PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PRODUTOR DE OLERÍCOLAS Resolução nº 050/2015 CONSU/IFAC Publicada no BSE nº 30 Ano V 11/05/2015 RIO BRANCO-AC 2015
Reitora Pro Tempore Professora Dra. Rosana Cavalcante dos Santos Pró-Reitora de Ensino Maria Lucilene Belmiro de Melo Acácio Coordenadora Geral do PRONATEC Jailene Ribeiro Soares Equipe de Elaboração do PPC PRONATEC/REITORIA Dirlei Terezinha Fachinello Luana Oliveira de Melo
Sumário 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO... 4 2. APRESENTAÇÃO DO CURSO... 1 3. JUSTIFICATIVA... 1 4. OBJETIVOS DO CURSO... 1 4.1 Objetivo Geral... 1 4.2 Objetivos Específicos... 2 5. PÚBLICO-ALVO... 2 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO... 2 7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR... 3 7.1 Matriz Curricular... 3 7.2 Conteúdo Programático Sugerido... 3 7.3 Bibliografia Básica... 5 8. METODOLOGIA... 7 9. AVALIAÇÃO... 8 9.1 Avaliação da Aprendizagem... 8 9.2 Avaliação do Curso... 9 10. REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO... 9 11. CERTIFICAÇÃO... 9 12. BIBLIOGRAFIA... 10
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO CNPJ: 10.918.674/0001-23 Razão social: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIËNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE Nome fantasia: IFAC Esfera administrativa: FEDERAL Endereço: Rua Coronel Alexandrino, 301, Bairro Bosque, Rio Branco/AC CEP 69909-730 Telefone: (68) 3224 5481 E-mail: pronatec.reitoria@ifac.edu.br Site: http://www.ifac.edu.br/pronatec/ CURSO: Produtor de Olerícolas Programa Nacional De Ensino Técnico Em Emprego PRONATEC Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Nível: Formação Inicial e Continuada FIC Modalidade: Presencial Carga Horária: 200 horas Duração: 10 semanas Turno de oferta: Manhã/Tarde/Noite/Finais de Semana Número de Vagas: Definido pelo Demandante Periodiciosidade da oferta: Conforme calendário de oferta do PRONATEC Requisito de Acesso ao Curso: Ensino Médio Incompleto Forma de oferta: PRONATEC Local de oferta: Todos os Campus do IFAC e suas unidades remotas.
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO Este documento constitui o Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) Produtor de Olerícolas, do Eixo Tecnológico Gestão e Negócios, do Guia PRONATEC de Cursos FIC, oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre IFAC. Esta proposta se orienta por decisões institucionais traduzidas nos seus objetivos, que compreendem a educação como uma prática social, e se materializam na função social do IFAC de promover o conhecimento científico, tecnológico e humanístico. Visa, portanto, formar e qualificar cidadãos, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. 3. JUSTIFICATIVA O IFAC é uma instituição pública federal que tem como objetivo oferecer educação pública, gratuita e de qualidade, buscando o desenvolvimento social, tecnológico e econômico do país e da região. Visando atender a demanda local e regional é que propomos o curso de Produtor de Olerícolas. 4. OBJETIVOS DO CURSO 4.1 Objetivo Geral O curso de Produtor de Olerícolas tem por objetivo contribuir para o fortalecimento da educação profissional, formando profissionais aptos a desempenhar as atividades pertinentes ao curso, com autonomia sobre suas práticas profissionais e com capacidade de responder às demandas do seu cotidiano de trabalho. 1
4.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos do curso compreendem: Aplicar os conhecimentos conceituais e práticos necessários para desenvolver as atividades do curso. Gerenciar a atividade produtiva de olerícolas; Manejar o solo para produção; Selecionar e/ou produzir insumos (sementes, fertilizantes, defensivos, etc.). Executar o plantio, produção de mudas e transplantio. Realizar tratos culturais, colheita, pós-colheita. Observar a legislação para produção e comercialização dos produtos olerícolas e os procedimentos de segurança no trabalho. 5. PÚBLICO-ALVO O curso de Produtor de Olerícolas, na modalidade presencial, é destinado a estudantes e/ou trabalhadores que tenham de Ensino Médio Incompleto. 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O estudante egresso do curso FIC em Produtor de Olerícolas, na modalidade presencial, deve ter demonstrado avanços na aquisição de seus conhecimentos básicos, estando preparado para dar continuidade aos seus estudos. Do ponto de vista da qualificação profissional, deve estar qualificado para atuar nas atividades relativas à área do curso para que possa desempenhar, com autonomia, suas atribuições, com possibilidades de (re)inserção positiva no mundo trabalho. Dessa forma, ao concluir a sua qualificação profissional, o egresso do curso de Produtor de Olerícolas deverá demonstrar um perfil que lhe possibilite gerenciar a atividade produtiva de olerícolas, manejo e fertilidade do solo. 2
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Produtor de Olerícolas, está organizado 9 em módulos totalizando 200 horas. Dessa forma, a estrutura curricular atende à legislação vigente, as demandas formativas e específicas da formação profissional. 7.1 Matriz Curricular Módulo Componentes Curriculares Carga Horária 1 Relações interpessoais, ética e cidadania 20 2 Saúde e Segurança do trabalho 20 3 Olericultura geral 30 4 Manejo do solo 30 5 Instalação de viveiros 20 6 Produção de Mudas 20 7 Culturas folhosas 20 8 Culturas tuberosas 20 9 Empreendedorismo, associativismo e cooperativismo 20 Carga horária total 200 horas 7.2 Conteúdo Programático Sugerido Disciplina: Relações Pessoais, Ética e Cidadania Ementa: Relações humanas no trabalho. Comunicação e Relacionamento. Liderança e Ética Profissional. Autoestima e Marketing Pessoal. Apresentações em público. Código de Ética; Princípios Éticos e Moral. Comunicação e Relacionamento Interpessoal. Liderança e Ética Profissional. Disciplina: Saúde e Segurança no Trabalho 3
Ementa: Conceitos básicos: saúde, segurança, risco, acidente. Suporte básico de vida. Análise preliminar de riscos Diálogo diário com os empregados. Legislação: Normas regulamentadoras de segurança no trabalho Disciplina: Olericultura Geral Ementa: Introdução à olericultura. Exigências climáticas. Sazonalidade da produção. Técnicas de cultivo do tomate, pimentão, pepino, melancia, melão, abóbora, quiabo. Disciplina: Manejo de Solo Ementa: Noções elementares aplicadas às operações de preparo e fertilização do solo, para obtenção de melhores resultados, relacionados a esta operação. Noções técnicas de controle da degradação e de recuperação de solos degradados. Noções básicas das consequências do uso e manejo inadequados do solo. Disciplina: Instalação de Viveiros Ementa: Formação de mudas: propagação sexuada e assexuada; instalação de viveiros: conceito, origem e vantagens do cultivo em viveiros. Formação do canteiro, tipos de coberturas, estruturas e suas adequações para diferentes sistemas de cultivo. Montagem de viveiros e canteiros. Disciplina: Produção de Mudas Ementa: Aspectos de qualidade das sementes e mudas de arbóreas, frutíferas e hortaliças. Fatores de influência: condições genéticas da semente; estado nutricional da árvore mãe; condições ambientais; danos mecânicos. Determinantes para a infraestrutura para produção de sementes e mudas Disciplina: Culturas Folhosas Ementa: Culturas Folhosas, clima, época de plantio e adubação; principais cultivares; produção de mudas e implantação da cultura; tratos culturais; controle fitossanitário; controle da irrigação; colheita. 4
Disciplina: Culturas tuberosas Ementa: Culturas tuberosas, clima, época de plantio e adubação; principais cultivares; produção de mudas e implantação da cultura; Fitologia e Fisiologia. Tratos culturais; controle fitossanitário; controle da irrigação; colheita e póscolheita. Disciplina: Empreendedorismo, associativismo e cooperativismo Ementa: Gestão moderna de cooperativa. Modelo de gestão moderna de cooperativa. Fases da cooperativa. Ambiente da cooperativa. Gestão participativa. Associativismo. Princípios do cooperativismo. Classificação e organização das cooperativas. Estrutura organizacional. Projeto de Empresas Cooperativistas. Fundamentos de Elaboração de Projetos. Empreendedorismo cooperativista. 7.3 Bibliografia Básica ABRANCHES, J. Associativismo e cooperativismo: como a união de pequenos empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. ANDRIOLO, Jerônimo Luiz. Olericultura Geral: Princípios e Técnicas. 1ª Ed. Ed. UFSM. Santa Maria Brasil. 2002. 158 p CEREDA, M. P. Agricultura: tuberosas, amiláceas Latino Americanas, série: culturas de tuberosas, amiláceas Latino Americanas. II. São Paulo, Fundação Cargill, 2002. 540p. CEREDA, M. P.; VILPOUX, O F. Tecnologia, usos e potencialidades de tuberosas, amiláceas Latino Americanas. Série: culturas Tuberosas, amiláceas Latino Americanas- v. III. São Paulo, Fundação Cargill, 2003. 711p. 5
DOLABELA, F., O Segredo de Luisa. Cultura Editores, São Paulo, 1999. DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 183p. DRUCKER, P.F., Inovação e espírito empreendedor, 2ª edição, Pioneira, São Paulo, 1987. EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho: Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. 65º Edição. Editora Atlas. 2010. GARCIA G. F. B.; Legislação - Segurança e Medicina do Trabalho. Editora Método. 3º Edição. 2010. GOLDIM, J.R. Ética Profissional é compromisso social. 2003. Disponível GOLEMAN, D. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. HILL, L. Segredos da propagação de plantas; tradução de Jusmar Gomes. São Paulo, Ed. Nobel, 245p. 1996 jan.2008. KROGER, Almir. Curso Profissionalizante de Cebola. 1ª Ed. Ed. Epagri Brasil, 2003. 59 p. MINAMI, Keigov. Produção de Mudas de Alta Qualidade em Horticultura - 1ª Ed. - Ed. NETO, J. F. Manual de Horticultura Ecológica. São Paulo, Ed. Nobel, 141p. 1995. NICOLOSI, W.M.; HASEGAWA, M. (Coord.) Produção de sementes de hortaliças. Jaboticabal: FCAV/FUNEP, 1990. 261p. 6
OLIVEIRA, C. A. D. Segurança e Medicina do Trabalho. Yendis, 2009. SANTOS, A. M. A. et al. Introdução à higiene ocupacional. Fundacentro, 2004. SARAIVA E.; Segurança e Medicina do Trabalho. 5º Edição. Editora Saraiva. 2010. SILVA, Antônio Carlos Ferreira da. Cultive uma Horta e Colha Qualidade de Vida. 1ª Ed. Ed. Epagri. Brasil, 2004. 71 p. SOUZA, J.L & RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. 560p T. A. Queiroz - - Brasil, 1995, 134 p. UPNMOOR, Ilka. Hortas Domésticas - 1ª Ed. - Ed. Agropecuária. Brasil, 2003, 63 p. UPNMOOR, Ilka. Horticultura Comercial - 1ª Ed. - Ed. Agropecuária. Brasil, 2003. 63 p. 8. METODOLOGIA O curso será ministrado em aulas que contemplem de forma articulada os saberes práticos e acadêmico em uma relação de complementaridade, em que o processo de apropriação do conhecimento por parte dos estudantes permita o aprimoramento teórico-prático. Deste modo, serão aulas expositivas e dialogadas, com uso de recursos audiovisuais, apostilas e materiais de apoio, sempre na perspectiva de construção do conhecimento, mediante a valorização dos saberes profissionais. Faz-se necessário ressaltar que os aportes teóricos trabalhados em aula devem obrigatoriamente fazer sentido na realidade em questão. 7
O curso Produtor de Olerícolas deverá propiciar condições para que os estudantes desenvolvam competências profissionais através de estudos teóricos, discussão de casos, debates, jogos e vivências, simulações de práticas profissionais, resolução de problemas, reflexão sobre vídeos, participação em palestras, entre outras atividades que requeiram o envolvimento ativo dos servidores/estudantes e estimulem a crítica, a criatividade e a tomada de decisões. 8.1 Material Didático / Pedagógico Para cada módulo, haverá uma apostila elaborada pela coordenação do curso e pelos professores. O material deverá contemplar a síntese das teorias e a referência para buscas bibliográficas aprofundadas, além de trazer exemplos, estudos de caso e exercícios que propiciem a reflexão sobre a prática profissional. As apostilas serão distribuídas em meio físico, impressas ou em meio digital. 9. AVALIAÇÃO 9.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação dos estudantes será realizada como parte integrante do processo educativo, acontecerá ao longo do curso de modo a permitir reflexãoação-reflexão da aprendizagem e a apropriação do conhecimento, resgatando suas dimensões diagnóstica, formativa, processual e somativa. Durante o processo educativo é conveniente que o professor esteja atento à participação efetiva do servidor/estudante através da observação da assiduidade, da pontualidade e do envolvimento nos trabalhos e discussões. São considerados meios para operacionalização da avaliação: Seminários; Trabalho individual e grupal; 8
Testes escritos e orais; Demonstração de técnicas em laboratório; Dramatização; Apresentação dos trabalhos; Portfólios; Resenhas; Auto avaliação, entre outros. 9.2 AVALIAÇÃO DO CURSO Ao final de cada módulo, será feita uma avaliação sobre o andamento do curso por parte dos estudantes. A avaliação do curso será feita através de resposta a formulário que contemple questões de resposta alternativa e questões de resposta dissertativa. As questões contemplarão a avaliação das aulas em termos de conteúdo e procedimentos didáticos, dos professores, do material didático e das instalações físicas, bem como a revisão dos objetivos do curso. 10. REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO Fará jus ao certificado o estudante que obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e aproveitamento mínimo de acordo com o com o item 9. Deste PPC. 11. CERTIFICAÇÃO Após a conclusão do curso, o estudante receberá o certificado de Produtor de Olerícolas no eixo tecnológico Gestão e Negócios, com carga horária de 200 horas. Os casos Omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral e pelo Coordenador-Adjunto da Bolsa-Formação do PRONATEC do Campus Ofertante. 9
12. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Lei n 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Institui as Diretrizes e Base para a Educação Nacional. <Http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leisordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1996>. Acesso em: 29 de setembro 2014.. Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.. Presidência da República. Regulamentação da Educação à Distância. Decreto Federal n 5.622 de 19 de dezembro de 2005. <Http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao- 1/decretos1/decretos1/2005> Acesso em: 29 de setembro 2014.. Guia de Cursos FIC. Disponível em: < http://pronatec.mec.gov.br/fic/>. Acesso em: 29 de setembro 2014. 10