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1 CAPA

2 ASSESSORAMENTO TÉCNICO-OPERACIONAL EM APOIO ÀS ATIVIDADES DA AGÊNCIA PEIXE VIVO PARA FISCALIZAÇÃO DE PROJETOS CONTRATADOS SOB DEMANDA DO COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS PLANO DE TRABALHO

3 01 16/08/2017 Versão Definitiva COB ASC ASC RDA 00 02/08/2017 Minuta de Entrega COB ASC ASC RDA Revisão Data Descrição Breve Por Verif. Aprov. Autoriz. Assessoramento Técnico-Operacional em apoio às atividades da Agência Peixe Vivo para fiscalização de projetos contratados sob demanda do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas PLANO DE TRABALHO Elaborado por: Equipe Técnica COBRAPE Supervisionado e aprovado por: Adriana Sales Cardoso Autorizado por: Rafael Decina Arantes Revisão Finalidade Data 00 3 Ago/2017 Legenda Finalidade: [1] Para Informação [2] Para Comentário [3] Para Aprovação COBRAPE UNIDADE BELO HORIZONTE Rua Alvarenga Peixoto, 295 3º andar CEP Tel (31)

4 Elaboração e Execução COBRAPE Cia. Brasileira de Projetos e Empreendimentos Responsável Técnico pelo Contrato Alceu Guérios Bittencourt Coordenação Geral Carlos Eduardo Curi Gallego Coordenação Executiva Rafael Decina Arantes Coordenação Técnica Adriana Sales Cardoso Equipe Técnica Bruno de Lima e Silva Soares Teixeira Eliana Marzullo Ribeiro Fabiana de Cerqueira Martins Harlley Cavalcante Rodrigues Moreira Luiza Nunes Rocha Marcelo Martins Pinto Raissa Vitareli Assunção Dias Sílvio Ronaldo da Silva Thaís Cristina Pereira da Silva

5 Agencia Peixe Vivo Célia Maria Brandão Fróes Diretora Geral Alberto Simon Schvartzman Diretor Técnico Ana Cristina da Silveira Diretora de Integração Berenice Coutinho Malheiros dos Santos Diretora de Administração e Finanças Patrícia Sena Coelho Assessora Técnica Jacqueline Evangelista Fonseca Assessora Técnica Thiago Batista Campos Assessor Técnico Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Marcus Vinícius Polignano Presidente Ênio Resende de Souza Vice-presidente Renato Júnio Constâncio Secretário

6 APRESENTAÇÃO A Contratação de consultoria especializada para assessorar técnica e operacionalmente a Agência Peixe Vivo na fiscalização de projetos, obras e serviços de engenharia no segmento de recuperação/preservação hidroambiental na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, objeto do Contrato nº. 010/2017 firmado entre a Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo (Agência Peixe Vivo) e a COBRAPE Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, visa à fiscalização de 23 (vinte e três) projetos hidroambientais em municípios localizados na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, a serem executados por empresas contratadas pela Agência Peixe Vivo. O contrato em questão foi firmado no dia 30/06/2017, na sede da Agência Peixe Vivo, e tem prazo de 24 (vinte e quatro) meses, com vigência a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, que se deu no dia 03/07/2017. De acordo com o Ato Convocatório nº. 011/2016 e a Proposta Técnica da COBRAPE serão entregues 23 (vinte e três) produtos, a saber: 1 (um) Plano de Trabalho e 22 (vinte e dois) Relatórios de Fiscalização. Este documento Plano de Trabalho contém a descrição do planejamento geral das atividades a serem desenvolvidas no âmbito do referido contrato, assim como a contextualização dos projetos hidroambientais a serem fiscalizados, além de itens referentes à: Justificativa; Metodologia de execução das atividades; Fatores facilitadores e dificultadores; Quantificação dos serviços; Equipe Técnica; Cronograma de execução e Referências Bibliográficas. Por meio do Plano de Trabalho, busca-se definir as diretrizes para a execução dos serviços, incorporando, desde o início, sugestões e orientações, criando condições para que os mesmos sejam realizados em estreito entendimento com a Contratante. O objetivo da elaboração do Plano de Trabalho é, portanto, criar um instrumento que auxilie o desenvolvimento das atividades previstas, evitando-se o consumo de recursos de maneira ineficiente e programando-se a sua alocação de modo a melhor i

7 atender às demandas previstas no edital de contratação. Ele contém a metodologia a ser empregada para execução dos trabalhos, bem como o planejamento estratégico de cada atividade a ser desenvolvida. ii

8 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... i LISTA DE FIGURAS... vii LISTA DE TABELAS... viii LISTA DE SIGLAS... ix 1. DADOS GERAIS DA CONTRATAÇÃO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO PANORAMA GERAL DA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS GESTÃO DAS ÁGUAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS6 3.3 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS CARACTERIZAÇÃO DOS PROJETOS HIDROAMBIENTAIS A SEREM FISCALIZADOS JUSTIFICATIVA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES Gerenciamento da Integração Gerenciamento do Escopo Gerenciamento do Tempo Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento das Comunicações Gerenciamento das Partes Interessadas Gerenciamento dos Riscos PROCESSOS DE GERENCIAMENTO/FISCALIZAÇÃO DOS PROJETOS Iniciação Realizar reunião de partida com a Contratante Reunir informações dos projetos a serem fiscalizados Identificar as partes interessadas Planejamento Classificar os projetos hidroambientais a) Ação e Obra AO b) Comunicação e Educação CE iii

9 c) Estudos e Planos EP Definir papéis e responsabilidades das partes interessadas Criar a Estrutura Analítica do Projeto e a lista de atividades Determinar padrões e processos de qualidade Realizar a identificação dos riscos e o planejamento de respostas aos riscos a) Integração b) Escopo c) Tempo d) Qualidade e) Comunicação f) Partes interessadas Preparar modelos de documentos de fiscalização Planejar as atividades de fiscalização a) Ação e Obra AO b) Comunicação e Educação CE c) Estudos e Planos EP Desenvolver o Manual de Procedimentos a ser enviado para as empresas Executoras Planejar as comunicações e engajamento das partes interessadas Realizar reuniões de alinhamento com a Contratante Realizar reuniões de partida com as empresas Executoras Execução Analisar os Planos de Trabalho das empresas Executoras Executar as atividades de fiscalização para cada serviço contratado 47 a) Ação e Obra AO b) Comunicação e Educação CE c) Estudos e Planos EP d) Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social Realizar a comunicação e interlocução com as partes interessadas Acompanhar o andamento dos serviços e compor Boletins de Medição, Pareceres Técnicos e Notas Técnicas iv

10 Elaborar relatórios mensais de fiscalização Monitoramento e Controle Garantir que os serviços e obras em execução ocorram em obediência aos Planos de Trabalho Acompanhar a execução dos serviços em relação ao cronograma físico-financeiro das empresas Executoras Realizar a Gestão de Mudanças a) Situações que podem acarretar em mudanças b) Atuação da Fiscalizadora nos processos de mudanças Verificar a eficácia dos processos Manter atualizadas as planilhas de controle a) Planilha Informações Gerais de Projetos b) Planilha Licitações Projetos Rio das Velhas c) Planilha Ficha de projeto Fazer registro de interlocuções com as partes interessadas Encerramento Solicitar feedback das empresas Executoras sobre o trabalho realizado Solicitar feedback do cliente sobre o trabalho realizado Coletar as lições aprendidas finais e atualizar a base de conhecimento Enviar informativo de encerramento para as partes interessadas Encerrar o contrato de fiscalização FATORES FACILITADORES E DIFICULTADORES QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS EQUIPE TÉCNICA CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DE EXECUÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES APÊNDICE A CHECKLISTS PARA AS ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO v

11 Apêndice A.1 Checklists para os projetos enquadrados na categoria Ação e Obra Apêndice A.2 Checklists para os projetos enquadrados nas categorias Comunicação e Educação e Estudos e Planos Apêndice A.3 Checklists para as atividades de Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social APÊNDICE B MODELO DE BOLETIM DE MEDIÇÃO APÊNDICE C MODELOS DOS DOCUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO Apêndice C.1 Parecer técnico Apêndice C.2 Nota técnica Apêndice C.3 Relatório de fiscalização APÊNDICE D PLANILHAS DE CONTROLE Apêndice D.1 Informações Gerais Apêndice D.2 Licitações Apêndice D.3 Ficha de projeto Primeira aba Segunda aba Terceira aba APÊNDICE E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Para as empresas Executoras Para a Agência Peixe Vivo vi

12 LISTA DE FIGURAS Figura 3.1 Instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos... 4 Figura 3.2 Integrantes do SEGRH-MG... 6 Figura 3.3 Regiões de Planejamento da Bacia do Rio das Velhas e sua inserção na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco Figura 5.1 Processos e atividades de gerenciamento dos projetos hidroambientais a serem executados na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Figura 5.2 Fluxograma de fiscalização de projetos classificados como Ação e Obra Figura 5.3 Fluxograma de avaliação dos produtos/relatórios das empresas Executoras Figura 5.4 Fluxograma das atividades de educação ambiental, comunicação e mobilização social para o gerenciamento dos projetos hidroambientais Figura 5.5 Processo de gestão de mudanças Figura 7.1 Organograma da equipe técnica da Fiscalizadora vii

13 LISTA DE TABELAS Tabela 3.1 Caracterização das UTEs contempladas e descrição dos projetos hidroambientais a serem fiscalizados Tabela 5.1 Matriz com categorização dos projetos hidroambientais da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Tabela 5.2 Partes interessadas (stakeholders) e suas responsabilidades Tabela 5.3 Atividades, procedimentos e estratégias de comunicação social para interlocução com as partes interessadas Tabela 7.1 Equipe técnica da Fiscalizadora, com discriminação da área de especialização e atribuição de tarefas viii

14 LISTA DE SIGLAS ANA Agência Nacional de Águas AO Ação e Obra APA Área de Proteção Ambiental APP Área de Preservação Permanente BHRV Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas CBH Comitês de Bacias Hidrográficas CBH Rio das Velhas Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas CBHSF Comitê Federal da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco CE Comunicação e Educação CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos COBRAPE Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS CTECOM Câmara Técnica de Educação, Comunicação e Mobilização do CBH Rio das Velhas) EAP Estrutura Analítica do Projeto EP Estudos e Planos EPI Equipamentos de Proteção Individual FIEMG Fundação das Indústrias do Estado de Minas Gerais GED Guia de Elaboração de Documentos ix

15 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas ISA Indicadores de Sustentabilidade em Agrossistemas OS Ordem de Serviço PDRH Rio das Velhas Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas PERH-MG Política Estadual de Recursos Hídricos PMI Project Management Institute PNRH Política Nacional de Recursos Hídricos PPA Plano Plurianual de Aplicação PSA Pagamento por Serviços Ambientais RF Relatório de Fiscalização RMBH Região Metropolitana de Belo Horizonte SCBH Subcomitês de Bacia Hidrográfica SEGRH-MG Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos SEMAD Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos TDR Termos de Referência UFMG Universidade Federal de Minas Gerais UPGRH Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos UTE Unidades Territoriais Estratégicas x

16 ZAP Zoneamento Ambiental Produtivo xi

17 1. DADOS GERAIS DA CONTRATAÇÃO Contratante: Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo Agência Peixe Vivo Contrato: Nº. 010/2017 Assinatura do Contrato em: 30 de junho de 2017 Assinatura da Ordem se Serviço em: 03 de julho de 2017 Escopo: Assessoramento Técnico-Operacional em apoio às atividades da Agência Peixe Vivo para fiscalização de projetos contratados sob demanda do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Prazo de Execução: 24 meses, a partir da data da emissão da Ordem de Serviço Cronograma: Conforme Cronograma Físico-Financeiro apresentado no item 9 deste documento Valor global do contrato: R$ ,63 (um milhão, cento e trinta e seis mil, seiscentos e quarenta e oito reais e sessenta e três centavos) Documentos de Referência: Ato Convocatório Nº. 011/2016 Propostas Técnica e Comercial da COBRAPE 1

18 2. INTRODUÇÃO A gestão das águas em Minas Gerais tem como referência o histórico e a atuação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas), primeiro comitê criado no Estado. Ao longo dos seus anos de atuação, esse comitê tem sido referência no desenvolvimento de pesquisas, na implantação e no aprimoramento da gestão das águas em Minas Gerais e em outros estados. As linhas de atuação do CBH Rio das Velhas têm se concretizado, em boa parte, por intermédio de projetos hidroambientais e pelo apoio aos municípios na solução de questões relacionadas ao saneamento, por meio da contratação de planos municipais e de projetos. Outro significativo resultado da atuação do Comitê no âmbito da gestão das águas está relacionado à incorporação das Metas 2010 e de revitalização do Rio das Velhas ao Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, reforçando a meta de navegar, pescar e nadar ao longo de toda a extensão do rio. Ainda, destaca-se ainda o projeto Revitaliza Rio das Velhas, lançado em julho de 2017 pelo CBH Rio das Velhas em parceria com a COPASA, a Fundação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). Esta campanha prevê a incorporação de ações definidas no Plano Diretor da Bacia do Rio das Velhas , concentrando esforços em três focos principais: recuperação de passivo ambiental (tratamento de esgotos); preservação e produção de água; e gestão ambiental e participação social. No tocante aos projetos de recuperação hidroambiental que o CBH Rio das Velhas vem implantando em diversos pontos da bacia, os mesmos surgiram de reivindicações comunitárias espontâneas, motivadas por graves problemas de degradação ambiental na região. Esses projetos foram selecionados a partir de edital de chamamento do CBH Rio das Velhas (Ofício Circular nº. 097), no ano de 2015, convocando 1 As Metas 2010 e 2014, propostas ao governo do Estado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Projeto Manuelzão, são o eixo condutor de um grande esforço da sociedade mineira na recuperação do Rio das Velhas e de seus principais afluentes, sendo um dos projetos estruturadores do governo do Estado de Minas Gerais. 2

19 subcomitês, prefeituras e instituições ambientais a apresentarem demandas espontâneas voltadas para a recuperação hidroambiental da bacia. As demandas selecionadas foram transformadas em Termos de Referência (TDR) visando à contratação de empresas para a execução dos serviços previstos, os quais serão fiscalizados pela COBRAPE. Os recursos para investimento na sua execução e fiscalização são oriundos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Faz parte do escopo da contratação a fiscalização de 23 projetos, divididos entre obras; estudos e planos; e programas de comunicação e educação ambiental, todos guiados pelo viés da participação social. Esses projetos contemplam áreas inseridas em 17 regiões de planejamento e gestão de recursos hídricos da Bacia do Rio das Velhas, denominadas Unidades Territoriais Estratégicas (UTE), a saber: Nascentes, Rio Itabirito, Águas da Moeda, Ribeirão Caeté/Sabará, Ribeirão Arrudas, Ribeirão Onça, Poderoso Vermelho, Carste, Ribeirão Jequitibá, Peixe Bravo, Santo Antônio/Maquiné, Rio Cipó, Rio Paraúna, Ribeirão Picão, Rio Curimataí, Rio Bicudo e Guaicuí. Nesse contexto, o presente relatório visa apresentar o Plano de Trabalho da COBRAPE para assessorar técnica e operacionalmente a Agência Peixe Vivo na fiscalização de projetos, obras e serviços de engenharia no segmento de recuperação/preservação hidroambiental na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, a serem executados por empresas contratadas pela Agência. Para tanto, parte de uma contextualização e descrição geral da bacia e dos projetos hidroambientais a serem fiscalizados. Posteriormente, é descrita e detalhada a metodologia de trabalho proposta para a execução do serviço, baseada na experiência da empresa em trabalhos similares, assim como nos requisitos e especificações contidos no TDR do Ato Convocatório n o. 011/

20 3. CONTEXTUALIZAÇÃO 3.1 PANORAMA GERAL DA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS A Lei Federal nº , de 8 de janeiro de 1997, que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), representa um importante marco na gestão de águas no Brasil e institui uma forma descentralizada de gerenciamento. Essencialmente, a PNRH tem como objetivos principais garantir a disponibilidade hídrica em qualidade e quantidade para os usos múltiplos atuais e futuros, estimular a utilização racional e integrada dos recursos hídricos e prevenir contra eventos hidrológicos de origem natural ou em função do uso inadequado dos recursos naturais no País. A Política Nacional de Recursos Hídricos está apoiada em seis instrumentos de gestão que estão inter-relacionados, conforme apresentado na Figura 3.1, de acordo com o artigo 5º. da Lei Federal nº /1997. Figura 3.1 Instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos Fonte: COBRAPE (2017) 4

21 Com a PNRH, o Brasil inovou ao estabelecer que as decisões a respeito da sua gestão não seriam tomadas por um único órgão centralizador, mas sim por um novo desenho institucional e gerencial composto de diversas entidades, de caráter público e privado, caracterizado por um sistema denominado Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), do qual fazem parte: (i) Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH); (ii) Agência Nacional de Águas (ANA); (iii) Conselho de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal; (iv) Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH); (v) Órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas competências se relacionam com a gestão de recursos hídricos; (vi) Agências de Água (Agências de Bacia). Com esse enfoque, as funções de cada instituição estão ligadas às de outras e, dessa forma, é preciso que todos os atores ajam em conjunto para que a gestão seja efetiva. Apesar das funções dos integrantes do SINGREH serem bem estabelecidas em teoria, ainda constitui um desafio criar um ambiente que reúna todos os atores estratégicos e proporcione discussões acerca da gestão de recursos hídricos de maneira objetiva, buscando sempre a convergência com os interesses que garantam a quantidade e a qualidade das águas nas bacias hidrográficas. No que se refere ao Estado de Minas Gerais, a primeira lei dispondo sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos (PERH-MG) foi a Lei nº , de 20 de junho de No entanto, a partir da instituição da PNRH, foram necessários ajustes para a sua compatibilização em nível estadual, sendo então editada a Lei nº , de 29 de janeiro de Seus fundamentos são baseados na adoção da bacia hidrográfica como unidade territorial de planejamento e gerenciamento, vista como sistema integrado que engloba os meios físico, biótico e antrópico; no reconhecimento da água como um bem finito, vulnerável e com valor econômico, social e ambiental; e na gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos, proporcionando-lhes usos múltiplos. A PERH-MG tem como objetivo assegurar o uso racional e integrado da água com vistas ao desenvolvimento sustentável e à adequação de sua disponibilidade às gerações atual e futura, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; e 5

22 a prevenção e defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou provenientes de uso inadequado dos recursos naturais. A Lei nº /1999 ainda cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SEGRH-MG), cujas entidades integrantes estão apresentadas na Figura 3.2. Figura 3.2 Integrantes do SEGRH-MG Fonte: COBRAPE (2017) 3.2 GESTÃO DAS ÁGUAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS No ano de 1998, o Decreto Estadual nº instituiu o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas), atualmente composto por 28 membros titulares e 28 suplentes, apresentando estruturação paritária entre Poder Público Estadual, Poder Público Municipal, Usuários de Recursos Hídricos e Sociedade Civil Organizada. De acordo com o referido Decreto, o CBH Rio das Velhas 6

23 tem como finalidade promover, no âmbito da gestão de recursos hídricos, a viabilização técnica e econômico-financeira de programa de investimento e consolidação da política de estruturação urbana e regional, visando ao desenvolvimento sustentado da bacia. Conforme será descrito adiante, a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas subdivide-se em 23 regiões de planejamento e gestão de recursos hídricos, denominadas de Unidades Territoriais Estratégicas (UTEs), definidas pela Deliberação Normativa CBH Rio das Velhas nº. 01, de 09 de fevereiro de Atualmente, encontram-se instalados na bacia 18 Subcomitês de Bacia Hidrográfica (SCBH) de cursos d água afluentes ao Rio das Velhas, caracterizando o processo de gestão das águas da bacia descentralizado e participativo. De acordo com a PNRH, a função de Secretaria Executiva dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) cabe às Agências de Bacia, sendo a sua área de atuação a mesma de um ou mais Comitês. No caso do CBH Rio das Velhas, a Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo (Agência Peixe Vivo) associação civil, pessoa jurídica de direito privado, criada em 2006, foi equiparada à Agência de Bacia Hidrográfica no ano de Sua finalidade é prestar apoio técnico-operativo à gestão dos recursos hídricos das bacias hidrográficas a ela integradas, mediante o planejamento, a execução e o acompanhamento de ações, programas, projetos, pesquisas e quaisquer outros procedimentos aprovados, deliberados e determinados por cada Comitê de Bacia ou pelos Conselhos de Recursos Hídricos Estaduais ou Federais. Atualmente, a Agência Peixe Vivo está legalmente habilitada a exercer as funções de Agência de Bacia para quatro Comitês estaduais mineiros: CBH Rio das Velhas (SF5); CBH Rio Pará (SF2); CBH do Entorno da Represa de Três Marias (SF4); e CBH dos Afluentes do Alto São Francisco (SF1), além do Comitê Federal da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). Dentre os objetivos PNRH, instituída pela Lei Federal nº /1997, deve ser assegurada a necessária disponibilidade de água à população, em padrões de qualidade adequados aos seus usos múltiplos (BRASIL, 1997). Para tanto, um dos instrumentos é a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, por meio da qual é possível 7

24 obter recursos financeiros para o financiamento de programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos das bacias hidrográficas. Segundo a referida lei, os valores arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos devem ser aplicados, prioritariamente, na bacia hidrográfica em que foram gerados e serão utilizados no financiamento de estudos, programas, projetos e obras, bem como no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades integrantes do SINGREH. Assim, a cobrança pelo uso da água configura-se como um instrumento econômico para gestão dos recursos hídricos que tem como objetivo uma compensação financeira para a manutenção dos critérios quali-quantitativos definidos para as bacias hidrográficas, sendo a metodologia de cálculo e os valores a serem cobrados pelos usos da água de responsabilidade dos respectivos CBH. De acordo IGAM, o Estado de Minas Gerais possui 12 (doze) bacias hidrográficas nas quais este instrumento já foi implantado ou está em processo de implementação. A Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas está entre as bacias em que a cobrança já ocorre e, por meio da Deliberação nº. 010/2014, foi aprovado o Plano Plurianual de Aplicação (PPA) dos recursos da cobrança pelo uso de recursos hídricos, referente aos exercícios de 2015 a O PPA foi organizado em três grupos, a saber: I Programas e Ações de Gestão; II Programas e Ações de Planejamento; e III Programas e Ações Estruturais de Revitalização. Neste último grupo insere-se a implantação de projetos estruturadores e hidroambientais de demanda espontânea, assim como outros programas, serviços e obras, que juntos totalizam um investimento de R$ , representando 48,3% do investimento previsto no plano plurianual. Importante ressaltar que 34,5% do investimento total do PPA são destinados à implantação de projetos estruturadores e hidroambientais de demanda espontânea, o que evidencia a preocupação do Comitê com questões afetas a projetos de melhoria da qualidade e quantidade das águas na Bacia do Rio das Velhas. 8

25 3.3 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS Localizada na região central do Estado de Minas Gerais, situada entre as latitudes 17 15' S e 20 25' S e longitudes 43 25' W e W, a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas compreende uma área total de km 2, equivalente a quase 60% do território da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e a 4,05% da Bacia do Rio São Francisco (CONSÓRCIO ECOPLAN/SKILL, 2015). A bacia apresenta forma alongada e inclinada predominantemente na direção norte-sul (Figura 3.3) e corresponde à Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH) SF5 (São Francisco 5). O Rio das Velhas tem sua nascente principal na cachoeira das Andorinhas, localizada no município de Ouro Preto, em uma altitude de aproximadamente m, e a sua foz no Rio São Francisco, mais precisamente em Barra do Guaicuí, Distrito de Várzea da Palma, em Minas Gerais. O Rio das Velhas, ao longo de seus 806,84 km de extensão, é alimentado por diversos cursos d água, com destaque para os seus principais afluentes: Rio Bicudo, Ribeirão Jequitibá, Ribeirão da Mata, Ribeirão Arrudas, Ribeirão do Onça e Rio Itabirito (pela margem esquerda); e Rio Curimataí, Rio Pardo, Rio Paraúna/Cipó, Rio Taquaraçu e Ribeirão Caeté/Sabará (pela margem direita) (CONSÓRCIO ECOPLAN/SKILL, 2015). Durante o seu percurso, o Rio das Velhas e seus afluentes drenam áreas de 51 municípios, dos quais 44 têm suas sedes urbanas inseridas na bacia e 20 fazem parte da RMBH. A população efetivamente residente dentro dos limites da bacia é de, aproximadamente, 4,4 milhões de habitantes, estimada com base nos setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). No contexto regional, a participação do conjunto desses municípios é significativa, pois corresponde a 24,7% da população de Minas Gerais, principalmente em termos de população urbana (28,1%) (CBH RIO DAS VELHAS, 2016). A divisão histórica da bacia (Alto, Médio e Baixo Rio das Velhas) foi ajustada a partir da atualização do seu Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH Rio das Velhas), 9

26 aprovado no ano de 2015, conforme os limites das suas 23 Unidades Territoriais Estratégicas (UTEs). Sendo assim, cada região foi constituída a partir de um agrupamento de UTEs com características semelhantes, tendo sido definidas quatro regiões de planejamento: Alto, compreendendo 7 (sete) UTEs UTE Nascentes, UTE Rio Itabirito, UTE Águas do Gandarela, UTE Águas da Moeda, UTE Ribeirão Caeté/Sabará, UTE Ribeirão Arrudas e UTE Ribeirão Onça; Médio Alto, com 6 (seis) UTEs UTE Poderoso Vermelho, UTE Ribeirão da Mata, UTE Rio Taquaraçu, UTE Carste, UTE Jabó/Baldim e UTE Ribeirão Jequitibá; Médio Baixo, com 7 (sete) UTEs UTE Peixe Bravo, UTE Ribeirões Tabocas e Onça, UTE Santo Antônio/Maquiné, UTE Rio Cipó, UTE Rio Paraúna, UTE Ribeirão Picão e UTE Rio Pardo; e Baixo, com 3 (três) UTEs UTE Rio Curimataí, UTE Rio Bicudo e UTE Guaicuí. A região intermediária, denominada Médio Rio das Velhas, foi subdividida em razão da sua grande extensão e diversidade (CONSÓRCIO ECOPLAN/SKILL, 2013) (Figura 3.3). As UTEs destacadas em negrito são as que foram contempladas com projetos hidroambientais a serem submetidos às atividades de fiscalização, objeto do presente contrato. 10

27 Figura 3.3 Regiões de Planejamento da Bacia do Rio das Velhas e sua inserção na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco Fonte: Adaptado de Consórcio Ecoplan/Skill (2015) 11

28 A Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas apresenta diversos problemas socioambientais envolvendo questões sociais, ecológicas e econômicas. Muitos desses problemas estão relacionados aos sérios conflitos entre os usuários da água, ao uso irracional e indevido dos recursos naturais e à ausência de integração e efetividade na implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e à sustentabilidade da bacia (CONSÓRCIO ECOPLAN/SKILL, 2015). De acordo com o PDRH Rio das Velhas (CONSÓRCIO ECOPLAN/SKILL, 2015), a bacia tem em seu histórico de ocupação uma intensa exploração de seus recursos naturais, desencadeando em um intenso processo de degradação. Além da mineração, outros fatores como a atividade agropecuária e a intensa urbanização, principalmente no alto trecho do rio, geraram grande contribuição para a alteração das características qualitativas e quantitativas das águas do Rio das Velhas. Ao atravessar a RMBH, o Rio das Velhas recebe uma significativa quantidade de efluentes domésticos, decorrente da grande urbanização, e industriais, além de resíduos sólidos, que muitas vezes são descartados nas redes de drenagem urbana ou até mesmo diretamente nos cursos d água. A jusante da RMBH, além do somatório de todos os efluentes lançados no curso d água, são também adicionados efluentes oriundos da atividade agropecuária, segmento econômico mais representativo nas áreas a jusante. Ressalta-se, ainda, que além da RMBH, outras regiões também representam interferência direta nos resultados de qualidade das águas do Rio das Velhas. Outro problema ambiental recorrente na bacia consiste na grande supressão da vegetação, objetivando a expansão das atividades agrícolas e da urbanização, deixando, com isso, o solo exposto, aumentando a ocorrência de processos erosivos e desencadeando o carreamento de sedimentos para os cursos d'água próximos, assoreando-os. Outro problema advindo do desmatamento é a fragmentação de habitats, que pode vir a prejudicar ou até mesmo levar à extinção de espécies endêmicas vegetais e animais. Diante dessa situação, se torna cada vez mais necessária a promoção de programas e ações que visem à recuperação ambiental de áreas degradadas e à redução dos impactos sobre a qualidade e a quantidade das águas. 12

29 Nesse contexto, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas vem implantando diversos projetos de recuperação hidroambiental ao longo da bacia, provenientes de demandas espontâneas advindas das suas quatro regiões (Alto, Médio Alto, Médio Baixo e Baixo Rio das Velhas). Conforme previsto no Termo de Referência integrante do Ato Convocatório nº. 011/2016, faz parte do escopo desta contratação a fiscalização de 23 (vinte e três) projetos hidroambientais, distribuídos ao longo de toda a extensão da bacia hidrográfica. 3.4 CARACTERIZAÇÃO DOS PROJETOS HIDROAMBIENTAIS A SEREM FISCALIZADOS Este item tem por objetivo relacionar e descrever, de forma sucinta, os projetos hidroambientais a serem submetidos às atividades de fiscalização. Na Tabela 3.1 são relacionadas as principais características e o quantitativo de projetos a serem fiscalizados, conforme as atividades previstas nesta proposta. 13

30 Tabela 3.1 Caracterização das UTEs contempladas e descrição dos projetos hidroambientais a serem fiscalizados Trecho da BHRV Alto UTE Caracterização geral da UTE Nome do Projeto Descrição do Projeto Águas da Moeda Nascentes Poderoso Vermelho Ribeirão Arrudas Ribeirão Caeté/Sabará Ribeirão Onça Rio Itabirito Esta unidade é composta pelos municípios de Itabirito, Nova Lima, Raposos, Rio Acima e Sabará. A Unidade possui uma área de 544,32 km 2 e sua população é de aproximadamente 89,5 mil habitantes. O Rio das Velhas, dentro dos limites da UTE, possui uma extensão de 42,36 km. Os principais rios da UTE Águas da Moeda são: Rio do Peixe, Ribeirão dos Marinhos, Ribeirão Congonhas, Córrego Padre Domingos e Córrego Água Limpa. A UTE possui uma área de 541,58 km 2, da qual fazem parte os municípios de Itabirito e Ouro Preto. Nesta UTE, o Rio das Velhas tem 55 quilômetros de comprimento, de suas nascentes localizadas no Parque Natural Municipal Cachoeira das Andorinhas, em Ouro Preto, até a barragem de Rio de Pedras, situada no distrito de Acuruí (Itabirito). Sua área urbana com maior representatividade está localizada em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto e seus principais afluentes são: Rio Maracujá, Ribeirão do Funil, Córrego Olaria e Córrego do Andaime. A UTE é Composta pelos municípios de Sabará, Santa Luzia e Taquaraçu de Minas. A unidade ocupa área de 360,48 km 2 e possui uma população de aproximadamente habitantes. Os principais rios da Unidade são: Ribeirão Vermelho, Ribeirão Poderoso, Ribeirão das Bicas e Córrego Santo Antônio. A UTE é composta pelos municípios de Belo Horizonte, Contagem e Sabará. A Unidade possui área de 228,37 km 2 e sua população é de aproximadamente 1,2 milhões de habitantes. Os principais cursos d água desta UTE são: Ribeirão Arrudas, Córrego do Barreiro, Córrego do Jatobá e Córrego Ferrugem. Composta pelos municípios de Caeté, Raposos, Sabará e Santa Luzia, esta Unidade possui uma área de 331,56 km 2 e sua população é de aproximadamente 83,5 mil habitantes. Os principais cursos d água da UTE são: Ribeirão Sabará, Córrego Caeté, Ribeirão Juca Vieira e Ribeirão Gaia. Esta UTE é composta pelos municípios de Belo Horizonte e Contagem. A Unidade possui área de 221,38 km 2 e sua população é de aproximadamente 1,3 milhões de habitantes. Os principais cursos d água da UTE são o Ribeirão do Onça, Ribeirão da Pampulha, Córrego da Ressaca, Ribeirão do Cabral, Córrego São João e Córrego da Isidora. A UTE possui uma área de 548,89 km 2 e é composta pelos municípios de Itabirito, Ouro Preto e Rio Acima. A Unidade tem uma população de aproximadamente 32 mil habitantes. O município de maior porte populacional é Itabirito, que concentra 90,1% do total. O Rio das Velhas, dentro dos limites da UTE, possui uma extensão de 73 km. Os rios principais são: Rio Itabirito, Ribeirão Mata Porcos e Ribeirão do Silva. Diagnóstico hidroambiental de nascentes, focos erosivos e áreas degradadas na área de influência hídrica da Estação Ecológica de Fechos, Nova Lima, Minas Gerais. Serviços de comunicação social e mobilização social e comunitária em torno da importância hídrica da Estação Ecológica de Fechos, em Nova Lima, Minas Gerais, e sua expansão. Projeto Hidroambiental denominado Por aqui passa um rio, UTE Águas da Moeda, Minas Gerais. Revitalização de quatro microbacias inseridas na bacia hidrográfica do Rio das Velhas e na Área de Proteção Ambiental (APA) Cachoeira das Andorinhas. Diagnóstico da qualidade e disponibilidade das águas na UTE Poderoso Vermelho, com base nos dados do PDRH Rio das Velhas (2015), devendo, ainda, implementar ações visando fomentar a agricultura sustentável de base agroecológica no distrito de Ravena, localizado no município de Sabará/MG. Projeto de recuperação e conservação de nascentes urbanas na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Arrudas, em Belo Horizonte e Sabará, Minas Gerais. Projeto hidroambiental de recuperação da "Mata da Caixinha". Diagnóstico de nascentes urbanas na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Onça, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Diagnóstico de propriedades rurais na sub-bacia do Ribeirão Carioca, em Itabirito-MG, para subsidiar o pagamento por serviços ambientais aos proprietários. Cadastramento e caracterização de nascentes, focos erosivos e áreas degradadas nas microbacias dos Córregos Fechos, Tamanduá e Marumbé; Elaboração de Plano de Ações para conservação e recuperação de nascentes, focos erosivos e áreas degradadas. Comunicação social (material gráfico, revista informativa, vídeos) e mobilização social e comunitária (fóruns). Implantação de programa de educação ambiental com visitas monitoradas a 9 sub-bacias e análise de parâmetros de qualidade da água. Implantação de bacias de contenção em estradas vicinais; terraceamento em área de pastagem; implantação de cordões em contorno em área de pastagem; reflorestamento; recuperação de áreas degradadas; mapeamento de pontos de lançamento de esgoto; educação ambiental. Diagnóstico ambiental e plano de ações; 12 campanhas de monitoramento da qualidade da água; recomposição vegetal e cercamento de nascentes; capacitação e cadastro de produtores rurais. Execução de capina e limpeza de terreno; instalação de cerca; instalação de piso; instalação de bica d'água; construção de muro; serviço de pintura; instalação de drenos de alívio; plantio (grama e mudas); instalação de placas de identificação das nascentes; educação ambiental. Implantação de bacias de contenção, cercamento de nascentes, ações de revegetação e educação ambiental. Educação ambiental e capacitação; plantio de mudas nativas; cadastramento e caracterização de nascentes urbanas, com monitoramento da qualidade da água; Plano de Manejo Comunitário. Diagnóstico das propriedades rurais; desenvolvimento de metodologia para Pagamento por Serviços Ambientais (PSA); Plano de recomendações individuais para aumento da demanda hídrica e conservação da sub-bacia; educação ambiental. 14

31 Trecho da BHRV Médio Alto Médio Baixo UTE Caracterização geral da UTE Nome do Projeto Descrição do Projeto Carste Ribeirão Jequitibá Peixe Bravo Ribeirão Picão Rio Cipó Rio Paraúna Santo Antônio/ Maquiné Composta pelos municípios de Confins, Funilândia, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo e Prudente de Morais. A Unidade ocupa uma área de 627,02 km 2 e conta com uma população de habitantes. A UTE é composta pelos municípios de Capim Branco, Funilândia, Jequitibá, Prudente de Morais e Sete Lagoas. Ocupando uma área de 624,08 km 2, a UTE apresenta uma população de habitantes. Os principais cursos d água da Unidade são: Ribeirão Paiol, Ribeirão Jequitibá, Córrego Cambaúba, Córrego Saco da Vida e Ribeirão do Matadouro. Composta pelos municípios de Jequitibá, Presidente Juscelino e Santana de Pirapama A unidade ocupa uma área de 1.169,89 km 2 e possui uma população de habitantes. Seus rios principais são: Riacho Riachão, Córrego Vargem Formosa Córrego da Serra e Córrego Tibuna. A UTE é composta pelos municípios de Corinto, Curvelo, Inimutaba, Morro da Garça e Santo Hipólito. A Unidade ocupa uma área de 1.716,59 km². O rio principal desta UTE é o Ribeirão Picão, com 80,25 km de extensão. Composta pelos municípios de Baldim, Congonhas do Norte, Jaboticatubas, Presidente Juscelino, Santana de Pirapama e Santana do Riacho. A Unidade ocupa uma área de 2.184,86 km² e conta com uma população de habitantes. A Unidade tem como principais rios o Cipó, com 252,12 Km de extensão e o Ribeirão Soberbo, Córrego da Lapinha Córrego Rio Preto, Córrego Mata Capim e Rio Parauninha. A UTE é composta pelos municípios de Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Datas, Gouveia, Monjolos, Presidente Juscelino, Presidente Kubitschek, Santana de Pirapama e Santo Hipólito. A Unidade ocupa uma área de 2.337,61km² e possui uma população de habitantes. O rio principal da UTE é o Paraúna, que com seus 150,23 km de extensão, sendo considerado um dos mais importantes para a revitalização do Rio das Velhas. Composta pelos municípios de Curvelo e Inimutaba. A unidade ocupa uma área de 1.336,82 km² e possui habitantes. Os principais cursos d água da UTE são: Ribeirão Maquiné, com extensão de 90,45 Km; Córrego Santo Antônio, com aproximadamente 25 km, passando pela cidade de Curvelo; e Córrego Riacho Fundo. Revitalização da Lagoa do Fluminense, no município de Matozinhos, Estado de Minas Gerais. Diagnóstico e plano de ações de lagoas cársticas visando à recuperação hidroambiental da Lagoa do Fluminense, no município de Matozinhos, Estado de Minas Gerais. Sistemas agroecológicos na bacia do Ribeirão Jequitibá. Implementação do Projeto Hidroambiental, na UTE Ribeirão Jequitibá, Minas Gerais. Treinamento de gestores municipais para adequação e conservação de estradas vicinais nos municípios da bacia do Ribeirão Jequitibá. Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica - Peixe Bravo. Estudo de identificação de áreas de recarga de lençol freático, através da elaboração de diagnóstico ambiental nas microbacias urbanas, de plano de ações estratégicas e de programa de educação ambiental, visando à melhoria hidroambiental da área solicitada pelo município de Corinto. Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica - Rio Cipó. Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica - Rio Paraúna. Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica - Santo Antônio-Maquiné. Implantação de bacias de contenção; terraceamento; recuperação de área degradada; plantio de essências nativas; educação ambiental. Diagnóstico e plano de ações; educação ambiental. Implantação e avaliação de sistemas agroecológicos e educação ambiental. Cadastramento de Nascentes, focos erosivos e áreas degradadas na sub-bacia do Córrego Marinheiro; aplicação das metodologias de Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP) e de Indicadores de Sustentabilidade em Agrossistemas (ISA); prognóstico. Mobilização, conscientização e treinamento de gestores públicos, técnicos e operadores de máquinas para readequar e melhorar estradas vicinais. Implantação de bacias de contenção, bigodes, lombadas e terraços; cercamento de nascentes; revegetação e educação ambiental nas microbacias dos córregos Abelhas, Moreira e Riachão. Identificação de áreas de recarga de lençol freático e cadastramento de nascentes; recomposição florestal e cercamento de nascentes; diagnóstico ambiental e plano de ações estratégicas; programa de educação ambiental. Construção de bacias de contenção em estradas vicinais; terraceamento; cercamento de áreas de preservação permanente (APPs); revegetação; controle de erosões; educação ambiental. Construção de bacias de contenção em estradas vicinais; terraceamento; cercamento de APPs; revegetação; revestimento vegetal; controle de erosões na microbacia do Córrego Engenho da Bilia (Município de Gouveia); educação ambiental. Construção de bacias de contenção em estradas vicinais; terraceamento; cercamento de APPs; revegetação; revestimento vegetal; desassoreamento; controle de erosões na microbacia do Córrego Santa Maria; educação ambiental. 15

32 Trecho da BHRV Baixo UTE Caracterização geral da UTE Nome do Projeto Descrição do Projeto Guaicuí Rio Bicudo Rio Curimataí A UTE é composta pelos municípios de Corinto, Lassance, Pirapora e Várzea da Palma. A Unidade ocupa uma área de 4.136,93 km² e apresenta uma população de habitantes. Esta UTE envolve a foz do Rio das Velhas com o Rio São Francisco. Dentro desta UTE, o Rio das Velhas possui 153,66 km de extensão. Outros cursos d água relevantes são o Ribeirão Bananal, Ribeirão do Corrente, Ribeirão do Cotovelo e Córrego do Vinho. Destaca-se a presença da Serra do Cabral, divisor de águas entre a UTE Guaicuí e a UTE Rio Curimataí. Composta pelos municípios de Corinto e Morro da Garça. A Unidade ocupa uma área de 2.274,48 km² e apresenta uma população de habitantes. O principal rio desta UTE é o Bicudo, com 148,76 km de extensão. A bacia do Rio Bicudo possui alguns cursos d água intermitentes, fazendo com que a disponibilidade de água nos períodos de seca seja um dos grandes problemas na bacia. A UTE é composta pelos municípios Augusto de Lima, Buenópolis e Joaquim Felício. A Unidade ocupa uma área de 2.235,13 km² e conta com uma população de habitantes. Os rios principais da Unidade são: Rio Curimataí, Rio Curimataizinho, Córrego de Pedras e Córrego Riachão. Obras de terra visando à melhoria hidroambiental em pontos diversos de estradas rurais na UTE Guaicuí, nos municípios de Várzea da Palma e Lassance, nas áreas definidas como prioritárias em função dos fatores de pressão previamente identificados nos diagnósticos da UTE Guaicuí. Recuperação ambiental das "Águas do Cabral". Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica - Rio Bicudo. Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica - Rio Curimataí. Implantação de bacias de contenção; diagnóstico com identificação dos fatores de pressão e áreas de recarga hídrica; recomposição florestal e cercamento de nascentes; educação ambiental. Recuperação de nascentes e matas ciliares; adequação de estradas rurais e educação ambiental. Construção de bacias de contenção em estradas vicinais; terraceamento; cercamento de APPs; revegetação; controle de erosões; educação ambiental. Construção de bacias de contenção em estradas vicinais; terraceamento; cercamento de APPs; revegetação; controle de erosões; educação ambiental. Fonte: COBRAPE (2017) 16

33 4. JUSTIFICATIVA Devido ao alto valor agregado à implementação dos projetos hidroambientais e ao compromisso com a qualidade esperada durante a sua execução, a contratação de uma consultoria especializada para assessorar técnica e operacionalmente a Agência Peixe Vivo na fiscalização de projetos faz-se necessária, haja vista o baixo número de funcionários que compõem a equipe técnica da Agência e as suas limitações para realizar um acompanhamento eficaz do montante de projetos contratados e em execução simultaneamente. Nesse contexto, a COBRAPE irá assessorar a Agência Peixe Vivo na fiscalização dos projetos, obras e serviços contratados por meio de uma gestão organizada e eficaz, baseada em ações voltadas para o controle de processos. 17

34 5. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES A contratação de uma empresa especializada para assessorar técnica e operacionalmente a Agência Peixe Vivo na fiscalização de projetos, obras e serviços de engenharia no segmento de recuperação/preservação hidroambiental tem como objetivo principal garantir a qualidade dos serviços contratados pela Agência. Para tanto, é fundamental que o seu gerenciamento seja realizado por meio de uma gestão eficiente e organizada, baseada em controle de processos. Apesar do escopo da contratação não deixar explícita a necessidade da implementação de práticas de gerenciamento de projeto, o número de contratos a serem acompanhados (vinte e três), assim como as atividades previstas pelo Termo de Referência, exigem um nível de organização elevado, o que remete diretamente à gestão de projetos. Pela experiência adquirida pela COBRAPE ao longo dos últimos anos, entende-se que o emprego de ferramentas de gerenciamento de projetos do Guia PMBOK irá colaborar para manter o efetivo controle das atividades dos contratos a serem fiscalizados pela COBRAPE. Com isso, foi idealizado um Modelo Gerencial, orientado pelas modernas técnicas de Gerenciamento de Projetos preconizadas pelo PMI Project Management Institute, através do Global Standard for Program Management e do PMBOK Guide 5ª Edição 2014 O Guia Oficial do Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos, referência internacional no campo de Gerenciamento de Projetos. O Gerenciamento de Projetos baseia-se em 5 (cinco) grupos de processos (iniciação; planejamento; execução; monitoramento e controle; e encerramento) e em 10 (dez) áreas de conhecimento: integração, comunicação, escopo, tempo, qualidade, riscos, aquisições, recursos humanos, custos e partes interessadas (stakeholders). Os grupos de processos relacionam-se com o alto nível de gerenciamento de projetos e visam, sucintamente, ao atendimento dos seguintes objetivos: 1. Iniciação: Planejar em nível macro; 18

35 2. Planejamento: Detalhar o planejamento e definir como o projeto será executado; monitorado e controlado; e encerrado; 3. Execução: Realizar o trabalho de acordo com os processos e procedimentos detalhados no Planejamento; 4. Monitoramento e Controle: Garantir que o projeto seja executado de acordo com os requisitos; 5. Encerramento: Concluir o trabalho. Além dos grupos de processos, o Guia PMBOK define dez Áreas de Conhecimento, conforme mencionado anteriormente. Todavia, apesar de entender a importância de todas elas para o gerenciamento de projetos, a COBRAPE destaca no Modelo Gerencial proposto para execução dos serviços sete áreas específicas, mais relacionadas às atividades de gerenciamento/fiscalização a serem realizadas no dia a dia do trabalho, a saber: gerenciamento da integração, do escopo, do tempo, da qualidade, das comunicações, das partes interessadas e dos riscos. A seguir, estas áreas do conhecimento serão descritas e, posteriormente, relacionadas com o restante da estratégia metodológica proposta Gerenciamento da Integração O gerenciamento da integração visa equilibrar todos os processos das áreas de conhecimento, buscando a construção de uma unidade coesa e a execução do trabalho de maneira mais rápida, mais barata e com menos recursos, mas cumprindo seus objetivos. A necessidade de integração se torna evidente em situações onde processos de uma área de conhecimento interagem com outra, a exemplo de escopo, prazo e custo. O Gerenciamento da Integração visa que a coordenação de cada contrato seja consistente e coerente, a partir da integração de processos voltados a nortear a sua execução e controle, assim como a facilitar a comunicação entre as diversas partes interessadas. 19

36 5.1.2 Gerenciamento do Escopo O gerenciamento do escopo inclui as atividades e processos requeridos para garantir que todos os requisitos previstos no escopo dos Termos de Referência e dos Planos de Trabalho das empresas Executoras sejam atendidos. Da mesma forma, é de suma importância definir e controlar o que não está no escopo. Essencialmente, o Gerenciamento do Escopo contempla três fases: planejamento, execução e controle. No caso da presente contratação, estas atividades envolvem: Planejamento do Escopo: Prever como o escopo dos contratos será realizado, a partir da análise dos Planos de Trabalho de cada empresa executora contratada pela Agência Peixe Vivo e por meio do uso de ferramentas de gerenciamento de projetos para criar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP); Execução do Escopo: Ao longo da execução dos contratos pelas empresas Executoras é feita a verificação do escopo, cuja atividade principal é a formalização e aceite das entregas, de acordo com as medições previstas em seus Planos de Trabalho; Controle do Escopo: Adotar procedimentos para lidar com a eventual necessidade de mudanças no escopo dos serviços a serem fiscalizados. Qualquer mudança no escopo deve ser avaliada quanto ao seu impacto em termos de tempo, custos, riscos, qualidade, recursos e satisfação do cliente. Ressalta-se que não são permitidas mudanças no escopo sem uma solicitação de mudança aprovada pela COBRAPE e, obrigatoriamente, pela Agência Peixe Vivo Gerenciamento do Tempo O gerenciamento do tempo envolve medir o progresso da realização dos serviços a serem fiscalizados ao longo da sua execução, de acordo com o escopo previsto e as atividades envolvidas no seu cumprimento. A linha de base para medição do andamento dos serviços será o próprio cronograma das empresas Executoras, 20

37 aprovados nos seus Planos de Trabalho pela Agência Peixe Vivo. Caberá às executoras, como parte do gerenciamento interno dos seus contratos, planejar em detalhes todas as atividades a serem executadas, assim como sequenciá-las na ordem em que os serviços deverão ser realizados, considerando as relações de dependência entre elas e o tempo necessário para a sua execução. À COBRAPE caberá a fiscalização do cumprimento do cronograma de cada serviço, assim como o acompanhamento dos marcos de cada atividade. No caso de situações que possam vir a comprometer o andamento dos serviços e que não tenham sido contempladas no gerenciamento dos riscos, deverão ser avaliados os seus impactos e as possíveis medidas mitigadoras. Quaisquer alterações nos prazos de execução dos serviços devem receber aprovação formal da fiscalizadora e, quando necessário, da Agência Peixe Vivo. O controle do cronograma, portanto, envolve esforços que vão além da medição, incluindo a identificação de possíveis fatores que possam acarretar em mudanças e a adoção de ações preventivas e corretivas. Em suma, controlar um cronograma envolve: Identificar as ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas dos serviços; Identificar a relação entre as atividades do projeto (precedências); Estimar os tipos e quantidades de material, pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessários; Estimar o número de horas de trabalho necessárias para concluir cada atividade específica; Desenvolver o cronograma e a sequência das atividades Gerenciamento da Qualidade O objetivo do gerenciamento da qualidade é garantir que os serviços a serem fiscalizados atendam aos requisitos previstos nos Termos de Referência e nos Planos de Trabalho das empresas Executoras, de forma a atingir os objetivos para os quais foram contratados. 21

38 Será de responsabilidade das executoras cumprir o escopo dos serviços contratados dentro dos padrões de qualidade exigidos pelo cliente, considerando as especificações dos serviços, as normas técnicas pertinentes e demais padrões de qualidade inerentes às atividades a serem realizadas. À COBRAPE caberá avaliar a qualidade dos serviços executados, de acordo com listas de verificação que orientarão as medições dos itens a serem inspecionados em campo ou escritório. Nos casos de problemas e não conformidades relacionados à execução dos serviços fiscalizados, deverão ser avaliadas as suas causas para evitar que os mesmos se repitam. Sempre que necessário, serão solicitadas, pela COBRAPE, ações corretivas ou preventivas, assim como a adequação dos serviços ao escopo previsto e à qualidade esperada Gerenciamento das Comunicações O gerenciamento das comunicações prevê como obter, armazenar e distribuir informações, com foco na necessidade das partes interessadas, devendo fluir em todas as direções necessárias para garantir o bom andamento do trabalho. Este processo visa maximizar a eficiência 2 e a eficácia 3 das comunicações, incluindo o que deve ser comunicado, a quem, quando, com qual método e com qual frequência, de forma clara e compreensível. As informações podem ser expressas de diferentes maneiras formal ou informalmente; por meio de escrita ou verbalmente e a abordagem a ser adotada irá depender de cada situação. Para tanto, os meios de comunicação são diversos, como telefone, , correio, mensagens instantâneas, reuniões presenciais ou virtuais etc. Nos casos necessários, ressalta-se a importância de feedbacks, de modo a confirmar o recebimento das informações e a sua correta compreensão. O registro das informações veiculadas também é essencial em determinados casos, ajudando na organização do trabalho e na realização de consultas futuras. 2 Fornecer apenas as informações necessárias. 3 Fornecer informações no formato certo e no momento certo. 22

39 5.1.6 Gerenciamento das Partes Interessadas No caso deste trabalho, o gerenciamento das partes interessadas envolverá a identificação de pessoas, grupos e instituições envolvidos com a sua realização, assim como a promoção de comunicação continuada com os mesmos, buscando endereçar questões, gerenciar conflitos e fomentar o seu engajamento apropriado nas atividades do contrato. Os assuntos de interesse das partes interessadas devem sempre lhes ser comunicados na ocasião adequada. Será papel da COBRAPE manter a confiança junto às partes interessadas, evitar problemas, ajudar a resolver conflitos e, nestes casos, incentivar as partes interessadas a chegar a um acordo que atenda às necessidades dos projetos hidroambientais a serem fiscalizados. Caberá também à COBRAPE incentivar o apoio das partes interessadas aos projetos e aos seus resultados Gerenciamento dos Riscos O gerenciamento dos riscos tem por objetivo diminuir a probabilidade e o impacto das ameaças ao projeto, assim como aumentar a probabilidade e o impacto das suas oportunidades, de forma continuada ao longo do seu andamento. Um risco, portanto, é algo identificado antecipadamente, que pode ou não acontecer. Caso aconteça, pode ter impactos positivos ou negativos sobre o projeto. Nestes casos, caberá às empresas Executoras identificar os riscos associados aos seus serviços e planejar/implementar ações para eliminá-los, mitigá-los e/ou contorná-los. À COBRAPE caberá o apoio às executoras na identificação de riscos e na discussão de meios para contorná-los, com vistas à garantia do atendimento à qualidade, ao cronograma e ao escopo dos serviços a serem fiscalizados. Este apoio será realizado logo no início da fiscalização, a partir da análise dos Planos de Trabalho aprovados pela Agência Peixe Vivo, e ao longo da execução dos serviços, até o seu encerramento. 23

40 5.2 PROCESSOS DE GERENCIAMENTO/FISCALIZAÇÃO DOS PROJETOS Com as 7 (sete) áreas do conhecimento descritas anteriormente, a COBRAPE acredita que o cerne principal do trabalho estará bem gerenciado, em função da natureza das obras e serviços que serão fiscalizados. É possível, contudo, que haja necessidade de incluir atividades das demais áreas preconizadas pelo Guia PMBOK. Nesse caso, tais avaliações serão feitas ao longo do desenvolvimento do trabalho e, cada vez que for identificada uma lacuna na gestão das atividades, a COBRAPE irá providenciar os ajustes necessários. Por fim, para o gerenciamento/fiscalização dos contratos previstos na presente contratação, são propostos os processos apresentados na Figura 5.1, associados às suas respectivas áreas de conhecimento. Em seguida, é realizada a descrição de cada processo. 24

41 Figura 5.1 Processos e atividades de gerenciamento dos projetos hidroambientais a serem executados na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Fonte: COBRAPE (2017) 25

42 5.2.1 Iniciação Realizar reunião de partida com a Contratante No dia 30 de junho de 2017 foi assinado o Contrato de Prestação de Serviços nº. 010/2017 entre a Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo Agência Peixe Vivo e a COBRAPE, cujo objeto é o Assessoramento Técnico-Operacional em Apoio às Atividades da AGB Peixe Vivo para Fiscalização de Projetos Contratados sob Demanda do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Em 03/07/2017 foi emitida a Ordem de Serviço (OS) nº. 006/2017 autorizando a COBRAPE a iniciar os serviços contratados. Posteriormente, no dia 06 de julho de 2017, foi realizada, na sede da Agência Peixe Vivo, em Belo Horizonte, reunião de partida entre a Contratante e a Contratada para discussão de diretrizes e expectativas em relação ao contrato Reunir informações dos projetos a serem fiscalizados À medida que a contratação das empresas Executoras dos serviços a serem fiscalizados for acontecendo, caberá à Agência Peixe Vivo enviar à COBRAPE os seguintes documentos referentes a cada serviço contratado: Contrato de prestação de serviços; Ordem de Serviço (OS); Termo de Autorização de Fiscalização; Plano de Trabalho (aprovado) Identificar as partes interessadas Parte interessada ou stakeholder é qualquer pessoa, instituição ou comunidade que será afetada pelos projetos ou que possa influenciá-los, positiva ou negativamente. No caso da presente contratação, as partes interessadas são: Contratante: Agência Peixe Vivo; 26

43 Contratada/Fiscalizadora: COBRAPE; Empresas Executoras: Neogeo, Localmaq, NMC e outras a serem contratadas pela Agência Peixe Vivo; Demandantes: CBH Rio das Velhas/Subcomitês de Bacias Hidrográficas (Águas da Moeda, Carste, Guaicuí, Nascentes, Peixe Bravo, Poderoso Vermelho, Ribeirão Arrudas, Ribeirão Caeté/Sabará, Ribeirão Jequitibá, Ribeirão Onça, Ribeirão Picão, Rio Bicudo, Rio Cipó, Rio Curimataí, Rio Itabirito, Rio Paraúna, Santo Antônio/Maquiné); População impactada pelos projetos: todas as pessoas, lideranças, organizações etc. a serem impactadas com a execução dos serviços a serem fiscalizados, as quais serão identificadas ao longo da execução do contrato. Ex.: proprietários de terras onde serão executadas obras; membros de uma comunidade a ser beneficiada com um estudo ou um projeto de capacitação; dentre outros Planejamento Classificar os projetos hidroambientais Ao analisar a natureza dos projetos hidroambientais que compõem o escopo da fiscalização, a COBRAPE identificou semelhanças e diferenças entre os mesmos e classificou-os em três categorias: (i) Ação e Obra AO; (ii) Comunicação e Educação CE; (iii) Estudos e Planos EP, conforme descrito a seguir. a) Ação e Obra AO Os projetos classificados como Ação e Obra são aqueles em que estão previstas intervenções físicas e implantação de estruturas, a exemplo da construção de terraços, execução de plantio e implantação de bacias de contenção e de cercas. 27

44 b) Comunicação e Educação CE Os projetos classificados como Comunicação e Educação são aqueles em que está prevista, exclusivamente, a realização de atividades de comunicação social e educação ambiental, como a realização de treinamentos, atividades de comunicação e mobilização social e a promoção de visitas de campo direcionadas para o reconhecimento de áreas das Unidades Territoriais Estratégicas (UTE). c) Estudos e Planos EP São classificados como Estudos e Planos os projetos em que está prevista a realização de estudos, diagnósticos e planos de ações. A matriz da Tabela 5.1 relaciona os projetos a serem fiscalizados com as categorias propostas. 28

45 Tabela 5.1 Matriz com categorização dos projetos hidroambientais da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Trecho da BHRV Alto Médio Alto Médio Baixo Baixo UTE Águas da Moeda Nascentes Poderoso Vermelho Ribeirão Arrudas Ribeirão Caeté/Sabará Ribeirão Onça Rio Itabirito Carste Ribeirão Jequitibá Peixe Bravo Ribeirão Picão Rio Cipó Rio Paraúna Santo Antônio/ Maquiné Guaicuí Rio Bicudo Rio Curimataí Projeto Hidroambiental Classificação do Projeto AO CE EP Diagnóstico hidroambiental de nascentes, focos erosivos e áreas degradadas na área de influência hídrica da Estação Ecológica de Fechos, Nova Lima, Minas Gerais. x Serviços de comunicação social e mobilização social e comunitária em torno da importância hídrica da Estação Ecológica de Fechos, em Nova Lima, Minas Gerais, e sua x expansão. Projeto Hidroambiental denominado Por aqui passa um rio, UTE Águas da Moeda, Minas Gerais. x Revitalização de quatro microbacias inseridas na bacia hidrográfica do Rio das Velhas e na Área de Proteção Ambiental (APA) Cachoeira das Andorinhas. x Diagnóstico da qualidade e disponibilidade das águas na UTE Poderoso Vermelho, com base nos dados do PDRH Rio das Velhas (2015), devendo, ainda, implementar ações visando fomentar a agricultura sustentável de base agroecológica no distrito de Ravena, x localizado no município de Sabará/MG. Projeto de recuperação e conservação de nascentes urbanas na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Arrudas, em Belo Horizonte e Sabará, Minas Gerais. x Projeto hidroambiental de recuperação da "Mata da Caixinha". x Diagnóstico de nascentes urbanas na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Onça, em Belo Horizonte, Minas Gerais. x Diagnóstico de propriedades rurais na sub-bacia do Ribeirão Carioca, em Itabirito-MG, para subsidiar o pagamento por serviços ambientais aos proprietários. x Revitalização da Lagoa do Fluminense, no município de Matozinhos, Estado de Minas Gerais. x Diagnóstico e plano de ações de lagoas cársticas visando à recuperação hidroambiental da lagoa do Fluminense, no município de Matozinhos, Estado de Minas Gerais. Sistemas agroecológicos na bacia do Ribeirão Jequitibá. x Implementação do Projeto Hidroambiental, na UTE Ribeirão Jequitibá, Minas Gerais. x Treinamento de gestores municipais para adequação e conservação de estradas vicinais nos municípios da bacia do Ribeirão Jequitibá. x Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica Peixe Bravo. x Estudo de identificação de áreas de recarga de lençol freático, através da elaboração de diagnóstico ambiental nas microbacias urbanas, de plano de ações estratégicas e de programa de educação ambiental, visando à melhoria hidroambiental da área solicitada x pelo município de Corinto. Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica Rio Cipó. x Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica Rio Paraúna. x Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica Santo Antônio-Maquiné. x Obras de terra, visando à melhoria hidroambiental em pontos diversos de estradas rurais na UTE Guaicuí, nos municípios de Várzea da Palma e Lassance, nas áreas definidas como prioritárias em função dos fatores de pressão previamente identificados nos x diagnósticos da UTE Guaicuí. Recuperação ambiental das "Águas do Cabral". x Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica Rio Bicudo. x Serviços especializados visando à execução do projeto hidroambiental para a Unidade Territorial Estratégica Rio Curimataí. x Total Legenda: AO Ação e Obra; BHRV Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas; CE Comunicação e Educação; EP Estudos e Planos. Fonte: COBRAPE (2017) 29

46 Definir papéis e responsabilidades das partes interessadas As partes interessadas estão envolvidas em todo o ciclo de vida dos projetos e, por isso, as suas expectativas, interesses e responsabilidades devem ser considerados desde a iniciação até o encerramento de cada contrato. As partes interessadas também desempenham papel importante na identificação de riscos e na proposição de meios para contorná-los, considerando as restrições de escopo, qualidade, tempo, custos etc. Até o momento de elaboração deste Plano de Trabalho foram identificadas as partes interessas constantes da Tabela 5.2, cujas atribuições encontram-se descritas. Todavia, ao longo da execução do contrato, esta lista deve ser atualizada à medida que novas partes interessadas forem sendo identificadas. 30

47 Tabela 5.2 Partes interessadas (stakeholders) e suas responsabilidades Instituição Agência Peixe Vivo COBRAPE Empresas Executoras CBH Rio das Velhas Subcomitês envolvidos Comunidades envolvidas Aprovação dos Planos de Trabalho das empresas Executoras Aprovação dos relatórios mensais de fiscalização das obras e serviços em execução Validação das Notas Técnicas emitidas pela Fiscalizadora Aprovação dos boletins mensais de medição relativos aos serviços executados Atribuições Acompanhamento da execução dos serviços em relação ao escopo, qualidade e cronograma físico-financeiro dos Planos de Trabalho Elaboração de relatórios mensais de fiscalização das obras e serviços em execução Emissão de Notas Técnicas Acompanhamento das empresas Executoras no preenchimento dos boletins de medição relativos aos serviços executados e envio para a Agência Peixe Vivo Verificação da aplicação das normas de segurança do trabalho, higiene ocupacional e controle ambiental na execução dos serviços Verificação da qualidade dos materiais e equipamentos utilizados e serviços executados Assessoramento na supervisão técnica e aprovação dos serviços e relatórios técnicos de serviços de engenharia e mobilização socioambiental produzidos pelas executoras Análise e aprovação, por meio de parecer técnico e de nota técnica, das minutas em versão digital dos relatórios de mobilização social elaborados pelas executoras Verificação da execução dos serviços em relação às especificações técnicas e projetos contratados Análise e validação das especificações técnicas e, quando necessário, emissão de parecer técnico Acompanhamento dos eventos de mobilização social e educação ambiental Acompanhamento dos diários de obras das empresas Executoras Encaminhamento de peças gráficas de comunicação social elaboradas pelas executoras para a aprovação da Câmara Técnica de Educação, Comunicação e Mobilização do CBH Rio das Velhas (CTECOM) Elaboração de Planos de Trabalho que atendam aos Termos de Referência dos projetos hidroambientais licitados pela Agência Peixe Vivo Execução dos serviços previstos nos Planos de Trabalho aprovados, de acordo com escopo, qualidade e cronograma físico-financeiro Entrega dos produtos previstos nos Planos de Trabalho para avaliação e emissão de parecer pela Fiscalizadora Realização das alterações solicitadas nos pareceres técnicos emitidos pela Fiscalizadora Implantação e manutenção de canteiro de obras até a finalização das intervenções Desmobilização do canteiro de obras Elaboração e instalação de placas de identificação do projeto, incluindo o Responsável Técnico pelos serviços Elaboração do Relatório As Built de desmobilização do canteiro de obras Elaboração e encaminhamento de peças gráficas de comunicação social para apreciação da Fiscalizadora e aprovação da CTECOM Impressão e distribuição das peças gráficas aprovadas Apoio na articulação dos eventos Apoio na divulgação das principais ações referentes aos projetos Aprovação das peças gráficas elaboradas pelas empresas Executoras (CTECOM) Disponibilização de contatos de atores sociais para os eventos de mobilização social e educação ambiental Apoio na organização dos eventos Apoio na divulgação dos eventos de mobilização social Participação nas oficinas e práticas de educação ambiental Disponibilização de contatos de atores sociais para os eventos de mobilização social e educação ambiental Participação nos eventos de mobilização social e educação ambiental Apoio na divulgação dos eventos de mobilização social e educação ambiental Contribuição nas discussões em torno dos temas nas capacitações ambientais previstas Fonte: COBRAPE (2017) 31

48 Criar a Estrutura Analítica do Projeto e a lista de atividades A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é uma ferramenta organizacional que mostra todo o escopo do projeto, dividido em entregas gerenciáveis. A criação de uma EAP é a etapa do planejamento na qual é realizada a decomposição do escopo do trabalho em níveis hierárquicos, a saber: o projeto, em nível macro, seguido das atividades que o compõem e dos produtos a serem entregues. Assim, por meio da técnica de decomposição principal técnica utilizada para criar a EAP a fiscalização de cada projeto hidroambiental será decomposta até um nível que garanta a sua plena execução, de acordo com seu cronograma e escopo previstos. O uso da EAP facilitará, ainda, a comunicação entre os profissionais envolvidos e o estabelecimento das suas responsabilidades. A elaboração da EAP fornecerá uma visão estruturada da fiscalização de cada projeto, garantindo que nenhuma atividade seja esquecida e possibilitando dividi-las em etapas sequenciais. Para um maior controle da fiscalização dos projetos em termos de escopo e cronograma, será utilizado o programa MS Project como ferramenta de gestão. A fonte de alimentação do programa serão as atividades previstas e os respectivos prazos para a sua execução, constantes dos Planos de Trabalho das empresas Executoras Determinar padrões e processos de qualidade Para garantir a qualidade dos serviços executados é essencial a determinação de padrões e processos no planejamento das atividades. Nesse sentido, a avaliação da fiscalizadora será subsidiada pelo preenchimento de checklists e, para o caso de projetos enquadrados na categoria de Ação e Obras AO, também de boletins de medição. Os checklists irão conter itens de verificação da adequação de cada um dos serviços executados e dos produtos elaborados pelas empresas Executoras. Estes documentos serão utilizados para o controle interno da fiscalizadora e serão 32

49 instrumentos de orientação que irão garantir que a fiscalização dos projetos em execução seja feita de forma padronizada. Os checklists estão apresentados no Apêndice A do presente documento. Os Boletins de Medição são documentos utilizados para medir os quantitativos de todos os serviços executados em uma obra, favorecendo o seu acompanhamento e a análise do seu cronograma físico-financeiro, sendo entregues para a Agência Peixe Vivo após cada medição realizada. Os boletins de medição serão apresentados em conformidade com o modelo produzido e disponibilizado pela Agência Peixe Vivo (Apêndice B) Realizar a identificação dos riscos e o planejamento de respostas aos riscos A identificação de riscos é de suma importância para evitar atrasos de cronograma e retrabalho por parte das empresas Executoras, garantindo que os serviços sejam realizados com qualidade e de acordo com o escopo e o cronograma previstos em seus Planos de Trabalho. Abaixo são listados alguns exemplos de riscos associados a cada uma das áreas de conhecimento. a) Integração Os riscos envolvidos nesta área de conhecimento estão ligados à não interação dos processos necessários à execução dos contratos. Como exemplo, pode-se citar situações em que alterações de escopo geram impactos sobre os custos e o cronograma. Nesses casos, as empresas Executoras deverão manter-se sempre alertas, procurando evitar a sua ocorrência. A Fiscalizadora, por sua vez, ao acompanhar a execução dos serviços, deverá alertar as executoras ao observar situações que possam levar à ocorrência desse tipo de risco. 33

50 b) Escopo Em relação ao escopo, os riscos envolvidos consistem na necessidade de sua alteração, podendo haver acréscimo, redução ou mudança de especificações técnicas. Um exemplo desse tipo de situação é o caso de um proprietário não aceitar que determinada intervenção seja realizada em seu terreno. Sendo assim, a Executora deverá encontrar um novo local para a sua realização, caso seja viável a sua transferência para outra área. Caso contrário, a Fiscalizadora deverá discutir com a Agência Peixe Vivo a solução a ser adotada. Cabe ressaltar que toda alteração no escopo deverá ser avaliada pela Fiscalizadora e validada pela Agência Peixe Vivo. c) Tempo Os principais riscos envolvidos com o gerenciamento do tempo estão ligados a atrasos na execução dos serviços ou alterações no cronograma, antecipando ou atrasando a realização de determinada atividade devido a fatores externos a ela associados. Neste caso, pode-se citar o plantio de mudas, que tem um calendário anual fixo para ser executado em virtude do clima local e da ocorrência de chuvas. Todavia, é importante ressaltar que qualquer necessidade de alteração ou ajuste no cronograma deverá, obrigatoriamente, ser discutida junto à Fiscalizadora, evitando atrasos no cronograma geral do contrato. d) Qualidade Os riscos relacionados a esta área do conhecimento referem-se ao não cumprimento de Normas Técnicas, padrões e requisitos que garantam a qualidade dos projetos hidroambientais a serem executados, qualquer que seja a categoria na qual estejam enquadrados (AO, CE, EP). Nesse sentido, caberá às empresas Executoras prezar pelo primor na execução dos seus serviços, e à Fiscalizadora, rigor na sua avaliação. 34

51 e) Comunicação A ausência ou falha de comunicação entre as partes interessadas é um risco associado a esta área de conhecimento, podendo comprometer o cumprimento de prazos, a divulgação adequada de eventos, dentre outras questões inerentes à execução dos contratos. É importante, portanto, que as Executoras se mantenham atentas ao emprego dos meios de comunicação adequados, bem como à sua frequência, a fim de promover o engajamento das partes interessadas. À Fiscalizadora caberá prestar apoio às Executoras nessas situações, assim como manter-se em permanente interlocução com todas as partes interessadas identificadas ao longo da execução dos contratos. f) Partes interessadas No que tange às partes interessadas, os maiores riscos estão associados ao seu não engajamento aos projetos a serem executados, seja pelo seu nível de interesse, histórico de envolvimento/participação em processos similares e/ou por ineficiência dos meios de comunicação. A fim de tentar evitar este tipo de risco, a Fiscalizadora irá adotar estratégias que permitam a comunicação e o engajamento eficazes entre as partes interessadas Preparar modelos de documentos de fiscalização Com vistas a padronizar os procedimentos de fiscalização dos projetos hidroambientais, deverão ser elaborados documentos modelo para posterior uso pela Fiscalizadora, de acordo com a necessidade de cada caso, a saber: Parecer Técnico, Nota Técnica e Relatório de Fiscalização. Os documentos deverão apresentar formatação padrão, em consonância com os manuais de identidade visual da Agência Peixe Vivo e do CBH Rio das Velhas. Parecer técnico (Apêndice C.1): Documento elaborado pela Fiscalizadora e enviado para as empresas Executoras, contendo: parecer técnico sobre os serviços executados ou produtos entregues pelas mesmas e, quando for o caso, sugestões de retificação, alteração e/ou melhoria. O documento, a ser elaborado após cada visita 35

52 de campo realizada e produto analisado, deverá conter, minimamente, análise dos serviços realizados e conclusão (parecer favorável ou desfavorável, com sugestões e/ou proposição de providências). O Parecer Técnico será utilizado, ainda, para fundamentar as Notas Técnicas a serem emitidas e envidas à Agência Peixe Vivo, sendo anexado às mesmas. Nota Técnica (Apêndice C.2): Documento elaborado pela Fiscalizadora e enviado para a Agência Peixe Vivo, aprovando ou não a medição de determinado serviço executado ou produto entregue pelas empresas Executoras. O documento deverá conter um posicionamento técnico a respeito do objeto de análise e, em adição, deve(m) ser anexado(s) o(s) Parecer(es) Técnico(s) relacionado(s) ao assunto em questão e que tenha(m) sido enviado(s) às empresas Executoras, de modo a fundamentar o posicionamento contido na Nota Técnica. Relatórios de Fiscalização (Apêndice C.3): Documentos que serão entregues mensalmente para a Agência Peixe Vivo com o seguinte conteúdo mínimo: introdução e contextualização, área de atuação dos projetos, tabela-resumo com a situação dos projetos fiscalizados e andamento de cada projeto. Para cada projeto fiscalizado, haverá um item contendo introdução, objetivos, escopo dos serviços, cronograma físico e financeiro do andamento das obras, análise do desenvolvimento dos trabalhos e recomendações, boletim de medição, desenvolvimento de trabalhos de mobilização social e recomendações e registros fotográficos Planejar as atividades de fiscalização Visando ao bom andamento dos projetos hidroambientais e das atividades de fiscalização, são detalhadas, a seguir, as atividades específicas relacionadas à cada categoria de projeto. a) Ação e Obra AO A fiscalização de projetos classificados como Ação e Obra consiste na verificação da efetiva conformidade da sua execução frente ao escopo, cronograma e qualidade. Em suma, trata-se de um acompanhamento periódico in loco das atividades previstas, de 36

53 modo a assegurar à Contratante que os requisitos constantes dos Planos de Trabalho das empresas Executoras estão sendo devidamente cumpridos. Nesse contexto, a Fiscalizadora prevê o desenvolvimento das seguintes atividades, incluindo os critérios de avaliação das mesmas: (i) Verificação da execução dos serviços em relação às especificações técnicas dos projetos contratados Uma das maneiras mais eficazes de gerenciar um projeto é documentar o seu desempenho. No caso dos projetos hidroambientais a serem fiscalizados, a avaliação de desempenho será realizada por meio de Boletins de Medição e Relatórios de Fiscalização, a serem entregues mensalmente à Agência Peixe Vivo. Como ferramenta de fiscalização, a COBRAPE adotará checklists (Apêndice A.1) que reunirá informações de andamento e qualidade dos serviços executados, de acordo com seu cronograma e especificações técnicas 4. Sendo assim, durante as visitas de campo, a Fiscalizadora irá avaliar se a estruturas implantadas foram construídas de acordo com as especificações técnicas previstas e, no caso de inconsistências, será emitido um Parecer Técnico solicitando as adequações necessárias. O preenchimento dos checklists será realizado durante as visitas técnicas, agendadas previamente com o engenheiro coordenador da Executora. Além dessas visitas periódicas, a Fiscalizadora realizará uma visita mensal para acompanhamento da medição dos serviços executados. Importante ressaltar que a Fiscalizadora irá georreferenciar todas as intervenções realizadas. Ainda, dará especial atenção ao transporte e disposição de mudas e demais especificações de plantio. Finalizada a verificação in loco, a Fiscalizadora irá 4 As especificações técnicas devem constar dos Planos de Trabalho das empresas executoras e descrever, de forma precisa, completa e ordenada, as características, os materiais e os procedimentos de execução a serem adotados na implementação dos projetos hidroambientais. 37

54 emitir um Parecer Técnico com avalição dos serviços, a ser encaminhado para as executoras. (ii) Verificação da qualidade dos materiais e equipamentos utilizados A qualidade de um serviço está ligada, dentre outros fatores, à escolha de materiais adequados e que atendam às exigências previstas em normas, leis, especificações do fabricante etc. Os materiais devem ser escolhidos levando-se em consideração razões técnicas, econômicas, ambientais e estéticas. Do ponto de vista técnico, devem atender, principalmente, os seguintes aspectos: (i) resistência à qual serão solicitados (compressão, tração, flexão, cisalhamento, torção); (ii) trabalhabilidade (facilidade de manuseá-lo); e (iii) durabilidade (relacionada a intempéries diversas, como sol, chuva, vento etc.). A qualidade dos equipamentos utilizados é outro fator que interfere na qualidade dos serviços executados, principalmente no que diz respeito à eficiência das atividades desempenhadas e à redução de riscos ambientais (ex.: ruídos e vazamentos de óleo e combustível) e de acidentes de trabalho. Tendo em vista a importância do monitoramento da qualidade dos serviços, dos materiais e dos equipamentos utilizados, a Fiscalizadora irá avalia-los por meio do preenchimento de checklists (Apêndice A.1). Os resultados dessas avaliações comporão os Pareceres Técnicos, aprovando os serviços executados ou solicitando ajustes/adequações, visando a garantir a qualidade dos serviços contratados. (iii) Verificação da aplicação das normas de segurança do trabalho, higiene ocupacional e controle ambiental na execução dos serviços Visando ao bom desenvolvimento e à qualidade da execução dos projetos hidroambientais, é fundamental que haja a colaboração dos funcionários das empresas Executoras, os quais precisam sentir-se motivados e em condições seguras de trabalho. A higiene e a segurança do trabalho estão relacionadas a um conjunto de leis, normas, procedimentos técnicos e educacionais que visam à proteção da integridade física e 38

55 mental do trabalhador, preservando-o dos riscos à saúde, inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente onde são executadas. Nesse sentido, a prevenção de acidentes por meio da implantação de um programa de higiene e segurança no canteiro de obras e nos locais onde as intervenções serão realizadas tende a reduzir os riscos de acidentes, perda de tempo e de recursos. Sendo assim, será fiscalizada a infraestrutura do canteiro de obras (sinalização e condições sanitárias) e as atividades de campo (placas de sinalização, uso de equipamentos de proteção individual EPI e demais condições de trabalho), conforme itens dos checklists (Apêndice A.1). Em relação ao controle ambiental, a COBRAPE irá fiscalizar as condições de destinação de resíduos sólidos e efluentes gerados no canteiro de obras, assim como as condições dos maquinários em operação, observando a ocorrência de vazamentos de óleos e combustíveis e a emissão de gases poluentes (checklist Apêndice A.1). Complementarmente, em relação aos funcionários e prestadores de serviços das empresas Executoras, a Fiscalizadora irá verificar, periodicamente, se as suas carteiras de trabalho se encontram assinadas e se os contratos de prestação de serviços estão vigentes. (iv) Acompanhamento dos Diários de Obras O Diário de Obra é um documento usado pelas empresas Executoras para registrar informações importantes sobre cada dia de atividade na implementação de um projeto. É considerado um memorial da obra, onde anota-se tudo o que aconteceu de importante em um determinado dia: os serviços realizados, os equipamentos utilizados (e por quantas horas), as condições do tempo, os problemas na execução dos serviços, as falhas nos equipamentos, a ocorrência de acidentes etc. O Diário de Obra é importante para a executora porque ele conta, dia a dia, a história da implementação dos projetos ao longo de todo seu período de execução. Durante as visitas técnicas, a Fiscalizadora irá avaliar os diários de obras como forma de 39

56 verificar se a execução dos serviços está acontecendo conforme o previsto, bem como se as visitas técnicas de fiscalização estão sendo registradas. (v) Acompanhamento da composição dos Boletins de Medição mensais para aprovação da Agência Peixe Vivo O Boletim de Medição a ser adotado para o acompanhamento das atividades da empresa executora, baseado no modelo produzido pela Agência Peixe Vivo, contém todos os serviços contratados, as quantidades previstas e executadas, os valores totais e de desembolso referentes a cada serviço, os dados do contrato, a data da medição e seus responsáveis (Apêndice B). Mensalmente, a Fiscalizadora irá identificar os itens previstos no Plano de Trabalho e acompanhar o preenchimento dos Boletins de medição, a ser realizado pelo engenheiro coordenador da empresa executora, em observância aos itens medidos em campo. Após o preenchimento do boletim, o mesmo será encaminhado para a Agência Peixe Vivo, sendo posteriormente inserido no Relatório Mensal de Fiscalização, a ser elaborado pela Fiscalizadora. (vi) Participação em reuniões de trabalho e auxílio na solução de possíveis impasses de ordem técnica que surjam em função da obra em execução Ao longo da implementação dos projetos hidroambientais, as empresas Executoras poderão se deparar com impasses de ordem técnica e administrativa, que poderão comprometer a qualidade e o bom andamento das atividades previstas. Nesses casos, a Fiscalizadora se coloca à disposição para participar de reuniões de trabalho com as executoras, com o objetivo de prestar assessoramento para a resolução e/ou mitigação dos problemas advindos desse tipo de situação. (vii) Auxílio às empresas Executoras na elaboração e aprovação de Relatórios Técnicos de Mobilização Social e As Built 40

57 Conforme previsto nos Planos de Trabalho das empresas Executoras, deverão ser entregues à Agência Peixe Vivo relatórios de acompanhamento das atividades desempenhadas, a saber: relatórios de mobilização social e relatório As Built. Os relatórios de mobilização social deverão conter os registros de todas as atividades de mobilização realizadas pela executora, devendo ser enviados para a Fiscalizadora com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência da data de medição. Cabe ressaltar que não haverá aprovação das medições sem que estejam ocorrendo as atividades de mobilização. O relatório As Built deverá ser entregue após o término da implementação das obras, sabido que durante a sua execução, o projeto poderá sofrer alterações. Esse relatório deverá conter, minimamente, os dados da contratação, o escopo do projeto implantado, a localização das intervenções (mapas e coordenadas geográficas), observações (caso tenha ocorrido alguma alteração na proposta inicial) e as fotos das estruturas implantadas e das obras executadas. A Fiscalizadora irá avaliar os relatórios quanto à coerência das informações, à qualidade dos dados e ao atendimento do conteúdo previsto, após o que será emitido um Parecer Técnico com as suas observações, aprovando-o ou solicitando mudanças. (viii) Elaboração de relatórios mensais de fiscalização e acompanhamento das obras e serviços em execução Os Relatórios Mensais de Fiscalização têm como objetivo registrar a situação e o andamento dos projetos a serem fiscalizados. Esse produto deverá conter, dentre outras informações, uma avaliação mensal das atividades da empresa executora, o registro fotográfico de acompanhamento das obras, atas de reuniões, os Pareceres Técnicos/Notas Técnicas emitidos e o Boletim de Medição. Demais características desse relatório estão descritas nos itens e

58 b) Comunicação e Educação CE A fiscalização dos projetos hidroambientais enquadrados na categoria Comunicação e Educação (CE) dar-se-á pela verificação tanto das atividades de comunicação e educação ambiental previstas nos Planos de Trabalho das empresas Executoras quanto dos relatórios/produtos a serem entregues pelas empresas referentes às atividades executadas. Para avaliação e acompanhamento das atividades de comunicação e educação ambiental será utilizado o mesmo checklist (Apêndice A.3) a ser utilizado para avaliação das atividades de educação ambiental, comunicação e mobilização social, contendo os critérios a serem avaliados, tais como: adequação das atividades ao Plano de Trabalho, respeito à duração prevista, adequação do conteúdo aos temas de educação ambiental propostos, adequação e postura do(s) palestrante(s), mobilização prévia dos participantes, adequação do formato de educação ambiental e materiais didáticos utilizados, entre outros. Já para avaliação dos relatórios/produtos entregues pelas empresas Executoras será utilizado o checklist apresentado no Apêndice A.2, sendo analisados critérios como: verificação da adequação do conteúdo em relação ao Plano de Trabalho, qualidade técnica do relatório, fontes de informações utilizadas, formatação do documento (atendimento às normas estabelecidas no Guia de Elaboração de Documentos GED da Agência Peixe Vivo), identidade visual (atendimento aos Manuais de Identidade da Agência Peixe Vivo e do CBH Rio das Velhas), redação (atendimento à norma culta da linguagem, coerência, coesão). As empresas deverão enviar para a Fiscalizadora as minutas em meio digital de todos os relatórios/produtos previstos nos seus Planos de Trabalho. A partir da análise e avaliação dos relatórios entregues, a Fiscalizadora irá emitir um Parecer Técnico para a empresa Executora, favorável ou não à sua aprovação. Neste último caso, a Fiscalizadora irá indicar todas as complementações e adequações necessárias ao pleno atendimento do escopo e da qualidade esperados, prezando pela qualidade técnica e excelência dos produtos. Ressalta-se que após o recebimento da minuta de 42

59 cada produto, a Fiscalizadora terá até 10 (dez) dias para emissão do Parecer Técnico, a partir do qual a Executora também terá até 10 (dez) dias para realizar os ajustes solicitados. Sendo assim, em até 20 (vinte) dias da entrega do produto, a Fiscalizadora irá emitir uma Nota Técnica a ser enviada para a Agência Peixe Vivo, aprovando-o ou não. Em caso de não aprovação, a Executora não receberá pelo produto e deverá continuar a trabalhar no sentido de adequá-lo conforme os apontamentos da Fiscalizadora. c) Estudos e Planos EP A fiscalização de projetos enquadrados na categoria de Estudos e Planos (EP) consiste da avaliação de todos os produtos elaborados pelas empresas Executoras. A avaliação se dará da mesma forma que descrito no item anterior (Comunicação e Educação CE), portanto, seguirão as mesmas orientações: serão analisadas as minutas em meio digital dos produtos, com auxílio do checklist apresentado no Apêndice A Desenvolver o Manual de Procedimentos a ser enviado para as empresas Executoras A Fiscalizadora desenvolverá um documento padrão (Manual de Procedimentos) no qual estarão definidos os procedimentos que serão adotados para a fiscalizados dos serviços contratados, de forma a orientar e criar condições para que os mesmos sejam realizados em estreito entendimento entre as Empresas Executoras e a Fiscalizadora. O objetivo de sua elaboração é, portanto, criar um instrumento que auxilie na execução e fiscalização dos projetos hidroambientais, garantindo a qualidade adequada e o atendimento ao escopo e ao cronograma pré-estabelecidos nos Planos de Trabalho. Assim, estarão descritos prazos e critérios de avaliação e aprovação dos serviços, por meio da apresentação da metodologia que a Fiscalizadora adotará, além de definidas as responsabilidades de cada parte interessada, dentre outras questões. O Manual 43

60 será entregue para as Empresas Executoras na reunião de partida a ser realizada com cada uma delas Planejar as comunicações e engajamento das partes interessadas A Fiscalizadora planejará suas atividades com vistas a promover o engajamento contínuo das partes interessadas. Para isso, o uso de ferramentas de comunicação social é fundamental para garantir o fluxo das informações a serem trocadas e o seu correto entendimento. Nesse cenário, o agendamento de reuniões, visitas técnicas, dentre outras atividades inerentes à Fiscalização deverá ser comunicado a todos os envolvidos via mensagem eletrônica e contato telefônico (neste caso, quando necessário), conforme a Tabela 5.3. Todo o controle das informações enviadas e recebidas encontra-se detalhado no item Em relação à entrega de produtos e relatórios sob responsabilidade das empresas Executoras, a Fiscalizadora enviará mensagens eletrônicas previamente ao prazo estabelecido para sua entrega, alertando-as sobre a necessidade de se cumprir o cronograma, com vistas a mantê-lo em conformidade com o planejado, evitando atrasos que possam comprometer o encerramento das atividades no período previsto (Tabela 5.3). Assim, o processo de comunicação desenvolvido pela Fiscalizadora visa à interação e ao engajamento das partes interessadas, buscando atender as suas necessidades, solucionar questões e gerenciar conflitos à medida que ocorram. 44

61 Tabela 5.3 Atividades, procedimentos e estratégias de comunicação social para interlocução com as partes interessadas Atividades Procedimentos / Estratégias Partes interessadas Agendamento de visitas técnicas de Fiscalizadora e empresas Executoras acompanhamento e medição dos projetos Contato telefônico para definição de agenda; registro do Agendamento de reuniões de alinhamento com a agendamento e repasse, via mensagem eletrônica, para as Fiscalizadora e Agência Peixe Vivo Contratante partes interessadas Agendamento de reuniões de alinhamento com as Fiscalizadora e empresas Executoras empresas Executoras Envio de Boletim de Medição Entrega da versão impressa e assinada pelos responsáveis Fiscalizadora e Agência Peixe Vivo Envio de Nota Técnica Envio, via mensagem eletrônica, e anexada aos relatórios Fiscalizadora, Agência Peixe Vivo e empresas Envio de Parecer Técnico mensais de fiscalização Executoras Registro, via mensagem eletrônica, das datas previstas para Fiscalizadora e empresas Executoras envio das peças para a avaliação da Fiscalizadora Envio/Recebimento de Peças de Comunicação Envio das peças para aprovação da CTECOM Fiscalizadora e CTECOM Social Registro, via mensagem eletrônica, da aprovação das peças Fiscalizadora e empresas Executoras para atividades posteriores, como impressão e produção Produtos (diagnósticos, estudos e planos, As Built, Envio de mensagem eletrônica informando data limite de Fiscalizadora e empresas Executoras relatórios mensais de mobilização social) recebimento para avaliação/aprovação Envio de Relatório Mensal de Fiscalização Envio, via mensagem eletrônica, para aprovação Fiscalizadora e Agência Peixe Vivo Fonte: COBRAPE (2017) 45

62 Realizar reuniões de alinhamento com a Contratante Após a aprovação do Plano de Trabalho da Fiscalizadora pela Contratante, que será entregue em até 30 (trinta) dias após a assinatura da Ordem de Serviço, deverá ser realizada uma reunião entre a mesma e a Contratada, com a participação de todos os membros da equipe técnica da Fiscalizadora que irão atuar na execução do serviço, com o objetivo de tratar assuntos relativos aos procedimentos a serem adotados na sua realização. Esta reunião será realizada na sede da Agência Peixe Vivo, em Belo Horizonte MG, em data a ser acordada previamente entre as partes. Vale ressaltar que durante todo o processo de gerenciamento/fiscalização dos projetos hidroambientais na Bacia do Rio das Velhas, ou seja, durante os 24 (vinte e quatro) meses de contrato, serão realizadas tantas reuniões de alinhamento quanto necessário, de forma a ser mantido um diálogo constante entre a Fiscalizadora e a Agência Peixe Vivo para alinhamento de demandas, dúvidas, encaminhamentos e diretrizes Realizar reuniões de partida com as empresas Executoras Também após a aprovação do Plano de Trabalho da Fiscalizadora pela Agência Peixe Vivo, deverá ser realizada uma reunião de partida entre a COBRAPE e as empresas Executoras contratadas, com a presença de membros da Agência Peixe Vivo, com vistas à apresentação formal das partes. Nesta reunião deverá ser destacada a equipe que fiscalizará as obras e serviços e indicados os profissionais responsáveis por cada projeto, para contato específico entre a Fiscalizadora e as Executoras, além de serem definidas as responsabilidades de cada parte interessada, conforme mencionado no item Este encontro também será realizado na sede da Agência Peixe Vivo, em Belo Horizonte-MG, em data a ser acordada previamente entre as partes. Nesse momento, será entregue, para cada Executora, a Autorização de Fiscalização de Obra/Serviço, reconhecendo a COBRAPE como o agente fiscalizador das obras e serviços relativos aos projetos hidroambientais na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, assim como o Manual de Procedimentos elaborado pela Fiscalizadora, conforme descrição no item e o modelo de Boletim de 46

63 Medição a ser utilizado para acompanhar/aprovar o andamento dos serviços (item e Apêndice B). Vale ressaltar que haverá reuniões de partida à medida que as empresas Executoras forem sendo contratadas pela Agência Peixe Vivo, ou seja, a cada novo projeto contratado Execução Analisar os Planos de Trabalho das empresas Executoras Ao iniciar a fiscalização de um projeto, a gerenciadora irá realizar uma análise técnica do Plano de Trabalho da empresa Executora, aprovado pela Agência Peixe Vivo, a fim de reconhecer e compreender o escopo do projeto a ser executado, assim como a sua área de inserção (UTE e municípios) e respectivo SCBH. Posteriormente, será determinada a categoria em que o projeto se enquadra (AO Ação e Obras, EP Estudos e Projetos, CE Comunicação e Educação). A partir do entendimento do serviço, da avaliação do escopo e do cronograma do projeto, serão avaliados e registrados possíveis riscos que possam vir a ocorrer durante a sua execução, os quais deverão ser discutidos com as Executoras a fim de evitar o comprometimento das atividades a serem realizadas. Eventualmente, a Agência Peixe Vivo deverá ser envolvida na discussão dos riscos. A equipe técnica proposta no Plano de Trabalho e os demais profissionais que executarão os serviços também serão identificados nesta etapa, bem como serão levantados e documentados os seus contatos, de forma a facilitar a comunicação entre as partes interessadas Executar as atividades de fiscalização para cada serviço contratado a) Ação e Obra AO As atividades de fiscalização dos projetos classificados como Ação e Obra (AO) seguirão planejamento de acordo com um cronograma geral de acompanhamento das obras, a ser elaborado pela Fiscalizadora com base nos cronogramas de cada projeto 47

64 contratado, aprovados nos Planos de Trabalho das empresas Executoras. A partir desse cronograma geral, serão agendadas as datas das visitas técnicas (a serem acordadas previamente com o engenheiro Coordenador do projeto) e organizada a logística das viagens para acompanhamento das obras e demais estruturas a serem implantadas nas áreas contempladas pelos projetos hidroambientais. Conforme o item , referente ao planejamento de fiscalização das atividades de Ação e Obra, além das visitas técnicas periódicas para acompanhamento dos serviços, a Fiscalizadora deverá estar presente nos dias previstos para o preenchimento dos Boletins de Medição e de realização de atividades marco dos projetos (a exemplo do início de implantação de estruturas). Durante o acompanhamento in loco, a Fiscalizadora irá: (i) preencher os checklists constantes do Apêndice A.1, o qual subsidiará a avaliação dos serviços executados pela empresa Executora; (ii) conferir os Diários de Obras; e (iii) colher informações para composição dos Relatórios Mensais de Fiscalização, a serem entregues à Agência Peixe Vivo. Conforme relatado no item , os checklists permitirão verificar: (i) a qualidade e a quantidade dos serviços executados; (ii) a aplicação das normas de segurança do trabalho, higiene ocupacional e controle ambiental na execução dos serviços; (iii) a qualidade dos materiais e equipamentos utilizados; dentre outros itens. Ainda, caberá à Fiscalizadora acompanhar o preenchimento dos Boletins de Medição pelo Engenheiro Coordenador da empresa Executora e, posteriormente, enviá-los para a Agência Peixe Vivo. Deve-se ressaltar que as atividades de mobilização social também constam dos Boletins de Medição e, portanto, as obras executadas somente serão pagas se os relatórios de mobilização tiverem sido entregues pela Executora (10 dias antes da realização das visitas de medição) e aprovados pela Fiscalizadora. Todos os serviços medidos devem ser considerados na composição do Relatório Mensal de Fiscalização a ser entregue à Agência Peixe Vivo. Como atividades complementares, a Fiscalizadora irá auxiliar a empresa Executora na solução de possíveis impasses de ordem técnica que surjam durante a execução 48

65 dos serviços, assim como na elaboração e aprovação de relatórios técnicos (mobilização social e as built). O Fluxograma da Figura 5.2 apresenta, de forma sucinta, todas as atividades a serem desenvolvidas pela Fiscalizadora visando ao acompanhamento dos projetos classificados como Ação e Obra. 49

66 Figura 5.2 Fluxograma de fiscalização de projetos classificados como Ação e Obra Fonte: COBRAPE (2017) 50

67 b) Comunicação e Educação CE As atividades de fiscalização dos projetos enquadrados na categoria de Comunicação e Educação (CE) seguirão planejamento de acordo com um cronograma geral de acompanhamento dos mesmos, a ser elaborado pela Fiscalizadora a partir dos cronogramas de cada projeto, em consonância com os respectivos Planos de Trabalho das empresas Executoras. Com base nesse cronograma geral, será organizada a logística de viagem e de acompanhamento in loco das atividades de comunicação e educação ambiental previstas. Durante o acompanhamento in loco, a Fiscalizadora irá aplicar os checklists constantes do Apêndice A.3, que subsidiará a avaliação das atividades realizadas pelas empresas Executoras e a coleta de informações para composição dos Relatórios de Fiscalização, a serem produzidos mensalmente para a Agência Peixe Vivo. Também será acompanhado o cronograma de entrega de relatórios/produtos das empresas Executoras para avaliação da Fiscalizadora, a partir da aplicação do checklist do Apêndice A.2. Será pré-estabelecida uma rotina de recebimento-análiseretorno das minutas em meio digital dos produtos de forma a garantir a qualidade dos mesmos para aprovação final pela Agência Peixe Vivo e respectivo desembolso para a empresa Executora. Para tanto, sugere-se o planejamento apresentado na Figura

68 Figura 5.3 Fluxograma de avaliação dos produtos/relatórios das empresas Executoras Fonte: COBRAPE (2017) 52

69 c) Estudos e Planos EP As atividades de fiscalização dos projetos enquadrados na categoria de Estudos e Planos (EP) seguirão um planejamento de acordo com o cronograma de entrega de relatórios/produtos das empresas Executoras para avaliação da Fiscalizadora, a partir da aplicação do checklist do Apêndice A.2. Será pré-estabelecida uma rotina de recebimento-análise-retorno das minutas em meio digital dos produtos, de forma a garantir a qualidade dos mesmos para aprovação final pela Agência Peixe Vivo e respectivo desembolso para a empresa Executora. Também para este caso, sugerese o planejamento apresentado na Figura 5.3. d) Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social A fiscalização dos projetos, no que concerne às atividades de educação ambiental, comunicação e mobilização social se dará por meio de estratégias e ferramentas sistematizadas de gerenciamento. Em relação às atividades de comunicação social, a elaboração de peças gráficas, vídeos e demais instrumentos de comunicação pelas Executoras deverá se dar em conformidade com as exigências dos Manuais de Identidade Visual da Agência Peixe Vivo e do CBH Rio das Velhas. Após a sua entrega à Fiscalizadora, esta dará seu Parecer Técnico sobre o material entregue (conforme ou não conforme). Em caso de não conformidade, caberá às Executoras realizar as correções solicitadas e reencaminhar o material corrigido à Fiscalizadora. Somente após a validação de conformidade pela COBRAPE é que as peças serão enviadas à Câmara Técnica de Educação, Comunicação e Mobilização (CTECOM) do CBH Rio das Velhas para aprovação final, após a qual as Executoras poderão iniciar as atividades de mobilização social previstas. A mobilização social, por sua vez, se dará a partir do emprego de metodologias de sensibilização da sociedade e, principalmente, do público alvo dos eventos de mobilização e educação ambiental. Caberá às executoras desenvolverem estratégias e ferramentas coerentes com o contexto social local e o uso de linguagem adequada e em consonância com as diretrizes e objetivos do projeto hidroambiental em questão. 53

70 No tocante à educação ambiental, está prevista a realização, pelas Executoras, de atividades como capacitação ambiental, oficinas socioeducativas e visitas monitoradas, dentre outras. Assim como nos eventos de mobilização social, a Fiscalizadora também acompanhará essas atividades e dará apoio para que as mesmas ocorram da melhor maneira possível. Após cada evento ambiental, a Fiscalizadora emitirá um Parecer Técnico a ser enviado às Executoras, apontando os aspectos positivos e os pontos a serem melhorados para eventos futuros, objetivando, assim, uma melhoria contínua das atividades prestadas pelas empresas Executoras. Os Pareceres Técnicos irão compor o Relatório Mensal de Fiscalização e serão enviados à Agência Peixe Vivo, para fins comprobatórios e para que esta possa acompanhar a dinâmica das atividades de gerenciamento nessa área. As etapas envolvidas com a execução, fiscalização e acompanhamento das atividades de educação ambiental, comunicação e mobilização social dos projetos hidroambientais estão apresentadas na Figura 5.4. Destaca-se que a Fiscalizadora deverá ter o cronograma e a logística de acompanhamento das atividades de educação ambiental e mobilização social muito bem alinhados, garantindo que não haja comprometimento do cronograma final do projeto. Para isso, a Fiscalizadora utilizará a ferramenta de gerenciamento MS Project com o objetivo de monitorar e controlar o prazo de execução dos eventos dentro do período contratual previsto, evitando atrasos e conflitos de agenda. 54

71 Figura 5.4 Fluxograma das atividades de educação ambiental, comunicação e mobilização social para o gerenciamento dos projetos hidroambientais Fonte: COBRAPE (2017) 55

72 Realizar a comunicação e interlocução com as partes interessadas A comunicação é uma atividade de significativa importância para o bom andamento dos projetos hidroambientais. Por meio dela, as partes interessadas ficarão a par das informações necessárias em relação aos mesmos. Ressalta-se que a definição das partes a serem comunicadas durante a execução dos serviços dependerá do objetivo da mensagem a ser encaminhada. Ao longo das atividades de fiscalização/gerenciamento espera-se um fluxo elevado de troca de informações entre a Fiscalizadora e as partes interessadas: Agência Peixe Vivo, CBH Rio das Velhas, Subcomitês e comunidades envolvidas. Nesse sentido, planilha constante da Tabela 5.3, apresentada no item , visa facilitar o entendimento do fluxo de informações e quais as partes interessadas envolvidas. Ressalta-se, todavia, a possibilidade de alguma parte interessada ser contatada (via , telefone etc.) equivocadamente no lugar outra. Nesses casos, deve ser repassado o contato da parte interessada a quem compete o assunto, de forma que possam ser dados os devidos encaminhamentos. Em relação a informações solicitadas à Fiscalizadora por meio de contato telefônico, a mesma irá fazer o seu registro em um Formulário específico de envio e recebimento de informações, a fim de documentar a ação para conferências que se fizerem necessárias em momentos futuros. Já no tocante à entrega de produtos e relatórios pelas empresas Executoras, a Fiscalizadora enviará mensagens eletrônicas previamente ao prazo estabelecido para sua entrega, alertando-as sobre a necessidade de se cumprir o cronograma, com vistas a mantê-lo conforme o planejado, evitando atrasos que possam comprometer o encerramento das atividades no período previsto. 56

73 Acompanhar o andamento dos serviços e compor Boletins de Medição, Pareceres Técnicos e Notas Técnicas A partir do planejamento estabelecido no item desta seção, a Fiscalizadora irá acompanhar o andamento dos serviços AO, CE, EP e todos aqueles relativos às atividades de mobilização e comunicação social, tanto in loco (visitas de campo periódicas e para medição das obras e acompanhamento das atividades de educação e de mobilização social) quanto em escritório (análise das minutas dos produtos), respeitando os respectivos cronogramas das empresas Executoras. Após a avaliação das atividades que compõem os serviços de cada categoria de projeto, das atividades de mobilização e comunicação social e dos relatórios/produtos entregues pelas empresas Executoras, a Fiscalizadora irá compor Boletins de Medição (somente no caso de projetos de Ação e Obra) e Pareceres Técnicos com descrição pormenorizada das conformidades e não conformidades aos padrões e processos estabelecidos no item Esses pareceres serão direcionados às empresas Executoras de cada projeto para que sejam adequados às observações/sugestões/retificações solicitadas. Serão emitidos tantos pareceres quantos necessários até que o serviço/produto atenda totalmente aos requisitos de qualidade para aprovação final pela Agência Peixe Vivo. Para subsidiar a atuação da Contratante, a Fiscalizadora irá emitir Notas Técnicas com indicação da aprovação ou reprovação do respectivo serviço/produto. A elaboração dos pareceres e notas técnicas seguirão os modelos descritos no item e os respectivos Apêndices C.1 e C Elaborar relatórios mensais de fiscalização Ao final de cada mês, a partir de 90 (noventa) dias da emissão da Ordem de Serviço para a COBRAPE, deverão ser entregues pela mesma Relatórios de Fiscalização, os quais deverão contemplar o conteúdo mínimo apresentado no item

74 Ao todo, serão elaborados 22 (vinte e dois) relatórios de fiscalização (RF-01 a RF-22), os quais serão redigidos em língua portuguesa, seguindo recomendações do Guia de Elaboração de Documentos (GED) e os Manuais de Identidade Visual da Agência Peixe Vivo e do CBH Rio das Velhas, disponibilizados à Contratada pela Agência de Bacia. Esses relatórios conterão a descrição de todas as atividades de fiscalização realizadas no mês, incluindo aquelas relativas ao acompanhamento das atividades de mobilização, comunicação social e educação ambiental componentes de todos os projetos, com a compilação de informações de todos os boletins de medição, pareceres e notas técnicas produzidos, relato do andamento dos projetos e registro fotográfico de reuniões e atividades de campo Monitoramento e Controle Garantir que os serviços e obras em execução ocorram em obediência aos Planos de Trabalho A fiscalizadora irá realizar um acompanhamento criterioso da execução dos projetos hidroambientais contratados por meio da verificação constante do seu atendimento ao escopo e qualidade, conforme previsto nos Planos de Trabalho das empresas Executoras. Os serviços serão acompanhados com base nos checklists constantes do Apêndice A. Ressalta-se que caso a Executora observe a necessidade de realizar qualquer mudança no projeto em relação ao aprovado no Plano de Trabalho, a Fiscalizadora deverá ser imediatamente comunicada antes que qualquer alteração seja efetuada. Nesses casos, os procedimentos a serem seguidos encontram-se descritos no item Acompanhar a execução dos serviços em relação ao cronograma físico-financeiro das empresas Executoras Será de responsabilidade da Fiscalizadora o acompanhamento da execução das obras e serviços realizados pelas empresas Executoras em relação ao cronograma 58

75 físico-financeiro apresentado nos respectivos Planos de Trabalho aprovados pela Agência Peixe Vivo. Para tanto, a Fiscalizadora irá manter planilha de controle do cronograma de cada projeto, de modo a orientar suas atividades de fiscalização. Cada cronograma será acompanhado de perto pela equipe da Fiscalizadora para que sejam evitados: atrasos que possam comprometer o andamento de serviços posteriores; alteração da qualidade dos serviços; remarcação de eventos mobilização social e educação ambiental; entre outras situações que possam interferir negativamente na execução dos serviços. Independente da categoria em que se enquadra o projeto a ser fiscalizado AO, CE e EP, haverá o mesmo rigor no acompanhamento dos cronogramas físicofinanceiros Realizar a Gestão de Mudanças Este item apresenta situações que podem acarretar em mudanças nos projetos hidroambientais a serem fiscalizados e a atuação da Fiscalizadora frente a esses casos. a) Situações que podem acarretar em mudanças De modo geral, as seguintes situações podem acarretar em mudanças nos projetos a serem fiscalizados: (i) previsões de riscos que possam comprometer a qualidade, o cronograma ou o escopo do projeto; (ii) não conformidade dos serviços executados em relação ao Plano de Trabalho. (i) Previsões de riscos As etapas de previsão de riscos e de avaliação da necessidade de mudanças são extremamente importantes para o resultado final dos projetos a serem executados, visando à garantia do cumprimento do seu escopo, cronograma e padrões de qualidade. 59

76 A realização de previsões visa ao levantamento de riscos previamente à execução de determinado serviço, de forma a permitir que ações sejam tomadas no sentido de contornar ou minimizar os seus impactos. Nesse sentido, a cada projeto contratado, a Fiscalizadora irá proceder a uma análise criteriosa das atividades previstas nos Planos de Trabalho aprovados pela Agência Peixe Vivo, no intuito de levantar riscos que possam comprometer a execução dos serviços e alertar as empresas Executoras e a Agência Peixe Vivo em relação aos mesmos. Nesses casos, essas partes interessadas podem discutir eventuais necessidades de mudanças nas atividades previstas para garantir que os serviços a serem executados alcancem o resultado final esperado. Ao longo da execução dos serviços e, notadamente, no caso daqueles enquadrados na categoria AO, os riscos relacionados a escopo, tempo e qualidade devem ser levantados e avaliados com a devida antecedência pelas empresas Executoras, com o apoio da Fiscalizadora. Essa análise conjunta permitirá que estratégias sejam traçadas para que os serviços a serem executados transcorram conforme o planejado ou, quando necessário, sejam solicitadas mudanças para evitar o seu comprometimento. Conforme já mencionado no item , referente à análise de riscos, pode ser identificada a necessidade de alteração do local previsto para a realização de determinada intervenção, assim como a antecipação ou o atraso do plantio de mudas para compatibilizá-lo ao calendário anual de chuvas. As mudanças, todavia, não devem alterar o cronograma geral de cada contrato, devendo apenas ajustar-se a ele. Ainda, devem receber aprovação formal da Fiscalizadora e aval da Agência Peixe Vivo. (ii) Não conformidades Neste caso, ao contrário do item anterior, a necessidade de mudanças decorre da identificação, pela Fiscalizadora, de não conformidades de serviços executados frente ao escopo e à qualidade previstos nos Planos de Trabalho das empresas Executoras, que deverão adequá-los conforme o previsto. 60

77 b) Atuação da Fiscalizadora nos processos de mudanças No processo de gestão de mudanças, a Fiscalizadora poderá atuar de duas formas: como agente solicitante de mudanças ou avaliador de solicitações de mudanças. (i) Agente solicitante de mudanças Após avaliação dos serviços realizados pelas empresas Executoras, caso seja identificada alguma não conformidade, a Fiscalizadora solicitará as mudanças necessárias para que o escopo e a qualidade dos serviços atendam ao previsto nos Planos de Trabalho. A solicitação de mudanças será realizada via Parecer Técnico, devidamente justificado, a ser encaminhado para as Executoras e para a Agência Peixe Vivo. (ii) Agente Avaliador de solicitações de mudanças Ao receber uma solicitação de mudança, a Fiscalizadora irá avaliar, de forma criteriosa, a sua necessidade/justificativa, bem como os seus impactos na execução dos serviços. Após essa avalição, a Fiscalizadora irá elaborar um Parecer Técnico aprovando ou reprovando a solicitação, devidamente justificado, o qual deverá ser validado pela Agência Peixe Vivo e encaminhado ao demandante da mudança. É importante ressaltar que, como forma de controle interno, a Fiscalizadora irá registrar/arquivar todas as informações relativas ao processo de gestão de mudanças, incluindo as justificativas da solicitação, o resultado da avaliação e os meios de comunicação utilizados para comunica-lo (Apêndice D.3). Diante do exposto, com vistas a garantir a qualidade e o bom andamento da execução dos serviços, a Fiscalizadora propõe a realização do processo de gestão de mudanças conforme apresentado no fluxograma da Figura

78 Figura 5.5 Processo de gestão de mudanças Fonte: COBRAPE (2017) Verificar a eficácia dos processos De forma a verificar a eficácia dos processos envolvidos com as atividades de fiscalização, a Fiscalizadora deverá pôr em prática todo o planejamento previsto no item 5.2.2, observando se o mesmo atende aos objetivos propostos. No caso de insuficiência ou incompatibilidade, devem ser realizadas adequações no planejamento ou em atividades específicas do mesmo. Os checklists, por exemplo, podem ser complementados, atualizados e/ou modificados para que a fiscalização dos projetos seja realizada da melhor maneira. 62

79 Nesse sentido, a equipe da Fiscalizadora deverá observar, no dia a dia da execução do trabalho, se os processos previstos para execução e monitoramento das atividades de fiscalização estão atendendo de forma adequada, objetiva e prática os objetivos para os quais foram propostos. Caso contrário, deverá proceder aos ajustes necessários, de forma a garantir a eficiência da sua execução Manter atualizadas as planilhas de controle De modo a organizar, padronizar e facilitar o processo de gerenciamento dos projetos, a COBRAPE irá utilizar planilhas elaboradas no Microsoft Excel como instrumentos de controle. As planilhas serão utilizadas para controle interno da fiscalizadora, auxiliando no acompanhamento das atividades de fiscalização, organização, consolidação e registro dos dados obtidos. A seguir encontra-se a descrição sucinta das planilhas a serem utilizadas pela Fiscalizadora. a) Planilha Informações Gerais de Projetos A Planilha Informações Gerais de Projetos, apresentada no Apêndice D.1 contém informações e dados gerais de cada projeto hidroambiental a ser executado, tendo como objetivos a visualização de um panorama geral dos projetos contratados, de modo que a execução da fiscalização de todos os contratos seja consistente e coerente e, portanto, efetiva. As informações incluem: Número do Ato Convocatório dos projetos; Número dos Contratos; Categoria dos projetos; Descrição breve dos projetos; Municípios envolvidos; Empresa contratada para a execução; Data de emissão da Ordem de Serviço 63

80 Data da Autorização de Fiscalização Prazo de execução previsto Situação do projeto Ressalta-se que tais informações serão apresentadas mensalmente no Relatório de Fiscalização. b) Planilha Licitações Projetos Rio das Velhas Apresenta informações a respeito do processo licitatório de cada projeto hidroambiental, para o acompanhamento do andamento dos mesmos (Apêndice D.2). Tal instrumento é voltado para o controle interno da fiscalizadora, de modo a garantir e facilitar a organização dos trabalhos. As informações estão listadas a seguir: UTE do projeto; Nome do projeto; Nome da empresa que elaborou o Termo de Referência; Número do Ato Convocatório; Tipo da licitação; Data da habilitação; Data da abertura da técnica Data da abertura do preço Nome da empresa vencedora para executar o projeto Valor de referência Preço dado pela vencedora 64

81 Desconto Situação da licitação c) Planilha Ficha de projeto Composta por 3 (três) abas, contém informações específicas de cada projeto. Sendo assim, estão previstas 23 (vinte e três) planilhas com o mesmo formato. O modelo da Ficha de Projeto está apresentado no Apêndice D.3. Primeira aba: apresenta a Ficha de Contatos de Projeto Hidroambiental. A ficha contém informações gerais sobre o projeto (Título do projeto, número do contrato, empresa contratada, situação, UTE, municípios envolvidos, data de emissão da ordem de serviço (OS), data da autorização de fiscalização, prazo de execução previsto e descrição resumida do projeto). Além disso, há uma tabela para o registro dos dados dos profissionais envolvidos no projeto (nome, instituição, cargo/função, telefone e de contato). Tais informações visam o Gerenciamento das Comunicações e das Partes Interessadas, tendo em vista uma boa comunicação com as partes interessadas, buscando minimizar riscos e impactos negativos no gerenciamento e execução do projeto em questão. Segunda aba: apresenta a Ficha de Controle de Informações de Projeto Hidroambiental. A ficha contém o registro das informações recebidas e enviadas do projeto em questão (data, meio de contato, remetente, destinatário, assunto, material recebido/enviado e observações). Ressalta-se que as informações de mobilização social não estão inclusas nesta ficha. Terceira aba: apresenta a Ficha de Controle de Informações de Mobilização Social de Projeto Hidroambiental. A ficha contém o registro de informações recebidas e enviadas específicas de mobilização social do projeto em questão (data, meio de contato, remetente, destinatário, assunto, material recebido/enviado e observações). 65

82 Fazer registro de interlocuções com as partes interessadas Faz-se necessário o registro das interlocuções realizadas entre a Fiscalizadora e as partes interessadas como estratégia de monitoramento e controle do fluxo de informações no processo de gerenciamento dos projetos hidroambientais. Esse controle se dará por meio do preenchimento periódico da Ficha de Projeto, conforme modelo descrito no item Ao longo das atividades de gerenciamento, inúmeros atores sociais podem entrar em contato com a Fiscalizadora, via mensagem eletrônica ou contato telefônico. Todos esses contatos deverão compor um Banco de Contatos, documentando as interlocuções que ocorreram entre os envolvidos Encerramento Solicitar feedback das empresas Executoras sobre o trabalho realizado A obtenção de feedback das empresas Executoras acerca dos serviços prestados pela Fiscalizadora é fundamental para que esta possa avaliar a suas estratégias de atuação e buscar melhorias contínuas. Os aspectos positivos e negativos que forem apontados pelas Executoras irão alimentar as Lições Aprendidas da COBRAPE, onde estarão registrados os principais aspectos relacionados à execução dos serviços. Nesse sentido, a Fiscalizadora enviará às empresas Executoras um formulário de Avaliação de Desempenho, conforme modelo apresentado no Apêndice E. Acreditase, assim, que o feedback agrega valor a quem o recebe, principalmente, quando é sustentado por uma avaliação criteriosa de quem o preencheu, inclusive com o apontamento de evidências sobre as considerações apresentadas. A Avaliação de Desempenho será enviada em até 03 (três) dias após o encerramento do contrato de cada Projeto Hidroambiental, e o seu retorno deverá ocorrer, de preferência, em até 04 (dias) após o seu recebimento. 66

83 Solicitar feedback do cliente sobre o trabalho realizado Como realizado com as empresas Executoras, a avaliação do trabalho prestado pela Fiscalizadora sob a ótica da Agência Peixe Vivo é de fundamental importância. Neste caso, o feedback da Agência evidenciará a perspectiva da Contratante sobre os serviços prestados pela Contratada, permitindo que esta proceda a uma autoavaliação e procure cobrir lacunas, otimizar estratégias e fortalecer o caráter positivo das ações bem-sucedidas. Nesse cenário, a Fiscalizadora também enviará uma Avaliação de Desempenho à Agência Peixe Vivo, diferente daquela enviada para as Executoras, contemplando questões específicas e afetas à relação Contratante-Contratada para avaliação dos serviços prestados pela COBRAPE (Apêndice E). A Avaliação de Desempenho será enviada em até 03 (três) dias após o encerramento do contrato da Fiscalizadora, e o seu retorno deverá ocorrer, de preferência, em até 04 (dias) após o seu recebimento Coletar as lições aprendidas finais e atualizar a base de conhecimento Após o recebimento das Avaliações de Desempenho das empresas Executoras e da Agência Peixe Vivo, a Fiscalizadora procederá à avaliação da percepção dessas partes interessadas em relação ao trabalho realizado. Este processo é fundamental para fomentar as discussões da equipe sobre o seu próprio desempenho, em um processo de autoavaliação das atividades executadas. Uma vez munida da avaliação integrada de todos os feedbacks e das ponderações da equipe, a Fiscalizadora terá um panorama geral extremamente relevante do trabalho realizado, permitindo documentar as Lições Aprendidas sobre o serviço prestado sob a ótica dos principais atores envolvidos. As Lições Aprendidas são essenciais para o aprimoramento de serviços relacionados às atividades de fiscalização/gerenciamento e para a atualização da sua base de conhecimento nessa 67

84 área de atuação, indicando os aspectos mais relevantes e que merecem atenção quando da sua realização Enviar informativo de encerramento para as partes interessadas Após o término das atividades relacionadas a cada um dos 23 (vinte e três) projetos hidroambientais, a Fiscalizadora enviará um Informativo de Encerramento para as partes interessadas envolvidas com cada um deles. O Informativo de Encerramento trata-se de um comunicado oficial da Fiscalizadora sobre o término das ações, intervenções e demais serviços relacionados aos projetos hidroambientais, devendo apresentar, sucintamente, uma breve contextualização sobre o projeto realizado, as atividades desenvolvidas e os resultados obtidos e esperados. Objetiva-se, assim, que todos os envolvidos tenham um panorama geral sobre a execução dos projetos e da sua importância, e que fiquem cientes da sua conclusão. Esse Informativo será disponibilizado virtualmente, via mensagem eletrônica, podendo ser publicado também nas redes sociais da Agência Peixe Vivo, do CBH Rio das Velhas, Subcomitês e demais instituições envolvidas Encerrar o contrato de fiscalização Uma vez finalizados todos os 23 (vinte e três) contratos de execução de projetos hidroambientais, a Fiscalizadora deverá formalizar o encerramento das suas atividades de gerenciamento para o CBH Rio das Velhas e Subcomitês, via mensagem eletrônica e com caráter formal. Ressalta-se que a Fiscalizadora reconhece a importância de registrar, nesse comunicado, a relevância de cada um dos entes envolvidos no processo de gerenciamento, agradecendo a sua participação e desejando sucesso nas atividades futuras. 68

85 6. FATORES FACILITADORES E DIFICULTADORES É inerente aos serviços de gerenciamento/fiscalização que diversos fatores facilitem ou dificultem a sua execução, sendo importante a sua identificação para potencializar o que favorece o trabalho e minimizar o que o dificulta. No caso dos fatores facilitadores, pode-se citar, inicialmente, o know-how da COBRAPE em serviços similares, notadamente no gerenciamento de contratos que envolvem escopos de maior complexidade. A equipe de execução também é fator de peso, principalmente pela sua formação multidisciplinar e experiência prévia com os serviços contemplados pelos projetos hidroambientais, seja na categoria de AO, CE ou EP. Ressalta-se, ainda, que dos 23 (vinte e três) projetos a serem fiscalizados, 10 (dez) Termos de Referência dos projetos contratados foram elaborados pela própria COBRAPE, o que facilitará a sua fiscalização pelo conhecimento que a equipe tem das áreas de intervenção e das partes interessadas envolvidas com cada projeto. O amplo conhecimento da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas e do histórico do seu processo de revitalização pela equipe de execução dos serviços é mais um aspecto positivo para a condução do trabalho a ser realizado. Ademais, a localização da Filial da COBRAPE responsável pelo contrato, em Belo Horizonte, facilita e otimiza a logística de viagens e deslocamentos. Ainda como fator facilitador, pode-se citar o bom relacionamento prévio da COBRAPE com a Agência Peixe Vivo, o CBH Rio das Velhas e a maioria dos Subcomitês envolvidos com os projetos. Por outro lado, a possibilidade de ocorrência de imprevistos e de conflitos de interesse que possam impactar o bom andamento dos serviços, apesar de inerentes às atividades de gerenciamento, são fatores considerados dificultadores. Soma-se a eles a complexidade de organização logística para a execução dos serviços, notadamente para os casos de agendamento de visitas de campo e de acompanhamento dos inúmeros eventos de educação ambiental e mobilização social. O fato de alguns projetos ainda não terem sido contratados também dificulta o planejamento das 69

86 atividades da Fiscalizadora do ponto de vista macro, mas será devidamente contornado à medida em que as contratações forem sendo realizadas. Por fim, cabe destacar que um dos maiores desafios do trabalho é justamente superar os obstáculos previamente identificados e aqueles que surgirão ao longo da sua execução, sempre adotando uma postura de comprometimento, firmeza e seriedade. Ao mesmo tempo, os fatores facilitadores devem ser vistos como aliados, e o seu equilíbrio com as dificuldades, motivador da busca pela excelência. 70

87 7. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS Para realização dos serviços de fiscalização de projetos, obras e serviços de engenharia no segmento de recuperação/preservação hidroambiental na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas serão entregues, pela COBRAPE, 23 (vinte e três) produtos, referentes ao acompanhamento de 23 (vinte e três) projetos hidroambientais: 1. Plano de Trabalho: até 30 dias após a emissão da Ordem de Serviço; 2. Relatório de Fiscalização 01 (RF-01): até 90 (noventa) dias após a emissão da ordem de serviço; 3. Relatório de Fiscalização 02 (RF-02): até 120 (cento e vinte) dias após a emissão da ordem de serviço; 4. Relatório de Fiscalização 03 (RF-03): até 150 (cento e cinquenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 5. Relatório de Fiscalização 04 (RF-04): até 180 (cento e oitenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 6. Relatório de Fiscalização 05 (RF-05): até 210 (duzentos e dez) dias após a emissão da ordem de serviço; 7. Relatório de Fiscalização 06 (RF-06): até 240 (duzentos e quarenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 8. Relatório de Fiscalização 07 (RF-07): até 270 (duzentos e setenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 9. Relatório de Fiscalização 08 (RF-08): até 300 (trezentos) dias após a emissão da ordem de serviço; 10. Relatório de Fiscalização 09 (RF-09): até 330 (trezentos e trinta) dias após a emissão da ordem de serviço; 71

88 11. Relatório de Fiscalização 10 (RF-10): até 360 (trezentos e sessenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 12. Relatório de Fiscalização 11 (RF-11): até 390 (trezentos e noventa) dias após a emissão da ordem de serviço; 13. Relatório de Fiscalização 12 (RF-12): até 420 (quatrocentos e vinte) dias após a emissão da ordem de serviço; 14. Relatório de Fiscalização 13 (RF-13): até 450 (quatrocentos e cinquenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 15. Relatório de Fiscalização 14 (RF-14): até 480 (quatrocentos e oitenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 16. Relatório de Fiscalização 15 (RF-15): até 510 (quinhentos e dez) dias após a emissão da ordem de serviço; 17. Relatório de Fiscalização 16 (RF-16): até 540 (quinhentos e quarenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 18. Relatório de Fiscalização 17 (RF-17): até 570 (quinhentos e setenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 19. Relatório de Fiscalização 18 (RF-18): até 600 (seiscentos) dias após a emissão da ordem de serviço; 20. Relatório de Fiscalização 19 (RF-19): até 630 (seiscentos e trinta) dias após a emissão da ordem de serviço; 21. Relatório de Fiscalização 20 (RF-20): até 660 (seiscentos e sessenta) dias após a emissão da ordem de serviço; 22. Relatório de Fiscalização 21 (RF-21): até 690 (seiscentos e noventa) dias após a emissão da ordem de serviço; 72

89 23. Relatório de Fiscalização 22 (RF-22): até 720 (setecentos e vinte) dias após a emissão da ordem de serviço. 73

90 8. EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica da Fiscalizadora será composta pelos profissionais listados na Tabela 8.1 e apresentados no organograma da Figura 8.1. Tabela 8.1 Equipe técnica da Fiscalizadora, com discriminação da área de especialização e atribuição de tarefas Responsável Técnico Nome Área de especialização Atribuição de tarefas Graduação em Engenharia Civil; Alceu Guérios Bittencourt Especialização em Administração Contábil e Financeira; Experiência em fiscalização e gerenciamento de obras e projetos nas áreas Responsável Técnico pelo contrato de Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Equipe Complementar Nome Área de especialização Atribuição de tarefas Graduação em Arquitetura e Urbanismo; Especialização em Turismo e Desenvolvimento Rafael Decina Sustentável; Experiência em coordenação de Arantes estudos, planos e projetos em Saneamento, Coordenador Executivo Meio Ambiente e Recursos Hídricos Graduação em Arquitetura e Urbanismo; Mestrado e Doutorado em Saneamento, Meio Adriana Sales Ambiente e Recursos Hídricos; Experiência em Cardoso coordenação de estudos, planos e projetos em Coordenadora Técnica Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos 74

91 Equipe Chave Nome Área de especialização Atribuição de tarefas Graduação em Engenharia Civil; Mestrado em Engenharia Hidráulica; Doutorado em Carlos Eduardo Curi Gallego Eliana Marzullo Ribeiro Bruno de Lima e Silva Soares Teixeira Thaís Cristina Pereira da Silva Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental; Experiência em coordenação, fiscalização e Engenheiro Coordenador gerenciamento de obras e projetos nas áreas de Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Graduação em Engenharia Civil; Especialização em Construção Civil e Obras Públicas; Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental; Experiência em Técnica de Campo 1 trabalhos de campo em estudos, planos e projetos nas áreas de Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Graduação em Engenharia Ambiental; Experiência em trabalhos de campo em estudos, planos e projetos nas áreas de Técnico de Campo 2 Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental; Graduação em Engenharia Ambiental; Especialização em Educação Coordenadora de Ambiental; Experiência em Mobilização Social, Mobilização Social Comunicação Social e Educação Ambiental em projetos nas áreas de Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos 75

92 Equipe de Apoio Nome Área de especialização Atribuição de tarefas Graduação em Ciências Biológicas; Mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Especialização em Engenharia Fabiana de Cerqueira Ambiental; Especialização em Gestão de Técnica de Campo e de Martins Resíduos Sólidos; Experiência em mobilização social e estudos, planos e projetos em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Mobilização Social Graduação em Engenharia Civil; Experiência Harlley Cavalcante em estudos, planos e projetos em Rodrigues Moreira Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Técnico de Campo Hídricos Graduação em Engenharia Ambiental; Luiza Nunes Rocha Experiência em geoprocessamento e estudos, Técnica de Campo e de planos e projetos em Saneamento, Meio Geoprocessamento Ambiente e Recursos Hídricos Graduação em Engenharia Agronômica; Mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Marcelo Martins Pinto Recursos Hídricos; Experiência em estudos, Técnico de Campo planos e projetos em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Graduação em Ciências Biológicas; Mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Raissa Vitareli Técnica de Campo e de Hídricos; Experiência em mobilização social e Assunção Dias Mobilização Social estudos, planos e projetos em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Graduação em Administração de Empresas; Sílvio Ronaldo da Silva Experiência em mobilização social em projetos em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Técnico de Mobilização Social 76

93 Figura 8.1 Organograma da equipe técnica da Fiscalizadora 77

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