AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA Cirurgia Não Cardíaca. Nome do paciente: Registro: Cirurgia a ser realizada: Data da avaliação: / / Sugestões: Sugestões:



Documentos relacionados
CENTRO DE CONVENÇÕES DO HOSPITAL SÃO JULIÃO 22 E 23 DE OUTUBRO DE 2010 CAMPO GRANDE

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA RISCO CIRÚRGICO. 9/7/2003 Dr. José Mário Espínola - AMPB 1

Diretrizes. Brasileiras de Fibrilação Atrial (2009) Editor Leandro Ioschpe Zimerman

AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda

DOENTE DE RISCO EM CIRURGIA ORAL

Protocolo de Choque no Pósoperatório. Cardíaca

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Objetivo da participação:

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Manutenção do Potencial Doador. Dra. Viviane Cordeiro Veiga

CHECKLIST PROTOCOLO GERENCIADO IAM COM SUPRA ST

REABILITAÇÃO CARDÍACA

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008)

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

Tudo Exige Preparo. Para a guerra. Para o sexo. Para o banho

Trombofilias. Dr Alexandre Apa

Uso de antiagregantes plaquetários e antitrombóticos em pacientes adultos com dengue Protocolo

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Tratamento da Insuficiência Cardíaca. Profª Rosângela de Oliveira Alves

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Manuseio Peri-operatório dos. dos doentes medicados com Anticoagulantes Orais Diretos (AOD)

INSULINOTERAPIA. Aluna: Maria Eduarda Zanetti

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

EXAME CLÍNICO PARA INVESTIGAÇÃO DE UMA DOENÇA CARDIOVASCULAR

XXII CONGRESSO NACIONAL DO DEPARTAMENTO DE ERGOMETRIA, EXERCÍCIO, REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR, CARDIOLOGIA NUCLEAR E CARDIOLOGIA DO ESPORTE.

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA

Diabetes Tipo 1 e Cirurgia em Idade Pediátrica

Comissão Examinadora do Título Superior em Anestesiologia

Programa de Certificação com Distinção Accreditation Canada. Protocolos de Tratamento de AVE

Capítulo 2. Avaliação pré-anestésica. André Marques Mansano

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

O que muda com os novos an.coagulantes? Daniela Calderaro Luciana S. Fornari

MODELO DE BULA PARA O PACIENTE. Cada ml contém: levosimendana... 2,5 mg Excipientes: polividona, ácido cítrico e etanol.

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

Ficha de Controle das Alterações dos Pés de Pacientes Diabéticos. Texto Explicativo:

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Segunda-Feira, 21 de Setembro de 2015

Wladimir Correa Taborda Marília da Glória Martins

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

EXAME 2014 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: CARDIOLOGIA

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

Dissecção Aguda da Aorta

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

Recomendações sobre administração de contrastes em TC e RM

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Terapêutica anticoagulante oral

SEGUIMENTO DO DOENTE CORONÁRIO APÓS A ALTA HOSPITALAR. Uma viagem a quatro mãos

Angina Instável-IAM sem supra de ST

CLÍNICA MÉDICA LIGA DE CLÍNICA MÉDICA UNICID DOENÇA RENAL CRÔNICA DOENÇA RENAL CRÔNICA DOENÇA RENAL CRÔNICA

Análise e discussão do estudo Look AHEAD (Action for Health in Diabetes)

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA

Diabetes Mellitus. Introdução. Sinais e sintomas. Diagnóstico

Sala 1 - CONFERÊNCIA "Os Desafios da SBC para implantação do Programa Nacional de Prevenção Cardiovascular"

Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013)

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

An#coagulantes e an#plaquetários no perioperatório, inclusive de cirurgia de catarata e implante dentário. Dra. Daniela Calderaro

EFEITO DAS DROGAS NO CORAÇÃO

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino

FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

Parar de fumar Resumo de diretriz NHG M85 (maio 2011)

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS

O QUE SABE SOBRE A DIABETES?

INFORMAÇÃO IMPORTANTE PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE A UTILIZAÇÃO SEGURA E ADEQUADA DE BRINAVESS

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51

DROGA DIALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS AMICACINA AMOXICILINA AMPICILINA AMPICILINA+ SULBACTAM AZTREONAM

CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A

Aparelho Cardiovascular

Drenol hidroclorotiazida. Drenol 50 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. Cada comprimido de Drenol contém 50 mg de hidroclorotiazida.

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como

Transcrição:

AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA Cirurgia Não Cardíaca Nome do paciente: Registro: Cirurgia a ser realizada: Data da avaliação: / / Risco intrínseco da cirurgia: ( ) Baixo ( ) Intermediário ( ) Alto Risco cardiológico: ( ) Baixo ( ) Intermediário ( ) Alto ( ) Betabloqueador iniciar atenolol, o bisoprolol e o metoprolol 1 semana antes da cirurgia objetivando FC entre 60-65 bpm e manter por pelo menos 1 mês após a cirurgia. ( ) AAS 100mg/d em pacientes com indicação, manter antes e após todas as cirurgias com exceção de RTU de próstata e neurocirurgias ( ) Estatinas - nos pacientes com indicação de usar a medicação iniciar pelo menos 15 dias antes do procedimento cirúrgico ( ) Manter temperatura corporal >35 graus durante todo o procedimento cirúrgico ( ) Pacientes coronarianos transfundir concentrado de hemácias antes da cirurgia caso o Hb seja <9 ( ) Manter antihipertensivos no dia da cirurgia. A ingestão de comprimidos com pequeno volume de água não atrapalha o jejum pré-operatório. Risco pulmonar: ( ) Baixo ( ) Intermediário ( ) Alto 1 ( ) Cessar tabagismo 8 semanas antes da cirurgia. Compensar doença pulmonar de base. ( ) Limitar tempo cirúrgico. Evitar bloqueadores neuromusculares de longa duração. Preferir anestesia epidural ou peridural, e utilizar via laparoscópica quando possível. ( ) No pós-operatório, realizar manobras de expansão pulmonar, como fisioterapia com pressão positiva. Controle da dor. Considerar uso de corticóide para pacientes com asma ou DPOC moderado a grave (metilprednisolona 0,5mg/kg/d). Risco nefrológico: ( ) Baixo ( ) Intermediário ( ) Alto ( ) Corrigir dose das drogas segundo função renal, cuidado com hipovolemia, evitar drogas nefrotóxicas, evitar hipotensão. Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr Fernando Remisio Côrtes Figuinha / Dr. André Gustavo Santos Lima Página 1

( ) Hidratação com soro fisiológico 1ml/kg/h nas 12hs antes e após procedimento (0,5ml/kg/h se disfunção ventricular) associado a n-acetil cisteína 600mg 12/12hs por 24hs antes e após procedimento. Risco hepático: ( ) Não aplicável ( ) Baixo Child A ( ) Intermediário Child B ( ) Alto Child C ( )Evitar drogas hepatotóxicas; avaliar e previnir encefalopatia hepática - evitar sedativos e obstipação, corrigir distúrbios hidroeletrolíticos; monitorizar enzimas hepáticas, bilirrubinas e tempo de protrombina. ( )Se risco de sangramento, repor vitamina K e transfundir plaquetas se necessário (se <50.000/mm³). DDAVP pode ser associado. Risco de descompensação do diabetes mellitus: ( ) Presente ( ) Não aplicável ( ) Suspender metformina 48hs da cirurgia; sulfoniluréias, tiazolidinedionas e glinidas, suspender no dia da cirurgia (exceto clorpropramida suspender 3 dias antes). Suspender acarbose 24hs antes do procedimento. ( ) Em uso de insulina NPH: manter dose da NPH da noite anterior, e usar 1/3 a 2/3 da dose matinal, a depender do horário da operação. ( ) Manter glicemia capilar < 180. SG5% 125ml/h se jejum. Usar bomba de insulina se DM1, DM2 com cirurgia > 1 hora e se glicemia muito descontrolada. Risco de delirium: ( ) Baixo ( ) Alto ( ) Evitar uso de benzodiazepínicos, prescrever analgesia adequada, manter alguém conhecido próximo. Risco de trombose venosa profunda: ( ) Baixo ( ) Moderado ( ) Alto ( ) Muito alto ( ) Deambulação / mobilização precoce ( ) Medidas mecânicas - meia elástica ou compressão pneumática intermitente ( ) Heparina 5000 UI SC 12/12hs ou enoxaparina 20mg SC 1x/dia ( ) Heparina 5000 UI SC 8/8hs ou enoxaparina 40mg SC 1x/dia Risco de sangramento: ( ) Baixo ( ) Alto ( ) Transfundir plaquetas se < 50.000/mm³ (se oftalmológica ou neurológica, se < 100.000/mm³) Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr Fernando Remisio Côrtes Figuinha / Dr. André Gustavo Santos Lima Página 2

( ) Se hemofilia A, B ou doença de Von Willebrand, transfundir o fator deficiente e acompanhar seus níveis séricos. Pacientes anticoagulados (risco de trombose): ( ) Baixo ( ) Intermediário ( ) Alto ( ) Não aplicável ( ) Manter anticoagulação oral, com INR próximo a 2,0, no período perioperatório. ( ) Suspender anticoagulação oral 4 dias antes do procedimento. INR da manhã próximo a 1,5. Iniciar anticoagulação oral após cirurgia. HNF ou HBPM profilático se indicado. ( ) Suspender anticoagulação oral 4 dias antes. Manter com HNF ou HBPM em dose plena no perioperatório. INR da manhã próximo a 1,5. Suspender HNF 5hs antes e HBPM 12hs antes do procedimento, e após cirurgia, reiniciar anticoagulante oral. Risco de infecção (profilaxia para endocardite infecciosa): ( ) Baixo risco ( ) Risco moderado ( ) Alto risco ( ) Procedimentos dentários e procedimentos de trato respiratório com biópsia amoxicilina 2g VO 1h antes do procedimento ou claritromicina 500mg VO 1h antes ou ampicilina 2g EV ou IM 30 minutos antes. Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr. André Gustavo Santos Lima Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr Fernando Remisio Côrtes Figuinha / Dr. André Gustavo Santos Lima Página 3

CARDÍACO:-------------------------------------- ALGORITMO DO ACP (American College of Physicians) CRITÉRIOS Idade > 70a (5 pontos) IAM < 6 m (10 pontos) ou IAM > 6 m (5 pontos) Angina CCS III (10pts) ou Angina CCS IV (20pts) EAP na últ. Semana (10pts) ou EAP na vida (5pts) Suspeita de EAo crítica (20 pontos) Ritmo não sinusal ou RS c/ ESSV no ECG (5 pts) ou > 5 ESV no ECG (5 pontos) po2<60, pco2>50, K<3, U>50, Cr>2,3 ou restrito ao leito (5 pontos) Cirurgia de Emergência (10 pontos) - Classe I (zero a 15 pontos) - Classe II (20-30 pontos) - Classe III (>30 pontos) Se paciente em classe I (0-15pts): Variáveis de risco: Idade > 70 anos DM História de angina Ondas Q no ECG História de Infarto Alteração isquêmica do ST HAS com HVE severa História de ICC Total de variáveis: 0-1: BAIXO (<3%): proceder a cirurgia. 2 ou +: INTERMEDIÁRIO (3-15%) Cirurgia não vascular Cirurgia vascular Cirurgia direto Negativa Cintilografia Classe II ou III: ALTO Positiva (> 15%) DETERMINAR A NATUREZA DO ISQUÊMICO Determinar elegibilidade para RM baseada nas indicações da AHA. ICC, ARRITMIA, DOENÇA VALVAR Otimizar o tratamento e refazer a avaliação de risco. FATORES NÃO MODIFICÁVEIS Considerar cancelamento ou modificação da cirurgia não cardíaca. Variáveis 1. Operação de alto risco intrínsico 2. Doença arterial coronária 3. Insuficiência cardíaca congestiva 4. Doença cerebrovascular 5. Diabetes com insulinoterapia 6. Creatinina pré-operatória > 2,0 mg/dl ESCORE DE LEE N variáveis Classe de risco % complicações Nenhuma I 0,5 1 II 1,3 2 III 4 3 IV 9 Se 0: BAIXO cardiológico Se 1-2: INTERMEDIÁRIO cardiológico Se 3: ALTO cardiológico CONDIÇÕES CARDÍACAS AGUDAS? (ICo aguda, ICC, Arritmia, Valvopatias) Doença coronária instável Angina instável ou CCS classe III ou IV IAM recente (< 30 dias) ICC descompensada NYHA CF IV Progressiva ou início recente Arritmias significantes BAV 2ºg Mobitz II ou BAVT Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr Fernando Remisio Côrtes Figuinha / Dr. André Gustavo Santos Lima Página 4

Arritmia ventricular sintomática Arritmia supraventricular com FC alta (>100) Bradicardia sintomática Taquicardia Ventricular recentemente diagnosticada Doença valvar grave Estenose aórtica grave Grad VE-Ao médio > 40 ou AV < 1,0cm2 Estenose mitral sintomática FLUXOGRAMA AHA 1. Operação emergência CD: opera (pós-op: aval. risco, controle de fatores de risco, pesq. eventos CV) 2. ICo aguda / ICC descompensada Arritmia grave / Valvopatia severa CD: avaliar e tratar a condição cardíaca ativa - depois opera 3. Operação Baixo risco: Avaliar Lee (0 / 1-2 / >3) Comorbidades CD: controle clínico. Opera, indep. se paciente com baixo / interm / alto risco. 4. Capacidade funcional boa (>4 MET): Avaliar Lee (0 / 1-2 / >3) Comorbidades CD: controle clínico. Opera, indep. se paciente com baixo / interm / alto risco 5. Capacidade funcional desconhecida ou <4 MET: Avaliar Lee (0 / 1-2 / >3) Conduta: 3 FR: Op. vascular: Cardioproteção farmacológica com 1. Controle de FC com ßbloq (I e IIa). 2. Estatina (IIa) - atorvastatina 20mg/d. 3. AAS - considerar manter E Teste não invasivo, se forem mudar conduta (IIa, NE: B). Op. risco intermediário: ver * abaixo 1-2 FR: Op. Vascular OU Op. risco intermediário: Diretamente para operação com: 1. Controle de FC com ß-bloq: I: se em uso IIa: >1 FR + op. vascular ou outras IIb: 1 FR + op. vascular ou outras 2. Estatinas: atorva 20mg/d IIa: op. vascular 3. AAS - considerar manter 0 FR: direto para operação. Se op. vascular: - Cardioproteção farmacológica com 1. Controle de FC com ßbloq (IIb). 2. Estatina (IIa) - atorvastatina 20mg/d. 3. AAS - considerar manter. Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr Fernando Remisio Côrtes Figuinha / Dr. André Gustavo Santos Lima Página 5

AVALIAÇÃO DO PULMONAR PROCEDIMENTOS PONTOS Operação de aneurisma de aorta abdominal 15 Operação torácica 14 Operação abdominal alta 10 Operação de cabeça e pescoço 8 Neurocirurgia 8 Operação vascular arterial 3 Anestesia geral 4 Operação de emergência 3 Transfusão de 5 ou mais concentrado de hemácias 3 IDADE 80 anos 17 70-79 anos 13 60-69 anos 9 50-59 anos 4 GRAU FUNCIONAL Dependente 10 Parcialmente dependente 6 DISFUNÇÕES ORGÂNICAS Diminuição de 10% do peso nos últimos 6 meses 7 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 5 Acidente Vascular Cerebral (AVC) 4 Diminuição do nível de consciência 4 Uréia < 16mg/dL 4 Uréia 44 a 60mg/dL 2 Estratificação de risco pulmonar Uréia > 60mg/dL 3 Pontos Classe Risco Pulmonar % complicações Uso de corticóide crônico 3 0-15 I Baixo 0,24% HÁBITOS 16-25 II Baixo 1,19% Tabagismo 3 26-40 III Intermediário 4% Etilismo (> 2 doses por dia) 2 41-55 IV Alto 9,4% >55 V Alto 15,8% Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr Fernando Remisio Côrtes Figuinha / Dr. André Gustavo Santos Lima Página 6

Avaliação de Risco Renal Alto risco Cr > 2,0 mg/dl ou Clearance de creatinina < 30ml/min Risco moderado: 2 ou mais preditores menores Clearance de creatinina 30-50ml/min Insuficiência cardíaca Diabetes Mellitus Icterícia Desidratação U/Cr > 40 Risco baixo Presença de 1 preditor menor FLUXOGRAMA PARA AVALIAÇÃO DE PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Cirurgia de pequeno porte (duração < 45 minutos e internação < 2 dias) Cirurgia de porte intermediário Cirurgia de grande porte Cirurgia de grande porte, pacientes > 40 anos, com TVP prévio, câncer ou hipercoagulabilidade; ou múltiplos fatores de risco < 40 anos, sem fatores de risco para TVP Com algum fator de risco para TVP < 60 anos e sem fatores de risco para TVP > 60 anos, ou com fatores de risco para TVP < 40 anos e sem fatores de risco > 40 anos ou com fatores de risco MUITO ALTO BAIXO MODERADO MODERADO ALTO Autores: Dr. Eduardo Cavalcanti Lapa Santos / Dr Fernando MODERADO Remisio Côrtes Figuinha ALTO / Dr. André Gustavo Santos Lima Página 7