n o 602 Cadeia Petroquímica e do Plástico, Economia e Política, Sustentabilidade, América Latina e Mundo 05 de janeiro de 2012* Ano 7



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n o 602 Cadeia Petroquímica e do Plástico, Economia e Política, Sustentabilidade, América Latina e Mundo 05 de janeiro de 2012* Ano 7 Novas fábricas em Alagoas O ano de 2011 foi marcado pela inauguração de uma série de indústrias em Alagoas. Este ano não será diferente; no cronograma da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), consta a implantação e operacionalização de uma série de empreendimentos, entre pequenos, médios e grandes. As novas unidades de PVC e MVC da Braskem, com investimentos na ordem de R$ 1 bilhão, e a Krona Tubos e Conexões, que deve ser inaugurada no primeiro semestre deste ano, são algumas das empresas âncoras que irão fortalecer a economia alagoana. As novas fábricas da Braskem têm a inauguração prevista para maio e irão duplicar a capacidade de produção de PVC em Alagoas, que atingirá 460 mil toneladas por ano. Seremos o maior produtor de PVC da América Latina. Vale ressaltar que este é o maior investimento já feito pela Braskem em um único projeto, afirma o secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes. Segundo o secretário, a nova planta da Braskem, situada no Polo Industrial José Aprígio Vilela, possibilitará a atração de novos empreendimentos, uma vez que Alagoas se tornará um núcleo de fornecimento de matéria-prima para a cadeia vinílica. Além disso, também está sendo construída uma fábrica da White Martins, que irá fornecer o oxigênio necessário para as novas unidades de PVC e MVC. Ao total, mais de 3 mil pessoas trabalham atualmente nessas construções, acrescenta Luiz Otavio Gomes. Também localizada no Polo José Aprígio Vilela, a Krona Tubos e Conexões irá gerar 150 empregos diretos e 480 indiretos. Mais de 75% da obra está concluída e, em sua primeira fase, serão fabricados tubos. Três meses após a sua inauguração, a Krona passa a produzir conexões e, em sua última fase, está planejada a produção de caixas d água. O investimento total é de cerca de R$ 75 milhões. O secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Keylle Lima, também destaca para o final de 2012 a inauguração da indústria Neotelha, que produz telhas de PVC e outros acessórios. Mais de 100 empregos diretos serão gerados no Polo José Aprígio Vilela e a capacidade de produção é superior a 18 mil toneladas por mês, detalha. Entre as empresas de pequeno porte que serão inauguradas neste ano, destacam-se a Renove Energia de Biomassa, localizada em Rio Largo, e a Alagoas Pré-Moldados, Pratense Química, e Solidez, que serão implantadas no Núcleo Industrial Bernardo Oiticica I, o antigo NI BR 104. Informou o Primeira edição (AL).

Governo quer isenção para smartphone O Ministério das Comunicações trabalha em um plano para reduzir o preço de smartphones por meio de isenções fiscais, visando popularizar a venda dos aparelhos fabricados no país (que levam plásticos em seu processo produtivo) e acelerar o acesso das camadas mais pobres à internet. O objetivo é provocar uma queda de até 25% no valor do produto. A iniciativa surgiu após pesquisas revelarem que a aquisição de celulares com acesso à internet tornou-se o "sonho de consumo" da classe C nos últimos anos. A opção em estudo é incluir o smartphone na chamada "Lei do Bem", a mesma que desonerou os tablets produzidos no país. A regra zera a tributação de PIS/Cofins e reduz a cobrança de IPI em alguns casos. Segundo dados oficiais, o smartphone mais barato hoje é vendido por R$ 199. Com a medida, passaria a custar R$ 150. Há, no mercado, planos de acesso à internet em banda larga a R$ 0,50 ao dia. "As pessoas querem andar de ônibus navegando na internet", disse à Folha o ministro Paulo Bernardo ao ser procurado para comentar o projeto. "Com preços mais baixos e planos populares, vai haver um salto extraordinário no consumo", afirmou. Os números mostram um potencial expressivo de crescimento. Dados do ministério indicam que há hoje, no Brasil, 236 milhões de celulares ativos, mas apenas 36 milhões com banda larga. Informou a Folha de S. Paulo. Produção industrial mostra contração pelo 7º mês seguido A produção industrial brasileira manteve-se abaixo do patamar mínimo de crescimento em dezembro pelo sétimo mês consecutivo, segundo medição da atividade do setor conforme o índice de Produção Industrial (PMI) HSBC Brasil. O PMI atingiu no último mês de 2011 a marca de 49,1 pontos, em uma escala de 0 a 100 pontos, ficando abaixo dos 50 pontos que separam crescimento de contração. Na comparação com novembro, no entanto, mesmo tendo ficado abaixo da pontuação mínima, que indica crescimento, a produção industrial de dezembro apresentou pequena melhora. No mês anterior, a atividade fabril havia atingido 48,7 pontos. A pesquisa de dezembro abordou os empresários e executivos de 400 empresas brasileiras do setor industrial. O nível de emprego na indústria voltou a cair em dezembro pela 7ª vez consecutiva, de acordo com o PMI HSBC Brasil. Segundo o indicador, aproximadamente 6% dos entrevistados reduziram suas forças de trabalho em dezembro. Ainda de acordo com a pesquisa, que ouviu 400 empresários e executivos da indústria, menos de 2% das empresas contrataram pessoal adicional, com o nível de emprego, de um modo geral, caindo num ritmo sólido. Os entrevistados atribuíram predominantemente os níveis mais baixos de contratação a quedas nas vendas em dezembro. Os custos de insumos enfrentados pelos fabricantes brasileiros cresceram em dezembro. Além disso, a taxa de inflação no preço de insumos se intensificou no período e atingiu o recorde de alta em seis meses. Os aumentos nos preços dos plásticos e dos produtos alimentícios foram mencionados pelos entrevistados. Ao mesmo tempo, os preços de fábrica também aumentaram em dezembro, em comparação com a redução registrada em novembro. Os preços cobrados cresceram pouco, com a taxa de inflação sendo a mais alta desde agosto. Informou O Estado de S. Paulo.

Os números da reciclagem no Brasil O país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades. Este foi o valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por encomenda do Ministério do Meio Ambiente. Ainda assim, o volume do lixo urbano reciclado aumentou nos últimos anos. Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), passou de 5 milhões de toneladas em 2003 para 7,1 milhões de toneladas em 2008, o que corresponde a 13% dos resíduos gerados nas cidades. Se considerada apenas a fração seca (plástico, vidro, metais, papel e borracha), o índice de reciclagem subiu de 17% em 2004 para 25% em 2008. O retorno financeiro é visível: o setor já movimenta R$ 12 bilhões por ano. Entre 2000 e 2008, houve um aumento de 120% no número de municípios com coleta seletiva, chegando a 994. A maioria está localizada nas regiões Sul e Sudeste do país. O número, embora importante, ainda não ultrapassa 18% dos municípios brasileiros. Confira, no infográfico abaixo, um pouco mais sobre a reciclagem no Brasil. Informou a Época.com Saldo comercial registra resultado de antes da crise de 2008 O país registrou, no ano passado, um saldo comercial de quase US$ 30 bilhões, o melhor resultado desde 2007 (antes da crise internacional) e acima das expectativas dos analistas para 2011. Tanto as exportações quanto as importações bateram recorde. Os preços favoráveis das matérias-primas ajudaram a impulsionar as vendas lá fora. Já o aquecimento da economia brasileira e o dólar barato contribuíram para compras também elevadas no exterior. Diante de um cenário mais incerto neste ano, por conta da crise na Europa, um crescimento ainda lento nos EUA e a China reduzindo sua expansão, o governo acenou ontem com estímulos para exportadores de produtos manufaturados, como maior acesso a financiamento. Segundo Alessandro Teixeira, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, as medidas deverão ser anunciadas ainda no primeiro trimestre e apoiarão fabricantes de produtos de média e alta tecnologia. "As exportações devem crescer em relação a 2011, mas não falaremos em números até termos mais certeza sobre o que acontecerá com a economia internacional." Nas estimativas de José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), os preços das matérias-primas e as vendas ao exterior deverão cair neste ano. Analistas também estão mais pessimistas sobre o desempenho da economia brasileira em 2012. Pesquisa divulgada ontem pelo Banco Central mostra que a estimativa de crescimento em 2012 foi revista de 3,4% para 3,3%. O ministro Guido Mantega (Fazenda) mantém previsão de 5% para 2012. As estimativas para a expansão em 2011 também foram revistas para baixo e estão em 2,8%. A inflação esperada para este ano recuou pela quinta semana e está em 5,32%. Informou a Folha de S. Paulo. Saldo comercial brasileiro com a China mais que dobrou em 2011 Em um ano, o superávit comercial do Brasil com a China mais que dobrou, mostram dados da balança comercial. Em 2010, as vendas brasileiras para o país asiático superaram as importações em US$ 5,1

bilhões. Em 2011, esse saldo foi positivo em US$ 11,5 bilhões -aumento de 125,5%. Ou seja, no ano passado os chineses responderam por mais de 38% do total do superávit comercial brasileiro, de US$ 29,7 bilhões. O dado foi destacado ontem por Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), ao canal de televisão estatal NBR. "O desafio agora é diversificar nossa pauta exportadora", disse Tatiana, que informou também que o governo quer estimular exportações e acesso a crédito de pequenas e médias empresas. José Augusto de Castro, presidente em exercício da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), aponta que a disparada no superávit brasileiro com a China é explicada quase exclusivamente pelo aumento nos preços das commodities. Informou a Folha de S. Paulo. Argentina tem recursos para cumprir seus compromissos no ano Em meio à crise internacional, a maioria dos analistas estima que as necessidades de financiamento da Argentina em 2012 estão cobertas sem ter de recorrer ao mercado voluntário internacional de dívida. A estratégia oficial de financiamento não foi esclarecida pelo governo no Orçamento deste ano, mas economistas ouvidos acreditam que Cristina Kirchner manterá a estratégia de usar as reservas do Banco Central e recursos da Agência Nacional de Seguridade Social (Anses), equivalente ao INSS, além de verbas de outros organismos estatais. Há também a expectativa de que o governo adote uma medida de caráter similar à estatização dos fundos de pensão, decretada em 2009. Segundo fontes do mercado, o governo poderia, por decreto ou por lei, já que tem maioria no Congresso, assumir um fundo de 11 bilhões de pesos (US$ 2,6 bilhões) de planos de saúde administrados pelos sindicatos. Ou ainda poderia utilizar US$ 4,4 bilhões de compulsórios que garantem os depósitos bancários. De acordo com o economista-chefe da consultoria Economia & Regiões, Diego Giacomini, "o governo precisa de US$ 6,3 bilhões para fechar seu programa financeiro de 2012, o restante é em pesos e não há dificuldades". Ele ressalta que, em 2011, o BC argentino financiou 60% das necessidades do setor público, em um total de US$ 12,8 bilhões, dos quais US$ 9,5 bilhões foram para pagamento de compromissos financeiros. Em 2012, embora em um contexto adverso e com maior pressão sobre as reservas, o BC deve voltar a apresentar o mesmo volume de financiamento. Giacomini, no entanto, afirma que o melhor caminho deveria ser o regresso à emissão de dívida, após uma negociação para reestruturar o passivo que o país ainda mantém com o Clube de Paris, de aproximadamente US$ 9 bilhões. Uma reestruturação elevaria as necessidades do Tesouro para US$ 8 bilhões, mas reabriria o crédito internacional à Argentina, que está fechado desde o default da dívida em 2001. "O mais racional seria emitir bônus, mas como falar disso em um governo que sempre pregou a redução da dívida?", questiona o economista. Ele destaca que o governo Kirchner exibe orgulho por ter uma política de não endividamento e não considera bom ter crédito. "O momento ainda é favorável para a Argentina voltar a emitir dívida", opina. Informou o DCI. PDVSA dá calote em indenização da Exxon Mobil A estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) informou ontem que concordou em pagar apenas US$ 255 milhões em um prazo de 60 dias à petrolífera americana Exxon Mobil, como compensação pela nacionalização de ativos da empresa promovida pelo governo de Hugo Chávez em 2007. No domingo, a multinacional norte-americana haviacomunicado ter vencido disputa em um painel de arbitragem internacional, obtendo o direito de ser indenizada em cerca de US$ 908 milhões. O valor já era bem abaixo dos US$ 12 bilhões originalmente reivindicados pela companhia, tendo sido considerado por analistas uma vitória do governo esquerdista e um precedente favorável para estados em disputa com empresas em processos de nacionalização. A PDVSA afirmou que chegou ao valor anunciado após

subtrair da indenização determinada pela Câmara de Comércio Internacional uma série de débitos que a petrolífera americana teria com ela. Entre osdescontos, a empresa cita US$ 300 milhões que teriam sido congelados nas contas da estatal em Nova York, durante as ações legais tomadas em 2007; US$ 191 milhões referentes a empréstimos para o financiamento do projeto Cerro Negro; e US$ 160 milhões que o tribunal internacional teria considerado que a Exxon deve à PDVSA. Vale lembrar que a venezuelana é sócia da Petrobras na refinaria Abreu e Lima (PE), onde deveria ter depositado o valor referente a sua parte até agosto de 2011, fato que ocorreu em dezembro, segundo informou a venezuelana. Informaram as agências internacionais. Multinacional Clariant fecha contrato com OGX A multinacional suíça Clariant fechou contrato com a brasileira OGX para fornecer todo pacote de tratamento químico e de serviço para uma das plataformas de exploração de petróleo da empresa. O valor do negócio é avaliado em cerca de US$ 2 milhões. A Clariant vai fornecer um pacote completo de produtos químicos para o FPSO OSX-1 (Floating Production Storage and Offloading). Essa unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência da OSX, que será afretada à OGX (ambas companhias do grupo EBX), vai produzir o primeiro óleo da petroleira. A múlti suíça já presta o mesmo tipo de serviço para Petrobras. Segundo Carlos Tooge, vice-presidente de óleo e mineração da Clariant para América Latina, o Brasil representa atualmente cerca de 10% do faturamento global da companhia, em torno de 7,1 bilhões de francos suíços (US$ 7,6 bilhões). A América Latina fica com uma fatia de 18% do total. Informou o Valor Econômico. Basf investe em açúcar de celulose para fabricar plástico A companhia alemã dos produtos químicos Basf vai investir US$ 30 milhões numa empresa americana novata que alega poder transformar celulose de origem vegetal em grandes quantidades de açúcar barato que pode ser usado para fabricar plásticos, anunciaram as duas empresas. A Renmatix, sediada em King of Prussia, na Pensilvânia, é uma de várias novas empresas que têm buscado substitutos baratos para combustíveis fósseis a partir de produtos agrícolas não comestíveis, em meio a preocupações cada vez maiores nos últimos dez anos sobre a alta cotação do petróleo e as consequências do efeito estufa. A crise financeira diminuiu boa parte do interesse e do financiamento para esses empreendimentos. Os especialistas dizem que os Estados Unidos não devem conseguir atingir a determinação governamental de produzir pelo menos 60 bilhões de litros por ano de combustível de celulose, produzido a partir de sobras de plantas, até o prazo final em 2022. Mas a indústria química, que converte quantidades grandes de commodities cada vez mais caras como petróleo, gás natural e açúcar em plásticos, tinta e outros produtos, está se interessando mais por essas tecnologias nascentes. A Renmatix afirma que pode usar madeira dura para produzir quantidades substanciais de açúcar, que por sua vez pode ser usado para fabricar químicos como ácido acrílico, um dos componentes básicos do plástico. Mike Hamilton, diretor-presidente da Renmatix, disse que a empresa planeja construir até 2014 uma fábrica que produzirá açúcar suficientemente barato para concorrer com a produção brasileira à base de cana-de-açúcar, o padrão mundial da commodity. Informou o Monitor Mercantil.

Petróleo em alta O barril de petróleo do Brent com vencimento em fevereiro fechou em alta de 1,4% para terminar cotado a US$ 113,7 na Intercontinental Exchange Futures de Londres (ICE). O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) registrou alta de 0,25% para terminar cotado a US$ 103,22 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). Informaram as agências internacionais. Gift Fair 2012 O que um logista, comprador, designer de interiores ou arquitetos decoradores, buscam numa feira é, algo surpreendente, materias inovadores com tecnologia. Essa é a intenção do evento, "deixar a imaginação livre", inspirados por novos materiais, tecnologias, acabamentos e fornecedores. A Gift Fair - Feira de Acessórios para Decoração será realizada de 27 de fevereiro a 01 de março de 2012 no Expo Center Norte, em São Paulo. Informações no http://www.laco.com.br/site/gift_fair/index_home.html Semana da Embalagem 2012 A terceira Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão será realizada de 12 a 16 de março, em São Paulo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A Semana é uma composição de três eventos já consolidados na indústria de embalagens: a 8ª Brasilpack, a 21ª Fiepag e a 4ª Flexo Latino América. Realizados simultaneamente, os eventos correlacionados criam um ambiente único, que atendem a indústria convertedora de embalagem, a indústria gráfica, chegando até o produto final. Informações no http://www.reedalcantara.com.br. O Leia! segue as normas da Nova Ortografia dos países de língua portuguesa.