O RUMO E OS NÚMEROS DO SETOR DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO



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Rodrigo Vilaça Diretor-Executivo da ANTF Brasília, 22 de março de 2011 O RUMO E OS NÚMEROS DO SETOR DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO MAPA: 12ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja www.antf.org.br

Associadas ANTF Malhas Sul, Oeste, Norte e Paulista www.all-logistica.com Malhas da EFVM e EFC Trecho da Norte Sul www.vale.com Malha Centro-Leste www.fcasa.com.br Malha Nordeste Malha Tereza Cristina Malha Sudeste www.tlsa.com.br www.ftc.com.br www.mrs.com.br

O RUMO E OS NÚMEROS DO SETOR DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO 1 Resultados das Concessões Ferroviárias 2 A Questão das Tarifas Ferroviárias 3 Considerações Finais

O RUMO E OS NÚMEROS DO SETOR DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO Resultados das Concessões Ferroviárias 1

Concessões Ferroviárias Operadas pela Iniciativa Privada Malhas ferroviárias operadas pela iniciativa privada - 28.228 km Transnordestina Logística EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas EFC - Estrada de Ferro Carajás FCA - Ferrovia Centro - Atlântica ALL - América Latina Logística Malha Paulista ALL - América Latina Logística Malha Norte ALL - América Latina Logística Malha Oeste ALL - América Latina Logística Malha Sul FTC - Ferrovia Tereza Cristina MRS Logística Tramo Norte da Ferrovia Norte Sul Processo de Desestatização: 1996 a 1999 11 Malhas concedidas à iniciativa privada

Resultados das Concessões Ferroviárias A desestatização do Setor gerou um impacto muito positivo aos cofres públicos, que tinham um Prejuízo Acumulado de mais de R$2,2 bilhões. No processo de desestatização teve forte impacto positivo nas contas públicas: 1994-1997 Prejuízos acumulados da RFFSA R$ 2,2 Bilhões Desoneração aos Cofres Públicos R$ 300 milhões por ano (déficits anuais de operação pela RFFSA) 1996-1998 Valores apurados nos leilões das Malhas da Extinta RFFSA R$ 1,76 Bilhão Arrecadações da União a partir da prestação do serviço de transporte ferroviário pela Iniciativa Privada: 1996-2009 2010 Pagamento das Parcelas de Concessão e Arrendamento: R$ 4,44 Bilhões + Pagamento das Parcelas de Concessão e Arrendamento: R$ 958,8 Milhões = R$ 5,40 Bilhões de Concessão e Arrendamento 1997-2009 2010 Arrecadação de Impostos, Concessão e Arrendamento e CIDE: R$ 11,90 Bilhões + Arrecadação de Impostos, Concessão e Arrendamento e CIDE: R$ 1,91 Bilhão = R$ 13,80 Bilhões de Concessão e Arrendamento, Impostos e CIDE. A Arrecadação da União têm crescido em média 23% ao ano, totalizando quase R$14 bilhões no período.

Resultados das Concessões Ferroviárias A desestatização gerou um forte impulso nos investimentos do setor, uma vez que estes eram quase nulos. Entre 1997 e 2010, as empresas do setor chegaram a R$ 24,03 bilhões os investimentos. 574 162 412 386 Investimentos nas Malhas Existentes concedidas à Iniciativa Privada (R$ Milhões) 4.398 499 113 583 45 538 673 56 617 824 58 766 724 56 668 1.089 1.966 8 1.124 3.114 35 1.958 3.158 44 2.293 2.221 2.737 2.597 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Notas: 1) Valores estimados de investimentos para 2010; 2) O ano de 1997 contém os investimentos de 1996; 3) Outros valores são correntes Fontes: Ministério dos Transportes, DNIT e Associadas ANTF. 72 140 225 2.622 123 4.173 2.499 2.985 2010 3.000 2011 1997-2009 Total União R$ 1,14 bilhão 1997-2009 Total Concessionárias R$ 21,03 bilhões 2010 Total Concessionárias R$ 2,98 bilhões Crescimento de 19,45% frente ao realizado em 2009. Investimentos da União Investimentos das concessionárias Projeção de Investimentos das concessionárias para 2011

Resultados das Concessões Ferroviárias Investimentos na Expansão da Malha para o Transporte Ferroviário de Carga Concessionária Obras Ferroviárias em Execução pela Iniciativa Privada Expansão da Malha Ferroviária Valor Estimado (Bilhões de R$) Extensão da Construção (Km) ALL - Malha Norte Trecho Alto Araguia - Rondonópolis/MT da Ferronorte 0,780 260 TLSA Ferrovia Transnordestina (remodelação de 550 km) 5,400 1.728 FCA Variante Ferroviária Litorânea Sul/ES 2,030 165 Fonte: Associadas ANTF e 11º Balanço do PAC - dez/2010. Concessionária Total 8,210 2.153 Obras Ferroviárias em Execução pelo Governo Federal Expansão da Malha Ferroviária Valor Estimado (Bilhões de R$) Extensão da Construção (Km) VALEC Tramo Norte da Ferrovia Norte-Sul (Arguianópolis - Palmas/TO) 1,650 719 VALEC Tramo Sul da Ferrovia Norte-Sul (Palmas/TO - Ouro Verde/GO - Estrela d Oeste/SP) 6,050 1.525 VALEC Ferrovia da Integração Oeste-Leste FIOL (Figueirópolis/TO - Ilhéus/BA) 7,431 1.527 Fonte: 11º Balanço do PAC - dez/2010. Total 15,131 3.771 Perspectivas de Expansão da Malha Concessionária Projetos de Expansão da Malha Ferroviária Valor Estimado (Bilhões de R$) Extensão da Construção (Km) FTC Ampliação da Malha Ferroviária em Santa Catarina (PNLT) 1,680 843 VALEC Ferrovia de Integração Centro Oeste - FICO (Campinorte/GO - Lucas do Rio Verde/MT - Vilhena /RO) 6,400 1.638 Fonte: Associadas ANTF, 11º Balanço do PAC - dez/2010 e VALEC/MT. Total 8,080 2.481

Resultados das Concessões Ferroviárias Os investimentos privados promoveram um aumento de 104,1% na produção ferroviária nacional, comparando o realizado de 1997 com 2010, além obter 5,65% de Taxa de Crescimento Médio Anual (CAGR). Produção Ferroviária (bilhões de TKU) 104,1% 315,1 1997-2009 137,2 141,5 138,9 27 31,7 32,2 110,2 109,8 106,7 153,9 35,7 118,2 181,5 161,8 167,7 40,2 121,7 42,5 125,3 44,4 202,5 47,4 136,1 155,1 232,3 221,2 56,1 165,1 48,6 183,6 257,4 49,9 207,5 270,7 243,4 63,9 58,3 206,7 185,2 280,1 Carga Geral Crescimento de 116% Minérios de Ferro e Carvão Mineral Crescimento de 68% 2010 Total da Produção 280,1 Bilhões de TKU Crescimento de 15,1% frente ao realizado em 2009. 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Nota: Fonte: TKU = Tonelada Quilômetro Útil Transportada CAGR: Compound Annual Growth Rate ANTT e Associadas ANTF Projeção da Produção das concessionárias para 2011

Resultados das Concessões Ferroviárias A movimentação de cargas pelas ferrovias cresceu 86%, comparando o realizado de 1997 com o de 2010. Movimentação de Carga Transportada pelas Ferrovias (milhões de TU) 530,0 450,5 445,2 395,5 404,2 112 386,0 106,9 368,4 100,6 99,5 336,4 117,4 288,1 291,6 315,8 101,8 338,5 259,3 99,4 256,0 338,3 80,9 91,7 98,0 253,3 296,0 303,6 67,2 73,8 72,9 266,5 268,6 207,2 186,1 185,5 183,1 199,9 86 % 217,8 237,0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 471,1 2010 2011 1997-2009 Carga Geral Crescimento de 48,1% Minério de Ferro e Carvão Mineral Crescimento de 59% 2010 Total da Movimentação 471,1 Milhões de TU Crescimento de 19,1% frente ao realizado em 2009. Nota: Fonte: TU = Toneladas Úteis ANTT e Associadas ANTF Projeção de Movimentação de carga das concessionárias para 2011

Resultados das Concessões Ferroviárias A variação percentual de movimentação do Agronegócio pelas ferrovias apresentou um aumento significativo de 208%, no período de 1997 a 2009. Variação dos Produtos Transportados pelas Ferrovias (%) - 1997 a 2009 Minérios/carvão mineral 57,4% Agronegócio 208,2 % Produtos Diversos (Derivados de petróleo e álcool / Insumos Construção Civil e cimento, dentre outros) 88,3% Fonte: ANTT e Associadas ANTF

Resultados das Concessões Ferroviárias A quantidade de contêineres transportados em 2010 teve queda de 9,5% em relação ao realizado em 2009. 10.131 3.459 59.805 78.777 106.699 99.053 135.768 159.184 189.049 273.000 272.808 265.349 246.869 220.050 205.371 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Fonte: Associadas ANTF 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Projeção da quantidade de Contêineres transportados pelas concessionárias em 2011 O Transporte Intermodal nas ferrovias cresceu mais de 71 vezes desde a desestatização até o ano de 2010. Como principais entraves ao crescimento do Transporte Intermodal, destacam-se o Sistema Tributário e as condições de acesso ferroviário aos Portos.

Índice Resultados das Concessões Ferroviárias Contando com os números de 2010, a produção do transporte ferroviário de cargas cresceu 104%, enquanto no mesmo período para a economia brasileira o PIB prevê-se um aumento de 47,8%. Comparativo do Transporte Ferroviário de Carga x PIB 204,0 1997-2009 Aumento de 39,5 % no PIB Aumento de 77,4% em TKU 1997-2010 Aumento de 47,8% no PIB Aumento de 104% em TKU Nota: Índice base 100,00 em 1997. Fontes: ANTF e PAC.

Resultados das Concessões Ferroviárias A evolução da frota de material rodante das malhas concedidas cresceu 128,3% no período de 1997 a 2010, além da qualidade e nova tecnologia adquiridas pelas Concessionárias. Frota de Material Rodante em Atividade (por unidade) 1997 2010 Fonte: ANTT e Associadas ANTF 3.130 Locomotivas 99.531 Vagões Projeção de aquisição de material rodante (2011 a 2020): Locomotivas = 2.000 unidades Vagões = 40.000 unidades Trilhos = 1,5 milhão de toneladas Idade média da Frota de Vagões: 1990 = 42 anos 2010 = 25 anos Projeção 2020 = 18 anos Obs.: A vida útil dos vagões é de 30 a 35 anos.

Resultados das Concessões Ferroviárias A gestão e os investimentos da iniciativa privada possibilitaram uma redução de 79,7% no índice de acidentes, comparando o ocorrido em 1997 com o ocorrido em 2010. Índice de Acidentes (acidentes por milhão trens.km) - 79,7% 75,5 69,3 64,9 53,1 39,4 35,5 33,6 30,4 32,9 14,7 14,4 14,6 15,6 15,3 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fontes: ANTT e Associadas ANTF Referências internacionais: Entre 8 e 13 acidentes por milhão trens.km

Resultados das Concessões Ferroviárias As Concessionárias Ferroviárias geraram um crescimento de 131,6% em empregos diretos e indiretos, ao se comparar o ano de 1997 com o de 2010, sem contar a geração de empregos na Industria Ferroviária Nacional. Empregos Diretos e Indiretos na Malha Existente 43.000 38.595 37.837 36.788 33.254 30.227 30.508 27.659 16.662 20.352 20.482 20.190 20.215 21.085 14.375 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Fonte: ANTT e Associadas ANTF 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Projeção do número de empregos nas concessionárias para 2011 Quanto à expansão da malha férrea, as Associadas da ANTF geram mais de 11.350 empregos na construção da: Nova Transnordestina (TLSA); e Trecho Alto Araguaia - Rondonópolis (ALL).

Resultados das Concessões Ferroviárias O transporte ferroviário é ecologicamente correto... Trem Bicombustível - Vale Índice de Eficiência Energética (Litros de Diesel por Mil TKU) 5,31 5,12 5,08 5,04 4,90 4,79 4,62 4,55 4,41 1999-2010 4,27 4,24 4,25 Redução de 19,92% 2005-2010 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Fonte: Associadas ANTF 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Redução de 7,87% Em 1999 eram necessários 5,31 litros de diesel/ Mil TKU e hoje precisa de 4,25 litros de diesel/ Mil TKU, ou seja, uma economia de mais de 1 litro para cada 1.000 TKUs, que é equivalente a uma redução de 296 milhões de litros de diesel para realizar o serviço de 280,09 Bilhões de TKU em 2010.

Concessões Ferroviárias Operadas pela Iniciativa Privada As Concessionárias Ferroviárias continuam superando o desafio de aumentar a produção na infraestrutura concedida Em cumprimento as suas responsabilidades, têm alocado recursos seguindo critérios de prioridades, principalmente em: Melhoria da condição operacional da via permanente das malhas concedidas, enfocando os aspectos de segurança e transit time; Aquisição de material rodante - locomotivas e vagões -, bem como recuperação da frota sucateada herdada do processo de concessão; Introdução gradual de novas tecnologias de controle de tráfego e sistemas, visando aumento da produtividade, segurança e confiabilidade das operações, assim como a preservação do meio ambiente; Adoção de parcerias com clientes e outros operadores, buscando mercados com maior valor agregado; Capacitação empresarial e aperfeiçoamento profissional, implantando cursos de operador ferroviário junto com outras entidades, além de programas de trainee; Ações sociais com campanhas educativas, preventivas e de conscientização das comunidades limítrofes das ferrovias.

O RUMO E OS NÚMEROS DO SETOR DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO A Questão das Tarifas Ferroviárias 2

Análise de Tarifa Ferroviária O Modelo de Teto Tarifário O TETO TARIFÁRIO consiste em uma referência de tarifa máxima por origem, destino e produto para o frete ferroviário; Os tetos foram definidos na desestatização das ferrovias (PND, Decreto n.º 473, de 10/03/92) e consideram, entre outros, o equilíbrio das tarifas entre os diversos trechos ferroviários e seus volumes; Diferentemente das concessões de rodovias, não é uma tabela de preços, ou seja, o teto é uma referência máxima de valor a ser cobrado e não o valor do serviço em si. 20

Análise de Tarifa Ferroviária O Modelo de Teto Tarifário No tempo, este modelo de Teto Tarifário mostrou-se pró-usuário (com reajustes reais abaixo do índice de inflação contratual IGP-DI), pois: O setor de transportes apresenta concorrência entre os modais rodoviário, hidroviário e ferroviário; A tarifa a ser praticada será sempre a menor entre o teto tarifário e o preço do serviço do modal concorrente; Em cenários onde o preço do serviço do modal concorrente for maior que o Teto tarifário, as ferrovias irão cobrar o teto, tarifa máxima permitida. 21

Análise de Tarifa Ferroviária Tarifa Média Ferroviária x Índices de Inflação (acumulado) 48% 34% 22% 0% 2% 0% 0% -14% -16% 0% 179% 175% 156% 126% 129% 137% 87% 101% 107% 91% 92% 75% 76% 47% 56% 24% CAGR: 8,8% 4,8% Var. Acum. 56,5% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Preço Médio Ferrovias (R$/TKU) IGP-DI Historicamente o Custo do Frete Ferroviário decresceu em termos reais quando comparado com os principais índices de inflação do país, desta forma as ferrovias tiveram perdas reais em suas tarifas. *O Preço Médio Ferroviário (R$/tku) foi calculado dividindo-se a Receita Líquida pelo Volume (tku) das seguintes concessionárias: ALL, MRS, FCA, EFC e EFVM. 22

Análise de Tarifa Ferroviária Tarifa Média Ferroviária x Tarifas de Outros Setores Regulados CAGR: 9,6% 5,5% 4,8% Var. Acum. 71,4% 1,8% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Preço Médio Ferrovias (R$/TKU) Telecomunicações** Elétrico** Pedágio*** Entre 1999 e 2009 o Custo do Frete Ferroviário teve uma taxa de crescimento 71% inferior as concessionárias de rodovias. *O Preço Médio Ferroviário (R$/tku) foi calculado dividindo-se a Receita Líquida pelo Volume (tku) das seguintes concessionárias: ALL, MRS, FCA, EFC e EFVM. ** Fonte: DIEESE / IPEA *** Calculado com base nas Tarifas Médias por Eixo das concessionárias CCR, EcoRodovias e OHL 23

Composição da cesta de custos das Operações Ferroviárias Composição de custos de operação ferroviária Métrica para estimativa do impacto nos custos Variação do preço do óleo diesel no mercado nacional fonte: EPE Empresa de Pesquisa Energética 31,6% Combustível Opex (69,7%) 13,0% 8,0% Mão de obra Agregados e terceiros 1 Evolução de salário base fonte: RAIS Variação do preço do frete rodoviário fonte: SIFRECA 8,6% Concessão e arrendamento Inflação do período, IGP-M + 12% ao ano, de acordo ao contrato de financiamento fonte: IBGE, ALL 1,2% Vagões 2 Inflação do período, IGP-M fonte: IBGE 7,4% Outros 3 Inflação do período, IGP-M fonte: IBGE Capex (30,3%) 24,2% Depreciação e amortização Variação do Capex médio do período (desconsiderando outliers) fonte: ALL/CVM 6,0% Manutenção Composição da variação do preço do aço (60%) e da mão de obra (40%) fonte: TBD, RAIS Elaboração: Mckinsey & Company 1 Gastos na ponta final da operação, envolvendo transporte da carga até o destino final FONTE: Relatório trimestral ALL 2009; análise da equipe 2 Aluguel de vagões 24 3 Gastos diversos com materiais utilizados na operação

Análise de Tarifa Ferroviária Tarifa Média Ferroviária x Custos Ferroviários CAGR: 21,9% 14,6% 12,5% 6,5% 4,8% Var. Acum. 515,1% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Preço Médio Ferrovias (R$/TKU) Salário Mínimo** Arrendamento / Concessão Diesel (R$/m3)*** IPA-OG (Ferro, Aço e Der.)** Após a Desestatização do Setor, os principais custos inerentes as operações ferroviárias aumentaram mais do que o Custo do Frete; A elevação no preço dos derivados do Aço, principal componente dos investimentos do Setor, também foi superior à elevação do Frete. *O Preço Médio Ferroviário (R$/tku) foi calculado dividindo-se a Receita Líquida pelo Volume (tku) das seguintes concessionárias: ALL, MRS, FCA, EFC e EFVM. ** Fonte: IPEA *** Fonte: ANP / IPEA 25

Análise de Tarifa Ferroviária Tarifa Média Brasil x Tarifa Média EUA Os fretes rodoviários, mantidos em níveis muito baixos pelas forças de um mercado ofertado, permitem que o sistema rodoviário trabalhe competitivamente nas distâncias maiores. (Bernardo Figueiredo) (US$ por 1.000 TKU) 56 11 14 18 Ferroviário Rodoviário Brasil Fonte: Livro Ferrovia um Projeto para o Brasil 26 EUA

Análise de Tarifa Ferroviária O Baixo Valor dos Fretes Rodoviários O valor médio pago pelos fretes rodoviários é muito baixo em comparação com os custos incorridos. Este frete artificialmente baixo é um problema porque compromete a saúde do setor, impede o crescimento de outros Modais e gera externalidades negativas para a sociedade. O gráfico abaixo representa o baixo valor dos fretes rodoviários, comparando-se os custos padrão com o transporte e a remuneração deste transporte para cargas fechadas em longas distâncias. De maneira conservadora, não foram considerados na curva de custo apresentada, a depreciação do veículo nem o custo de oportunidade do capital investido no caminhão; A diferença entre custo e preço médio, identificada como gap no gráfico ao lado, apresenta o que pode ser entendido como uma margem operacional média negativa As principais alternativas do transportador rodoviário de carga para lidar com este gap entre custo e preço são: redução da manutenção do veículo, jornada excessiva de trabalho, carregamento acima do peso máximo, inadimplência fiscal, entre outros Fonte / Elaboração: Centro de Estudos em Logística COPPEAD - UFRJ 27

Análise de Tarifa Ferroviária O Baixo Valor dos Fretes Rodoviários As principais causas para o baixo valor dos fretes rodoviários são: baixas barreiras de entrada, altas barreiras de saída, baixa manutenção e renovação de veículos, carregamentos com sobre peso, jornadas de trabalho excessivas e inadimplência fiscal no setor. O gráfico desta página mostra um modelo que denomina-se Circulo Vicioso do Transporte Rodoviário de Cargas que demonstra a existência de uma concorrência predatória neste setor. Neste Modelo considera-se que: Existem poucas barreiras de entrada para se tornar transportador autônomo (apenas ter carteira de habilitação e possuir um caminhão). Existem barreiras de saída para deixar de ser transportador autônomo: difícil colocação no mercado de trabalho devido aos poucos anos de educação formal e formação técnica. Fonte / Elaboração: Centro de Estudos em Logística COPPEAD - UFRJ 28

Análise de Tarifa Ferroviária O Baixo Preço dos Fretes Rodoviários As barreiras citadas geram excesso de oferta e práticas danosas ao mercado, como: i. Baixa renovação e manutenção da frota; ii. Excesso de peso; iii. Jornadas excessivas de trabalho Fonte / Elaboração: Centro de Estudos em Logística COPPEAD UFRJ / ANFAVEA / Pesquisa Autônomos CNT 2002 / Perfil Sócio Econômico CNT. 29

O RUMO E OS NÚMEROS DO SETOR DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS 3

Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários Perspectivas do Setor Eliminar gargalos, expandir a malha e fomentar a intermodalidade para que todo o Brasil possa crescer, com: Equacionamento dos principais gargalos que impedem o desenvolvimento do setor e prejudicam o crescimento econômico nacional. Expansão da malha e maior participação da ferrovia na matriz de transportes, respeitando as vantagens comparativas dos demais modais.

Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários Compromissos das Concessionárias Parceria com o poder público, clientes e operadores; Aproveitamento dos investimentos públicos e privados na infraestrutura; Maior produtividade e melhor eficiência dos sistemas de transporte de carga; Padrões cada vez mais elevados de responsabilidade empresarial, social e ambiental, garantindo crescimento sustentável do setor; Redução do consumo de energia e diminuição da emissão de material particulado na atmosfera. Nossa visão de futuro: Participação decisiva na consolidação do desenvolvimento socioeconômico do País.

Desafios para o Desenvolvimento do Setor Ferroviário Para o futuro, o desenvolvimento das ferrovias depende de um conjunto de 12 fatores que integram a Agenda Estratégica para o Setor de Transporte Ferroviário de Cargas: Institucional Regulamentação Segurança Interlocutores da Extinta RFFSA (DNIT, ANTT, SPU, IPHAN e outros) Infraestrutura Eliminação de Gargalos Expansão da Malha Intermodalidade Agenda Estratégica das Ferrovias Sustentabilidade Meio Ambiente Tecnologia Gente Fisco-Tributário Tributação Fornecedores Competitividade

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Expansão da Malha % Rodoviário 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Dinamarca Alemanha França Hungria Brasil EUA Índia Canadá China Rússia 10 20 30 40 50 60 70 80 % Ferroviário Países Extensão da Malha Ferroviária (km) Área Territorial (Km²) Densidade Alemanha 41.896 348.672 120,2 Argentina 31.409 2.736.690 11,5 Australia 37.855 7.682.300 4,9 Canadá 46.688 9.093.507 5,1 China 86.000 9.569.901 8,1 Dinamarca 2.667 42.434 62,9 EUA 280.000 9.161.966 24,7 França 29.213 549.970 53,1 Hungria 8.057 89.608 89,9 Índia 64.015 2.973.193 21,5 Rússia 87.157 16.377.742 5,3 Brasil 28.857 8.459.417 3,4 A participação dos modais rodoviário e ferroviário no transporte de cargas brasileiro é significativamente diferente daquela encontrada em outros países de dimensões continentais.

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Expansão da Malha Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2 Fonte: Planejamento, Investimento, Desenvolvimento - PAC 2 - março/2010.

Agenda Estratégica das Ferrovias - Expansão da Malha A Ferrovia Norte Sul é um novo corredor de Carga Geral, numa das principais fronteiras agrícolas. Estrada de Ferro Carajás - EFC Ferrovia Norte Sul - FNS Ferrovia Norte Sul FNS (em construção) Ferrovia Norte Sul FNS (planejada) Em 03/10/2007, a Vale adquiriu a concessão para operar 720 Km da Ferrovia Norte Sul; Volume de grãos na área de abrangência da FNS deverá superar 8 Mta; Comprometimento do setor com desenvolvimento sócioeconômico do Brasil; Maior investimento ferroviário no Brasil em 2008; Geração de 50 mil postos diretos e indiretos, a partir de 2009; A exportação dos volumes de grãos é direcionada para os portos públicos de São Luis (EMAP) e contará com investimentos no TEGRAM (processos de licitações a serem iniciados).

Agenda Estratégica das Ferrovias - Expansão da Malha Projeto da Transnordestina Fonte: Palestra da Transnordestina Logística S.A., Fevereiro/2011.

Agenda Estratégica das Ferrovias - Expansão da Malha Projeto da Transnordestina: Demanda da Região Nordeste Fonte: Palestra da Transnordestina Logística S.A., Fevereiro/2011.

Agenda Estratégica das Ferrovias - Expansão da Malha Projeto da Transnordestina: Potencial de Evolução do Mercado Fonte: Palestra da Transnordestina Logística S.A., Fevereiro/2011. Construção de Trecho Missão Velha Salgueiro - Superestrutura

Agenda Estratégica das Ferrovias FISCO-TRIBUTÁRIO - Competitividade Benefícios da Integração Intermodal: Diminuição do custo de transporte possibilitando a utilização de vários modos de transporte, além de aproveitar cada um no seu contexto; Aumentos da eficiência e da produtividade da economia nacional; Melhor eficiência da infraestrutura de transporte existente; Aproveitamento dos investimentos públicos e privados na infraestrutura; Melhores condições do ar e de questões ambientais, bem como redução do consumo de energia; Transporte porta a porta. Parceria entre FCA e Multigrain: transporte anual de 1,2 milhão de toneladas de milho e soja. As Concessionárias Ferroviárias vêm adotando parcerias com clientes e outros operadores, visando a busca de mercados com maior valor agregado.

Agenda Estratégica das Ferrovias - Competitividade O Programa Pró-Noroeste de Minas Parceria sob condições privilegiadas de logística e agrícolas Objetivo: O Programa Pró-Noroeste de Minas reúne empresas, agentes financeiros e entidades públicas e privadas, e busca promover o desenvolvimento agrícola sustentável da região Noroeste do Estado de Minas Gerais, melhorando as condições de competitividade na produção de grãos e de geração de oportunidades. Parceiros: Fonte: CAMPO

Agenda Estratégica das Ferrovias - Competitividade Sistema Integrado de Logística Estados de Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo Estrada de Ferro Vitória Minas - EFVM Ferrovia Centro Atlântica - FCA Corredor Ferroviário Pirapora - Vitória Rodovia Terminal de Grãos em Pirapora-MG Terminal Intermodal de Pirapora (TIP) Corredor ferroviário Pirapora à Vitória Moderno terminal portuário TPD com capacidade para navios de grade porte (Cape Size)

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O RUMO E OS NÚMEROS DO SETOR DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO ANEXO Agenda Estratégica das Ferrovias

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Eliminação de Gargalos Transpor Centros Urbanos como São Paulo 1. Gargalos na Infraestrutura Ferroviária: Limitada capacidade de escoamento dos portos, em função de invasões e excesso de passagens em nível; Construções irregulares às margens das ferrovias, reduzindo a velocidade das composições, gerando custos, queda de produtividade e riscos ao sistema; Excesso de passagens de nível na transposição de cidades, comprometendo a segurança e permitindo o risco de vandalismo; Ausência de retroáreas em portos capazes de atender a demanda atual e futura. Propostas de Solução: Realização de obras de contornos e travessias nas áreas urbanas, reduzindo riscos de acidentes, bem como o aumento da velocidade dos trens, com eliminação de PNs. Execução de projetos de variantes e de acesso a portos e terminais, visando aumentar o escoamento de cargas, com a eliminação de invasões na faixa de domínio.

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Eliminação de Gargalos 2. Invasões na faixa de domínio, com instalação de: Área de lazer para comunidade, com bancos, quadra esportiva e praça; Ruas laterais as vias férreas, sendo de chão batido ou pavimentadas; e Moradias, inclusive sobre túnel. Imbituba -SC Cubatão - SP Fortaleza- CE Diagnóstico de 2009 Existem 372 invasões na faixa de domínio das malhas concedidas, sendo 183 invasões específicas de moradias na faixas de domínio. A maioria ocorreu na época da RFFSA e localizadas nos grandes centros urbanos.

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Eliminação de Gargalos 2. Invasões na faixa de domínio: Proposta de Solução Apoio e parceria da ANTT nas áreas de conflito com Prefeituras e Estado, para manter os bens visando o cumprimento do Contrato de Concessão; Utilização de programas do Governo existentes para realocação das moradias irregulares ou de provisão de habitação de interesse social como Minha Casa, Minha Vida da CEF; Construção de contornos ferroviários pelo DNIT nas áreas densamente povoadas, com predominância de invasões ao longo da linha. Essas ações possibilitarão a solução de questões de segurança e desempenho operacional dos trens, que atualmente precisam diminuir a velocidade média de 40 km/h para 5 km/h nas áreas urbanas. Remoção de 30 Famílias na Invasão na Faixa de Domínio em Jundiaí Antes Depois PARCERIA: ALL -América Latina Logística S.A.; MRS Logística S.A.; Prefeitura da Cidade de Jundiaí/SP

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Eliminação de Gargalos 3. Passagens em Nível Críticas: Localização inadequada, com alta ocorrência de acidentes; PNs com sinalização deficiente ou inadequada; e PNs clandestinas. Barra Mansa - RJ Criciúma - SC Diagnóstico de 2009 Fortaleza - CE Existem 12.289 registros de PN s ao longo das ferrovias, dentre as quais 2.659 consideradas críticas. Para solucionar 276 PN s críticas/ prioritárias apontadas pelas Concessionárias.

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Eliminação de Gargalos 3. Passagens em Nível Críticas: Propostas de Solução Atuação da ANTT na conscientização dos órgãos responsáveis pela construção e manutenção da PN (Prefeituras e DERs); Realização e manutenção de obras de sinalização nas Passagens em Nível, pelo responsável definido no art. 10 do RTF, podendo ser Prefeitura ou DERs; Construção de contornos ferroviários pelo DNIT, eliminando excesso de PNs e invasões ao longo da via, além do PROSEFER. ANTES Passagem de Nível - MRS Passagem em Nível - MRS ANTES DEPOIS DEPOIS É importante destacar a necessidade de aglutinar esforços dos setores público e privado, para discutir e viabilizar melhorias nas condições de segurança nas áreas limítrofes das ferrovias.

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Eliminação de Gargalos PROSEFER - Programa Nacional de Segurança Ferroviária/ DNIT Objetivo: Melhorar a segurança as relações de convivência entre ferrovia e suas comunidades lindeiras, visando aumentar os níveis gerais de segurança e qualidade de vida da população, bem como segurança e melhoria da operação ferroviária. Concepção: A ser desenvolvido por corredores de transportes para otimizar as aplicações financeiras na malha ferroviária, envolvendo: Identificação dos problemas operacionais, por meio de cadastro separado em áreas urbanas e áreas rurais; Proposição de intervenções, compatíveis a importância de cada problema apontado (contorno ferroviário, viaduto, sinalização de PNs, etc). Situação: Licitado o Estudo do PROSEFER e previsão de conclusão em Fevereiro/2011. O PROSEFER permitirá intervenções em áreas críticas dos corredores ferroviários, com vistas a eliminação de conflitos entre operação ferroviária e as comunidades.

Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Intermodalidade O crescimento da intermodalidade é fundamental para melhor utilização da Infraestrutura no Brasil para: Aumentar eficiência e produtividade da economia nacional, reduzindo o Custo Brasil, em termos de transporte; Equacionar o uso das vantagens de cada modo de transporte, inclusive quanto a diminuição do consumo de energia e impactos ambientais, além do transporte porta a porta. Principais entraves ao crescimento da integração dos modos de Transporte: Condições de acesso ferroviário aos Portos; Sistema Tributário: necessita de aperfeiçoamento para a operacionalização do OTM - Operador de Transporte Multimodal, em termos de: Trâmite de documentos fiscais de transporte entre Estados; Utilização de contêineres; Incentivos fiscais para criação de terminais intermodais.

Desafios da Agenda Estratégica das Ferrovias INFRAESTRUTURA - Intermodalidade Utilização de vários Modos de Transporte, aproveitando as vantagens de cada um no seu contexto.

Agenda Estratégica das Ferrovias SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente Trens de carga emitem 70% menos dióxido de carbono (CO2) e 66% menos monóxido de carbono (CO) do que os caminhões: Trem Bicombustível - Vale Desenvolvimento de novas tecnologias voltadas as: Questões ambientais à população e os envolvidos nas operações ferroviárias. Ampliação do uso de locomotivas movidas a biodiesel Sistema de Aspersor de Minério - Vale

Agenda Estratégica das Ferrovias SUSTENTABILIDADE - Tecnologia Padronização e Normalização - Comitê Metro-Ferroviário CB06/ABNT: Avançar nos trabalhos de revisão de normas do CB-06/ABNT; Normalizar a aplicação de novos materiais e tecnologias; Apoio à realização de Encontros Técnicos de Operadores e Fabricantes. Cooperação para desenvolvimento tecnológico: Combustíveis Alternativos Meio Ambiente Treinamento Muitos trens de carga no Brasil já operam com tecnologia de ponta... Tecnologia da Informação Parceria com instituições acadêmicas Piso de Borracha para Passagens de Nível - MRS

Agenda Estratégica das Ferrovias SUSTENTABILIDADE - Gente Formação de profissionais para atender a crescente demanda por mão-de-obra especializada na área ferroviária (Maquinista; Controlador de Tráfego; Técnico Mecânico e Elétrico; Manutenção de Via; Manutenção de Vagões; Operador, Técnico e Supervisor de Tração): Inovações tecnológicas provocam mudanças no perfil do profissional; Inclusão nos currículos escolares de formação técnica matérias associadas à prática ferroviária; Parcerias com instituições de ensino: Fundação Dom Cabral/MG; PUC/ MG; IME/ RJ; COPPEAD/ UFRJ; SENAI; CEFETES/ MG; CEPEFER.

Agenda Estratégica das Ferrovias SUSTENTABILIDADE - Gente Investimento em capacitação de pessoal Desenvolvimento de Simulador de Operação de Trens, em parceria com a Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo); Investimento de R$ 9,5 milhões em 2009. Previsão de investimentos para 2010, R$ 1 milhão, no aperfeiçoamento da tecnologia; Visão em 3D. Simulador Vale Investimento das concessionárias ferroviárias em qualificação de mão-de-obra: 2009: 16,6 milhões 2010: 19,2 milhões Investimento do Governo em qualificação de mão-de-obra (todos os setores): 2009: 334 milhões 2010: 220 milhões Fonte: Associadas da ANTF Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (CODEFAT)

Agenda Estratégica das Ferrovias INSTITUCIONAL - Regulamentação Aperfeiçoamento do aparelho regulatório, focando a regulação nos aspectos relativos aos serviços prestados, em linha com as obrigações assumidas nos Contratos de Concessão, e buscando maior equilíbrio entre direitos e obrigações das partes envolvidas. Processos x Resultados: A regulação dos processos inibe as inovações nas práticas de gestão e o uso de novas tecnologias, reduzindo ganhos de produtividade; Maior equilíbrio de direitos e obrigações: Cumprimento das obrigações do Governo relativas à invasões da faixa de domínio, Passagens em Nível, etc. Ex: Assunção dos passivos de responsabilidade da União/ Extinta RFFSA. Publicação de normas específicas para: Passagem em Nível; Apito de Locomotivas; Bens Reversíveis; e Receitas Alternativas. Reversibilidade de Bens Arrendados: Determinados investimentos são reversíveis, ou seja, pertencem ao patrimônio da União, que indenizará as Concessionárias. Necessária a regulamentação dos investimentos das concessionárias nos bens reversíveis. Definição de regras para a renovação das Concessões.

Agenda Estratégica das Ferrovias INSTITUCIONAL - Interlocutores da Inventariança da Extinta RFFSA Reestruturação do Setor de Transportes: Lei n. 10.233 de 05/06/01 - Criação dos seguintes órgãos: Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transportes - CONIT Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT Decreto n. 4.130 de 13/02/02 - Instalação da ANTT Decreto n. 4.129 de 13/02/02 - Instalação do DNIT Decreto n. 6.018 de 22/05/07 - Regulamenta a Inventariança da RFFSA Decreto n. 6.550 de 27/08/08 - Instalação do CONIT Revitalização do Setor Ferroviário: Medida Provisória n. 353, de 22/01/07, convertida na Lei nº 11.483, em 31/05/07 - Extinção da RFFSA e altera dispositivos da Lei n. 10.233/01.

Agenda Estratégica das Ferrovias INSTITUCIONAL - Interlocutores da Inventariança da Extinta RFFSA Reguladores do Transporte Ferroviário: ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres: Responsável pela regulação e fiscalização de 12 contratos de concessões ferroviárias que abrangem toda a malha federal concedida. Lei n. 10.233/01 - Atribuição específica de administrar: Contratos de Concessão, acompanhando e fiscalizando sua execução; Contratos de Arrendamento das Malhas da RFFSA, controlando os bens operacionais. RFFSA - Rede Ferroviária Federal S.A. (até 22/01/07): Contrato de Arrendamento, celebrado entre Concessionárias e a RFFSA.

Agenda Estratégica das Ferrovias INSTITUCIONAL - Interlocutores da Inventariança da Extinta RFFSA Extinção da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA - Lei n. 11.483/07: Dispõe sobre a revitalização do setor ferroviário e alterando dispositivos da Lei n o 10.233/01, ficando a partir de 22/01/07 que: a União sucederá a extinta RFFSA nos direitos, obrigações e ações judiciais em que esta seja autora, ré, assistente, opoente ou terceira interessada, ressalvadas as ações de que trata o inciso II do caput do art. 17 desta Lei; e os bens imóveis da extinta RFFSA ficam transferidos para a União, ressalvado o disposto no inciso I do art. 8 o desta Lei. Disciplina sobre as competências das instituições envolvidas no processo de inventariança dos bens, direitos e obrigações da extinta RFFSA; STN MF CEF AGU ANTT MT Todos os ativos e passivos da RFFSA foram assumidos pela União, com a transferência da titularidade de seus bens e a migração do regime de direito privado para o de direito público. IPHAN MC SPU MPOG SRH MPOG Inventariança RFFSA Arquivo Nacional Casa Civil DNIT MT VALEC MT

Agenda Estratégica das Ferrovias INSTITUCIONAL - Segurança Inserir a questão da segurança das operações ferroviárias nas campanhas educativas de trânsito: Programa PARE extensivo à ferrovia; e Campanha Nacional Educacional e de Segurança junto ao DENATRAN, Ministério das Cidades e Ministérios dos Transportes, uma ação do Governo Federal. Garantir a integridade das instalações e das cargas: Preservar o patrimônio público das ferrovias; Evitar invasões da faixa de domínio; Reprimir crimes; Atribuição de poder de polícia à Polícia Ferroviária Nacional. Atuação das Prefeituras e DER s na sinalização de PN s sob sua responsabilidade; Solucionar a questão das invasões na faixa de domínio e eliminar o excesso de PN s.

Agenda Estratégica das Ferrovias INSTITUCIONAL - Segurança Campanhas de Segurança e Educacionais: Palestras em escolas e Blitz próximas à linha férrea Campanhas Realizadas pela Iniciativa Privada 406 401 374 347 297 Número de Pessoas Atingidas em Campanhas Educacionais e de Segurança (Milhões) 1.171 1.992 1.883 1.872 1.884 2006-2009 Pessoas Atingidas 7 milhões 2006 2007 Fontes: Associadas ANTF 2008 2009 2010 (Projeção ) 2006 2007 Fontes: Associadas ANTF 2008 2009 2010 (Projeção )

Agenda Estratégica das Ferrovias INSTITUCIONAL - Segurança Inserir a questão da segurança das operações ferroviárias nas Campanhas Educativas de Trânsito - Programa PARE extensivo à Ferrovia. Campanha Nacional Educacional e de Segurança junto ao DENATRAN, Ministério das Cidades e Ministérios dos Transportes, uma ação do Governo Federal. Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97) Art. 212 - Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea: Infração gravíssima (7 pontos na CNH); e Penalidade - multa. 1º do Art. 90 - O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação. Acidente provocado por veículo em Passagem em Nível, na rodovia entre Pelotas e Rio Grande/RS, em 19/09/08, com vítima fatal.

Agenda Estratégica das Ferrovias FISCO-TRIBUTÁRIO - Tributação Proposta de Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Ferroviária no REPORTO: Para o Governo Federal implantar medidas voltadas à Política Industrial, objetivando: Estimular a realização de investimentos na modernização e ampliação das ferrovias brasileiras, em: Vendas de máquinas, equipamentos e outros bens, no mercado interno ou externo, quando adquiridos ou importados pelas Concessionárias Ferroviárias para utilização exclusiva em ferrovias, com a suspensão de: IPI Imposto de Importação PIS e COFINS ICMS Na prestação do serviço de transporte ferroviário incidem diretamente os percentuais de: PIS/ COFINS = 9,25% e o ICMS varia por Estado na faixa de 9%, 12%, 18% ou 19%. O REPORTO E REIDI PASSARAM A ENGLOBAR AS FERROVIAS.

Agenda Estratégica das Ferrovias FISCO-TRIBUTÁRIO - Fornecedores Identificação de Projetos de Desenvolvimento de Novas Tecnologias no mercado nacional e internacional, visando o intercâmbio para o aprimoramento de fornecedores e os interesses das empresas em investir na indústria ferroviária nacional. Desonerar importações nas áreas não competitivas: Reclassificação de itens enquadrados como autopeças para ferropeças ; Reavaliação das alíquotas de importação. Apoiar a revitalização da Industria Ferroviária Nacional; Fomentar uma produção nacional forte, competitiva e flexível: Qualidade Preço Prazo