O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM NO PARALISADO CEREBRAL COM AFÁSIA MOTORA POLONIO, Fernanda de Carvalho (UEM) SILVA, Tânia dos Santos Alvarez (Orientadora/UEM) Introdução Esse estudo tem como objetivo discutir e refletir sobre questões inerentes ao desenvolvimento da linguagem em pessoas com afasia motora decorrente de paralisia cerebral. As dificuldades de linguagem nesses indivíduos podem causar prejuízos no desenvolvimento afetivo, social e consequentemente intelectual. As discussões encaminhadas nesse texto repousam no entendimento de o desenvolvimento das funções psíquicas depende de vivencias sociais e afetivas significativas. Assim, buscamos entender o sujeito sobre o qual direcionamos nosso estudo. Tentamos compreender o que é paralisia cerebral, como ela ocorre e quais são suas consequências na vida desses sujeitos. A paralisia cerebral resulta de uma lesão cerebral que acontece devido a problemas pré, peri e pos natais. Essa lesão atinge o sistema nervoso central o que poderá causar dificuldades motoras em diversos graus. Uma manifestação possível é a lesão em áreas do cérebro que envolvem a área motora orofacial. Nessa situação a paralisia cerebral prejudicará o sujeito na articulação facial necessária para a emissão oral. Essas dificuldades que envolvem a expressão da linguagem verbal desses sujeitos poderão ocasionar prejuízos nas relações sociais e intelectuais. Partindo do ponto de vista Walloriano, de que a linguagem é um instrumento importantíssimo na elaboração, estruturação e externalização do pensamento humano, como também na interação do sujeito com o outro, é possível inferir obstáculos ao pleno desenvolvimento de sujeitos acometido pela afasia motora. Em outros termos, o entendimento de que a 1
linguagem é fundamental para o aprendizado e desenvolvimento humano sugere que impedimentos para o uso da linguagem conduzem a problemas no desenvolvimento. Vivemos em um mundo em que a expressão oral é forma predominante de linguagem. Dessa forma, as pessoas com paralisia cerebral com afasia motora, privadas da fala encontram grandes dificuldades para se comunicarem com as outras pessoas, ficando a margem da sociedade. Para minimizar essas dificuldades e tentar proporcionar meios eficazes que viabilizem e facilitem a comunicação de pessoas com afasia motora é possível recorrer à comunicação alternativa/assistiva. Técnicas de comunicação assistiva permitem desenvolver uma linguagem não verbalizada, através de símbolos, gestos e expressões faciais. O que é Paralisia Cerebral? A encefalopatia crônica não progressiva da infância, comumente conhecida como Paralisia Cerebral 1 é uma patologia que ocorre devido a uma lesão cerebral ou mau desenvolvimento do cérebro. A paralisia cerebral atinge o Sistema Nervoso Central (SNC), prejudicando o tônus, postura e motricidade do sujeito. Para Bobath (1979), a paralisia cerebral é definida como: [...] resultado de uma lesão ou mau desenvolvimento do cérebro de caráter não progressivo, e existindo desde a infância. A deficiência motora se expressa em padrões anormais de postura e movimentos associados com um tônus postural anormal. A lesão que atinge o cérebro quando ainda é imaturo interfere com o desenvolvimento motor normal da criança [...] (BOBATH, 1979, p. 11). É importante frisar que a lesão cerebral ocorrida nessa patologia não é progressiva, ou seja, a lesão não evolui, diferenciando dessa forma a Paralisia Cerebral de outras patologias crônicas progressivas. 1 Segundo Madeira e Carvalho (2009), o termo Paralisia Cerebral foi sugerido por Freud em 1897, mas desde 1959 esse termo foi modificado por Litlle Club como Encefalopatia Cônica não progressiva da infância. 2
A etiologia da paralisia cerebral provém de fatores pré, peri e pós natais. Os pré natais são destacados pelas infecções e parasitoses como a sífilis, rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, HIV, ou a intoxicações devido ao uso de drogas, álcool e tabaco, como também, a traumatismos ocorridos por queda da gestante ou a fatores causados por doenças crônicas na gestante, como anemia grave, desnutrição ou idade avançada. (MADEIRA E CARVALHO, 2009) Durante o nascimento da criança, ou seja em situações peri natais, algumas eventos que podem provocar a paralisia cerebral, como as hemorragias intracranianas, encefalopatias hipóxico esquêmica, encefalopatia por hiperbilirrubimia e leucomalácias periventricular. (MADEIRA E CARVALHO, 2009) Nas situações pós natais, Madeira e Carvalho (2009) expõem que a paralisia cerebral pode ser causada por infecções como meningite ou encefalite, traumatismo craniano, tumores, parada cardíaca, acidentes vasculares cerebrais e tromboses pela anemia falciforme. Como exposto as causas da paralisia cerebral são diversas. A consolidação de um quadro de paralisia cerebral é sempre o resultado de uma lesão cerebral que atinja os mecanismos patológicos do Sistema Nervoso Central. A lesão cerebral no paralisado cerebral é estática, no entanto, conforme explicam Madeira e Carvalho (2009), os avanços clínicos proporcionam uma melhoria de vida no desenvolvimento dos sujeitos por ela afetados. Conforme Carvalheira (2007) a paralisia cerebral é classificada em quatro tipos de disfunções 2, sendo elas: Paralisia Cerebral Espática, atetósica, atáxica e mista. A Paralisia Cerebral Espática, é verificada quando a lesão compromete o sistema piramidal. Essa caracteriza-se pelo aumento do tônus muscular e redução da capacidade de estiramento do músculo, ou seja, a hipertonia muscular relacionada à velocidade do movimento. Dentre os diferentes tipos de paralisia cerebral a de tipo espástica é a que aparece no maior número de casos, e segundo Bobath (1978), são classificadas pelo comprometimento que ocasionam, da seguinte forma: diplegia, quando há um 2 A autora teve como base a classificação proposta pelo Comitê da Academia Americana de Paralisia Cerebral que leva em conta os tipos de disfunção motora presentes e a topografia dos prejuízos. 3
comprometimento maior nos membros inferiores; quadriplegia, caracterizado por prejuízo motor nos quatro membros; hemiplegia, quando ocorre o comprometimento motor de um dos lados do corpo e a dupla hemiplegia, quando os membros superiores são comprometidos dos dois lados. Ainda segundo Bobath (1978), os sujeitos com paralisia cerebral espática podem apresentar um comprometimento motor, prejuízos na linguagem e dificuldades de aprendizagem. A paralisia cerebral atetósica, conforme Madeira e Carvalho (2009), ocorre quando a lesão é na área extrapiramidal, comprometendo os núcleos da base do Sistema Nervoso Central, e sua maior característica é a presença dos movimentos involuntários e em alguns casos rigidez muscular. Nesses casos os sujeitos se movimentam de forma contorcida. De acordo com Carvalheira (2007), a paralisia cerebral atáxica está relacionada ao comprometimento do cerebelo e/ou das suas vias. É o tipo de paralisia cerebral menos comum e prejudica a coordenação e o equilíbrio do sujeito, podendo ter uma grande incidência de deficiência intelectual associada. Madeira e Carvalho (2009) expõem que a paralisia cerebral mista é caracterizada pela associação das formas espática, atetoide e atáxica. Nessa condição, o sujeito pode oscilar de um padrão postural a outro. Segundo Carvalheira (2007) o índice mundial de Paralisia Cerebral é de 1,5 a 5,9 por 1000 nascidos vivos. No Brasil aproximadamente 30000 pessoas nascem com paralisia cerebral por ano. Esse dado estatístico nos leva a identificar a necessidade de investimento acadêmico, no campo da educação, sobre a temática. Tal investimento cumpriria o propósito de colaborar com o desenvolvimento de pessoas com paralisia cerebral, por meio da disponibilização de orientações teóricas e metodológicas que possam beneficiar uma melhor condução da educação desses sujeitos 4
A Paralisia Cerebral e o desenvolvimento da linguagem na perspectiva da teoria walloniana. Como já referido, a paralisia cerebral comprometerá a fala do sujeito, caso a área atingida pela lesão, afete algumas funções motoras ligadas à produção da fala. Conforme Teixeira (2012), a pessoa pode ter uma lesão cerebral na área de Wernicke, que é a área neuromotora responsável pela compreensão da linguagem, ou na área de Brocá, que se designa a área cerebral da produção e articulação da fala. Ambas as áreas afetadas trarão ao individuo sérios comprometimentos com relação ao desenvolvimento da linguagem. Outra manifestação capaz de provocar prejuízos na linguagem do paralisado cerebral é quando a lesão afeta a musculatura orofacial, o que causará prejuízos em órgãos que permitem a sucção, mastigação, deglutição, como também dificultará a articulação facial para a emissão de sons, ou seja, a emissão oral. Os sujeitos que possuem essas dificuldades podem ter prejuízos na fala, ou até mesmo não conseguirem verbalizar palavras. (CARVALHEIRA, 2007), (TEIXEIRA, 2012). Na perspectiva walloniana, a linguagem é um instrumento mental fundamental para a construção do pensamento, pois é por ela que o sujeito se relaciona com o outro e representa o mundo. Nessa direção, Galvão (2000), explica que para Wallon, a linguagem é um instrumento que permite exprimir o pensamento e ao mesmo tempo estruturá-lo. De modo semelhante, a linguagem proporciona a interação do sujeito com o ambiente em que ele vive, fazendo com que tenha contato e se relacione com os objetos simbólicos sociais. A autora destaca ainda, que a inteligência se desenvolverá na medida que as funções orgânicas dos indivíduos estiverem em contato com o meio cultural e social, ou seja, através da interação do individuo com os fatores de ordem social. Assim, a linguagem possui um papel fundamental no desenvolvimento psíquico do sujeito. Para Wallon, os movimentos do corpo correspondem a expressões de emoções. Essas emoções exteriorizadas são sinais da consciência do individuo. Ou seja, através dos movimentos e emoções o sujeito também expressa seus pensamentos e sentimentos e se relaciona com o outro, se faz entender, enfim, se comunica. Dessa 5
forma as emoções e os movimentos também são uma forma de linguagem. (GALVÃO, 2000). Para Carvalheira (2007), a linguagem é um instrumento social que visa a comunicação entre as pessoas. Frazão (2004), evidencia que através do déficit motor do paralisado cerebral, o mesmo encontrará dificuldades para a construção de sua linguagem, já que as suas funções motoras o limitará na interação com o meio onde vive. Ao analisarmos o conto Mito da Caverna de Platão, podemos refletir sobre alguns aspectos que nos remetem ao desenvolvimento da linguagem no paralisado cerebral. Neste conto, Platão descreve uma caverna subterrânea, onde há somente uma entrada que permite o reflexo da luz. As pessoas descritas no conto estão acorrentadas pelas pernas e pescoços, portanto, imobilizadas. Nesse contexto descrito pelo filósofo, ele imagina um diálogo entre Sócrates e Glauco de como seria o pensamento desses prisioneiros ao olharem, pelo reflexo da luz, as sombras do que acontecia no mundo exterior, fora daquela caverna. (PLATÃO, 1956) Platão faz uma analogia entre a luz e o conhecimento, ou seja, as pessoas presas na caverna não saberiam realmente o que acontecia fora dali, talvez pudessem imaginar... Mas, se não vivenciassem as possibilidades que o mundo exterior lhes oferecia,não saberiam como o mundo fora da caverna realmente é. Da mesma forma, se dá com o conhecimento, se o sujeito não tiver o contato com os meios que lhe proporcionam o conhecimento, ou seja, sem os objetos simbólicos sociais, sem uma linguagem que expresse e estruture seus pensamentos e ao mesmo tempo o leva a interagir e se relacionar com o mundo a sua volta, certamente ele não aprenderá e não se desenvolverá. (PLATÃO, 1956) Se refletirmos sobre esse conto de Platão, tendo em vista a pessoa com paralisia cerebral, muitas vezes presas em seus movimentos limitados e/ou privados da fala, podemos, por analogia dizer que se encontram acorrentadas, em uma condição muito parecida com as dos prisioneiros descritos por que Platão. Os sujeitos com paralisia cerebral vivenciam as experiências sociais de forma limitada, pois estão em uma sociedade onde são expectadores e não participam 6
efetivamente de relações que lhes proporcionem condições de expressarem seu pensamento e terem contato com o conhecimento. Diante do que foi exposto e buscando entender o desenvolvimento das funções psíquicas superiores da pessoa com paralisia cerebral privada de viver plenamente os processos sociais interativos, em razão de suas dificuldades motoras, e por seu comprometimento no campo da fala, nos envolvemos no desafio de responder a um questionamento: quais seriam os prejuízos cognitivos experimentados por pessoas com afasia motora? Qual o impacto que a ampliação das possibilidades comunicativas do sujeito com afasia motora, por meio de recursos de comunicação assistiva, teria sobre seu desenvolvimento? Comunicação Assistiva/Alternativa e suas contribuições para a construção da linguagem no paralisado cerebral Sabemos que o homem, desde os primórdios da história, desenvolve instrumentos e ferramentas para resolver problemas práticos do seu cotidiano e facilitar muitos aspectos de sua vida. A essas ferramentas e instrumentos denominamos tecnologia. Com o passar do tempo, as tecnologias foram aprimoradas e inovadas, agregando diversos instrumentos e ferramentas informatizadas e cibernéticas que possibilitaram maior facilidade e comodidade à vida humana. Dentre as novas tecnologias encontramos a Tecnologia Assistiva (TA), que proporciona recursos e serviços no intuito de minimizar as dificuldades de pessoas com deficiência. Sartoretto e Bersch (2013) conceituam a TA como: [...] uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a autonomia, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. [...] A Tecnologia Assistiva, de forma ampla, busca atender diversas necessidades das pessoas com deficiência. Ela se subdivide em categorias. Uma das categorias da TA 7
é a Comunicação Aumentativa Alternativa 3 (CAA), que é apresentada por Sartoretto e Bersch da seguinte forma: [...] A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre suas necessidades comunicativa e sua habilidade de falar e /ou escrever. A Comunicação Alternativa pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões e pensamentos [...] (SARTORETTO E BERSCH, 2013). Para a pessoa com paralisia cerebral, a comunicação alternativa é o meio de viabilizar o contato com os objetos simbólicos sociais e propiciar, além da comunicação, a aprendizagem. Por exemplo, uma criança com paralisia cerebral afásica, que ainda não está alfabetizada, através da utilização de uma prancha com símbolos e imagens pode expressar seus pensamentos, desejos e sentimentos, ao apontar o símbolo que deseja e assim alcançar uma comunicação eficiente. Fonte: www.assistiva.com.br Com o passar do tempo, em um ambiente escolarizado essa criança, por meio de uma prancha alfabética, ou um computador adaptado ao seu manuseio, poderá aprender 3 Segundo as autoras, Comunicação Aumentativa Alternativa, (CAA), Comunicação Alternativa (CA) e Comunicação Suplementar Alternativa (CSA) são termos que se dirigem a mesma coisa. 8
a ler e a escrever. O contato com esses recursos de comunicação alternativa, promoverá experiências de aprendizado e consequentemente de desenvolvimento das funções psíquicas das crianças. Fonte: www.assistiva.com.br Por meio da Comunicação Assistiva Alternativa (CAA) o paralisado cerebral poderá interagir com o outro, e alcançar meios para construir e desenvolver sua linguagem. Assim, a CAA será o instrumento simbólico que mediará as ações dos sujeitos, que não possuem linguagem verbal permitindo que esses se relacionem com o mundo. Desse modo, esses sujeitos poderão alcançar equilíbrio entre suas funções orgânicas e seu desempenho social, de tal modo que seja favorecido o desenvolvimento intelectual, social e afetivo dos mesmos. Conclusão Pessoas com afasia motora decorrente de paralisia cerebral podem apresentar comprometimentos acentuados no desenvolvimento da linguagem e consequentemente no desenvolvimento global. Nessa direção, sabemos que a linguagem é instrumento indispensável no desenvolvimento cognitivo e social dos seres humanos, pois possibilitará a construção de habilidades e conhecimentos essenciais. Assim, vemos a necessidade desses sujeitos, limitados na expressão da linguagem verbal, terem acesso a recursos de comunicação alternativa. Tais recursos assumem na vida dos sujeitos com afasia motora um efeito humanizador pois podem proporcionar-lhes melhores condições de vida. 9
Dessa forma percebemos a necessidade, através desse estudo, de voltar o nosso olhar, ao expressivo número de pessoas com paralisia cerebral, privadas da expressão oral. Tais pessoas são marginalizadas pela sociedade podendo encontrar em uma linguagem alternativa uma forma de amenizar os efeitos da exclusão social. De modo semelhante, o uso de recursos de comunicação assistiva pode proporcionar ao sujeito com afasia motora vivências e experiências que promoverão o seu desenvolvimento cognitivo. REFERÊNCIAS BOBATH, K. A Deficiência Motora em Pacientes com Paralisia Cerebral. São Paulo: Editora Manole, 1979. CAPOVILLA, F.C. Revista Distúrbios da Comunicação. São Paulo, v. 9, n.2, 1998. CARVALHEIRA, Germana Maria Gomes. A Comunicação suplementar e alternativa na construção da linguagem de crianças com paralisia cerebral: analise de uma proposta de intervenção. 2007, 110 f. Dissertação (Mestrado) Universidade Católica de Pernambuco. Pernambuco, 2007. FRAZÃO, R.Y.S. Conhecimentos essenciais para entender bem as relações entre linguagem e paralisia cerebral. São José dos Campos: Pulso, 2004. GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Editora Vozes, 2000. MADEIRA, Elisângela Andrade Assis; CARVALHO, Sueli Galego de. Paralisia Cerebral e fatores de risco ao desenvolvimento motor: uma revisão teórica. Cadernos de Pós Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 142-163, 2009. PLATÃO. A República. 6 ed. Ed. Atena, 1956, p. 287-291 SARTOROTTO, Maria Lúcia; BERSCH, Rita. O que é Comunicação Alternativa?. Disponível em www.assistiva.com.br (Acesso em 25 de maio de 2013). SARTOROTTO, Maria Lúcia; BERSCH, Rita. Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br (Acesso em 25 de maio de 2013). 10
TEIXEIRA, Ana Andreia Couto. Paralisia Cerebral: estudo de caso. 2012, 140f. Dissertação (Mestrado) Escola Superior de Educação Almeida Garret Departamento de ciências da educação. Lisboa, 2012. 11