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APIMEC Dezembro, 2005

Transcrição:

Rel. Estudo 00305 WORKSHOP Demanda X Oferta de Aço Abastecimento da Indústria Petrolífera Brasileira Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2005 1

AGENDA I. PANORAMA SIDERÚRGICO II. CENÁRIOS - 2005 III. DEMANDA DE LAMINADOS PLANOS - 2005 IV. ABASTECIMENTO DO MERCADO INTERNO V. CONSIDERAÇÕES FINAIS 2

I. Panorama Siderúrgico 3

Produção Mundial de Aço Bruto Puxada pela China, a produção mundial de aço bruto cresceu 8,8% em 2004 e continuará a crescer nos próximos anos, sobretudo na Ásia. Projeção: +2,5 % ao ano 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 595 717 770 752 +0,5% ao ano Estagnação 750 799 777 789 70 80 90 95 96 97 98 99 2000 2001 2002 2003 2004 2012 848 850 902 950 +8,8% 1.035 1.180 Fonte: International Iron and Steel Institute - IISI/ World Steel Dynamics - WSD 4

Maiores Produtores de Aço Bruto O Brasil está entre os dez maiores produtores de aço do mundo. Em 2004 pulou da 9ª para 8ª posição. 272 Produção Mundial em 2004: 1,035 bilhão de t 113 99 (Milhões t) 8º 64 48 46 39 33 33 28 China Japão EUA Rússia Alemanha Brasil Coréia Ucrânia Índia Itália Fonte: IISI 5

Produtores da América Latina O Brasil é o maior produtor da América Latina. Em 2004, respondeu por 51,4% da produção de aço bruto da região. 32,9 Produção da América Latina em 2004: 64 milhões/t 16,7 (Milhões t) 5,1 4,7 1,6 3,0 Brasil México Argentina Venezuela Chile Outros Fonte: IISI 6

Siderurgia Brasileira Em resumo, tivemos o seguinte quadro em 2004: Parque produtor de aço: 24 usinas, administrado por 11 empresas (2003) Faturamento líquido: R$ 50,4 bilhões (+43%) Exportações diretas: US$ 5,0 bilhões (+28%) = 12 milhões de t Saldo comercial: US$ 4,5 bilhões (+32%) = 13,4% do saldo do país Exportações indiretas: 3 milhões de t 8º produtor mundial e 1º na Am. Latina com as seguintes participações: Brasil: 32,9 milhões de toneladas 3,2% Brasil: 32,9 milhões de toneladas 51,4% Mundo: 1,035 bilhão de toneladas América Latina: 64,0 milhões de toneladas Fonte: IBS 7

565 Mercado Mundial O consumo de aço per capita no Brasil ainda é muito baixo, indicando que há espaço para novos investimentos. Consumo Aparente de Aço (Kg/habitante/ano) 364 349 163 Média Mundial x Brasil 132 94 Japão U.E EUA China Mundo Brasil Fonte: IISI / FMI / Unites Nations Statiscs - 2003 8

Investimentos da Siderurgia Realizados Pós Privatização (1994/2003) Programa 2004/2010 Modernizaç ão, Automação e Pesquisa 4% Meio Ambiente 8% Out ros 20% Energia e Matérias Primas 5% Redução e Aciaria 23% Lingotame nto e Laminação 40% Modernização, Automação e Pesquisa 2% Outros 16% Meio Ambiente 2% Lingotamento e Laminação 18% Energia e Matérias Primas 11% Redução e Aciaria 51% Total: US$ 13,0 bilhões Total: US$ 12,7 bilhões Investimentos da siderúrgicas instaladas no país: U$25,7 bilhões em 17 anos (não considera novos entrantes). O programa de investimentos permitirá ao setor continuar abastecendo plenamente o mercado interno, mantendo posição exportadora forte. Fonte: IBS 9

II. Cenários 2005 10

Cenário Internacional A economia mundial continuará crescendo em 2005, embora em menor ritmo. PIB 2004 2005 Mundo 4,2% 3,6% Países Industrializados 3,1% 2,7% Estados Unidos 4,4% 4,0% Japão 2,7% 1,1% Zona do Euro 1,8% 1,7% Países Emergentes 6,4% 5,5% Ásia 7,2% 6,3% China 9,4% 8,5% América Latina 5,3% 4,2% Leste Europeu 6,9% 5,5% Fonte: Citigroup (dez/ 04) O arrefecimento da economia global será causado pelo menor crescimento tanto dos países industrializados como dos emergentes: EUA: cresce menos em função dos problemas relacionados aos déficits gêmeos. Zona do Euro: sofre efeito da desvalorização do dólar sobre suas exportações. China: apesar da redução no ritmo de crescimento, continua se destacando. 11

Brasil Acreditando em um ambiente externo favorável, os investimentos deverão ser a principal alavanca do PIB nos próximos anos. Indicadores Usiminas* 2004 2005 PIB (%) Total 5,1 3,5 Indústria 6,5 4,5 Agropecuária 5,5 3,0 Serviços 3,4 3,0 Selic (%) - Dez 17,75 16,0 Câmbio (R$/ US$) - Dez 2,65 2,95 IPCA (%) 7,6 6,0 Superávit Comercial (US$ bilhões) 33,7 26,0 Investimento Direto (US$ bilhões) 18,2 13,0 Transações Correntes (US$ bilhões) 10,7 4,0 Superávit Primário / PIB (%) 4,50 4,25 * Grupo de Cenários 12

Produto Interno Bruto - Ótica das Despesas CONSUMO DAS FAMÍLIAS 53%* INVESTIMENTOS 19%* Dificuldade de um crescimento mais vigoroso, tendo em vista a política de juros altos. Mas seu comportamento deverá ser melhor do que em 2004. A aprovação de importantes itens da agenda microeconômica, como a lei das PPP s, dará mais segurança aos investidores, tanto internos quanto externos, permitindo uma recuperação dos investimentos, que constituem um gargalo para o crescimento sustentável do país. EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS 9%* GASTOS DO GOVERNO 16%* A expectativa de aumento das importações a taxas superiores ao das exportações deverá implicar em um menor o saldo comercial em 2005. A continuidade da política de geração de um superávit fiscal continuará limitando os gastos do governo, embora uma parcela das PPP s tenha que vir da iniciativa pública. Do lado positivo, vale ressaltar o projetopiloto do FMI, que já ampliou o orçamento com gastos em infra-estrutura Obs.: Há ainda o item Variação de Estoques, que correspondeu a 2% do PIB no acumulado até o 3º trimestre/04 13

III. Demanda de Laminados Planos - 2005 14

O Mercado em 2005 LAMINADOS PLANOS (+6,9%) Tendo em vista o cenário previsto para 2005, a demanda será impulsionada pelo crescimento de todas as linhas de produto. Os destaques serão as chapas grossas, em razão dos investimentos esperados, e os produtos galvanizados, devido ao bom desempenho dos setores automotivo e da construção civil. Mil toneladas PRODUTOS 2004 2005 % CHAPAS GROSSAS 1.274 1.446 13,4 TIRAS A QUENTE 4.003 4.247 6,1 LAMINADOS A FRIO 2.507 2.622 4,6 NR/ FM 670 693 3,5 EG 252 245-2,9 HDG 1.404 1.558 11,0 GALVANIZADOS 1.655 1.803 8,9 TOTAL 10.109 10.810 6,9 8.650 8.576 8.900 10.109 Mil toneladas Revisão I 10.810 2001 2002 2003 2004 2005 15

Desempenho por Linha de Produto CHAPAS GROSSAS (+13,4%) Mil toneladas LAMINADOS A QUENTE (+6,1%) Mil toneladas 1.282 1.227 1.182 1.274 Revisão I 1.446 3.299 3.397 3.615 4.003 Revisão I 4.247 2001 2002 2003 2004 2005 2001 2002 2003 2004 2005 Mil toneladas SETORES 2004 2005 % TUBOS GR.DIAM. 264 350 32,6 NAVAL 84 110 31,6 INDUSTRIAL 126 140 10,9 RODOVIÁRIO 76 83 9,3 C. CIVIL 153 163 6,6 DISTRIBUIÇÃO 476 500 5,0 DEMAIS SETORES 96 100 4,1 TOTAL 1.274 1.446 13,4 Mil toneladas SETORES 2004 2005 % C. CIVIL 264 283 7,3 EL.ELETRÔNICO 132 142 7,2 AUTOPEÇAS 789 846 7,1 RELAMINAÇÃO 279 297 6,6 DISTRIBUIÇÃO 1.567 1.645 5,0 TUBOS PEQ.DIAM. 470 493 5,0 DEMAIS SETORES 503 541 7,7 TOTAL 4.003 4.247 6,1 16

Desempenho da Demanda de Laminados Segundo os componentes do PIB Demanda de Laminados Planos 2005 = 10,810 milhões t (+6,9%) GASTOS DO GOVERNO Construção Civil: 7% Perfis: 5% Tubos Grande Naval: 33% Diâmetro: 28% Rodoviário: 10% EXPORTAÇÕES Agrícola:8% Industrial: 10% INVESTIMENTOS Distribuição: 5% Automotivo: 7% Relaminação: 6% Eletroeletrônico: 6% Tubos Pequeno Diâmetro: 5% Utilidades Domésticas: 6% Cofres e Móveis: 3% Botijões: 3% Recipientes: 3% CONSUMO 17

Desempenho Setorial TUBOS DE GRANDE DIÂMETRO: +28 % O principal fabricante, a Confab, para 2005 considera as seguintes obras: - Catu - Carmópolis (NE) - Paragominas (PA) - Coari - Manaus (AM) - Gasene - Sinopec Bacia de Santos - Caraguatatuba - Taubaté Gasfor 2 (RN-CE) 500 400 300 200 100 0 Evolução da Demanda (1.000t): Mix médio: 77% CG e 23% LQ 483 440 383 310 344 2001 2002 2003 2004 2005* * Planejado 18

Desempenho Setorial NAVAL: +33 % Projeta-se para 2005 a continuidade das obras para Petrobras, dentre as quais destacam-se: - Complementação das Plataformas P51 e P52; - Início P53 e módulos P54; - Novos barcos de apoio; - Início da construção de 22 novos navios da Fronape. (até 2010: aprox.:295,5 mil t.) 120 100 80 60 40 20 0 Evolução da Demanda (1.000t): Mix médio: 98% CG e 2% LQ 112 84 27 35 32 2001 2002 2003 2004 2005* * Planejado 19

Demanda A participação média dos setores de Tubos de Grande Diâmetro e Naval na demanda de laminados planos tem se mantido em torno de 4,5%. Mas o volume quase dobrou de 2000 para 2004 e apresenta boas perspectivas para 2005. 12.000 10.000 Mil toneladas 8.000 6.000 4.000 2.000 0 325 230 410 493 342 429 552 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: IBS/Gerência de Marketing Usiminas TGD+Naval Outros 20

IV. Abastecimento do Mercado Interno 21

Balanço Oferta x Demanda Em 2005, a participação das exportações na oferta de aços planos das usinas deverá permanecer em 23% (a mesma de 2004). Mil toneladas 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 14.025 10.810 23% 6.000 4.000 2.000 0 3.215 Oferta Demanda Exportação * Exclui Placas 22

Oferta x Demanda - Linha de Produto Em 2005, o país continuará com um expressivo saldo exportável nas diversas linhas de aços planos. Mil toneladas Linha (a) Oferta (b) Demanda (a) - (b) Saldo % CG 1.751 1.446 305 17,4% LQ 5.557 4.247 1.310 23,6% LF 3.240 2.622 618 19,1% NR/FM 1.012 693 319 31,5% EG 289 245 45 15,4% HDG 2.176 1.558 618 28,4% EG/HDG 2.465 1.803 662 26,9% Total 14.025 10.810 3.215 22,9% 23

Evolução das Vendas Tendo em vista o lead time da siderurgia de cerca de 2 meses e as fortes oscilações do mercado... Demanda do Setor Naval 12 12 10 11 10 9 10 8 8 8 (x1.000 t) 6 4 2 2 4 2 5 2 3 3 3 4 5 2 11 3 2 1 3 3 1 2 1 5 6 3 4 4 3 2 5 0 2002 2003 2004 24

Evolução das Vendas... o planejamento conjunto deverá ser aprimorado para melhorar ainda mais o abastecimento aos clientes do mercado interno. Demanda do Setor de Tubos de Grande Diâmetro (x1.000 t) 60 50 40 30 20 55 48 49 40 41 38 3535 34 31 34 36 19 26 35 32 34 25 21 18 13 12 30 2925 30 18 26 24 31 28 21 3237 39 33 10 0 2002 2003 2004 25

Vendas da Usiminas A prioridade da Usiminas é abastecer o mercado interno, mas as exportações também são importantes, inclusive para promover a atualização tecnológica. Em 2004, a Usiminas esforçou-se para abastecer seus clientes locais e, nos próximos anos, aumentará a parcela de suas vendas destinada ao mercado interno. Mercado Interno Mercado Externo 100% 80% 22% 22% 20% 16% 16% 13% 60% 40% 78% 78% 80% 84% 84% 87% 20% 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 OBS. Inclui placas 26

Vendas da Usiminas A Usiminas tem dedicado cerca de 10% das suas vendas internas ao abastecimento dos setores de Tubos de Grande Diâmetro e Naval. Nos próximos anos, o volume destinado a esses setores dependerá do planejamento conjunto das empresas. Participação de TGD+Naval nas Vendas da Usiminas (Mercado Interno) 100% Outros 12% 9% 8% 10% TGD + Naval 80% 60% 40% 20% 88% 91% 92% 90%? 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 27

Vendas do Sistema Usiminas Em 2005, o Sistema Usiminas deverá repetir o volume de vendas de 2004 (cerca de 8,05 milhões de t), mas a participação do mercado interno nas vendas totais será maior. A partir de 2005, as exportações do Sistema cairão para atender o crescimento do mercado brasileiro. Mercado Interno Mercado Externo 100% 80% 30% 31% 29% 25% 26% 22% 60% 40% 70% 69% 71% 75% 74% 78% 20% 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Inclui placas 28

Vendas do Sistema Usiminas Os setores de Tubos de Grande Diâmetro e Naval representam cerca de 8% das vendas do Sistema Usiminas ao mercado doméstico. Até 2003, esses setores foram abastecidos somente pelo Sistema mas, em 2004, a CST atendeu 2% da demanda de TGD. Nos próximos anos, o volume destinado a esses setores dependerá do planejamento conjunto das empresas. Participação de TGD + Naval nas Vendas do Sistema Usiminas (M. Interno) 100% Outros 9% 7% 8% TGD + Naval 9% 80% 60% 40% 20% 91% 94% 93% 91%? 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 29

Market Share do Sistema Usiminas Market Share 2004 x 2005* (%) *Planejamento do Sistema Usiminas SETO R SISTEMA USIMINAS COSIPA 2004 2005 (p.p.) 2004 2005 (p.p.) 2004 2005 (p.p.) Automobilístico 55 67 12 48 56 8 6 11 5 Autopeças 62 66 4 55 57 2 7 7 0 Naval 100 100 0 16 21 5 84 79-5 Rodoviário 100 95-5 100 79-21 0 16 16 Agrícola/Tratores 80 74-6 41 42 1 39 33-6 Industrial 92 86-6 36 42 6 56 45-11 Eletro-Eletrônico 63 67 4 52 50-2 11 17 6 Util.Domésticas 36 39 3 27 32 5 9 7-2 Cofres/Móveis 91 99 8 55 50-5 36 49 13 Botijões 39 47 8 2-2 36 47 11 Recipientes 15 15 0 7 7 0 8 8 0 Constr.Civil 48 48 0 37 34-3 12 14 2 Relaminação 46 39-7 32 18-14 14 22 8 Tubos Peq. Diam. 60 47-13 18 8-10 42 39-3 Perfis 97 71-26 22 14-8 74 57-17 Distribuição 51 51 0 22 23 1 29 28-1 Tubos Gde.Diam. 98 100 2 74 78 4 24 22-2 Outros 88 91 3 34 58 24 54 33-21 TO TAL 55 56 1 34 34 0 22 22 0 30

P&D do Sistema Usiminas Nas últimas 3 décadas, a Usiminas vem buscando otimizar a tecnologia de produção de aços para atender às necessidades do setor petrolífero. O desenvolvimento tecnológico, através de extensivos estudos de pesquisa, em escala piloto e industrial, credenciaram a Usiminas a fabricar os mais diferentes aços. No setor naval,, os aços são aplicados em navios, plataformas marítimas, principalmente as semi- submersíveis. Estes aços apresentam boa tenacidade e soldabilidade.. Os aços navais são especificados principalmente pelas entidades classificadoras para construção naval. As principais classificadoras navais atendidas pela Usiminas são: ABS - American Bureau of Shipping,, GL - Germanischer Lloyd,, BV - Bureau Veritas,, LR - Lloyd s Register,, NKK - Nippon Kaiji Kyokai,, DNV- Det Norske Veritas e KR - Korean Register of Shipping. No setor de tubos de grande diâmetro,, as especificações de aços são regidas pela norma API - American Petroleum Institute.. As características deste grupo de aço são boa conformabilidade,, tenacidade, soldabilidade e resistência a trincas induzidas por hidrogênio (HIC), sendo que esta última somente é requerida em aplicações sour sour. O desenvolvimento tecnológico, credenciou a USIMINAS a fabricar aços API até o grau X80 (Ksi( Ksi) ) e a Cosipa até o grau X70. 31

Modelo de Comercialização Desenvolvimento da Aplicação do Aço Produção Pesquisa Metalurgia Ação Integrada Vendas Logística Marketing 32

V. Considerações Finais 33

Considerações Em tempos de mercado aquecido e tendo em vista... cenário interno favorável, cenário internacional favorável, perspectivas de aumento da demanda interna de aço, perspectivas de demanda externa forte e investimentos em curso e os planejados,... é de extrema importância que... Seja feito um trabalho de desenvolvimento conjunto de aços, as especificações dos aços sejam discutidas, a usina saiba com antecedência as necessidades dos clientes, não haja volumes muito pequenos (que dificultam a produção), clientes mantenham compras regulares, seja feito um planejamento conjunto de atendimento, o planejamento seja respeitado! 34

Considerações Estamos assistindo, com grande entusiasmo, a este momento da vida do país, no qual importantes investimentos estão sendo planejados para sustentar o crescimento econômico do Brasil ao longo dos próximos anos. A industria siderúrgica brasileira se considera preparada para apoiar esta nova fase de crescimento do país, a exemplo do que já o fez nos últimos 40 anos. O setor está iniciando um novo ciclo de investimentos, que contemplará o aumento da capacidade de produção, a melhoria dos processos de fabricação e a proteção do meio ambiente, o que consolidará a nossa capacidade de fornecimento de produtos siderúrgicos de alta qualidade e em quantidades suficientes para alavancar de forma competitiva esta nova etapa do desenvolvimento do país. 35

Fim 36