, 35, 66, incisos I a V, e 94, incisos I e V, e 112, incisos I, a e II). DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DE ATA O Tribunal Pleno aprovou a Ata nº 26, da Sessão Ordinária realizada em 24 de julho corrente, cujas cópias autenticadas haviam sido previamente distribuídas aos Ministros e ao Representante do Ministério Público (Regimento Interno, artigos 31, inciso I, 37, 38 e 66). O Plenário retificou, ainda, a Ata nº 22, de 26 de junho de 2002, publicada no Diário Oficial da União de 16 de julho corrente a fim de corrigir no Processo nº 004.168/2002-7, de relatoria do Ministro Guilherme Palmeira, onde se lê: Decisão nº 715/2002-TCU-Plenário, leia-se: Decisão nº 716/2002-TCU-Plenário. COMUNICAÇÕES DA PRESIDÊNCIA O Presidente, Ministro Humberto Guimarães Souto fez em Plenário as seguintes comunicações: HOMOLOGAÇÃO DE ATO BAIXADO AD REFERENDUM Senhores Ministros, Senhor Subprocurador-Geral, Tendo em vista o disposto no artigo 95 do Regimento Interno, submeto à homologação do Plenário a Decisão Normativa n 046/2002, de 29/7/2002, que aprova os coeficientes individuais de participação dos Estados e do Distrito Federal nos recursos previstos no art. 159, inciso II, da Constituição Federal, para aplicação no exercício de 2003. Os Senhores Ministros estão de acordo? Declaro homologada a referida Decisão Normativa. 1ª) PLANO DE AUDITORIA Senhores Ministros, Senhor Procurador-Geral, Com o intuito de dar transparência à execução do Plano de Auditoria, informo a Vossas Excelências que, de acordo com os registros do Sistema de Planificação, Planejamento, Execução e Controle de Fiscalizações FISCALIS, foram iniciadas 12 fiscalizações na semana de 22 a 26 de julho, as quais estão discriminadas no quadro que passo às mãos de Vossas Excelências. 2ª) AVALIAÇÃO DO PROGRAMA IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

3 Senhores Ministros, Senhor Procurador-Geral, Comunico a Vossas Excelências que estou disponibilizando o quarto volume da série Sumários Executivos sob o título Avaliação do Programa Irrigação e Drenagem, idealizada para divulgar aos membros do Congresso Nacional, aos Tribunais de Contas, às instituições de ensino superior e a outras autoridades as principais informações sobre o resultado das auditorias de programas sociais realizadas pelo TCU. 3ª) VISITA DE TRABALHO ÀS OBRAS DO PROJETO DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA DA AMAZÔNIA SIVAM Senhores Ministros, Senhor Procurador-Geral, Comunico a Vossas Excelências que, em resposta ao Aviso nº 1796-SGS-TCU, de 26/6/2002, recebi da Casa Civil da Presidência da República, no último dia 24, o Aviso nº 759, mediante o qual são apresentados esclarecimentos e informações relativos ao Projeto SIVAM. Nesta oportunidade, faço distribuir cópia do mencionado Aviso, solicitando a Vossas Excelências que se manifestem sobre o assunto nele tratado. SORTEIO ELETRÔNICO DE RELATOR DE PROCESSOS De acordo com o artigo 2º da Resolução nº 064/96, o Presidente, Ministro Humberto Guimarães Souto, realizou, nesta data, sorteio eletrônico dos seguintes processos: SORTEIO DE PROCESSOS AOS MINISTROS INTEGRANTES DO PLENÁRIO Processo: TC-700.775/1986-2 Interessado: Edenia da Motta Mendes Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Adylson Motta Processo: TC-675.129/1997-4 Interessado: Justiça Federal de 1ª Instância Seção Judiciária SE Motivo do Sorteio: Impedimento ou suspeição - art. 49 do R.I. Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Adylson Motta Processo: TC-012.258/1981-4 Interessado: Nazira Michel Zanetta Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Auditor Augusto Sherman Cavalcanti Processo: TC-700.002/1985-5 Interessado: Helena Leite Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Auditor Augusto Sherman Cavalcanti Processo: TC-275.111/1997-0 Interessado: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS - SEDE Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão)

4 Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Benjamin Zymler Processo: TC-021.266/1992-1 Interessado: Odila de Camargo Moreira Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Benjamin Zymler Processo: TC-701.467/1990-8 Interessado: Judith Theodozio Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Guilherme Palmeira Processo: TC-275.110/1997-4 Interessado: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS - SEDE Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Guilherme Palmeira Processo: TC-700.822/1986-0 Interessado: Maria Luiza Arruda de Godoy Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Iram Saraiva Processo: TC-375.499/1998-9 Interessado: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE Motivo do Sorteio: Recurso de Revisão ao Plenário contra Acórdão Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Lincoln Magalhães da Rocha Processo: TC-007.260/1997-0 Interessado: Coordenação Geral de Recursos Humanos - MME Motivo do Sorteio: Recurso de Revisão ao Plenário contra Acórdão Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Lincoln Magalhães da Rocha Processo: TC-004.912/2002-5 Interessado: CONSTRUCAP Engenharia e Comércio S.A. Motivo do Sorteio: Pedido de Reexame (Decisão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Marcos Bemquerer Costa Processo: TC-700.063/1986-2 Interessado: Maria Nazareth Alves de Goes Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Auditor Marcos Bemquerer Costa Processo: TC-018.972/1991-8 Interessado: Maria Aparecida Vidal França Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96

5 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Marcos Vinicios Vilaça Processo: TC-725.228/1996-2 Interessado: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins Motivo do Sorteio: Recurso de Revisão ao Plenário contra Acórdão Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Ubiratan Aguiar Processo: TC-279.093/1990-0 Interessado: CODEVASF - BA Motivo do Sorteio: Recurso de Revisão ao Plenário contra Acórdão Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Ubiratan Aguiar Processo: TC-275.112/1997-7 Interessado: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Valmir Campelo Processo: TC-013.211/1981-1 Interessado: Conceição Salgueiro Whitaker Motivo do Sorteio: Processo Remanescente - Art. 1º, par. único da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Walton Alencar Rodrigues SORTEIO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO AOS MINISTROS INTEGRANTES DO PLENÁRIO Processo: TC-012.147/2002-1 Interessado: Tribunal de Contas da União Motivo do Sorteio: Processo Administrativo Art. 94, inciso XXX, R.I. Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Iram Saraiva SORTEIO DE RELATOR DE PROCESSOS - AUDITORES Processo: TC-007.568/1999-1 Interessado: Delegacia de Administração do Ministério da Fazenda - RO Motivo do Sorteio: Processo urgente de Auditor - Art. 20 da Res. 64/96 Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Augusto Sherman Cavalcanti Processo: TC-325.184/1998-4 Interessado: Ministério da Saúde - MS Motivo do Sorteio: Processo urgente de Auditor - Art. 20 da Res. 64/96 Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Marcos Bemquerer Costa Processo: TC-007.803/2001-6 Interessado: José de Almeida Motivo do Sorteio: Processo urgente de Auditor - Art. 20 da Res. 64/96 Classificação: Recurso e pedido de reexame

6 Relator Sorteado: Auditor Marcos Bemquerer Costa SORTEIO POR CONFLITO DE COMPETÊNCIA Processo: TC-013.234/2000-7 Interessado: SECEX-5 Motivo do Sorteio: Conflito de Competência - Art. 25 da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Marcos Vinicios Vilaça Processo: TC-003.057/2002-3 Interessado: Secretaria da Receita Federal - SRF - MF, Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO Motivo do Sorteio: Conflito de Competência - Art. 25 da Res. 64/96 Classificação: Outros assuntos Relator Sorteado: Ministro Walton Alencar Rodrigues SORTEIO DE PROCESSOS AOS MINISTROS INTEGRANTES DA 1ª CÂMARA Processo: TC-006.904/2001-4 Interessado: Distrito de Meteorologia em Goiânia/GO 10º DISME Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Augusto Sherman Cavalcantin Processo: TC-017.075/2000-7 Interessado: Secretaria Federal de Controle Interno Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Guilherme Palmeira Processo: TC-275.128/1997-0 Interessado: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS - SEDE Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Guilherme Palmeira Processo: TC-014.465/2000-9 Interessado: Ministério da Saúde - FNS Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Iram Saraiva Processo: TC-700.273/1996-4 Interessado: MBES- Coord. de Orçamento e Finanças Ministério do Bem-Estar Social (Extinto) Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Iram Saraiva Processo: TC-015.958/1999-0 Interessado: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame

7 Relator Sorteado: Auditor Marcos Bemquerer Costa Processo: TC-575.281/1994-4 Interessado: Diretoria Federal de Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária no Rio de Janeiro - DFAARA - RJ Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Marcos Bemquerer Costa Processo: TC-275.130/1997-5 Interessado: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS - Sede Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Marcos Vinicios Vilaça Processo: TC-575.233/1998-2 Interessado: Hospital Geral de Andaraí - RJ Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Marcos Vinicios Vilaça Processo: TC-251.349/1995-0 Interessado: Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa - BA Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Walton Alencar Rodrigues Processo: TC-275.124/1997-5 Interessado: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS - DIV MANUT /1/ DNOCS Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Walton Alencar Rodrigues SORTEIO DE PROCESSOS AOS MINISTROS INTEGRANTES DA 2ª CÂMARA Processo: TC-001.532/1988-0 Interessado: Paschoal Spera Motivo do Sorteio: Pedido de Reexame (Decisão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Adylson Motta Processo: TC-250.453/1995-9 Interessado: Prefeitura Municipal de Paulo Afonso - BA Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Lincoln Magalhães da Rocha Processo: TC-013.439/2000-4 Interessado: Secretaria de Estado da Educação - AM Motivo do Sorteio: Pedido de Reexame (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Ubiratan Aguiar

8 Processo: TC-927.404/1998-2 Interessado: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT Motivo do Sorteio: Recurso de Reconsideração (Acórdão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Ministro Valmir Campelo PROCESSO COMPENSADO ( 3º do art. 11 da Portaria nº 519/1996, alterada pelas Portarias nºs 171/1997 e 174/1999) Processo: TC-003.586/2001-4 Interessado: Secretaria de Controle Externo em Goiás Motivo do Sorteio: Pedido de Reexame (Decisão) Classificação: Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado: Auditor Marcos Bemquerer Costa PROCESSOS INCLUÍDOS EM PAUTA Passou-se, em seguida, à apreciação dos processos incluídos na Pauta de nº 27, organizada em 23 de junho corrente, havendo o Tribunal Pleno proferido as Decisões de nºs 940 a 974, e aprovado os Acórdãos de nºs 273 a 279, que se inserem no Anexo I desta Ata, acompanhados dos correspondentes Relatórios e Votos, bem como de Pareceres em que se fundamentaram (Regimento Interno, artigos 19, 20, 31, inciso VI, 42 a 46, 66, incisos VI a VIII, 77, 1º a 7º e 9º, 80, incisos V e VI, 84 a 87 e 89): a) Procs. nºs 275.611/1991-4, 650.158/1995-4 (com os Apensos nºs 650.206/1993-2, 650.023/1994-3, 650.146/1994-3, 650.242/1996-3 e 650.191/1997-8), 003.649/2001-6, 004.191/2002-5, 004.192/2002-2, 004.960/2002-2, 004.963/2002-4, 005.004/2002-9, 005.740/2002-3, 006.488/2002-5, 006.837/2002-8, 007.452/2002-7, 008.122/2002-6 e 008.924/2002-4, relatados pelo Ministro Marcos Vinicios Vilaça; b) Procs. nºs 225.242/1995-8, 300.088/1996-5, 003.745/2002-0, 005.881/2002-1, 007.858/2002-2 e 004.717/2002-0, relatados pelo Ministro Valmir Campelo; c) Procs. nºs 600.195/1996-1 (com os Apensos nºs 017.967/1995-3 e 600.189/1995-3), 000.213/1997-7, 012.625/2000-5, 003.455/2001-2 (com o Apenso nº 014.042/2001-0) e 006.927/2001-9, relatados pelo Ministro Adylson Motta; d) Procs. nºs 017.537/1996-7 (com o Apenso nº 017.229/1996-0), 003.416/1999-2, 015.980/2001-5 e 016.091/2001-4, relatados pelo Ministro Walton Alencar Rodrigues; e) Procs. nºs 225.136/1995-3, 004.277/2000-5, 015.351/2000-2, 007.441/2001-5 (com os Apensos nºs 002.848/2002-3, 011.410/2000-7 e 004.865/2002-3) e 004.868/2002-5, relatados pelo Ministro Guilherme Palmeira; f) Procs. nºs 011.689/1999-4, 015.843/1999-8, 011.607/2001-0, 012.795/2001-3 e 005.446/2002-0, relatados pelo Ministro Benjamin Zymler; g) Procs. nºs 004.782/2002-9, 005.892/2002-5, 007.245/2002-1, 008.116/2002-9, 008.435/2002-0 e 010.107/2002-7, relatados pelo Ministro-Substituto Augusto Sherman Cavalcanti; e h) Procs. nºs 004.538/2000-3, 004.920/2001-9 (com o Apenso nº 003.929/2002-8), 008.698/2001-3, 016.113/2001-3 e 010.085/2002-8, relatados pelo Ministro-Substituto Marcos Bemquerer Costa. PEDIDO DE VISTA Foi adiada a discussão e votação do processo nº 004.920/2001-9, em face de pedido de vista formulado pelo Ministro Guilherme Palmeira (art. 50 do Regimento Interno), antes de iniciada a leitura do Relatório pelo Ministro-Substituto Marcos Bemquerer Costa, Relator da matéria. SUSTENTAÇÃO ORAL

9 Ao dar a palavra ao Ministro Walton Alencar Rodrigues para relatar o processo nº 003.416/1999-2, o Presidente, Ministro Humberto Guimarães Souto, informou ao Plenário que o Dr. Walter Costa Porto requereu e teve deferido seu pedido para promover sustentação oral em nome de ENCOMIND Engenharia, Comércio e Indústria Ltda. E, que devidamente notificado, por meio da publicação da Pauta no Diário Oficial da União, declinou de fazer a referida sustentação. PROCESSO Nº TC-650.158/1995-4 Na oportunidade da apreciação do processo nº 650.158/1995-4, Acórdão nº 276/2002, de relatoria do Ministro Marcos Vinicios Vilaça, o Ministro Benjamin Zymler manifestou-se nos seguintes termos: Por um dever de justiça, devo fazer menção à Decisão adotada pelo Eminente Ministro Marcos Vinicios Vilaça, quando convalidou atos eventualmente nulos, relativos à admissão de professores estrangeiros em 1992, antes da alteração constitucional que deu guarida a esse entendimento. Sua Excelência pondera, adequadamente, o princípio da segurança jurídica, com a legalidade estrita, e a solução é magistral. Vai ao encontro do senso de justiça normal, do padrão de segurança jurídica. No fundo, esse é o Direito que deve ser feito. Vai ao encontro também do que muitas vezes eu digo, que o TCU contraria, todas as quartas-feiras, o que é colocado nos manuais de Direito Administrativo: de que a convalidação dos atos administrativos caminha muito estreito nesse sentido. Na verdade, ele é muito mais amplo do que relatam os livros de Direito Administrativo, e nós, em nossas Decisões, demonstramos isso a todo o momento. Então, acho esse um Voto exemplar que deve, eventualmente, ser inserido nas nossas revistas para que tenha o destaque merecido. PROCESSO Nº TC-016.113/2001-3 Quando da apreciação e julgamento do processo nº 016.116/2001-3, de relatoria do Ministro- Substituto Marcos Bemquerer Costa, Decisão nº 962/2002, os Ministros Adylson Motta e Marcos Vinicios Vilaça manifestaram-se nos seguintes termos: - Fala do Ministro Adylson Motta: Gostaria de parabenizar o Ministro Relator e o extraordinário trabalho realizado pela equipe técnica. - Fala do Ministro Marcos Vilaça: Senhor Presidente, Desejo acompanhar a manifestação que acaba de fazer o Ministro Adylson Motta. A auditoria é de qualidade e cuida de um assunto de extrema importância para o País, que é a preservação da sua memória. A memória do País está, exatamente, no cuidado com esses bens culturais, que estão, como vemos, distribuídos em várias regiões do País. Isso é relevante, até porque atinge os efeitos nacionalmente. Não é o caso, por exemplo, da Lei Rouanet, que está sendo um despautério, porque está, na verdade, colonizando o País inteiro pelos favorecimentos que são dirigidos às entidades paulistas e aos projetos de São Paulo, que estão consumindo o desempenho ainda não sabemos, estão se apropriando de uma porcentagem altíssima dos benefícios da isenção fiscal, da renúncia fiscal, da Lei Rouanet. Muito obrigado. - Fala do Relator, Ministro-Substituto Marcos Bemquerer Costa: Senhor Presidente,

10 Gostaria de agradecer ao eminente Ministro Adylson Motta, ao eminente Ministro Marcos Vilaça pela alusão feita, e estendo os cumprimentos, como já disse, à equipe da 6 ª Secex, que realizou o trabalho. Gostaria de comentar, também, que esse programa foi financiado com recursos externos, no valor de U$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de dólares). E a auditoria bem consignou um assunto que já foi objeto de discussão neste Plenário, a respeito do atraso nesses programas financiados com recursos externos em que o Brasil paga altas taxas de permanência: o recurso está à disposição, e o atraso no programa implica custos pela não utilização desses financiamentos. A equipe consignou esse fato e fez recomendações no sentido de se evitar esse tipo de dano. Muito obrigado. PROCESSOS EXCLUÍDOS DE PAUTA A requerimento dos respectivos Relatores, foram excluídos da Pauta nº 27/2002 citada, nos termos do artigo 78 do Regimento Interno, os seguintes processos: a) nº 012.025/1991-7, com os Apensos nºs 015.300/1997-8, 012.420/1991-3, 012.906/1991-3, 017.693/1991-8 e 008.906/1991-2 (Ministro Marcos Vinicios Vilaça); b) nº 001.991/1998-1 (Ministro Walton Alencar Rodrigues); c) nº 009.087/2001-1 (Ministro Benjamin Zymler); e d) nº 003.135/2001-3 (Ministro-Substituto Marcos Bemquerer Costa). PROCESSOS ORIUNDOS DE SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE CARÁTER RESERVADO Faz parte desta Ata, em seu Anexo II, ante o disposto no parágrafo único do artigo 66 do Regimento Interno, as Decisões nºs 975, 978 e 980, acompanhadas dos correspondentes Relatórios e Votos em que se fundamentaram, adotadas nos processos nºs 010.693/1999-8, 002.649/2002-0 e 001.859/2002-2, respectivamente, relatados na Sessão Extraordinária de Caráter Reservado realizada nesta data. ENCERRAMENTO O Presidente, Ministro Humberto Guimarães Souto ao convocar Sessão Extraordinária de Caráter Reservado para ser realizada a seguir deu por encerrada às dezesseis horas e trinta e cinco minutos, a Sessão Ordinária, e, para constar eu, Elenir Teodoro Gonçalves dos Santos, Secretária-Geral das Sessões, Substituta, lavrei e subscrevi a presente Ata que, depois de aprovada, será assinada pelo Presidente do Tribunal. ELENIR TEODORO GONÇALVES DOS SANTOS Secretária do Plenário Aprovada em 07 de agosto de 2002. HUMBERTO GUIMARÃES SOUTO Presidente ANEXO I DA ATA Nº 27, DE 31 DE JULHO DE 2002 (Sessão Ordinária do Plenário) PROCESSOS INCLUÍDOS EM PAUTA Relatórios e Votos, emitidos pelos respectivos Relatores, bem como Decisões de nºs 940 a 974, proferidas pelo Tribunal Pleno em 31 de julho de 2002, e os Acórdãos nºs 273 aa 279, aprovados nesta data, acompanhados de Pareceres em que se fundamentaram (Regimento Interno,

11 artigos 19, 20, 31, inciso VI, 42 a 46, 66, incisos VI a VIII, 77, 1º a 7º e 9º, 80, incisos V e VI, 84 a 86). GRUPO I CLASSE I PLENÁRIO TC-275.611/1991-4 Natureza: Pedido de Reexame Órgão: Tribunal Regional Eleitoral do Ceará Recorrente: Ministério Público junto ao TCU Interessado: Nilo Bandeira Machado EMENTA: Pedido de Reexame. Concessão de aposentadoria com excesso de percentual de gratificação adicional por tempo de serviço (GATS) em decorrência de sentença judicial. Decisão nº 287/1998 deste Colegiado que considerou ilegal a concessão com recusa de registro ao ato correspondente. Conhecimento. Provimento. Insubsistência da decisão recorrida. Legalidade da concessão na forma deferida. Trata-se da aposentadoria do Técnico Judiciário Nilo Bandeira, do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, concedida com excesso de percentual de gratificação adicional por tempo de serviço (GATS), em decorrência de sentença judicial, com vigência a partir de 03.07.1991. 2. Em Sessão de 20.05.1998, este Colegiado considerou ilegal a concessão, com recusa de registro ao ato correspondente, e dispensou a reposição dos valores recebidos, nos termos da Súmula TCU nº 106 (Decisão nº 287/1998). 3. O Ministério Público junto a esta Casa, na pessoa da Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva, considerando que a matéria em questão foi revista por este Tribunal em virtude de decisão favorável prolatada pelo Supremo Tribunal Federal no Mandado de Segurança nº 22.891- RS, sobre caso análogo, interpôs o presente pedido de reexame. Parecer da unidade técnica 4. Na unidade instrutiva - Serur - os pareceres são uniformes. Ressalta-se que o recurso é intempestivo, todavia sugere-se o seu conhecimento, ante o novo posicionamento desta Corte sobre a matéria em questão, adotado quando da apreciação dos TCs-027.840/83-2 e 001.060/93-7. 5. Quanto ao mérito, a unidade técnica, à luz do entendimento firmado nas precitadas decisões, manifesta-se pelo provimento do pedido de reexame, para considerar legal a concessão em exame com o registro dos atos de fl. 39 e 83, dando-se ciência ao interessado da decisão que vier a ser prolatada. Parecer do Ministério Público 6. O Ministério Público, atuando como custos legis, manifesta-se em consonância com a unidade técnica. VOTO Embora intempestivo, conheço do recurso, em razão da superveniência de fatos novos, nos termos do art. 231 do Regimento Interno desta Casa. 2. A pretensão da recorrente encontra guarida no novo juízo deste Tribunal, uma vez que na Sessão de 01.06.1999 Decisão nº 123 a 1ª Câmara desta Casa modificou o entendimento até então adotado relativamente à Gratificação Adicional por Tempo de Serviço em percentual superior ao estabelecido na lei ordinária vigente à época da concessão, que havia sido incorporada nos proventos de servidor por sentença judicial transitada em julgado, antes da atual Constituição. 3. Essa decisão é de minha relatoria. 4. A alegada inconstitucionalidade da parcela remuneratória foi afastada pelo STF ao deferir o Mandado de Segurança nº 22.891-1/RS, quando aquela Corte, a quem cabe, originariamente ou em

12 última instância, a interpretação constitucional, entendeu que a vantagem em comento não está em desacordo com a Constituição Federal de 1988. Posto isso, acolho os pareceres e VOTO no sentido de que este Plenário adote a decisão que ora submeto à sua apreciação. T.C.U., Sala das Sessões, em 31 de julho de 2002. Marcos Vinicios Vilaça Ministro-Relator DECISÃO Nº 940/2002 - TCU PLENÁRIO 1. Processo nº: TC nº 275.611/1991-4 2.Classe de Assunto: I Pedido de Reexame Recorrente: Ministério Público junto ao TCU 3.Interessado: Nilo Bandeira Machado 4.Órgão: Tribunal Regional Eleitoral do Ceará 5.Relator: Ministro Marcos Vinicios Vilaça 6.Representante do Ministério Público: Drª. Maria Alzira Ferreira 7.Unidades Técnicas: Secex/CE, Sefip e Serur 8. Decisão: O Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, DECIDE: 8.1-conhecer do presente recurso para, no mérito, dar-lhe provimento, tornando insubsistente a Decisão nº 287/1998 deste Colegiado; 8.2-considerar legal a concessão em exame com o registro dos atos de fls. 39 e 83; e 8.3-dar conhecimento desta deliberação ao interessado. 9. Ata nº 27/2002 Plenário 10. Data da Sessão: 31/07/2002 Ordinária 11. Especificação do quorum: 11.1 Ministros presentes: Humberto Guimarães Souto (Presidente), Marcos Vinicios Vilaça (Relator), Valmir Campelo, Adylson Motta, Walton Alencar Rodrigues, Guilherme Palmeira, Benjamin Zymler e os Ministros-Substitutos Augusto Sherman Cavalcanti e Marcos Bemquerer Costa. HUMBERTO GUIMARÃES SOUTO Presidente MARCOS VINICIOS VILAÇA Ministro-Relator GRUPO I - CLASSE I -PLENÁRIO TC - 300.088/1996-5 Natureza: Recurso de Reconsideração Entidade: Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. - ESCELSA (Privatizada) Interessado: Henrique Mello de Moraes Ementa: Recurso de Reconsideração interposto contra o Acórdão nº 228/2000-TCU-Plenário que, proferido na Prestação de Contas Extraordinária do período 1.1 a 17.7.95, julgou irregulares as contas do interessado, na condição de Diretor-Presidente da ESCELSA, ante a ocorrência de pagamentos indevidos efetuados pela entidade à PREVINORTE, aplicando-lhe multa com base no art. 58 da Lei nº 8.443/92. Inconformado, o interessado recorre alegando que houve julgamento extremamente rigoroso por parte deste Tribunal. Conhecimento do recurso para, no mérito, negarlhe provimento. Ciência ao interessado.

13 Recurso de Reconsideração interposto pelo Sr. Henrique Mello de Moraes contra o Acórdão nº 228/2000-TCU-Plenário que, proferido na Prestação de Contas Extraordinária do período 1.1 a 17.7.95, julgou irregulares suas contas, na condição de Diretor-Presidente da Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.-ESCELSA, ante a ocorrência de pagamentos indevidos efetuados pela entidade à PREVINORTE, aplicando-lhe multa com base no art. 58 da Lei nº 8.443/92. 2.Após a devida análise dos autos, a zelosa SERUR apresenta minuciosa instrução de fls. 32/37 do Volume 1, esclarecendo devidamente o feito, cujo teor adoto como parte do Relatório: "Trata-se de recurso de reconsideração interposto pelo recorrente acima nominado, contra o Acórdão 228/2000-Plenário (fls.137/138 v.p.), que julgou irregulares as suas contas, com aplicação de multa, em face de pagamentos indevidos, efetuados pela Escelsa à Previnorte - Fundação Eletronorte de Previdência e Assistência Social, conforme, in verbis : '8.1 rejeitar as razões de justificativa apresentadas pelo Sr. Henrique Mello de Moraes, julgar irregulares as suas contas, com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea b, c/c os arts. 19, parágrafo único, e 23, inciso III, da Lei 8.443/92, e aplicar-lhe a multa prevista no art. 58, inciso I, da Lei 8.443/92, no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para comprovar, perante o Tribunal (art. 165, inciso III, alínea a' do Regimento Interno), o recolhimento da dívida aos cofres do Tesouro Nacional; (...) 8.3 julgar regulares, com ressalva, as contas dos demais responsáveis, arrolados à fl. 7, Joel Santos Neves, Helvecio Antônio de Matos, Weber Abreu de Miranda e José Antônio Almeida Pimentel, e expedir-lhes quitação, com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16,inciso II, 18 e 23, inciso II, da Lei 8.443/92; (...)'. 2. Ratifica-se o exame de admissibilidade realizado às fls. 26 deste vol. I. Mérito Argumento 3. O recorrente discorre inicialmente sobre a sua gestão à frente da ESCELSA, salientando que os Relatórios de Administração dos exercícios de 1993 a 1995 confirmam que realizou uma boa administração. Alega que o TCU não realizou uma análise abrangente de todos os seus atos de gestão, apegando-se excessivamente a um detalhe, como se verifica do exame efetuado nos processos TC-300.126/95-6 e TC 300.088/96-6. Entende que houve um julgamento extremamente rigoroso, não compatível com a qualidade da gestão do recorrente, com posicionamentos contraditórios e inconsistentes. Análise 3.1. Sobressai como relevante para a matéria ora considerada, o pagamento pela ESCELSA, anteriormente a sua privatização, da parcela de 2/3 da contribuição devida pelo próprio beneficiário, no caso o recorrente, à PREVINORTE- Fundação Eletronorte de Previdência e Assistência Social, no período de maio de 1993 a junho de 1995. Este ato veio macular a gestão do apelante. Em ambos os processos, o julgamento por este Tribunal foi pela irregularidade, sem débito, em face da privatização da ESCELSA, fundamentando-se no art. 16, inciso III, letra 'b', da Lei nº 8.443/92. 3.2. Como se vê, não houve inconsistência nos julgamentos. Argumento 4. Alega que, no processo TC-300.126/95-6, a matéria questionada originou-se de uma consulta realizada junto a ELETROBRÁS (controladora da ESCELSA e da ELETRONORTE). O referido pagamento não foi resultante de ato pessoal do recorrente ou da diretoria como um colegiado e sim do então Diretor Administrativo e de Suprimentos, que agiu em consonância com precedentes já existentes. Acredita que, caso tivesse continuado o vínculo com a ELETRONORTE, não estaria sendo questionado o referido pagamento, que, a seu ver, caracteriza uma discriminação inconstitucional. Análise 4.1. O processo acima mencionado originou-se de uma denúncia encaminhada a este Tribunal, convertido posteriormente em TCE, vindo a ensejar o julgamento pela irregularidade das contas. 4.2. Quanto ao pagamento ter sido ato do Diretor Administrativo, tal afirmativa não está subsidiada, por exemplo, pela cópia de parecer da autoria daquela autoridade. O documento apresentado e intitulado 'Folha de Encaminhamento de Expediente' do Departamento de Recursos

14 Humanos (fls. 08/09 deste vol. I) diz respeito a uma consulta formulada pelo próprio apelante, onde não constam informações essenciais como a do despacho do responsável pela sua apreciação, deferindo ou não tal ato. 4.3. Certo é que pelo art. 158, 1º da Lei 6.404/76, que dispõe sobre as sociedades por ações, o administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, exceto se for conivente com eles, ou se tiver conhecimento desse ato, deixar de agir para impedir a sua prática. 4.4. Nesse sentido, não se vislumbra tal situação, uma vez que não se pode afirmar que o recorrente não tivesse conhecimento do ato que veio beneficiar a sua própria pessoa. 4.5. Ademais, ao contrário do que acredita o recorrente, o questionamento acerca do aludido pagamento, deveu-se à própria condição da ESCELSA que, naquela ocasião, como entidade estatal, estava sujeita a jurisdição deste Tribunal. Ademais, não havia amparo legal para o pagamento de contribuição devida pelo próprio recorrente à PREVINORTE. Portanto, não se vislumbra a alegada discriminação constitucional. Argumento 5. Reconhece que, embora não ocorra vínculo empregatício do recorrente com a ESCELSA, não há como negar a existência de relação de trabalho e prestação de serviço, como ocorre no caso de diretores de empresas estatais ou privadas. Tanto é verdade que empresas privadas e estatais depositam o Fundo de Garantia por tempo de Serviço FGTS, em benefício dos seus dirigentes. Análise 5.1. Tratam-se de situações inteiramente diversas. Nessa oportunidade, examina-se a ilegalidade do pagamento pela ESCELSA de contribuição devida pelo próprio recorrente à Previdência Privada. Já o pagamento do FGTS, em favor dos dirigentes, a própria Lei nº 6.919, de 02.06.81, em seu art.1º, faculta a extensão do regime do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, a diretores não - empregados. Argumento 6. Explicita que o parecer do Procurador Marinus Eduardo de Vries Marsico do MP/TCU, no processo TC-324.026/93-5, foi no sentido do julgamento pela regularidade das contas do exercício, citando precedentes deste Tribunal ao dispensarem as empresas privatizadas em recolher os excessos remuneratórios. Entende que tal parecer não se coaduna com o constante deste autos. Mesmo porque o parecer da SECEX-ES, sobre o qual o Procurador discordou, baseou-se em outros precedentes (contas de 1992), julgadas regulares com ressalva. Análise 6.1. Ao contrário do que alega o recorrente, o representante do Ministério Público, no TC- 324.026/93-5 (Acórdão 184/99 1ª Câmara), foi a Procuradora Maria Alzira. Portanto, não existem divergências com o processo em tela, mesmo porque o julgamento em ambos processos foi pela irregularidade sem débito. 6.2. Ressalte-se, ainda, que a irregularidade dos pagamentos aludidos não foi considerada no mérito das contas de 1992, como faz menção o apelante, uma vez que a parcela correspondente a 2/3 da contribuição mensal devida pelo responsável, que veio a ser efetuado pela ESCELSA, referese ao período de janeiro a junho de 1995. Portanto, sem reflexos na gestão do responsável relativo as contas de 1992. Argumento 7. Acredita que o pagamento da Previdência Privada pode ser considerado como um tipo de remuneração em excesso. Esclarece que o pagamento à PREVINORTE não trouxe qualquer repercussão prática no resultado de venda da empresa, tendo em vista que a boa gestão implementada na ESCELSA contribuiu para valorizar a empresa em sua privatização. Análise 7.1. Observa-se que não foram questionados nos autos os reflexos dos pagamentos na venda da empresa. Assim sendo, a analogia estabelecida pelo recorrente com o pagamento de remuneração em excesso, não é cabível. A única semelhança existente diz respeito a dispensa da devolução dos valores que, no caso da ESCELSA, considerou-se a sua privatização. 7.2. Já com relação ao excesso de remuneração citado pelo recorrente, o Tribunal reconheceu a imprecisão e complexidade das normas legais que disciplinavam os honorários de dirigentes e

15 empregados da Administração Indireta à época, dispensando a devolução dos valores recebidos a maior. 7.3. Além disso, conforme depreende-se da decisão proferida nas contas das Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A ELETROSUL, deixou assente (Acórdão 19/2000-Plenário), que: '... em 1998, a Emenda Constitucional nº 19, ao introduzir o 9º no art. 37 da Constituição Federal, consignou que apenas as empresas públicas, sociedades de economia mista e subsidiárias na esfera federal que recebem recursos da União para pagamento de pessoal e custeio, devem observar o limite previsto no inciso XI do mesmo artigo 37...'. tornando, desta forma, sem efeito qualquer determinação relacionada à questão, uma vez que a ELETROSUL não recebe recursos orçamentários para pagamento de pessoal.' 7.4. Como se vê, a matéria pertinente a excesso de remuneração trazida pelo recorrente não guarda pertinência com o assunto tratado nestes autos. Argumento 8. Alega que, no TC-300.126/95-6, as contas foram julgadas irregulares, sem multa ou reposição pecuniária, enquanto no julgamento do TC-300.088/96-5, ora em tela, houve mais rigor, aplicando-se a multa e autorizando a cobrança judicial. Continua, segundo alega, entendendo que está sendo julgado duas vezes pelo mesmo fato. Análise 8.1. Sobre o questionamento, trata-se de situação jurídica diversa. Deve ser realçado que, no processo pertinente à denúncia (TC-300.126/95-6), depois convertida em Tomada de Contas Especial, o objetivo era apurar a responsabilidade do recorrente pelos mencionados pagamentos, ou seja, apurar o fato denunciado. É de se observar que, de acordo com as normas processuais deste Tribunal, nessa espécie de processo não se examina a gestão do responsável, cabível apenas na Tomada e Prestação de Contas. 8.2. No caso em análise, a decisão impugnada diz respeito a prestação de contas extraordinária da ESCELSA, período de 01/01 a 17.07.95, podendo o TCU, como no caso concreto, aplicar multa para contas julgadas irregulares, sem imputação de débito (cf. art. 58, inciso I da Lei Orgânica deste Tribunal). Portanto, não houve duplicidade de julgamento, como entende o responsável. Argumento 9. Ressalta, em seguida, o posicionamento do analista da Unidade Técnica, cujos pareceres nos processos TC-300.126/95-6 e TC-300.088/96-5 (presentes contas) foram pela irregularidade com débito e pela regularidade com ressalvas, respectivamente, mostrando assim uma evolução no seu entendimento. De igual modo, tem a mesma postura o Diretor da Área Técnica da SECEX/ES. Análise 9.1. Apesar dos pareceres da Unidade Técnica neste processo terem sido pela regularidade das contas, urge considerar, nesse sentido, que o julgamento cabe a Corte de Contas, que, no âmbito de sua competência pode acolher ou dissentir das propostas contidas nos pareceres. 10. Dessa forma, considerando que a defesa apresentada pelo recorrente não foi suficiente para infirmar o Acórdão impugnado, motivo pelo qual entende-se que este deve ser mantido em seu inteiro teor. CONCLUSÃO 11. Diante do exposto, sugere se: a) com fulcro nos arts. 32, inciso I, e 33 da Lei nº 8.443/92, conhecer do recurso de reconsideração para, no mérito, negar provimento, mantendo-se o Acórdão nº 228/2000-Plenário, e via de conseqüência, o julgamento pela irregularidade das contas do Sr. Henrique de Mello de Moraes e a multa que lhe foi aplicada no valor de R$ 4.000,00; e b) comunicar ao recorrente a decisão que vier a ser adotada." 3.Manifestando-se nos autos, à fl. 38, o nobre Representante do Ministério Público põe-se de acordo com a instrução da Unidade Técnica, esclarecendo que: "À vista dos elementos contidos nos autos, manifestamo-nos de acordo com a proposta de mérito alvitrada pela Secretaria de Recursos, em pareceres uniformes, às fls. 32/37 - Vol. 1. Por oportuno, registramos que informações existentes no Sistema Processus indicam que as providências determinadas pelo Plenário no subitem 8.4 do Acórdão nº 228/2000 (fls. 137/138 do

16 Vol. Principal) não foram ainda adotadas. Essa suposição se funda no fato de que o referido Acórdão foi prolatado em Sessão de 27/09/2000, ao passo que as últimas movimentações registradas no histórico das contas da entidade relativas aos exercícios de 1993 e 1994 - TC nº 324.025/1994-7 e TC nº 300.117/1995-7 - são anteriores àquela data, conforme se observa no relatório que ora acostamos à última contracapa do Vol. Principal. Finalmente, convém registrar que o responsável, à fl. 30 - Vol. 1, apresentou requerimento de sustentação oral." É o Relatório. VOTO 4.Inconformado com a deliberação em tela, o responsável alega: - que este Tribunal proferiu julgamento extremamente rigoroso, com posicionamentos contraditórios e inconsistentes; - que o pagamento indevido foi efetivado, não pelo recorrente, mas pelo então Diretor Administrativo e de Suprimentos; - que não há como negar a existência de relação de trabalho com a ESCELSA; - que o parecer do Ministério Público no TC-324.026/93-5 foi pela regularidade das contas; - que o pagamento irregular, em questão, não trouxe qualquer repercussão prática no resultado da venda da empresa; - por fim alega que houve evolução no entendimento, no âmbito da SECEX, apontando um caso de proposta pela irregularidade e posteriormente outro de proposta pela regularidade com ressalva. 5.Em que pese à argumentação do recorrente, suas alegações carecem de sustentação jurídica, tanto no campo legal quanto no material (dos fatos), senão vejamos: 5.1.- no que concerne à afirmação de que este Tribunal proferiu julgamento extremamente rigoroso, com posicionamentos contraditórios e inconsistentes - o julgamento desta Corte tem sido sempre consistente, chegando sim a ser rigoroso, mas com o rigor da lei, nunca em demasia, mesmo porque, a exemplo dos dois casos citados pelo próprio recorrente, o TCU julgou irregulares as contas dos responsáveis e deixou de imputar débito ante a privatização da entidade, sendo coerente com os ditames legais pertinentes; 5.2.- em relação ao fato de o pagamento indevido ter sido efetuado por terceiro - a responsabilidade não recairia sobre o recorrente, tivesse ele atentado para o pressuposto do art. 158, 1º, in fine, da Lei nº 6.404/76, ou seja, se tivesse agido eficazmente para impedir o ilícito praticado pelo citado Diretor; 5.3.- no tocante à alegada existência de vínculo empregatício com a entidade repassadora do pagamento indevido, cumpre esclarecer que o ilícito configura-se por efetivação de contribuição à Previdência Privada, portanto completamente distinto do paradigma citado de pagamento de FGTS; 5.4.- quanto ao dito pronunciamento do Ministério Público pugnando pela regularidade das contas - ao contrário do que alega, a manifestação foi pela irregularidade e culminou na prolação do Acórdão nº 184/99-1ª Câmara; 5.5.- no que se refere à afirmação de que o pagamento irregular, configurando excesso de remuneração, não trouxe qualquer repercussão prática no resultado da venda da empresa, cabe esclarecer que essa, conforme muito bem observou a Unidade Técnica: "não foram questionados os reflexos dos pagamentos na venda da empresa", portanto, igualmente, não procede; 5.6.- por fim, a alegação e que houve evolução no entendimento, no âmbito da SECEX, apontando um caso de proposta pela irregularidade e posteriormente outro de proposta pela regularidade com ressalva, igualmente não procede, pois, contrariamente ao alegado, tratam-se de casos distintos. Ante todo o exposto e acolhendo a fundamentada argumentação da ilustre representante do Ministério Público, VOTO no sentido de que seja adotada a deliberação que ora submeto ao descortino dessa E. 2ª Câmara. T.C.U., Sala das Sessões, em 31 de julho de 2002. VALMIR CAMPELO Ministro-Relator

17 ACÓRDÃO N? 273/2002 - TCU - PLENÁRIO 1. Processo: TC-300.088/1996-5 2. Classe de Assunto I: Recurso de Reconsideração 3. Interessado: Henrique Mello de Moraes 4. Entidade: Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.-ESCELSA (Privatizada) 5. Relator: Ministro Valmir Campelo 6. Representante do Ministério Público: Dr. Marinus Eduardo De Vries Marsico 7. Unidade Técnica: SERUR 8. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Reconsideração movido pelo Sr. Henrique Mello de Moraes, na qualidade de Diretor-Presidente Associação da Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.-ESCELSA (Privatizada), contra o Acórdão nº 228/2000-TCU-Plenário que, proferido na Prestação de Contas Extraordinária do período 1.1 a 17.7.95, julgou irregulares suas contas ante a ocorrência de pagamentos indevidos efetuados pela entidade à PREVINORTE, aplicando-lhe multa com base no art. 58 da Lei nº 8.443/92; Considerando que as razões apresentadas pelo recorrente não foram suficientes para afastar a irregularidade imputada; Considerando que o responsável ao alegar que o pagamento foi efetivado por terceiro, termina por admitir a irregularidade; Considerando o inteiro teor dos pareceres da Unidade Técnica e do nobre representante do Ministério Público; ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento nos arts. 32, inciso I, e 33 da Lei n? 8.443/92, em: 8.1 - conhecer da presente postulação como Recurso de Reconsideração para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se inalterados os termos do Acórdão nº 228/2000-TCU-Plenário, proferido em Sessão de 27.09.2000; 8.2 - levar ao conhecimento do recorrente o inteiro teor da presente deliberação. 9. Ata nº 27/2002 Plenário 10. Data da Sessão: 31/07/2002 Ordinária 11. Especificação do quorum: 11.1 Ministros presentes: Humberto Guimarães Souto (Presidente), Marcos Vinicios Vilaça, Valmir Campelo (Relator), Adylson Motta, Walton Alencar Rodrigues, Guilherme Palmeira, Benjamin Zymler e os Ministros-Substitutos Augusto Sherman Cavalcanti e Marcos Bemquerer Costa. HUMBERTO GUIMARÃES SOUTO Presidente VALMIR CAMPELO Ministro-Relator Fui presente: LUCAS ROCHA FURTADO Procurador-Geral GRUPO I - CLASSE I - Plenário TC-225.136/1995-3 (c/ 01 volume e c/ 01 apenso) Natureza: Recurso de Revisão (Prestação de Contas) Entidade: Universidade Federal de Roraima Interessado: Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União

18 Ementa: Recurso de Revisão interposto pelo MP/TCU contra o acórdão que julgou regulares com ressalva as contas da universidade. Falta de comprovação do desequilíbrio econômicofinanceiro inicialmente pactuado. Audiência do reitor. Apresentação de razões de justificativa insuficientes à descaracterização da irregularidade praticada. Conhecimento. Provimento. Contas irregulares com aplicação de multa. Autorização para cobrança judicial da dívida. Adoto como Relatório a instrução elaborada pela ACE Fabiana Teixeira de Carvalho Carneiro, lotada na Secretaria de Recursos-Serur, com a qual manifestaram-se de acordo o Diretor e o então Secretário: Trata-se de Recurso de Revisão interposto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, contra deliberação proferida pela Primeira Câmara, constante da Relação n 40/96, in Ata n 17/96, sessão de 21/5/1996 (fl. 311 do vol. principal), por meio da qual foram julgadas regulares com ressalva as contas da Universidade Federal de Roraima, relativas ao exercício de 1994, dando-se quitação aos responsáveis, sem prejuízo das determinações feitas àquela Universidade, elencadas no ofício de fls. 313/314 do vol. principal. 2.O presente Recurso de Revisão (fls. 1/2 do vol. 1) foi interposto com fulcro no art. 35, inciso III, da Lei nº 8.443/92, em virtude da superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida, decorrente das irregularidades apuradas no TC nº 825.089/1996-4 (cópia às fls. 13/59 do vol. 1), que versa sobre auditoria realizada na Universidade Federal de Roraima, na área de licitações e contratos, no período de 15 a 19/4/1995. 3.Em atendimento ao despacho do Exmº. Sr. Ministro-Relator Guilherme Palmeira (fl. 67 do vol. 1), e em observância ao rito processual previsto na Decisão nº 789/98 TCU Plenário, foi realizada nova audiência do Sr. José Hamilton Gondim Silva, ex-reitor da UFRR, mediante o Ofício nº 144/2001/Serur, de 4/7/2001 (fls. 68/69 do vol. 1), por meio do qual foram determinados o encaminhamento de cópia do Contrato nº 004/93/UFRR e de seu termo aditivo, e a apresentação de razões de justificativa acerca das seguintes irregularidades: a) alteração do valor da taxa de administração mensal pactuada no Contrato nº 004/93/UFRR, celebrado com a empresa Ticket Serviços, Comércio e Administração Ltda., expressa inicialmente em Cr$ 0,01 (um centavo de cruzeiro), e que, em função do Termo Aditivo nº 001/94 (que prorrogou o indigitado contrato até 31/12/1994), passou a ser expressa em pontos percentuais mensais (4% - quatro por cento ao mês), representando um aumento significativo na remuneração do serviço prestado, sem que tenha havido alteração no aludido contrato; e b) alteração do prazo de pagamento dos serviços prestados de 25 dias para 10 dias, a contar da entrega dos vales-alimentação. 4.O Sr. José Hamilton Gondim Silva, em resposta, aduziu os documentos de fls. 73/89 do vol. 1, dos quais constam suas razões de justificativa e cópias: do Parecer nº 043/94/PJ/UFRR proferido pela Procuradoria da Universidade, do aludido contrato, e de seu termo aditivo. Em seu arrazoado, o responsável alega que a situação da UFRR, nos seus primeiros anos de existência, era de crise, caracterizada pelo seguinte quadro: inclusão da Universidade no orçamento da União para o ano de 1990 em sua Programação Especial; decisão de não utilizar a Programação Especial após a posse do novo Governo Federal; ausência de recursos para pagamento de pessoal e aquisição do material mínimo necessário para o início das aulas; implantação de instrumentos e mecanismos de controle de natureza didática e administrativa por pessoal sem experiência e desmotivado pela falta de condições mínimas de trabalho; e início de processos de greves em decorrência da penúria na qual se viveu no começo da década de 90. 5.Afirma que, após várias mudanças na política do Governo Federal (vários planos econômicos, com mudanças nas moedas, de Cruzeiro para Cruzado, para Cruzeiro Real), foi implantado novo plano econômico introduzindo nova moeda, o Real, que entrou em vigor em 1/7/1994, havendo imprevisibilidade de toda ordem, podendo ser mais um plano de estabilização de curta duração, como os precedentes, ou trazer consigo mudanças estruturais profundas. Argumenta que, hoje, mais de dez anos após seu início, com a UFRR plenamente implantada e decorridos sete anos da assinatura do Termo Aditivo nº 001/94 e de vigência do Plano Real, tendo conhecimento de todos os seus reflexos econômicos (fatos já conhecidos), é relativamente fácil

19 dizer que a alteração do valor da taxa de administração mensal pactuada trouxe algum prejuízo àquela Universidade. 6.Sustenta que a aludida alteração foi precedida de parecer minucioso da Procuradoria da UFRR, aparentemente fundado em razões de direito ponderáveis, que agitam os temas do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos em decorrência de fato do príncipe. Acrescenta que é economista de formação, confiou na capacidade técnica de seus assessores, e entendeu que o parecer jurídico em destaque estava razoavelmente fundamentado e, portanto, tomou a decisão que lhe pareceu mais conforme com o direito e a legislação vigente. 7.Lembra que, embora a cláusula décima-segunda do contrato previsse a possibilidade de prorrogação por doze meses, em conformidade com a sugestão da Procuradoria Jurídica, foi efetivada a prorrogação de vigência do contrato somente por seis meses, até 31 de dezembro de 1994, quando então já poderia ser avaliada a nova situação (decorrente do Plano Real), a qual poderia sofrer mutações no decorrer do período. Consigna que foi também argumentado pela Procuradoria Jurídica que até lá, a UFRR poderá ajustar-se à imprevista elevação de suas obrigações financeiras em relação ao contrato, podendo propor, se for o caso, nova prorrogação da vigência do mesmo. 8.Explica que dados os contextos interno e externo da UFRR à época, conforme anteriormente frisado, entre o eventual prejuízo decorrente da alteração da taxa de administração de CR$ 0,01 (um centavo) para 4% e aquele decorrente da possível interrupção do fornecimento de tickets-alimentação por aquela empresa (com evidente prejuízo para os servidores daquela Universidade, fonte de insatisfação e semente de prováveis novas paralisações nos serviços), optou por um período relativamente curto de seis meses, pelo que lhe pareceu menor prejuízo para a Administração. Assegura que sua decisão foi norteada pelos suplementos jurídicos contidos em prévio parecer da Procuradoria Jurídica da UFRR e na prevalência do interesse público primário (prestação contínua e regular do serviço público) em aparente conflito com o interesse público secundário (da própria Administração). 9.Indaga: como implantar uma universidade federal complexa e de bom nível acadêmico sem recursos humanos e financeiros, tendo que criar mecanismos de controle administrativo com pessoal despreparado e desmotivado? Como manter uma comunidade acadêmica unida em torno de seus ideais em condições tão precárias? Como evitar a desagregação interna e o desprestígio externo junto à comunidade? Como evitar o desperdício de recursos públicos aplicados em obras não-acabadas que são interrompidas por razões as mais diversas, podendo transformar a novel universidade em mais um dos chamados elefantes brancos? 10.Alega que faz parte do ônus de implantar uma universidade federal no rincão setentrional do País, desprovido de profissionais minimamente qualificados, tomar algumas decisões que, a princípio, eram a única saída, contudo, posteriormente, pareceram incorretas. Por fim, requer que sejam aceitas as razões de justificativa apresentadas para o fim de aprovar, ainda que com ressalvas, as contas da Universidade Federal de Roraima relativas ao período de 1994. 11.Nesta feita, analisaremos o mérito das razões aduzidas pelo Sr. José Hamilton Gondim Silva. Inicialmente, o responsável tenta justificar a irregularidade alegando a situação precária vivida pela UFRR em seus primeiros anos de existência. A nosso ver, essa justificativa não favorece o responsável, ao contrário, pois a significativa elevação dos encargos da Universidade, decorrente da alteração contratual em comento, torna-se ainda mais condenável em um quadro de tamanha escassez de recursos, como era o caso da UFRR no início da década de 90. 12.Quanto ao argumento de que se baseou em parecer jurídico, vale trazer à baila excerto do Parecer do Ministério Público junto ao TCU adotado na Decisão nº 289/96 Plenário, in verbis: Esta Corte, com amparo no precedente jurisprudencial firmado na Sessão de 29.05.84 (TC 025.707/82-5, Anexo III da ata nº 37/84, Relator: Ministro Ivan Luz), tem, em reiteradas assentadas (Anexo X da Ata nº 72/88, Anexo XIX da Ata nº 50/90, Decisão Plenária nº 082/92, Acórdãos nºs 56/92 e 103/93, ambos do Plenário), posicionado-se no sentido de que:...quando o administrador age sob entendimento de parecer jurídico não se lhe deve imputar responsabilidade pelas irregularidades que tenha cometido....

20 Ocorre que o apelo a tal entendimento somente pode ser admitido a partir da análise de cada caso, isto é, deve-se verificar se o parecer está devidamente fundamentado, se defende tese aceitável, se está alicerçado em lição de doutrina ou de jurisprudência. Presentes tais condições, não há como responsabilizar o advogado, nem, em conseqüência, a autoridade que se baseou em seu parecer, conforme bem leciona a sempre lúcida Maria Sylvia Zanella Di Pietro (in Temas Polêmicos sobre Licitações e Contratos, Malheiros Editores, 2ª edição, 1995, pág. 118). 13.No caso em tela, entendemos que o aludido parecer jurídico (fls. 80/82 do vol. 1) não está devidamente fundamentado, nem defende tese aceitável, senão vejamos, aquela peça jurídica justifica a alteração contratual com supedâneo na ocorrência de fato do príncipe, em virtude da implantação no Plano Real. Conforme destaca a procuradora que assinou o parecer, à fl. 81 do vol. 1, extraindo o conceito da obra de Hely Lopes Meirelles (in Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros, 25ª ed., 2000, p.227): Fato do príncipe é toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo. Essa oneração, constituindo uma álea administrativa extraordinária e extracontratual, desde que intolerável e impeditiva da execução do ajuste, obriga o Poder Público contratante a compensar integralmente os prejuízos suportados pela outra parte, a fim de possibilitar o prosseguimento da execução, e, se for impossível, rende ensejo à rescisão do contrato, com as indenizações cabíveis. (grifamos). 14. Esta Corte de Contas, na assentada de 5/5/1999, por meio do Acórdão nº 45/99 Plenário, assim se pronunciou sobre a matéria, conforme os excertos abaixo transcritos do voto do Relator, o eminente Ministro Adhemar Ghisi: Chama-se factum principis (...) toda e qualquer providência da iniciativa dos poderes públicos que torna mais onerosa a situação daquele que contrata com a Administração' (in Teoria do Fato do Príncipe, RDA, 75:25). Hely Lopes Meirelles já ensinava: 'Fato do príncipe é toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo' (in Direito Administrativo Brasileiro, 14ª ed., pp. 216/217). A respeito, Carlos Pinto Coelho da Motta menciona que 'a incidência de qualquer tributo ou encargo criado, alterado ou extinto (...), após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, justifica a revisão dos preços'. (in Eficácia nas Licitações e Contratos, 5ª ed., p. 225) No mesmo sentido é o magistério de Lucia Valle Figueiredo: 'De seu turno, o fato do príncipe, ou fato da administração, também obriga à reparação integral, pois determinações ou comportamentos da Administração não podem modificar a equação econômica do contrato, que deverá permanecer intangida ao longo de toda a pactuação' (in Extinção dos Contratos Administrativos, p. 107) Também Maria Sylvia Zanella Di Pietro entende que a teoria do fato do príncipe repassa os ônus imprevistos para a Administração, com a ressalva de que 'ela se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios)'. (in Direito Administrativo, 4ª ed., p. 231) De fato, conquanto a jurisprudência seja escassa, inúmeros são os doutrinadores que já enfrentaram a questão. Para não nos alongarmos mais em citações, registremos apenas os seguintes: Leon Fredja Szaklarowsky ('Alteração dos Contratos Administrativos - Revisão Contratual - Teoria da Imprevisão, in RTCU nº 74, pp. 51/58); Marcel Waline ('Droit Administratif', 9ª ed., p. 618, apud Celso Antônio Bandeira de Mello, 'Equilíbrio Econômico, direito do contratado', in RTCMRJ nº 10, p. 19); Celso Antônio Bandeira de Mello (op. cit., p. 19); José Cretella Jr ('Das Licitações Públicas', 10ª ed., p. 360). O fato do príncipe foi oficialmente reconhecido e consagrado na legislação pátria, não só pelo Decreto-lei nº 2.300/86, vigente à época da contratação original, mas também pelo atual