ATIVIDADES DE EXTENSÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO NO CURSO DE AGRONOMIA NO IFPE Kaline Soares da Silva; Elielma Josefa de Moura; Maria José Cavalcante Silva; Erick Viana da Silva; Edísio Raimundo Silva Apresentação: Comunicação Oral Resumo Esta pesquisa é parte do projeto aprovado no Programa de Iniciação Científica do IFPE (PIBIC) e teve como objetivo mapear os estudantes do Curso de Agronomia do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) Campus Vitória para verificar o impacto das ações de estudantes envolvidos em atividades extensão nas ações de internacionalização. A abordagem foi feita através de pesquisa documental e de campo, com aplicação de 77 questionários aos sujeitos envolvidos de um universo de 163 estudantes regularmente matriculados no período de 2012 a 2017. A fundamentação Teórica está embasada na Teoria Institucional e nos estudiosos da Gestão do conhecimento (GC). Salientamos como principais resultados as atividades desenvolvidas pelo Programa Despertando Vocações para as Ciências Agrárias com a realização de eventos internacionais, publicações, cursos de extensão para estrangeiros e mobilidade de estudantes para outros países. Palavras-Chave: Internacionalização, Institucionalização, Extensão. Introdução Desde 2008 quando da criação do IFPE, na Lei 11.982, publicada em 29/12/2008, tem nos últimos anos cumprido o desafio de consolidar os objetivos de desenvolver políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão na busca da integração e indissociabilidade destes pilares. Do ponto de vista da análise organizacional se faz mister que a administração gerencie seus processos de forma integrada e orientada para seus objetivos. Considerando que no Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco no ítem 11.5.2.3 prevê ações de internacionalização entre os anos de 2014-2018, (PDI
2014-2018), e que dialoga diretamente com o Instrumento de Avaliação Institucional Externa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES que possui no Eixo 2.9 critério de pontuação para internacionalização na avaliação dos cursos superiores, entendemos como importante o desenvolvimento de estratégias que possam colaborar com esse intento. Dessa forma, essa pesquisa visa com seus resultados poder colaborar com o entendimento do processo, das estratégias utilizadas e da mensuração seus resultados. Levando-se em conta que o processo de internacionalização requer análise e planejamento das ações voltadas ao interesse desta Instituição, o PDI propõe um conjunto de metas a serem alcançadas, no que se refere à política de Relações Internacionais do IFPE, no período de 2014-2018. Dentre elas, estão: Mobilidade de estudantes e servidores, acordos interinstitucionais e ensino e aprendizagem de idiomas e culturas estrangeiras. (IFPE, 2014-2018, p.236). Com o intuito de atingir as metas projetadas para o período de 2014-2018, o IFPE propõe diretrizes com vistas a uma política institucional na área de cooperação internacional, ensino de idiomas e mobilidade, divulgando suas atividades em outros países, no interesse do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. (IFPE,2014, p. 232). Dessa forma é feita a pesquisa através de documentos institucionais que nos direcionam aos projetos de extensão que atenderam ao desenvolvimento das ações previstas no PDI em relação à internacionalização. O Campus Vitória de Santo Antão é vocacionado para a oferta de cursos na área agrícola. Desde sua criação em 1954, inicialmente como Escola de Economia Doméstica Rural e posteriormente como Escola Agrotécnica Federal, sobretudo a partir do momento em que transferiu suas atividades acadêmicas para o campus localizado na Propriedade Terra Preta, zona rural de Vitória de Santo Antão, essa vocação apenas se consolidou. (IFPE, 2012). Desde 2008 no usufruto de suas prerrogativas por integrar o Instituto Federal de Pernambuco, procurou-se firmar compromisso não apenas do ensino profissional de nível técnico, mas também na oferta do ensino superior. Valendo-se de suas características rurais, identidade e tradição voltadas a ofertas de cursos direcionados ao setor primário e de sua capacidade e infraestrutura instaladas e consolidadas, decidiu-se, em 2012 pela oferta do Curso de Agronomia para a formação de Engenheiros Agrônomos. (IFPE, 2016). O presente projeto político-pedagógico foi concebido e construído a partir da discussão coletiva e contribuições dos diversos setores da sociedade e da comunidade acadêmica do Campus Vitória de Santo Antão, que entendeu ser necessária a formatação de um curso de Agronomia que, sem perder suas características e especificidades para as quais foram historicamente criados, seja voltado para a promoção do desenvolvimento agrícola sustentável, com uma forte preocupação agroecológica, com uma visão também voltada para
a agricultura de base familiar e para as relações com os movimentos sociais, potenciais demandantes dos futuros profissionais a serem formados. (IFPE, 2016, p.20). Fundamentação Teórica No universo das organizações líderes já se tornou um ponto pacífico a importância da gestão do conhecimento (GC). Instituições públicas e privadas ao redor do mundo implementam grupos internos de aprendizagem organizacional, capital humano, capital intelectual, enfim há uma miscelânea de conceitos aplicados a gestão de organizações que possuem no seu cerne a semente da valorização do conhecimento. Autores como Senge(2000), Takeuchi e Nonaka(1997) traduzem em suas obras a importância que o conhecimento teve durante a história da humanidade e sua cada vez mais intensa utilização por parte das organizações. No entanto, a implementação de novas ferramentas e/ou tecnologias no ambiente coorporativo traz consigo elementos de carga subjetiva que podem causar ameaça ao status quo e a segurança das pessoas. A resistência é natural. Em um cenário de mudanças paulatinas e graduais há a possibilidade de se fazer a implementação de programas que reduzam os possíveis danos causados por estas resistências. No entanto, quando falamos de mudanças estruturais, filosóficas, de missão, realizadas abruptamente em organizações públicas, precisamos inserir na contextualização a configuração do Estado burocrático e suas características históricas e legais. Para que sejam adequadas a essa realidade as ferramentas de GC. A GC nas organizações está intrinsecamente associada à realidades vividas pelos sujeitos participantes que delineiam a cultura organizacional, promovem mitos, ritos e protocolos organizacionais que ao passar do tempo se institucionalizam. O estudo da teoria organizacional permite a análise dos resultados empíricos encontrados em comparação com as propostas de entendimento da realidade organizacional já existentes. No nosso caso, em particular, por meio da compreensão do que ocorre na metamorfose organizacional. No presente estudo tentamos provocar questionamentos que nos permitiram visualizar de que forma os processos de habitualização, tipificação, objetificação e exteriorização se delineiam e influenciam no isomorfismo intistucional, processos esses estudados por Berger e Luckmann. Segundo eles a habitualização é o processo onde todos os sujeitos tendem a tornarem suas ações habituais, é quando ocorre a sua institucionalização. Em decorrência disso, ocorre a
necessidade de saber então, qual a origem das instituições. A tipificação é o momento em que se originam essas institucionalizações, onde ocorre o processo compartilhado das habituações. A objetificação é o processo construído pelo homem durante aquela institucionalização e a exteriorização é quando ocorre o aspecto de expulsão desses conhecimentos. DiMaggio e Powell (2005, p.4) explicam que a tendência que as organizações possuem para a homogeneização é chamada de isomorfismo institucional, esse processo força a organização a se assemelhar a outras que possuem as mesmas condições naquele ambiente. Esse isomorfismo pode ocorrer de três formas: isomorfismo coercitivo, mimético e normativo. O isomorfismo mimético é aquele que resulta de respostas padronizadas à incerteza, o isomorfismo normativo é aquele associado à profissionalização e o isomorfismo coercitivo é advindo de pressões formais e informais que podem ser exercidas por organizações como o governo, ou por expectativas culturais da sociedade onde as organizações estão inseridas. Conforme já destacado, a Gestão do Conhecimento é um tema de relevância e além disso envolve alguns elementos complexos, como a Aprendizagem Organizacional. Peter Senge (1990) nos fala sobre as divisões e a evolução do conhecimento. Um ponto interessante em suas definições sobre conhecimento é a aprendizagem em equipe. Conforme SENGE, "o fato é que a organização só terá capacidade de aprender se os grupos forem capazes de aprender (1990:269). Outros autores como Nonaka e Takeuchi explicam que o conhecimento se divide em tácito e explícito, o conhecimento explícito, ou codificado, refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal, sistemática, enquanto o conhecimento tácito possui uma qualidade pessoal, tornando-se mais difícil de ser formalizado e comunicado: O conhecimento tácito é profundamente enraizado na ação, no comprometimento e no envolvimento em um contexto específico (Nonaka, 1994). Diante dessas observações direcionamos nosso trabalho a fim de buscar o entendimento sobre o desenrolar das ações na área de extensão e internacionalização no curso de agronomia. Entendemos, dessa maneira que o processo de internacionalização em uma organização para pela compreensão da institucionalização e da aprendizagem organizacional, que formam o arcabouço teórico que ilumina a observação dos resultados encontrados. A Extensão funciona como o espaço onde os Institutos Federais promovem a articulação entre o saber acadêmico e a realidade socioeconômica e cultural da região onde está inserido. (IFPE, 2014). O Regulamento da Extensão funciona de acordo com cada Projeto ou Programa onde o aluno se insere. Um programa é um conjunto de projetos e outras ações de extensão, de preferência que tenham caráter multidisciplinar, integrando a pesquisa e o ensino. Já o projeto é definido como uma
ação processual e de forma contínua, com caráter educativo e social, cultural e tecnológico, que pode ter prazo e objetivo definido. (IFPE, 2014). Nos editais de bolsas os programas e programas se mantêm o mesmo número de bolsas. O IFPE possui até então dois únicos programas internacionais cadastrados na Extensão, sendo eles: o Programa Internacional Despertando Vocações para as Licenciaturas (PDVL) e o Programa Internacional Despertando Vocações para as Ciências Agrárias (PDVAgro). O PDVAgro é um programa de extensão internacional desenvolvido no IFPE Campus Vitória de Santo Antão que busca reaproximar os jovens da área das Ciências Agrárias, trazendo um conhecimento maior sobre a área e ampliando as oportunidades, sendo uma delas inclusive estudar em instituições internacionais parceiras. O Programa em si oferece cursos diversos com profissionais preparados, como os cursos de Oratória e Inglês, para os estudantes se desenvolverem principalmente os que possuem maior dificuldade de expressão e comunicação. O programa já enviou três estudantes para um intercâmbio no Chile, sendo dois de Agronomia e um do curso técnico. O PDVAgro não apresenta mimetismo, visto que, não há nenhum programa com as mesmas características no instituto. Metodologia A pesquisa foi de natureza exploratória, de campo, documental e teve o Campus Vitória de Santo Antão do IFPE, que se encontrava como escola Agrotécnica no momento da transição como campo. Os sujeitos de pesquisa foram estudantes do Curso de Bacharelado em Agronomia dos anos de 2012 a 2017. Foram analisados documentos oficiais do IFPE relativos à extensão e internacionalização: Relatórios de Gestão 2014, 2015 e 2016; Resultados dos Editais Pibex 2014, 2015, 2016, Projeto Político Pedagógico do Curso de Agronomia; Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018; verificação do Currículo Lattes dos estudantes, para análise de participação em ações de extensão e internacionalização, análise que foi feita através das publicações de trabalho, participações em eventos, congressos, internacionais.. Além disso foi feita a aplicação de questionários aos estudantes de Agronomia para entender como se deu o processo de internacionalização. O questionário foi aplicado à 77 estudantes de um total de 163, escolhidos de forma aleatória, em todas as turmas. Resultados e Discussão Dentre os primeiros resultados observamos que o número de estudantes matriculados no curso se mantêm estável, como mostrado na tabela 1. Tabela 1. Número de estudantes que se mantêm matriculados no Curso de Agronomia no IFPE. 2012 2013 2014 2015 2016 2017 25 53 77 98 131 163
Fonte: Própria No primeiro momento, quando da busca por Dados dos Editais PIBEX junto aos setores competentes, nos foi informado apenas dois editais e que encontraríamos os demais no site oficial do instituto. Dessa maneira, foi possível analisar os estudantes que participaram de atividades de extensão, através de análise dos respectivos Editais e verificação de publicações junto ao Currículo Lattes dos estudantes de Agronomia. Em seguida realizamos a análise do comportamento da Extensão no IFPE nos anos de 2014 a 2016 nos Relatórios de Gestão. O Relatório de Gestão traz a prestação de contas anual dos Campi do IFPE, referentes ao ano anterior. O Relatório de Gestão se constitui em um importante documento vivo, que auxilia no planejamento cotidiano. A peça deve ser constantemente observada pelos gestores, com o objetivo de minimizar as falhas e atuar na perspectiva de melhorar nossas práticas a cada ano. Trata-se, portanto, de um documento de fortalecimento das relações entre o Projeto Político- Pedagógico da nossa Instituição, das comunidades interna e externa e reflexões de como ampliar a nossacontribuição, para a consolidação de uma sociedade justa e democrática, através da Educação. (IFPE, 2014, p.13). No Relatório de Gestão, define-se que a Pró Reitoria de Gestão (PROEXT) é responsável por fomentar políticas, planejar, coordenar e supervisionar a execução de atividades de extensão no âmbito dos institutos. Nesses relatórios descrevem-se todos os gastos ocorridos durante um ano. O investimento com os estudantes foi crescente, como mostra a tabela. Esse número é resultado do total de gastos dividido pelo número de alunos matriculados. Tabela 2. Investimento por estudante a cada ano pesquisado. 2014 2015 2016 R$ 8.130,78 R$ 9.744,97 R$ 10.409,27 Fonte: Relatório de Gestão IFPE, 2016. Um outro dado interessante, encontrado nos relatórios é de que, o número de estudantes classificados foi representado por 45,5% de estudantes com renda < ou<= 0,5 salário mínimo, em 2016, o que demonstra a inclusão de estudantes de baixa renda. Em relação as atividades de internacionalização a tabela a seguir retrata o aumento significativo nos últimos anos. Tabela 3. Atividades de internacionalização entre 2014 e 2017. ANO ESTUDANTES ESTUDANTES DE ATIVIDADES DE APROVADOS AGRONOMIA INTERNACIONALIZAÇÃO 2014 47 8 3 2015 58 20 8 2016 48 18 9 2017 48 25 12 Fonte: IFPE
Em seguida fizemos a aplicação de questionários aos 77 estudantes de Agronomia. De início houve um pouco de resistência, devido ao tamanho dos questionários, que segundo eles era longo. Mas com diálogo todos preencheram. Os questionários nos trouxeram informações interessantes, como o conceito deles sobre o que é internacionalização. Os dados mostram que 81% dos estudantes vieram de rede pública e 63% oriundos de zona rural. Em relação a internacionalização as respostas foram variadas, mas sempre direcionadas apenas vendo internacionalização como intercâmbio. E experiências de mobilidade. Um dos programas cadastrados em atividades de extensão no Instituto é o Programa Internacional Despertando Vocações para as Ciências Agrárias (PDVAgro) que surgiu em 2015 com poucos estudantes e com o passar de alguns anos desenvolveu atividades importantes, como o I Congresso Internacional das Ciências Agrárias (COINTER), onde trouxe estudantes de diversos estados e países para participação com apresentação de trabalhos no próprio campus. O PDVAgro promoveu a mobilidade de 03 estudantes ao Chile, sendo dois do Curso de Agronomia e um do curso técnico de Agricultura. Em contrapartida, recebeu 10 estudantes chilenos para o Curso de Agricultura Ecológica. Pode-se perceber que o processo de institucionalização através do isomorfismo coercitivo, ocorrido pelas políticas nacionais e documentos oficiais locais referntes à internacionalização não susrtiram efeitos institucionalizantes, em parte devido à falta de informações institucionais acerca do que é internacionalização e do não reconhecimento de que a realização de eventos internacionais, utilização de uma plataforma virtual para oferta de cursos de extensão internacionais e o recebimento no ambiente físico da instituição de colegas de outros países. A literatura fala de tempos necessários de habitualização, tipificação, objetificação e exteriorização no processo de construução social da realidade pela organização. Percebe-se, também, que a gestão do conhecimento institucional, com a socialização das ações, atividades de internacionalização poderia ser um elemento importante para formação de uma cultura organizacional de internacionalização. Conclusões Ao fazermos o mapeamento dos estudantes de Agronomia envolvidos em atividades de extensão, percebemos que durante os últimos anos houve um aumento no número desses estudantes e que houve uma certa estabilidade em relação ao número de estudantes envolvidos em atividades de internacionalização. Ao observarmos o currículo Lattes dos estudantes percebemos que houve um acréscimo de estudantes, onde em 2014, foram de 17,04% e chegaram a 51,85% em 2017, porém em relação aos questionários o número é menor chegando a apenas 9% dos estudantes que afirmaram participação em atividades internacionais. Essa diferença se dá pelo conceito, ainda pouco disseminado na instituição, de que atividades internacionais, necessariamente, envolvem o deslocamento para outros países.
Referências BERGER, P. L.; LUCKMAN, T. A Construção Social da Realidade: Tratado de Sociologia do Conhecimento; tradução de Floriano de Souza Fernandes, Rio de Janeiro, RJ, 24 edição, editora vozes, 2004. BRASIL. Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia. 1 ed. Vitória de Santo Antão, 2016. Disponível em: http://www.ifpe.edu.br/campus/vitoria/cursos/superiores/bacharelados/agronomia/projetopedagogic o/projetopolticopedaggicocursoagronomia12052016.pdf. Acessado em: 08/07/2017. IFPE. Relatório de Gestão do Exercício 2014, Recife, 2014.. Relatório de Gestão do Exercício 2015, Recife, 2015.. Relatório de Gestão do Exercício 2016, Recife, 2016.. Resultado Final PIBEX 2014, Vitória de Santo Antão, 2014.. Resultado Final PIBEX 2015, Vitória de Santo Antão, 2015.. Resultado Final PIBEX 2016, Vitória de Santo Antão, 2016.. Plano de Desenvolvimento Institucional, 2014, Vitória de Santo Antão, 2014 DI MAGGIO, P. J. & POWELL,W. the iron cage revisited institucional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociologycal Review. 48. 147-60.1983. LIMA J.P.C; ANTUNES, M. T. P. A.; NETO, O.R.M.; PELEIAS, I. R. Estudo de caso e sua aplicação: proposta de um esquema teórico para pesquisas no campo da contabilidade, Ribeirão Preto, SP, v. 6, n. 14, p. 143-144, jan-abr 2012. NONAKA, Ikujiro e TAKEUCHI, Hirotaka. Criação do Conhecimento na Empresa: como as empresas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus,1997. SENGE, P. A Quinta Disciplina. São Paulo: Best Seller, 2000. TOLBERT, P. S.; ZUCKER, L. G. A institucionalização da teoria institucional in: CLEGG,S.T.;HARDY,C.&NORD,R.N.( org ) Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.