TÍTULO: A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA SÍNDROME DA FRAGILIDADE DO IDOSO

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Transcrição:

TÍTULO: A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA SÍNDROME DA FRAGILIDADE DO IDOSO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Fisioterapia INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS - FIFE AUTOR(ES): LETÍCIA OLIVEIRA GAMBI, TÂNIA MARQUES DE FRANÇA, TATIANE MOURA MONTEIRO, LETICIA SARA BARBOSA DOS SANTOS ORIENTADOR(ES): SANDRA RENATA JORGE DE AQUINO

1 RESUMO 1 RESUMO A fragilidade é uma síndrome multidimensional caracterizada por perda de peso não intencional, fraqueza, exaustão, diminuição da velocidade da marcha e diminuição de atividade física no idoso. Essas manifestações clínicas são preditoras de desfechos como quedas, hospitalização, institucionalização, declínio funcional e morte. O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que tem como objetivo descrever a atuação do fisioterapeuta na síndrome da fragilidade do idoso. Observa-se que a fisioterapia tem um papel importante no contexto da síndrome da fragilidade do idoso, tanto prevenção quanto no tratamento, pois atua na preservação da saúde, melhora o fortalecimento, a potência muscular, a amplitude de movimento, a flexibilidade, o equilíbrio e a capacidade funcional. Através de programas de exercícios a fisioterapia tem apresentado benefícios neste contexto, a fim de minimizar esses desfechos, interromper ou reverter a síndrome.palavraschave: Envelhecimento, Fragilidade do idoso e Fisioterapia. 2 INTRODUÇÃO A fragilidade é uma síndrome multidimensional que implica em alterações biológicas, físicas, psicológicas e sociais no idoso, tornando-os mais vulneráveis e propensos a institucionalização, quedas, hospitalização ou até a morte. A síndrome tem maior incidência no sexo feminino (BRASIL, 2006). Segundo Fried e Walstson (2003), a prevalência varia de 2,5% entre os idosos de 65 à 70 anos de idade e mais de 30% de idosos com 90 anos ou mais. Atualmente não existem exames laboratoriais específicos para o diagnóstico da fragilidade, por toda via, as manifestações clínicas presentes são: perda de peso não intencional, fraqueza muscular, fadiga, percepção de exaustão, inatividade física, alterações na marcha e equilíbrio (MACEDO; GAZZOLA; NAJAS, 2008). Zanin et al. (2017), relata que as atividades físicas e os exercícios promovidos pela fisioterapia previnem a fragilidade no idoso. Na Síndrome da fragilidade do idoso é importante que o fisioterapeuta tenha uma atenção maior a capacidade motora, podendo assim, trazer vários benefícios ao paciente como melhora do condicionamento cardiovascular, velocidade da

2 marcha e equilíbrio, evitar atrofia muscular, restaurar amplitude de movimento, reduzir o risco de quedas e melhorar desempenho na realização das atividades de vida diária (VOJVODIC, 2004). A fisioterapia também atua na prevenção de complicações decorrentes à síndrome (ASSUMPÇÃO; DIAS, 2009). 3 OBJETIVO O presente artigo tem por objetivo descrever a atuação do fisioterapeuta na síndrome da fragilidade no idoso. Tendo em vista o envelhecimento populacional no Brasil, e consequentemente o aumento da fragilidade em idosos, que se caracteriza por deixá-los mais dependentes há necessidades de atenção e cuidados de uma equipe multidisciplinar, sendo assim, surgiu a curiosidade de se estudar a atuação do fisioterapeuta na síndrome da fragilidade do idoso. 4 METODOLOGIA O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica, com artigos pesquisados nos seguintes sites de busca: SciELO, Lilacs, Medline, PubMed, Google acadêmico, utilizando as palavras chaves Envelhecimento, Fragilidade do idoso e Fisioterapia. A revisão de literatura ocorreu entre os meses de Agosto de 2017 à Maio de 2018. 5 DESENVOLVIMENTO Ainda não há uma definição consensual para a Síndrome da fragilidade, porém dois grupos de pesquisadores se destacam: um nos Estados Unidos pela Johns Hopkins University e outro no Canadá pela Canadian Iniciative on Frailty and Aging (CIF-A) (ANDRADE et al., 2012). A pesquisa coordenada por Linda P. Fried feita nos Estados Unidos apresentou critérios mensuráveis para a definição através de um fenótipo (SANTOS, 2013).O fenótipo é composto por cinco critérios que incluem: a) perda de peso não intencional nos últimos doze meses, b) auto- relato de fadiga, c) redução de força de preensão, utilizando dinamômetro como mensuração, sendo ajustado para o índice

3 de massa corporal, d) baixo nível de atividade física, e) declínio na velocidade da marcha (PEREIRA; BORIM; NERI, 2017). A síndrome é marcada por ser preditora de desfechos como: institucionalização, inaptidão, qualidade de vida negativa, quedas, associação de duas ou mais patologias, e letalidade (PEGORARI; TAVARES, 2014). Desta forma, a fragilidade pode ser observada quando o idoso preenche no mínimo quatro das seguintes características: idade igual ou superior a 80 anos, depressão, instabilidade do equilíbrio e marcha, diminuição da força de preensão palmar, uso de sedativos, diminuição da força nas articulações dos ombros e joelhos, déficits nos membros inferiores (MMII) e déficit visual (MACEDO; GAZZOLA; NAJAS, 2008). O estudo Canadense apresenta um modelo de déficit acumulado, através da Edmonton Frail Scale (EFS) uma escala de avaliação da síndrome da fragilidade do idoso, elaborada por Rolfson em 2006 na Universidade de Alberta Edmonton no Canadá, onde são avaliados 09 domínios, representando o nível da fragilidade no idoso. Os domínios são: cognição, estado geral de saúde, independência funcional, suporte social, medicamentos, nutrição, humor, continência e desempenho funcional. A análise da escala apresenta o nível de fragilidade através da pontuação de 0-4, não apresenta fragilidade; 5-6, aparentemente vulnerável; 7-8, fragilidade leve; 9-10, fragilidade moderada; 11 ou mais, fragilidade severa (WEHBE et al., 2009; FERNANDES et al., 2013). Pegorari e Tavares (2014) relataram que idosos brasileiros com a faixa etária de 70 anos ou mais, possuem porcentual de 32,7% como não frágeis, 55,4% préfrágeis e 12,8% frágeis. Atualmente, os estudos dirigidos por Fried et al. (2001), definiram fragilidade como uma síndrome de declínio de energia, dificultando a preservação da homeostase, que é embasado por uma tríade de alterações relacionadas ao envelhecimento, sendo ele composto pela sarcopenia, desregulação neuroendócrina e a disfunção imunológica (LOURENÇO, 2008; SILVA, 2014). A figura 1 apresenta o ciclo da fisiopatologia da fragilidade proposto por Fried et al. (2001).

4 Figura 1-Ciclo de Fragilidade proposto por Fried et al. (2001). Fonte FRIED e WALSTON (2003), adaptado por TEIXEIRA (2006). Essa tríade de implicação fisiológica se correlaciona, uma vez que as alterações do sistema endócrino afetam a sarcopenia e o sistema imunológico. A desregulação neuroendócrina aumenta os níveis de cortisol, reduz os níveis de testosterona, hormônios luteinizantes e do dehidroepiandrosterona (DHEA). O nível elevado de cortisol reduz a resistência à patologias infecciosas, provocando queda na imunidade humoral e aumentando às citosinas catabólicas, as quais influenciam na sarcopenia (ANDRADE, 2010). O sistema imunológico atua associado com células, tecidos e órgãos defendendo o organismo de ataques. O declínio na atuação das células-t em secretar Interleucina 2 responsáveis por estimular a proliferação de células B e imunidade humoral (qual produz anticorpos que atuam na linha de defesa contra antígenos), afetam os níveis de anticorpos tornando os idosos vulneráveis e suscetíveis aos ataques e a propagação de infecções (PANES, 2010). No quadro da sarcopenia, a redução da habilidade de gerar ATP é mais evidente, já que a particularidade dessa patologia é a destruição de fibras do tipo II A, que consistem sobretudo da fosforilação oxidativa. Verifica-se que atrofia das fibras tipo IIa são responsáveis pela contração rápida, levando ao aumento da resistência periférica a insulina, ocasionando assim, a redução da força e do declínio da tolerância ao exercício, fraqueza muscular, fadiga e déficit funcional, resultando

5 no empenho da velocidade da marcha, equilíbrio e maior propensão em quedas (PEGORARI, 2013). É fundamental um profissional adequado para a condução do tratamento nesta síndrome, avaliar, identificar a fragilidade e as incapacidades funcionais, prevenir e estabelecer um contratempo na minimização das consequências da fragilidade. As atividades se modificam de acordo com a necessidade que cada idoso apresenta. Estas podem variar entre exercícios de flexibilidade, atividades aeróbicas, prática de exercícios de equilíbrio, coordenação e velocidade de resposta, treino funcional, alterações relacionadas ao ambiente e indicação de dispositivo de auxílio de marcha, treino de locomobilidade e deslocamento (ASSUMPÇÃO; DIAS, 2009; PAULA et al., 2017). A fisioterapia atua no processo de transição a ações de prevenção e promoção da saúde, convergindo em orientações individuais, trabalhos de grupos em comunidades e Unidades Básicas (ANDRADE, 2015). Fenandes et al. (2015), ressaltam que a fisioterapia tem retratado benefícios como o aumento da amplitude de movimento (ADM), melhora significativa na realização das atividades diárias, aumento do equilíbrio e da velocidade da marcha, diminuindo o índice de quedas e promovendo melhora da qualidade de vida. O exercício físico tem proporcionado resultados relevantes capazes de favorecer a funcionalidade e qualidade de vida dos idosos através de treinamentos resistidos. Quando realizados de forma regular e frequente podem atuar minimizando os efeitos da sarcopenia (ZANIN et al., 2017). Na Síndrome da Fragilidade, a prática de exercícios físicos nos membros inferiores é classificada como o recurso mais eficiente para preservar a mobilidade, prevenindo assim o declívio funcional do indivíduo idoso (CERTO et al., 2016). Há indícios que um protocolo de exercícios de fortalecimento progressivo favorece o metabolismo glicolítico, reduz a densidade da atividade mitocondrial, aumenta a força muscular e a velocidade da marcha. Já a atividade de endurance proporciona o aumento da densidade mitocondrial e do metabolismo oxidativo (BAPTISTA, 2014). As intervenções devem ser dinâmicas e não estáticas, incluindo os maiores grupos musculares do corpo humano e empregando tanto movimentos excêntricos

6 quanto concêntricos. Devem ser priorizados os músculos de membros inferiores como flexores de joelho, extensores de quadril e joelho, flexores e dorsiflexão plantares, visto que são critérios de flexibilidade, estabilidade e previsão de quedas (CÂMARA; BASTOS; VOLPE, 2012). 6 RESULTADOS A síndrome não possui uma concepção padrão ouro, no entanto o fenótipo proposto por Fried et al. (2001), é o mais utilizado nas pesquisas (NUNES et al., 2014). Tribess, Junior e Oliveira (2012), relatam que as atividades físicas se destacam na prevenção da síndrome da fragilidade, porém discute-se a questão da quantidade de exercícios para preservação das condições de saúde. Observa-se que a prática de atividade regular atua contra vulnerabilidade e proteção do organismo, e quanto maior o nível destas, menor são as chances de acometimento por doenças. Ferreira et al. (2014) demonstrou em seu estudo os benefícios de um programa de reabilitação física para a síndrome da fragilidade do idoso. Os participantes apresentaram melhora nos domínios: equilíbrio, velocidade de marcha, força de membros inferiores e força de preensão palmar. O programa de exercícios foi realizado através de intervenções como aquecimento, fortalecimento, treino de equilíbrio e desaquecimento/ alongamento, com frequência de 3 vezes por semana e duração de 60 minutos. Lustosa et al. (2011) em seu estudo com 32 mulheres acima de 65 anos classificadas como pré frágeis, realizaram um programa de exercícios de fortalecimento em membros inferiores com caneleiras de 0,5 a 3 kg, exercícios de cadeia cinética fechada e cadeia cinética aberta, por 1 hora, 3 vezes semana, durante 10 semanas com 75% da resistência máxima, em maiores velocidades testadas isocinéticas, concluindo que os exercícios realizados proporcionaram melhora da potência muscular e desempenho funcional, porém não apresentou ganho de força muscular em baixa frequência. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

7 Observa-se que a fisioterapia atua na prevenção da síndrome da fragilidade do idoso e também no tratamento e recuperação da saúde do idoso considerado pré frágil e frágil. Evidencia-se que as intervenções terapêuticas que incluem exercícios aeróbicos, alongamento, fortalecimento muscular, propriocepção, proporcionam uma melhora da força e potência muscular, amplitude de movimento, flexibilidade, equilíbrio, e capacidade funcional. Tendo em vista o aumento da expectativa de vida, o fisioterapeuta é considerado um profissional indispensável na equipe multidisciplinar de apoio a esta síndrome, havendo a necessidade de incentivar o desenvolvimento de outras pesquisas e o comprometimento dos profissionais da saúde, principalmente graduados e graduandos da fisioterapia na busca da promoção, prevenção e no tratamento a saúde, a fim de diminuir o número de casos de doenças e melhorar a qualidade de vida dos idosos fragilizados. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, N.D.A. et al. Análise do conceito Fragilidade em Idosos. Texto Contexto Enferm. v.21, nº 04. Florianópolis. out./dez., 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s010407072012000400004&script=sci_abstrac t&tlng=pt >. Acesso em: 08 abr. 2018. ANDRADE, A.N. Fragilidade em idosos: analise conceitual. 2010. 112 f. Dissertação (Pós Graduação de enfermagem), Universidade de Paraíba, UFPB, João Pessoa, PB. Disponível em: <http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/5184/1/arquivototal.pdf>. A cesso em : 30 mar. 2018. ANDRADE, A.M.S.M. O fisioterapeuta e a atenção básica á saúde no município de Niterói- RJ: A formação profissional no desafio da pratica. 2015. 102 f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal Fluminense, UFF, Rio de Janeiro, RJ. Disponívelem:<https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/1683/1/Andrea%20Marcia%20Santo s%20de%20miranda%20andrade.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2018. ASSUMPÇÃO, A.M.; DIAS, R.C. Efeitos da fisioterapia na prevenção e na reversão da fragilidade em idosos: revisão sistemática. Geriatria & Gerontologia. v.03, nº03, art. 04, p.. 117-130. 2009. Disponível em:< file:///c:/users/let%c3%adcia%20gambi/downloads/v3n3a04%20(3).pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017.

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