CARTILHA RIBEIRÃO DA MATA

Documentos relacionados
CARTILHA RIBEIRÃO ARRUDAS

CARTILHA RIBEIRÃO JEQUITIBÁ

CARTILHA ÁGUAS DA MOEDA

CARTILHA RIBEIRÃO ONÇA

8. UTE Poderoso Vermelho MUNICÍPIO DE ORIGEM DESTINO KM Belo Horizonte Sabará 20 Belo Horizonte Santa Luzia 26 Belo Horizonte Taquaraçu de Minas 60

CARTILHA ÁGUAS DO GANDARELA

ENCONTRO DE COMITÊS AFLUENTES DO SÃO FRANCISCO. Marcus Vinícius Polignano Presidente do CBH Rio das Velhas

Bacia do rio das Velhas. Execução Apoio Técnico Realização

ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA. ATO CONVOCATÓRIO Nº 014/2017. CONTRATO DE GESTÃO Nº 02/IGAM/2012. SUMÁRIO

Considerando as Deliberações do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas relativas às prioridades estabelecidas em seu plano de bacia.

RECURSOS HÍDRICOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE GESTÃO DAS ÁGUAS

RELATÓRIO ANUAL DE MAPEAMENTO DAS FONTES DE RECURSOS DISPONÍVEIS APÊNDICE III CONTRATO DE GESTÃO Nº 002/IGAM/2012. Página 1

OFÍCIO CIRCULAR 07/2017/CBH RIO DAS VELHAS Belo Horizonte, 07 de fevereiro de 2017.

Foi base para a estruturação da Lei Nº /2014 Estatuto da Metrópole. Criação: 1973 Lei LC14/1973; LCE 88/2006 e LCE 89/2006

META 2010 A vida volta ao Rio das Velhas. Gota D Água. Jornal. Edição Especial. Ribeirão da Mata. Revitalização do Rio das Velhas

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos

Proteção e recuperação de mananciais para abastecimento público de água

Levantamento de informações sobre os Planos de Recursos Hídricos. 12 set 2018

Relatório de Execução

SUBCOMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA: O que são e o que fazem? julho de 2015 RODRIGO S. LEMOS

DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017.

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: Disponibilidade Hídrica, Demanda e Abastecimento Público

MINAS GERAIS Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos SEGRH: Desafios da implementação dos Planos de Bacia e Financiamento de projetos

Projeto Manuelzão da UFMG realiza expedição Rio das Velhas, te quero vivo durante a Semana Nacional do Meio Ambiente

ANEXO I PLANO PLURIANUAL DE APLICAÇÃO PPA DOS COMITÊS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS AFLUENTES MINEIROS DOS RIOS POMBA E MURIAÉ

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos

RESOLUÇÃO N o 91, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 96, de 07 de dezembro de 2017

RP 01 PLANO DE TRABALHO

-> A Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba, UPGRH SF3 situa-se a sudeste do estado de Minas Gerais e abrange uma área de km2.

DELIBERAÇÃO COMPÉ Nº 61/2017 DE 04 DE SETEMBRO DE 2017

PÓS GRADUAÇÃO GEOGRAFIA - UFPR

PNRH. Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997. II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos

4. REVISÃO DAS METAS E AÇÕES DO PLANO DE BACIAS 2000/2003

O Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SP -SIGRH-

CONTRATO DE GESTÃO Nº 002/IGAM/2012

ANA LÚCIA MASTRASCUSA RODRIGUES Serviço da Região do Uruguai Departamento de Qualidade Ambiental FEPAM

Área de Atuação do Comitê Guandu. Área total Km². 15 Municípios DECRETO /04/2002 RESOLUÇÃO/CERH/RJ Nº 18 DE 08 DE NOVEMBRO DE 2006

RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES EXECUTADAS COM RECURSOS DA COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS APÊNDICE II

Os desafios da crise hídrica e a construção da sustentabilidade. IV Congresso Mineiro dos Serviços Municipais de Saneamento Básico outubro de 2015

ATUALIZAÇÃO DA METODOLOGIA DE COBRANÇA E PREÇOS PÚBLICOS UNITÁRIOS

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS A POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

ENQUADRAMENTO DOS CORPOS HÍDRICOS EM CLASSES. Profª Dra. Simone Rosa da Silva

PLANEJAMENTOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO: UMA METODOLOGIA DE APOIO À GESTÃO PÚBLICA LOCAL E UM ESTUDO DE CASO

Patrícia Boson -

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

ENCONTRO EMPRESARIAL PELAS ÁGUAS DE GOIÁS FUNDAMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS. A Visão Empresarial

COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA

RECURSOS FLORESTAIS E HÍDRICOS NA RMC

Dois temas, muitas pautas. Saneamento e meio ambiente

6 ENCONTRO ESTADUAL DE IRRIGANTES

Programação dos Trabalhos

DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 88, de 10 de dezembro de 2015

PROPOSTA DE EXECUÇÃO DE PLANO DE AÇÃO. Continuação dos Projetos Hidroambientais das Bacias dos Ribeirões Arrudas e Onça e do Ribeirão da Mata

Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas. Penedo, dezembro de 2016

SINOPSE DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ 1 SYNOPSIS OF THE IJUÍ RIVER HYDROGRAPHIC BASIN PLAN

CBH Rio das Velhas. Relatório Comprobatório UNIDADE TERRITORIAL ESTRATÉGICA RIO CAETÉ-SABARÁ MATA DA CAIXINHA

DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 71, de 28 de novembro de 2012

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES PREVITAS NO PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS

Instituto de Engenharia do Paraná ABES-PR Setembro -2016

Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte

Estatuto da Metrópole e a Região Metropolitana de Belo Horizonte

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

SEMINÁRIO MINEIRO DE REUSO DE ÁGUA E EFLUENTE REUSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Centro de Ciencias Ambientales, EULA-CHILE, Facultad de Ciencias Ambientales, Universidad de Concepción, Chile.

Seminário franco-brasileiro sobre saúde ambiental : água, saúde e desenvolvimento. 1ª sessão : Água, saúde e desenvolvimento : que direitos?

Perspectivas do Setor Usuários

Atualização da Metodologia de Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos

PAINEL 2 USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA. São Paulo, 23 de março de 2009

Os avanços e as lacunas do sistema de gestão sustentável dos Recursos Hídricos no Brasil

Código ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES DO PDRH- GRAMAME (2000) E PERSPECTIVAS PARA SUA ATUALIZAÇÃO

Base Legal - Legislação Federal

REGULAÇÃO E MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

ASPECTOS LEGAIS DA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO E DE RECURSOS HÍDRICOS

O Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - CEIVAP. Vera Lúcia Teixeira Vice-Presidente do CEIVAP

CAPACITAÇÃO REGIONAL OPORTUNIDADES E REALIDADES DAS BACIAS PCJ

MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM MINAS GERAIS. Marília Carvalho de Melo

CONSULTA PÚBLICA BACIA DO ALTO JACUÍ

CAPA Execução: Apoio técnico: Realização:

Direito Ambiental. Algumas Políticas Nacionais Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997) Irrigação (Lei /2013)

RELATÓRIO DOS PORTAIS E REDES SOCIAIS DA AGB PEIXE VIVO E DO COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS APÊNDICE I

Salvador 05 e 06/10/2017 COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAOPEBA (SF3)

RESOLUÇÃO Nº 17, DE 29 DE MAIO DE 2001 (Publicada no D.O.U de 10 de julho de 2001)

PLANO DE APLICAÇÃO RECEITAS DESCRIÇÃO VALORES PERCENTUAIS ESCLARECIMENTOS DESPESAS

Agência de Água PCJ. O processo de elaboração do Plano das Bacias PCJ. Corpos d Água nas bacias PCJ. Eduardo Cuoco Léo Analista em Gestão Ambiental

RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES EXECUTADAS COM OS RECURSOS DA COBRANÇA

Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos e dos Rios São João e Una. Tema Dados Atributo

Gestão Ambiental nas Bacias PCJ - Instrumentos e estratégias para integração

8 th WORLD WATER FORUM BRASÍLIA- BRASIL, MARCH 18-23,

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

intersetorial do Estado e a articulação do poder executivo estadual com os demais órgãos e entidades da administração pública, municípios e com os seg

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

CONECTANDO ÁGUA NATUREZA E PESSOAS RICARDO GALENO

O PACUERA E SEUS DESAFIOS. Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente

PREVENÇÃO. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (

Transcrição:

CARTILHA RIBEIRÃO DA MATA

Apresentação Reunião do Subcomitê Ribeirão da Mata 5º Encontro de Subcomitês Esta cartilha apresenta uma síntese da atualização do Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH) da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Iniciado em 0, a partir de uma demanda do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas), o PDRH levou três anos para ser concluído. A verba que custeou a atualização do documento é proveniente da cobrança pelo uso da água na Bacia. O principal objetivo do PDRH é viabilizar ações sustentáveis sobre a gestão das águas superficiais e subterrâneas da Bacia e garantir o uso múltiplo e racional dos recursos hídricos. O PDRH do Rio das Velhas adota um conjunto de oito componentes, integrados por programas. Além disso, abrange várias ações que representam o esforço para enfrentamento das dificuldades atuais, buscando o cenário futuro de uma bacia revitalizada, equilibrada e conservada. Os principais desafios do PDRH são a implementação dos programas previstos de forma hierarquizada e consistente e a comunicação do conjunto de ações propostas. A atualização do PDRH do Rio das Velhas está disponível no portal do CBH Rio das Velhas (www.cbhvelhas.org.br/planodiretor), onde podem ser encontrados todos os relatórios parciais e finais do estudo. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas foi instituído em 998, com composição paritária de representantes do poder público, usuários de água e organizações da sociedade civil. O CBH Rio das Velhas tem como objetivo a gestão participativa e descentralizada dos recursos hídricos de seu território, por meio da implementação dos instrumentos técnicos de gestão, negociação de conflitos e promoção dos usos múltiplos da água. A criação do Comitê foi fundamentada na Lei das Águas - Lei Federal nº 9.433/997. Tal lei trouxe fundamentos inovadores para a gestão do território, sendo: bacia hidrográfica como base do espaço territorial de gestão; política de gestão compartilhada e participativa; Plano Diretor de Recursos Hídricos como documento legal de planejamento e gestão; enquadramento dos corpos d água com base na qualidade de suas águas; outorga, cobrança pelo uso da água e banco de informações georreferenciadas. Estes fundamentos são a base para a gestão das águas. São José da Lapa

Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas A Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas está localizada na região central de Minas Gerais, ocupa uma área de 9.73 km² e seu rio principal tem extensão de 80 km. O Rio das Velhas nasce no município de Ouro Preto e deságua no Rio São Francisco, em Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma. A Bacia abrange 5 municípios, com uma população estimada em 4,5 milhões de habitantes. A região hidrográfica do Rio das Velhas possui contextos ambientais e naturais muito diferentes e é dividida em alto, médio e baixo cursos. É importante conhecer as limitações do Sistema de Recursos Hídricos na Bacia do Rio das Velhas para avaliar quais ações devem ser adotadas. São três os principais aspectos limitadores: Escassa integração entre a gestão de recursos hídricos e a gestão ambiental; Falta de um sistema de informações atualizado, integrado e acessível para gerar as informações gerenciais necessárias para a tomada de decisões; Implementação apenas parcial, especialmente nos aspectos técnicos, da Agência de Bacia. Minas Gerais, Bacia do Rio São Francisco e Bacia do Rio das Velhas 5 Minas Gera Bacia do Rio São Francis e Bacia do Rio das Velh 50 as elh sv Rio da 8. Lagoa Santa 9. Confins 0. Pedro Leopoldo. Matozinhos. Capim Branco 3. Sete Lagoas 4. Prudente de Morais 5. Funilândia 6. Baldim 7. Santana do Riacho 8. Jequitibá 9. Araçaí 30. Paraopeba 3. Cordisburgo 3. Santana de Pirapama 33. Congonhas do Norte 34. Conceição do Mato Dentro 47 49 35. Presidente Kubitschek 36. Datas 37. Gouveia 38. Presidente Juscelino 39. Inimutaba 40. Curvelo 4. Morro da Garça 4. Corinto 43. Santo Hipólito 44. Monjolos 45. Diamantina 46. Augusto de Lima 47. Buenópolis 48. Joaquim Felício 49. Lassance 50. Várzea da Palma 5. Pirapora BACIA HIDROGRÁFICA DO R EXTENSÃO DO RIO: 80 km ÁREA: 9.73 km 45 POPULAÇÃO: cerca 4,5 m 46 43 4 44 36 37 4 38 39 40 35 as elh sv Rio da 0. Ouro Preto 0. Itabirito 03. Nova Lima 04. Rio Acima 05. Raposos 06. Caeté 07. Sabará 08. Belo Horizonte 09. Contagem 0. Esmeraldas. Ribeirão das Neves. São José da Lapa 3. Vespasiano 4. Santa Luzia 5. Taquaraçu de Minas 6. Nova União 7. Jaboticatubas co 5 MUNICÍPIOS 48 33 3 34 3 9 7 8 30 6 5 3 0 Alto Rio das Velhas Ouro Preto 4 0 9 9 7 8 3 5 6 4 7 8 6 5 3 e Rio da s V ha el 4 s Médio Rio das Velhas Santa Luzia Baixo Rio das Velhas NÚMERO DE MUNICÍPIOS: 5 EXTENSÃO DO RIO: 80 km ÁREA: 9.73 km % DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: 70% Várzea da Palma 3

UTEs e o PDRH do Rio das Velhas Unidades Territoriais Estratégicas Pirapora 3 elh sv Rio da co as A Deliberação Normativa 0/0 do CBH Rio das Velhas define 3 Unidades Territoriais Estratégicas para a gestão sistêmica e estruturada da Bacia. A definição leva em conta prerrogativas geográficas da Lei das Águas, as características de cada área, bem como sua extensão; número de afluentes diretos; quantidade de municípios; distribuição da população e existência de mais de uma prefeitura na sua composição. A Bacia do Rio das Velhas e a divisão por UTE O PDRH do Rio das Velhas adota as UTEs como unidade de estudo e planejamento das metas e ações para gestão dos recursos hídricos da Bacia do Rio das Velhas. Cada UTE prevê a implantação de um subcomitê composto pelos três segmentos sociais: poder público, usuários de água e sociedade civil. Os subcomitês têm o importante papel de articuladores das entidades existentes na Bacia e possuem funções públicas relacionadas às questões ambientais, sociais e educacionais. A criação de subcomitês é importante para a descentralização da gestão das águas. 0 9 8 elh sv Rio da as 6 4 Subcomitê Ribeirão da Mata 5 O Subcomitê Ribeirão da Mata foi instituído em 6 de novembro de 006, composto pelos municípios de Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano. 7 3 9 8 0 7 5 6 3 4 e Rio da s V ha s el Limite Bacia do Rio das Velhas Rio das Velhas Afluentes do Rio das Velhas Limite dos municípios UNIDADES TERRITORIAIS ESTRATÉGICAS 4 Ribeirão da Mata, na região central de Pedro Leopoldo ) ) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 0) ) ) UTE Nascentes UTE Rio Itabirito UTE Águas do Gandarela UTE Ribeirões Caeté - Sabará UTE Rio Taquaraçu UTE Jabó - Baldim 3) UTE Jequitibá 4) UTE Peixe Bravo 5) UTE Ribeirões Tabocas e Onça 6) UTE Santo Antônio - Maquiné 7) UTE Rio Cipó 8) UTE Rio Paraúna 9) UTE Ribeirão Picão 0) UTE Rio Pardo ) UTE Rio Curimataí ) UTE Rio Bicudo 3) UTE Guaicuí

Relatório O PDRH do Rio das Velhas apresenta relatórios por UTE, onde são abordados o diagnóstico ambiental, bem como proposição de metas, ações e orçamentos específicos. Além disso, é estruturado para possibilitar a compreensão dos principais problemas relacionados aos recursos hídricos e tem informações organizadas da seguinte forma: Caracterização hidrológica e populacional; Mapeamento de uso e cobertura do solo; Caracterização física; Caracterização biótica; Caracterização socioeconômica e cultural; Caracterização do setor de saneamento; Estudos de disponibilidade hídrica superficial e subterrânea; Demandas hídricas; Balanço hídrico; Análise integrada; Metas estratégicas específicas; Plano de investimentos e gastos. Unidade Territorial Estratégica Ribeirão da Mata A Unidade Territorial Estratégica (UTE) Ribeirão da Mata localiza-se no Médio Rio das Velhas. Composta pelos municípios de Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano, ocupa uma área de 786,84 km² e detém uma população de 500.743 habitantes. A Unidade tem como rio principal o Ribeirão da Mata, com 80,44 quilômetros de comprimento. A teve, entre 000 e 00, uma taxa de crescimento de % ao ano. Da população dos municípios da UTE, 96,% residem na área urbana. O município de Ribeirão das Neves tem a maior concentração populacional da UTE (96.37 habitantes). Pedro Leopoldo UTE RIBEIRÃO DA MATA Rio principal: Ribeirão da Mata Área da Bacia: 786,84 Km² Extensão do rio: 80,44 Km Vazão média de longo período: 9,3 m 3 /s Vazão mínima (Q 7,0 ):,57 m 3 /s Volume outorgado: 734.000 (.000 m 3 /ano) Volume explotável: 8.00 (.000 m 3 /ano) Qualidade da água - IIQ (Índice Integrado de Qualidade): 50,6 Classe da água do rio principal: Classe Municípios componentes: Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano População urbana: 48.43 habitantes População rural: 9.30 habitantes População total: 500.743 habitantes Principal atividade econômica: Setor de serviços 5

Uso do Solo e Suscetibilidade Erosiva Na, 38,3% do uso do solo é representado por vegetação arbustiva, outros 3,7% pela agropecuária e 7,9% área urbana. Quanto à fragilidade ambiental, a UTE apresenta 7,33% de seu território com forte suscetibilidade à erosão e 6,44% com média suscetibilidade. A compactação do solo, declividade acentuada e ocupação desordenada aceleram os processos erosivos. Saneamento Ambiental Na há captação de água para o abastecimento de 00% dos municípios de Capim Branco, Confins e São José da Lapa, além de 6% de Vespasiano. A captação complementar de Vespasiano bem como para os municípios de Ribeirão das Neves e Pedro Leopoldo é feita na Bacia do Rio Paraopeba e na. O consumo per capita na Unidade é de 50,33 L/hab.dia. Pedro Leopoldo e Ribeirão das Neves possuem tratamento de água convencional, os demais municípios têm tratamento com desinfecção e fluoretação. No que se refere aos e- fluentes, a UTE possui oito Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) em operação. O índice de tratamento é de 30,54%, de forma que há geração de significativa carga poluidora. Existe uma ETE em obra e outra em fase licitatória. Quanto aos resíduos sólidos, apenas Pedro Leopoldo tem como destinação final o aterro sanitário, o qual é caracterizado por adequada disposição do lixo no solo, sob controle técnico e operacional permanente. Ribeirão das Neves possui aterro controlado, considerada uma forma inadequada de disposição. Capim Branco e Vespasiano ainda utilizam como destinação final o lixão. Qualidade das Águas A área de abrangência da compreende dez estações de amostragem de qualidade das águas operadas pelo IGAM, localizadas no Ribeirão da Mata, Ribeirão das Neves e Ribeirão das Areias. As águas nessas estações são enquadradas na Classe. As condições sanitárias das águas mostraram-se comprometidas em todos os trechos avaliados. Os resultados nas análises refletiram, em geral, tendência à piora do nível de qualidade das águas no sentido do percurso dos cursos d água. O estudo mostra que os principais a- gentes de degradação das águas superficiais na devem-se, sobretudo, aos lançamentos de esgotos domésticos, aos efluentes industriais e às cargas difusas. 6 As principais interferências identificadas na qualidade das águas na UTE Ribeirão da Mata são frutos das seguintes formas de uso e ocupação do solo: Demandas e Balanços Hídricos Classes de enquadramento das águas doces e usos Quanto melhor é a qualidade das águas mais usos ela tem. Quanto pior é sua qualidade menos usos ela tem e mais caro é seu tratamento. CLASSE ESPECIAL CLASSE CLASSE CLASSE 3 CLASSE 4 Legenda: Preservação dos ambientes aquáticos Abastecimento para consumo humano Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas Agropecuária; Atividade minerária minerais metálicos e extração de pedras preciosas; Assoreamento; Esgoto doméstico; Carga difusa; Resíduos sólidos urbanos; Efluente industrial; Expansão urbana. Na a situação é crítica em relação à disponibilidade e demanda de água. O mesmo ocorre para as águas subterrâneas, pois são integralmente utilizadas para abastecimento humano. A vazão total de retirada na UTE é de,9408 m 3 /s. O setor industrial (36,8%) é o principal responsável pela demanda de água Classe mandatória de Unidades de Conservação de proteção integral - Consumo humano após desinfecção Consumo humano após tratamento simplificado Consumo humano após tratamento convencional Consumo humano após tratamento convencional ou avançado Navegação Recreação de contato primário (natação, esqui-aquático, mergulho) Recreação de contato secundário Pesca Irrigação Dessedentação de animais Navegação Aquicultura Harmonia paisagística Fonte: Resolução Conama 357 e ANA. nessa Unidade, seguido pela irrigação (7,8%) e da mineração (4,4%). A vazão mais restritiva na UTE define a quantidade máxima de captação superficial na região. O limite, em Minas Gerais, é de 30% da menor vazão registrada no período dez anos ao longo de sete dias consecutivos (Q 7,0 ). Unidades de Conservação A possui oito Unidades de Conservação inseridas parcialmente em seu território, ocupando 5,6% da área total da UTE. Quanto à prioridade, 8% da área da UTE é considerada prioritária para conservação. Atividades Econômicas PIB por município, setor e UTE (valores em mil) A é marcada pela atividade de serviços, que concentrou, em 00, um PIB de aproximadamente R$,9 bilhões. No segundo plano, aparece o setor industrial (,5 bilhões). Unidade territorial PIB Agropec. Indústria Serviços Impostos Adm. pública Capim Branco 64.656 3.94 0.09 35.64 6.009 5.987 Confins.07.8 473 9.33 73.35 789.5.365 Esmeraldas 4.064 3.495 3.55 6.60.53 7.74 Lagoa Santa 9.887 563 38.59 73.98 7.767 7.8 Matozinhos 90.039.78 93. 69.39 4.755 0.09 Pedro Leopoldo 786.533 3.85 344.47 36.63.848 90.3 Ribeirão das Neves.96.9.339 34.35.38.75 99.778 499.76 Santa Luzia 49.345 56 7.867 4.9 6.40 8.837 São José da Lapa 38.046 5.669 47.54 5.077 49.758 43.367 Vespasiano.34.76 75 555.66 546.388.40 95.9 UTE Ribeirão da Mata 5.875.48 33.30.570.57.853.00.48.0 9.004 Fonte: FJP (00)

Agendas do PDRH O estudo analisa a realidade atual da Bacia e faz simulações dos cenários futuros para prever suas demandas de água e em cada UTE. A análise integrada é usada quando se tem um volume grande de informação. No caso do PDRH, ela foi utilizada para apontar as relações de causa e efeito entre os temas levantados no diagnóstico e identificar potencialidades, vulnerabilidades e fragilidades no contexto da gestão de recursos hídricos. Para se obter a descrição e o resumo das principais atividades e características da Bacia, os temas relevantes são reunidos em cinco grupos, que são nomeados agendas temáticas. Cada agenda apresenta parâmetros para a classificação das UTEs. As agendas comportam variáveis que informam a condição diferenciada das UTEs em relação aos temas. Os parâmetros foram avaliados em grau de 0 a, de acordo com os critérios adotados. A agenda azul possui quatro parâmetros para análise (balanço hídrico, índice de qualidade de água, volume outorgado e pesquisa de percepção ambiental) e se relaciona com as atividades e situações descritas nas demais agendas. AGENDAS Agenda Cinza - Mineração PARÂMETROS PARA CLASSIFICAÇÃO Porcentagens das áreas com minerações na UTE Agenda Laranja - Agropecuária Agenda Marrom - Urbanização* Agenda Verde - Áreas Verdes** Agenda Azul - Recursos Hídricos Porcentagens das áreas com uso agropecuário Participação do PIB agropecuário da UTE no PIB agropecuário da Bacia Participação da UTE na população da Bacia e no PIB municipal da Bacia Porcentagens de áreas remanescentes e áreas protegidas Balanços hídricos, qualidade das águas, relação volume outorgado e volume explotável e percepção ambiental da comunidade da UTE Agenda Cinza Mineração * Urbanização avaliada é associada ou não ao processo da industrialização ** Unidades de conservação formalizadas e áreas remanescentes relevantes Grau Critérios de avaliação 0 Inexistência ou área de mineração inferior a % da área total da UTE Área de mineração igual ou maior que % e menor que 0% da área total da UTE Área de mineração maior que 0% da área total da UTE Grau Critérios de avaliação 0 Área de uso agropecuário inferior a 5% da área total da UTE Agenda Laranja Agropecuária Área de uso agropecuário entre 7% a 56% da área total da UTE e média participação do PIB Agropecuário da UTE na composição do PIB Agropecuário da Bacia (de,% a 6,%) Área de uso agropecuário entre 59% e 75% da área total da UTE (com exceção da UTE Guaicuí com 4,8%) e média ou grande participação do PIB Agropecuário da UTE na composição do PIB Agropecuário da Bacia (de 5,% a 6,3%) Agenda Marrom Urbanização associada ou não à industrialização Grau Critérios de avaliação 0 Participação da UTE em até 0,8% da população da Bacia e em até 0,5% do PIB municipal da Bacia Participação da UTE em até,7% da população da Bacia e entre,0% e,6% do PIB municipal da Bacia Participação entre,8% e 0,3% da população da Bacia e entre,8% a 6,8% do PIB municipal da Bacia Agenda Verde Unidades de conservação ou remanescentes florestais significativos Grau Critérios de avaliação 0 Área de remanescentes superior a 50% da UTE, com presença de áreas protegidas Área de remanescentes inferiores a 60% sem a presença de áreas protegidas ou remanescentes entre 35% a 50%, com ou sem a presença de áreas protegidas Área de remanescentes inferiores a 35% da UTE, com ou sem a presença de áreas protegidas Grau Critérios de avaliação Agenda Azul Situação atual dos recursos hídricos na bacia 0 Balanços Hídricos Confortáveis Balanços Hídricos de Alerta IIQ* de 73, a 00 IIQ de 46,0 a 73, Quando o volume outorgado é menor que o volume explorável. Quando o volume explorável é menor que o volume outorgado** Resultados da pesquisa de percepção social Resultados da pesquisa de percepção social Balanços Hídricos Críticos IIQ de 8,9 a 45,9 Quando o volume outorgado é maior que o volume total armazenado no aquífero. Resultados da pesquisa de percepção social Critérios Agenda Azul Balanços Hídricos Confortáveis Balanços Hídricos de Alerta Balanços Hídricos Críticos Parâmetro Demandas e consumo são inferiores às disponibilidades hídricas, mesmo considerando os critérios de outorga em prática na Bacia (30% da vazão Q 7, 0 ) Este valor foi atribuído quando as demandas são superiores às disponibilidades, porém o consumo ainda é inferiore às referências de disponibilidades hídricas Este valor expressa a situação das UTEs nas quais as demandas e consumo são superiores às disponibilidades hídricas * Índice Integrado de Qualidade (IIQ) (Ver RP-03 pág. 5) ** volume outorgado é menor que o volume total armazenado no aquífero 7

Análise integrada: Cada UTE é avaliada frente às agendas, gerando cinco resultados. Para obter um resultado único em cada Unidade, as cinco agendas são somadas. A soma das agendas permite o ordenamento comparativo das UTEs em termos de sua relevância e o conhecimento do nível de degradação em relação aos recursos hídricos. O quadro abaixo mostra o resultado da Análise Integrada por agendas para a. Os valores numéricos dos critérios traduzem os níveis de importância das agendas. O valor indica que a atividade foco da agenda é relevante e demanda prioridade. O valor indica que a atividade da agenda é existente, porém não é preponderante. O valor 0 indica que a atividade é inexistente ou pouco relevante. Integração Agenda Azul Valor critério Critério Agenda Cinza Área de mineração igual ou maior que % e menor que 0% da área total da UTE Agenda Laranja Área de uso agropecuário entre 7% a 56% da área total da UTE e média participação do PIB Agropecuário da UTE na composição do PIB Agropecuário da Bacia (de,% a 6,%) Agenda Marrom Participação entre,8% e 0,3% da população da Bacia e entre,8% a 6,8% do PIB Municipal da Bacia Agenda Verde* Área de remanescentes inferiores a 60% sem a presença de áreas protegidas ou remanescentes entre 35% a 50%, com ou sem a presença de áreas protegidas Agenda Azul Integração Fator Populacional (6,84 hab*km) apenas UTE Arrudas e Onça possuem fator diferenciado Valor Síntese** 7 Uso da equação do somatório das agendas: Al+Az+Av+(AmxFP)+Ac = Vs Grupo DP*** Caracterizando-se por ter Agenda Azul intermediária Balanços hídricos críticos IIQ**** de 8,9 a 45,9 Quando o volume outorgado atualmente é maior que o volume total armazenado no aquífero Resultados da pesquisa de percepção social * Para o cálculo do valor síntese que representa o grau de criticidade do ponto de vista dos riscos e pressões sobre os recursos hídricos das UTEs, o valor da agenda verde foi invertido pois esta agenda reflete uma situação contrária ao aplicado às demais agendas, uma vez que trata justamente do grau de proteção e/ou conservação das UTEs. ** O Valor Síntese é o grau de criticidade da UTE *** Apresenta preponderância ou importância em diversas agendas, não definindo um perfil especializado. **** Índice integrado da Qualidade (IIQ) A pertence ao grupo Diverso Preponderante com criticidade na Agenda Azul. Somatório das Agendas UTE Ribeirão Jequitibá UTE Jabo/Baldim UTE Ribeirão Jequitibá UTE Jabo/Baldim UTE Ribeirão Jequitibá UTE Ribeirão Jequitibá UTE Jabo/Baldim UTE Ribeirão Jequitibá UTE Jabo/Baldim UTE Ribeirão Jequitibá UTE Jabo/Baldim UTE Jabo/Baldim Agenda Cinza Agenda Laranja Agenda Marrom Cruzamento de variáveis para construção de cenários Crescimento Atividade Produtiva Menor eficácia na gestão Crescimento sustentável Administrando a Crise Maior eficácia na gestão Quanto menor a atividade produtiva menor é a eficiência da gestão 8 Quanto maior a atividade produtiva maior é a eficiência da gestão Cenário atual Á deriva Agenda Azul Grupo DP: Diverso Preponderante O terreno calcário e a extração de cimento são características da região O cenário e o prognóstico são resultantes do cruzamento das variáveis: efetividade na gestão dos recursos hídricos e fatores de crescimento de demandas. Degradação de recursos hídricos Agenda Verde Cenário e Prognóstico Quanto maior a atividade produtiva menor é a eficiência da gestão Quanto menor a atividade produtiva maior é a eficiência da gestão Redução Atividade Produtiva

Análise integrada das 3 UTEs da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Mapeamento da Análise Integrada por Agendas A partir das agendas temáticas foi feito um cálculo sintetizado nos mapas que informam a condição geral da Bacia. O valor síntese obtido por este procedimento possibilita o entendimento do grau de criticidade da UTE, ou seja, o nível de degradação ambiental da área e a identificação de alguns grupos de perfil das UTEs. A5 A D3 A6 A7 Síntese da Análise Integrada Urbanização (U) Mineração (M) D3 Grandes demandas de abastecimento humano e diluição de esgotos Agenda Azul preponderante Valor síntese: 8 Valor síntese: 9 Atividade minerária preponderante Agenda Azul preponderante e intermediária Valor síntese: Valor síntese: 4 Valor síntese: 5 A5 A5 D A5 Valor síntese: Agropecuária (A) Criticidade variável nas agendas Verde e Azul Agenda Laranja preponderante DP8 Valor síntese: Valor síntese: 5 Valor síntese: 6 DP7 Valor síntese: 7 Diverso Preponderante (DP) Diversificado (D) Valores síntese entre 6 e 8. Agenda Azul e uma ou mais agendas preponderantes Apresenta importância intermediária em diversas agendas, não definindo um perfil especializado. Agenda Azul intermediária ou sem importância (valores e 0) A3 D6 Valor síntese: 6 Valor síntese: 7 Valor síntese: 8 Legenda Rio das Velhas UTE Valor síntese: Valor síntese: 3 Fonte: Atualização PRDH (05) D DP6 U8 M5 U9 DP6 D M4 D3 Valor síntese: 6 Ribeirão da Mata, em Pedro Leopoldo 9

Estruturação do Plano de Ação Plano de Ação As metas do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio das Velhas são fixadas a partir do cenário desejado, em acordo com as necessidades e possibilidades da Bacia. Foram levantadas as expectativas e aspirações acerca do futuro e a visão de Bacia revitalizada e sustentável. Sendo assim, foram estabelecidos oito grandes componentes ou temas referenciais da Bacia em relação aos quais são propostos e organizados programas e ações. Componentes do Plano de Ações. Instrumentos de Gestão. Gestão da Oferta de Água 3. Saneamento Ambiental 4. Mineração e Atividades Industriais 5. Manejo de Recursos Hídricos em Área Rural 6. Conservação Ambiental 7. Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social 8. Gestão. Outorga. Cobrança.3 Enquadramento dos Corpos de Água e Condição de Entrega das UTES.4 Sistema de Informações.5 Revisão do Plano. Gerenciamento dos Recursos Hídricos Subterrâneos. Reservação Local.3 Monitoramento.4 Sistema de Alerta.5 Mudanças Climáticas 3. Planos de Saneamento 3. Abastecimento de Água 3.3 Esgotamento Sanitário 3.4 Resíduos Sólidos 3.5 Drenagem Urbana 4. Controle de Carga Poluidora 4. Recuperação de Áreas Degradadas 4.3 Controle de Processos Erosivos 4.4 Uso Racional de Água na Indústria 4.5 Segurança de Barragens 5. Controle de Carga Poluidora 5. Recuperação de Áreas Degradadas 5.3 Controle de Processos Erosivos 5.4 Uso Racional de Água na Agricultura 5.5 Planejamento e Gestão de Território Rural 6. Planos de Recuperação Hidroambiental 6. Proteção de Áreas para Conservação 6.3 Recomposição de APPs 6.4 Recuperação de Unidades de Conservação 6.5 Ecoturismo 7. Planejamento de Ações de Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social 7. Implementação de Ações de Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social 8. Arranjo Institucional 8. Meta Pescar, nadar e navegar no Alto Rio das Velhas 8.3 Estudos Estratégicos 8.4 Mediação de Conflitos 8.5 Fortalecimento do CBH Rio das Velhas 8.6 Desenvolvimento da Agência de Bacia 8.7 Instituição de Fóruns de Gestão O conjunto de metas tem papel articulador e estruturador, além de orientar os programas e ações previstas. As metas contribuem de forma importante, mas não única, para as iniciativas e articulações com outras instituições que não respondem ao comando direto do Sistema de Recursos Hídricos. Existem metas que dependem de investimentos de outras instituições, especialmente as que correspondem ao saneamento e qualidade dos recursos hídricos. Todas têm sua realização prevista dentro do período de planejamento do Plano de Ação (05-030). As metas executivas do PDRH Rio das Velhas foram categorizadas em função da relevância e urgência que apresentam, de forma a possibilitar sua hierarquização. A prioridade das ações na será definida pelo CBH Rio das Velhas em conjunto com o Subcomitê Ribeirão da Mata. 8.8 Acompanhamento de Processos de Licenciamento Ambiental 8.9 Acompanhamento e Avaliação da Implementação do PDRH Agendas Estratégicas para o PDRH Da mesma forma que o trabalho de diagnóstico da Bacia utiliza as agendas temáticas, o plano de ação também adota esta organização. A sistemática por agendas utilizadas na atividade de análise integrada é retomada. As agendas estratégicas são o desdobramento, em termos de planejamento, dos problemas e oportunidades identificadas na análise integrada do diagnóstico. 0

Investimentos na Os investimentos previstos para a Bacia do Rio das Velhas foram estimados a partir do desenvolvimento do Programa de Ações, com vistas a alcançar as metas estabelecidas. Foram identificadas as principais fontes de recursos disponíveis para tornar as ações possíveis e apresentar de forma clara e sintética o orçamento por componente, agenda e UTE. Prioridade Orçamentária Divisão Orçamentária dos Componentes de Ações em Percentual para a Conservação Ambiental 9,93% Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social 9,40% Gestão 7,47% Instrumentos de Gestão 6,3% Gestão da Oferta de Água 7,37% Componente Valor (R$ 04) % Instrumentos de Gestão.03.460,4 6,3% Gestão da Oferta de Água.0.37,0 7,37% Saneamento Ambiental 8.04.538,46 49,8% Mineração e Atividades Industriais 375.534,60,30% Manejo de Recursos Hídricos em Área Rural.30.380,86 8,03% Conservação Ambiental.60.350,88 9,93% Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social.533.693,69 9,40% Gestão.9.535,3 7,47% Total Geral 6.37.865,4 00% Manejo de Recursos Hídricos em Área Rural 8,03% Mineração e Atividades Industriais,30% Divisão das Agendas Estratégicas na 6,3% 6,38% Saneamento Ambiental 49,8% O estudo de prioridades e estabelecimento de metas realizado para o PDRH do Rio das Velhas identificou a necessidade de saneamento como a que exigirá maiores investimentos na. Deverão ser fomentados investimentos em programas para o desenvolvimento de planos de saneamento atualizados e idôneos; controle do sistema de abastecimento de água, com vias de reduzir as perdas; aumento da capacidade de ETEs; estudo e aplicação de novas modalidade de tratamento de esgoto e manutenção dos sistemas de drenagem pluvial urbana (coleta de água das chuvas). Quanto aos resíduos sólidos, as ações envolvem a recuperação de áreas degradadas, incentivo à reutilização e à reciclagem e, também, controle contínuo da disposição final dos resíduos gerados. 7,50% 5,04% 0,93% 8,03% Azul Branca Cinza Laranja Marrom Verde Desafios e Perspectivas O principal desafio do PDRH do Rio das Velhas é tornar a gestão de recursos hídricos eficiente. A gestão integrada dos recursos hídricos será alcançada por meio de instrumentos que orientem as concessões de novas outorgas, revisão do enquadramento, critérios de cobrança, além do monitoramento e atualização do PDRH. A possui,3% da população da Bacia do Rio das Velhas e apresenta deficiências na área de saneamento. Os investimentos em programas de saneamento devem ser estimulados, assim como a implantação de tecnologias na área de saneamento. Quanto ao balanço hídrico crítico identificado na UTE, é importante o controle e monitoramento da quantidade de água superficial e subterrânea, a fiscalização permanente e maior participação dos comitês no processo de outorga. A instrumentalização das medições e divulgação dos dados hidrológicos devem ser fomentadas, assim como o compartilhamento das metas e tendências de consumo na Bacia. O fortalecimento institucio- nal da região se faz necessário para a condução das metas do PDRH. As ações para a revitalização do Rio das Velhas contam com uma base de dados e informações sobre os recursos hídricos completa, integrada e transparente para subsidiar a tomada de decisões. As diretrizes normativas e as ações fiscalizadoras do uso dos recursos hídricos fortalecem o Sistema de Recursos Hídricos, seu órgão gestor e o Comitê de Bacia Hidrográfica. É fundamental que o Comitê e os subcomitês tenham grande capacidade de articulação, sensibilização, mobilização e relacionamento. Os subcomitês do Rio das Velhas têm papel fundamental na descentralização e consolidação de ações. A formação de novos subcomitês e estreitamento da relação entre eles é importante para o gerenciamento da Bacia. A participação efetiva da população na tomada de decisões sobre o gerenciamento dos recursos hídricos é uma consequência natural do processo de educação ambiental, comunicação e mobilização previstas no PDRH da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas.

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A UTE RIBEIRÃO DA MATA cbhvelhas.org.br/ribeiraodamata No portal do CBH Rio das Velhas estão disponíveis as informações sobre o Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH) e as 3 Unidades Territoriais Estratégicas (UTE). O PDRH é um instrumento de planejamento previsto na Lei de Recursos Hídricos que norteia as ações do CBH Rio das Velhas. Também está no portal o mapa das UTEs com a localização de cada uma; os membros dos Subcomitês da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas divididos entre usuários de água, poder público e sociedade civil; notícias sobre as sub-bacias e um acervo fotográfico das Unidades. Acesse o portal e fique por dentro! EXPEDIENTE Cartilha Plano Diretor de Recursos Hídricos Unidade Territorial Estratégica Ribeirão da Mata /06 Dados e informações retirados do PDRH Rio das Velhas 05 (Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas), desenvolvido pelo Consórcio Ecoplan/Skill Engenharia Portal: www.cbhvelhas.org.br CBH Rio das Velhas Diretoria Presidente: Marcus Vínicius Polignano Vice-presidente: Ênio Resende de Souza Secretário: Valter Vilela Diretoria Ampliada Sociedade Civil Inst. Guaicuy - Marcus Vinicius Polignano CONVIVERDE - Cecília Rute Andrade Silva Usuários de Água COPASA - Valter Vilela FIEMG - Wagner Soares Costa Poder Público Estadual EMATER - Ênio Resende de Souza ARSAE MG - Matheus Valle de Carvalho Oliveira Poder Público Municipal Prefeitura Municipal de Jaboticatubas Lairto Divino de Almeida Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Weber Coutinho Agência de Bacia AGB Peixe Vivo Diretora Geral: Célia Fróes Diretora de Integração: Ana Cristina da Silveira Diretor Técnico: Alberto Simon Diretora de Administração e Finanças: Berenice Coutinho Esta cartilha é um produto do Programa de Comunicação do CBH Rio das Velhas. Contrato nº 0/04. Ato convocatório 00/04 Contrato de gestão IGAM nº 00/0 Produzido pela Assessoria de Comunicação do CBH Rio das Velhas Tanto Expresso (Tanto Design LTDA.) Direção: Rodrigo de Angelis / Paulo Vilela / Pedro Vilela Coordenação Geral de Jornalismo: Natália Fernandes Nogueira Lara - Mtb nº.949/mg Redação e consultoria técnica: Natália Ulhôa Revisão: Câmara Técnica de Educação, Comunicação e Mobilização do CBH Rio das Velhas (Procópio de Castro e Lylla Ayres) Produção cartográfica: Izabel Nogueira Fotografia: Acervo Tanto Expresso Bianca Aun, Michelle Parron e Lucas Nishimoto Acervo CBH Rio das Velhas Michelle Parron Acervo Projeto Manuelzão / Instituto Guaicuí Marcelo Andrê Projeto Gráfico: Guilherme Fassy / Ho Chich Min Produção e Logística: Marcelo Silveira Portal: Lucas Baeta Impressão: Gráfica Atividade Tiragem:.000 unidades Direitos reservados. Permitido o uso das informações desde que citada a fonte. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Rua dos Carijós, 50 0º andar - Centro Belo Horizonte - MG - 300-060 (3) 3-8350 - cbhvelhas@cbhvelhas.org.br Apoio Técnico