IMPACTO DO TRABALHO VOLUNTÁRIO NA ATUAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS: O CASO APAE-RIO.



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Transcrição:

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA CURSO DE MESTRADO EXECUTIVO IMPACTO DO TRABALHO VOLUNTÁRIO NA ATUAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS: O CASO APAE-RIO. DISSERTAÇÃO APRESENTADA À ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE OT ACILIO PEÇANHA FILHO Rio de Janeiro 2004

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA CURSO DE MESTRADO EXECUTIVO TÍTULO IMP ACTO DO TRABALHO VOLUNTÁRIO NA ATUAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS: O CASO APAE-RIO. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA POR: OTACÍLIO PEÇANHA FILHO E APROV ADO EM 11 / ~ /.2 003. PELA COMISSÃO EXAMINADORA RTO THIRY -CHERQUES ~PRODUÇÃO... DEBORAH MORAES ZOUAIN D OUTORA EM E NGENHARIA DE P RODUÇÃO PA ULO REIS VIEIRA PH.D EM ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA

DEDICATÓRIA Aos meus pais, Elzi e Octacilio.

AGRADECIMENTOS Ao professor-orientador Hermano Roberto Thiry-Cherques pela orientação e apoio para a elaboração da dissertação. Ao pesquisador da FGV-Rio Roberto da Costa Pimenta pelas várias sugestões recebidas ao longo do processo de elaboração da dissertação e ao colega de FGV -Rio Paulo César Stilpen pelas críticas e sugestões. Às professoras Valderez Fraga e Vera Vergara pelo incentivo e apoio recebidos quando da oportunidade de cursar disciplina por elas ministradas no Mestrado. À APAE-Rio, nas figuras de seu presidente Arlindo Catoia Varela, por permitir a execução do presente estudo e da Ouvidora da instituição, Elisângela Dias, pelo auxílio na aplicação dos questionários. À professora Débora Moraes Zouain e ao professor Paulo Reis Vieira por participarem da banca. À minha esposa Marina, meus filhos Mariana e Daniel, e meus enteados Carolina e Saulo pelo apoio recebido. A todos aqueles que, com um gesto ou palavra, me estimularam nesta empreitada.

RESUMO A presente dissertação trata do trabalho voluntário e da atuação das instituições privadas sem fins lucrativos que atendem pessoas portadoras de necessidades especiais. A questão central deste estudo é a investigação a respeito do impacto do trabalho voluntário na atuação das mencionadas instituições, e seu objetivo final é a avaliação deste impacto. O estudo tem como objetivos secundários o levantamento de informações sobre as motivações do trabalhador voluntário e a identificação dos significados atribuídos ao trabalho voluntário. Adotou-se a pesquisa do tipo estudo de caso com tratamento qualitativo e quantitativo dos dados obtidos. A aplicação de questionários junto aos familiares e voluntários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE-Rio) revelou aspectos importantes para a pesquisa e fomentou o estudo de assuntos vinculados ao voluntariado trazidos pelos próprios entrevistados, tais como o amor, a solidariedade e a cidadania. Questões próprias do voluntariado e do Terceiro Setor também são abordadas, juntamente com as principais correntes de pensamento no campo da ética, com o intuito de embasar as conclusões do estudo. Os resultados apontam para um impacto positivo do trabalho voluntário na atuação das instituições privadas sem fins lucrativos que atendem pessoas portadoras de necessidades especiais. PALAVRAS-CHAVE: Trabalho Voluntário, Terceiro Setor e Solidariedade

ABSTRACT This study is about voluntary work and the performance of non-profit private organizations that assist people with special needs. The study investigates the impact of voluntary work on the performance of above-mentioned organizations, and its final objective is to evaluate this impact. Secondary objectives are to collect information about volunteer's motivations and the meaning attributed to voluntary work by volunteers. This is a case study research, with qualitative and quantitative treatment of the results obtained. Important aspects to this study were indicated in the answers to the questionnaire applied to volunteers and relatives of people assisted by "Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE-Rio)" which also motivated the study of subjects as love, solidarity and citizenship. Voluntary work and Third Sector specific questions are also discussed, together with some aspects in the field ofethics, with the aim ofbasing the conclusions ofthis study. The results indicate that voluntary work impacts positively on the performance of non-profit organizations that assist people with special needs. KEY WORDS: Voluntary Work, Third Sector and Solidarity

LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Identificação dos familiares (Sexo) - APAE-Rio... 55 Tabela 2 - Identificação dos familiares (Idade) - APAE-Rio... 55 Tabela 3 - Identificação dos familiares (Profissão) - AP AE-Rio... 56 Tabela 4 - Identificação dos familiares (Escolaridade) - APAE-Rio... 56 Tabela 5 - Identificação dos familiares (Ocupação) - APAE-Rio... 57 Tabela 6 - Resultado no desenvolvimento das pessoas atendidas na APAE-Rio... 58 Tabela 7 - Aumento ou diminuição do número de voluntários na AP AE-Rio... 59 Tabela 8 - Atuação dos voluntários na AP AE-Rio... 60 Tabela 9 - Voluntariado e qualidade do tratamento oferecido pela APAE-Rio... 61 Tabela 10 - Identificação dos voluntários (Sexo) - AP AE-Rio... 62 Tabela 11 - Identificação dos voluntários (Idade) - APAE-Rio... 63 Tabela 12 - Identificação dos voluntários (Profissão) - AP AE-Rio... 63 Tabela 13 - Identificação dos voluntários (Escolaridade) - APAE-Rio... 64 Tabela 14 - Identificação dos voluntários (Ocupação) - APAE-Rio... 64 Tabela 15 - Identificação dos voluntários (Setor de atuação) - AP AE-Rio... 65 Tabela 16 - Motivação dos voluntários na APAE-Rio... 66 Tabela 17 - Relacionamento entre trabalhadores voluntários e trabalhadores remunerados na APAE-Rio... 67 Tabela 18 - Atuação dos voluntários na APAE-Rio... 68 Tabela 19 - Voluntariado e desenvolvimento geral das pessoas atendidas na APAE-Rio... 69 Tabela 20 - Significado atribuído ao trabalho pelos voluntários na APAE-Rio... 70 Tabela 21- Dedicação semanal dos voluntários na APAE-Rio... 71

LISTA DE GRÁFICOS, QUADROS E FIGURAS Gráfico 1 - Escolaridade dos familiares - APAE-Rio... 58 Gráfico 2 - Ocupação dos familiares - APAE-Rio... 58 Gráfico 3 - Resultado no desenvolvimento das pessoas atendidas na APAE-Rio... 59 Gráfico 4 - Influência se aumentar o número de voluntários na APAE-Rio... 60 Gráfico 5 - Influência se diminuir o número de voluntários na AP AE-Rio... 60 Gráfico 6 - Atuação dos voluntários da AP AE-Rio... 61 Gráfico 7 - Influência do voluntariado na qualidade AP AE-Rio... 62 Gráfico 8 - Sexo dos voluntários da APAE-Rio... 62 Gráfico 9 - Idade dos voluntários da AP AE-Rio... 63 Gráfico 10 - Escolaridade dos voluntários da AP AE-Rio... 64 Gráfico 11 - Motivações para o trabalho voluntário na APAE-Rio... 67 Gráfico 12 - Relacionamento entre trabalhadores voluntários e remunerados APAE-Rio... 68 Gráfico 13 - Atuação dos voluntários da AP AE-Rio... 68 Gráfico 14 - Impacto da atuação do voluntariado na AP AE-Rio... 69 Gráfico 15 - Significado atribuído ao trabalho voluntário / APAE-Rio... 71 Quadro 1 - Trabalhadores da APAE-Rio... 52 Figura 1 - Os três Setores... 21

88 Anexo D Aspectos a serem contemplados em um programa básico de captação de voluntários

89 >- Preparação o Levantamento das necessidades da Instituição; o Elaboração do perfil do voluntário mais adequado para cada solicitação de trabalho; o Divulgação interna e externa (meios de comunicação, mídia, etc.). >- Sensibilização / Recrutamento / Seleção o Recepção o Inscrição o Entrevistas pessoais com os candidatos. >- Desenvolvimento da capacitação o Orientação Informações sobre a Instituição; Apresentação da proposta de trabalho; Esclarecimento sobre habilidades, atitudes e comportamentos. o Treinamento o >- Avaliação Treinamento genérico; Treinamento específico; Supervisão e auxílio no início do processo; Continuidade na formação. Supervisão Compartilhar conhecimentos e habilidades; Planejar e organizar o trabalho com o voluntário; Tempo de adaptação; Integração com as equipes de voluntários e funcionários. o Processo de revisão contínua; o Recolocação. >- Valorização e reconhecimento o Formal (eventos especiais); Informal (demonstração de aprovação, consideração e aceitação por parte da equipe).

90 Anexo E Fatores que contribuem para manter a motivação do voluntário

91 Do ponto de vista da instituição y Política definida; y Conceitos e objetivos definidos; y Resultados e metas definidos; y Capacitação y Aperfeiçoamento y Avaliação y Indicadores de resultados; y Retomo à ação. Do ponto de vista do voluntário y Saber o que se espera dele; y Sentir que pertence à organização; y Sentir que honestamente se precisa dele; y Poder compartilhar o planejamento das metas do grupo em clima de liberdade; y Sentir que é possível alcançar os objetivos e que os mesmos têm sentido para ele; y Ter delegação de responsabilidades que desafiem suas habilidades. Ao criar um corpo de voluntários, a instituição deve ter em mente os seguintes aspectos: y Por que queremos voluntários? o Esta deve ser uma decisão consciente da instituição; o A instituição deve estar preparada para receber voluntários; o A instituição deve ter clareza sobre sua missão e uma política definida sobre qual o tipo de voluntário ela precisa. y Qual o papel do voluntário na instituição e qual a sua contribuição? o O voluntário precisa conhecer suas funções, seus direitos e suas responsabilidades; o Deve procurar transformar seu impulso solidário em compromisso; o Para que seu desempenho seja realmente eficiente e eficaz, deve doar-se com prazer, assumir apenas responsabilidades que possa cumprir dentro do tempo de que possa dispor; o Deve estar ciente de que sua contribuição é a de apoiar a instituição em todas as suas atividades que requerem a participação do trabalho voluntário. y Como estabelecer o vínculo entre o voluntário e a instituição e o que fazer para reforçar essa relação?

92 o Deixar bastante claro que essa é uma relação de duas mãos: traz beneficios não só para a instituição, mas também para o próprio voluntário; o A instituição deve estar atenta para avaliar beneficios e riscos de ter voluntários; o A não adequação a determinadas tarefas pode gerar frustrações em ambas as partes; o O envolvimento do voluntário com o pessoal remunerado deve ser bem explicitado para não suscitar temores de "concorrência"; o Quanto mais orientação e treinamento o voluntário receber, maior será sua integração na instituição; o Diretrizes claras e disponibilidade da instituição em esclarecer determinadas situações contribuem para a melhoria do inter-relacionamento da instituição com o voluntário; o Sistemas de capacitação, de reciclagem e de motivação devem ser constantes; o O reconhecimento e valorização do trabalho voluntário fazem o voluntário sentir-se realmente um membro participativo da instituição. ~ Quais as razões para o voluntário permanecer na instituição? o Satisfação pelo trabalho realizado; o Percepção de que pertence à organização; o Poder partilhar com a instituição sua competência e conhecimentos; Ver, enfim, seu esforço reconhecido e valorizado.

93 Anexo F Termo de Adesão ao Serviço Voluntário

94 Nome: ------------------------------------------------------- Identidade: ----------------------------- CPF: ----------------------- Endereço: Bairro: ------------------------- CEP: ----------------- Tel: ----------------------- Tipo de serviço que o voluntário vai prestar: Instituição onde o voluntário vai prestar o serviço: Nome: ------------------------------------------------------- End.: CGC: --------------------------------------------------------- Declaro que estou ciente e aceito os termos da Lei do Serviço Voluntário, no 9.608, de 18 de fevereiro de 1998. Rio de Janeiro: de de -------- ---------- --- Assinatura do voluntário Nome do responsável Assinatura do responsável Responsável pela instituição Cargo Testemunhas: -------------------------------------------------