TEMA : O Basquetebol



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Transcrição:

TRABALHO PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA TEMA : O Basquetebol Trabalho realizado por: David Carreira Ribeiro Pág.1

ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO BREVE ENQUADRAMENTO HISTÓRICO....... 1 2 CARACTERISTICAS GERAIS DO BASQUETEBOL...... 3 2.1 Identificação do Jogo. 3 2.2 Terreno de Jogo... 3 2.3 Bola Tabela e Cesto. 4 2.4 Objetivo do Jogo.... 5 2.5 Duração do Tempo de Jogo... 5 2.6 Pontuação..... 6 2.7 Vencedor da Partida.... 7 3 REGRAS FUNDAMENTAIS DO BASQUETEBOL... 8 3.1 Juízes da Partida.... 8 3.2 Sinalética do Árbitro... 9 3.3 Início e Reinício do Jogo..... 9 3.4 Como Jogar a Bola... 10 3.5 Bola Fora. 10 3.6 Reposição da Bola em Jogo.. 10 3.7 Regras de Tempo... 11 3.8 Bola Presa/Passos.. 12 3.9 O Drible.... 12 3.10 A Falta pessoal e Técnica. 13 4 ASPETOS TÉCNICO-TÁTICOS DO BASQUETEBOL.. 14 4.1 Posição Base. 14 4.2 Manipulação Pega da Bola. 14 4.3 Receção de Bola. 15 4.4 Tipos de Passe. 15 4.5 Tipos de Drible... 16 4.6 Tipos de Lançamento. 18 4.7 Paragens... 20 4.8 Técnica da Rotação..... 21 5 CONCLUSÃO. 22 6 BIBLIOGRAFIA. 23 Pág.1

1 INTRODUÇÃO BREVE ENQUADRAMENTO HISTÓRICO Em 1891, o inverno longo e rigoroso de Massachussets tornava impossível a prática de desporto ao ar livre. As opções de atividade física para os alunos limitavam-se às típicas aulas de ginástica no pavilhão, o que de certa forma, com o passar do tempo, se tornava desmotivante para os mesmos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, convocou o professor canadense James Naismith, e lhe confiou uma missão: pensar num tipo de jogo sem violência que estimulasse os alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas. Verificando que os gestos mais frequentes nos jogos praticados eram o lançamento, o arremesso atirar a bola o agarrar e o batimento da bola, procurou idealizar um novo tipo de jogo com estas características. Outra preocupação do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura dava também um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejara desde o início. Pregou então, dois cestos de pêssegos (furados em baixo) em cada extremidade do ginásio à altura de 3,5m. O objetivo do jogo era introduzir a bola no cesto da equipa adversária usando as mãos. Surgiram então as primeiras regras, tendo sido proibido o contacto com os adversários e a sua placagem (agarrar os adversários). Os jogadores não podiam dar mais de dois passos com a bola na mão. As regras foram entretanto mudando e evoluindo até aos nossos dias. Os alunos ficaram entusiasmados com este novo jogo, passando a gostar mais das aulas de educação física. Este novo jogo passou a chamar-se de basketball, pois era jogado com cestos e bola. Pág.1

Naismith jamais poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo desporto que acabara de inventar. O seu momento de glória veio quando o basquetebol foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, sendo ele a lançar ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo das Olimpíadas. Pág.2

2 CARACTERISTICAS GERAIS DO BASQUETEBOL 2.1 IDENTIFICAÇÃO DO JOGO O basquetebol é um desporto coletivo praticado por duas equipas. Cada equipa é constituída por 10 jogadores 5 efectivos e 5 suplentes. O basquetebol pratica-se em 5 contra 5 no campo, tendo cada equipa o direito a efetuar substituições, não havendo limite. O treinador pode decidir da substituição de um ou mais jogadores durante a partida. Qualquer jogador pode ser substituído e mais tarde entrar novamente. Cada jogador conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação: 1. Base 2. Extremo alto 3. Extremo alto 4. Poste 5. Poste 2.2 TERRENO DE JOGO O jogo realiza-se num campo retangular, cuja dimensão máxima é de 28 x 15 m e a mínima de 26 x 14 m, limitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo, onde se situam as tabelas com os cestos Pág.3

2.3 BOLA, TABELA E CESTO A bola utilizada num jogo de basquetebol é esférica, e revestida de cabedal, borracha, couro ou outro material sintético. O seu peso varia entre 567 g e 650g e o perímetro entre 75cm e 78 cm. Os cestos estão colocados em cada extremidade do campo e cada um, está fixado num painel vertical rígido. Constituem um alvo horizontal situado a 3,05 m do chão, no entanto tanto o tamanho da bola como a altura do cesto e tabela de basquetebol, poderão estar adaptadas à idade e respetivo escalão do praticante. Pág.4

2.4 OBJETIVO DO JOGO O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da outra equipa (marcando pontos) e evitar que a outra equipa se apodere da bola ou marque pontos, respeitando as regras de jogo. 2.5 DURAÇÃO DO TEMPO DE JOGO O tempo de jogo desenvolve-se em 4 períodos de 10 minutos cada, com um intervalo de 2 minutos entre cada período excetuando entre o 2º e 3º período em que o intervalo tem a duração de 15 minutos. Curiosidade: Quatro períodos de 12 minutos nos jogos da NBA. O cronómetro é acionado quando: Há uma disputa de bola ao alto; Após um lance livre mal sucedido quando a bola continua em jogo; Após uma reposição de bola para dentro da terreno de jogo. Pág.5

O cronómetro pára quando: Final de tempo de jogo. Um árbitro apita. O sinal dos 24 segundos é acionado. Um cesto é convertido e a equipa adversária pede desconto de tempo. Regra dos 24 segundos - Quando uma equipa tem a posse de bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário. 2.6 PONTUAÇÃO No basquetebol a bola tem de entrar no cesto pela sua parte superior, passando através da rede, sendo os pontos obtidos através de: Lançamento de campo efetuados de qualquer parte do campo durante o decurso normal do jogo. Se o lançamento convertido foi realizado atrás da linha de 6,25 m marca 3 pontos (jogador B); quando o lançamento é efetuado à frente dessa linha marca 2 pontos (jogador A); lançamento de lance livre São executados da linha de lançamento livre, após uma falta e com o jogo parado. Este lançamento conta 1 ponto (jogador C) O jogo recomeça através da reposição da bola pela linha final Pág.6

2.7 VENCEDOR DA PARTIDA O jogo é ganho pela equipa que marcar maior número de pontos no tempo regulamentar, Os jogos não podem terminar empatados. O desempate processa-se através de períodos suplementares de 5 minutos até se encontrar um vencedor Pág.7

3 REGRAS FUNDAMENTAIS DO BASQUETEBOL 3.1 JUÍZES DA PARTIDA Arbitrar jogos não é tarefa fácil, a disputa de bola é intensa mesmo num desporto onde o contacto físico é teoricamente proibido. O jogo de basquetebol é dirigido por 6 juízes: Três árbitros (3) que são os juízes responsáveis pelo cumprimento das regras de jogo Três oficiais de mesa (3) com funções distintas: 1 marcador que regista os pontos marcados por ambas as equipas e as faltas pessoais e técnicas; 1 cronometrista responsável pelo controlo do tempo de jogo e descontos de tempo; 1 operador de 24 segundos que controla o tempo limite que cada equipa dispõe para a posse ininterrupta de bola (regra dos 24 segundos ver ponto 3.7 Regras de tempo) (os 2 árbitros de campo) (os 3 oficiais de mesa mais 1 árbitros mesa) Pág.8

3.2 SINALÉTICA DO ÁRBITRO Alguns gestos oficiais da equipa de arbitragem e o respetivo significado 3.3 INÍCIO E REINÍCIO DE JOGO O jogo inicia-se ou reinicia-se (após intervalo) com um lançamento de bola ao ar, realizado pelo árbitro, no círculo central, entre dois jogadores adversários que, saltando, tentam tocar a bola para os companheiros de equipa. Nota: - A bola só pode ser tocada depois de atingir o ponto mais alto; - Nenhum dos saltadores pode agarrar a bola; - Os restantes jogadores têm que estar fora do círculo. Pág.9

3.4 COMO JOGAR A BOLA A bola é jogada exclusivamente com as mãos, podendo ser passada ou driblada em qualquer direcção, excepto do meio campo ofensivo para o meio campo defensivo. Não é permitido socar a bola. Com a bola segura nas mãos, apenas é permitido realizar dois apoios. Na ação de drible não é permitido: 1. Bater a bola com as duas mãos simultaneamente. 2. Driblar, controlar a bola com as duas mãos e voltar a driblar. 3. Acompanhar a bola com a mão, no momento do drible (transporte). 3.5 BOLA FORA As linhas que delimitam o campo não fazem parte deste, pelo que a bola está fora quando sempre que: Toca as linhas laterais ou finais; Toca no chão para além das linhas de campo; Um jogador com a posse de bola pisa as linhas limite do campo. A bola está em jogo em todas as outras situações. 3.6 REPOSIÇÃO DA BOLA EM JOGO A bola é reposta em jogo nas seguintes situações: Após falta é colocada em jogo atrás da linha mais próxima (lateral ou final) do local onde foi cometida a falta. Após sair pela linha lateral ou final é reposta em jogo na linha lateral/final pela equipa adversária. Pág.10

Após lançamento convertido A equipa contrária fica com a posse de bola e repõe-na pela linha final. Reposição de bola em jogo pela linha lateral Reposição de bola em jogo pela final 3.7 REGRAS DE TEMPO Regra dos 3 segundos Nenhum jogador não pode permanecer mais do que 3 segundos dentro da área restritiva do adversário (garrafão), enquanto a sua equipa está com a posse de bola; Regra dos 5 segundos O atacante não pode ter mais de 5 segundos a bola na mão sem a driblar, senão perde a bola para a equipa adversária. Regra dos 8 segundos Quando uma equipa ganha a posse da bola na zona do seu meio-campo dispõe de 8 segundos para passá-la para o meio-campo do adversário. Regra dos 24 segundos Quando uma equipa tem a posse da bola, dispõe de 24 segundos para lançar a bola ao cesto do adversário. Pág.11

3.8 BOLA PRESA/PASSOS Bola presa Considera-se bola presa quando dois adversários têm as mãos sobre a bola, ficando esta presa. A bola é reposta em jogo por lançamento ao ar entre os dois, no círculo mais próximo. Passos Um jogador não pode dar mais de dois passos com a bola nas mãos. 3.9 O DRIBLE Um jogador com a posse de bola pode deslocar-se com ela em campo, através do drible O drible termina no momento em que o jogador que está a driblar agarra abola. Se depois de a ter agarrado voltar a bater a bola no chão, é falta Não é permitido bater com a bola no chão com as duas mãos, isto é o drible com as duas mãos, apenas é permitido o drible com uma mão. Pág.12

3.10 A FALTA PESSOAL E TÉCNICA Falta Pessoal É falta pessoal sempre que: Se verifica contacto físico com intenção; Se impede um adversário de jogar à margem das regras; Um Jogador com bola força a sua passagem por meio de contacto físico. Falta técnica Todas as atitudes antidesportivas, como linguagem, gestos ofensivos ou o desrespeito das indicações da arbitragem, serão penalizadas com faltas técnicas. Todo O jogador que cometer cinco faltas pessoais ou técnicas deve abandonar o jogo sendo desclassificado. Pág.13

4 ASPETOS TÉCNICO-TÁTICOS DO BASQUETEBOL Para se jogar bem o basquetebol é necessário ter presente a realização correta dos gestos técnicos da modalidade. 4.1 POSIÇÃO BASE A posição base permite ao jogador estar preparado para reagir a todas as situações do jogo. É o ponto de partida para receber, passar, intercetar um passe ou iniciar um drible. O jogador tem de ter as pernas fletidas e os pés afastados. O tronco deve estar ligeiramente inclinado para a frente e os braços semifletidos A cabeça levantada 4.2 MANIPULAÇÃO PEGA DA BOLA A forma como seguramos a bola é fundamental para que se jogue bem. Para que a pega da bola seja da forma correta, Deve agarrar-se a bola com ambas as mãos em forma de concha isto é a palma das mãos não toca na bola. Os dedos bem afastados, com os polegares atrás da bola. Polegares e indicadores desenham um W. Os braços devem estar num ângulo de 45ºgraus relativamente ao tronco. Pág.14

4.3 RECEÇÃO DE BOLA Para se receber a bola de forma correta O corpo deve estar inclinado para a frente Os braços estendidos com as mãos na posição correta (pega da bola) Avançar para a bola e fletir os braços para amortecer a bola até perto do tronco. 4.4 TIPOS DE PASSE O passe é o elemento técnico que traduz de forma mais objectiva a comunicação entre dois jogadores da mesma equipa. Durante o jogo de basquetebol podem ser efectuados os seguintes passes: Passe de peito É o passe normalmente mais utilizado em jogo. Este passe efetua-se fletindo os braços e depois esticando-os totalmente fazendo a bola ir direcionada para o peito do colega. Utiliza-se quando há espaço suficiente, e deve ser executado com rapidez para criar uma situação de vantagem. Passe picado Este passe efetua-se fazendo com que a bola bata primeiro no chão e só depois ir para o colega. Utiliza-se quando o defensor fecha a linha de passe directo, impedindo a execução de passe de peito. Pág.15

Passe de ombro É utilizado nas situações em que é solicitado um passe comprido. Bola segura com ambas as mãos, ao lado e por cima do ombro. A mão que efetuará o passe apoia-se atrás da bola e o cotovelo está levantado. Com o avanço do corpo e da perna do mesmo lado (o outro pé está fixo) o braço estende-se e termina com um golpe de pulso Passe por cima É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipa. Deve-se: Elevar os braços acima da cabeça Avançar um dos apoios; Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos 4.5 TIPOS DE DRIBLE O drible é o gesto técnico que permite ao jogador de basquetebol, deslocar-se com a bola pelo terreno de jogo. Um drible começa quando um jogador, tendo obtido a posse da bola viva em campo a lança, bate, faz rolar ou dribla no solo e a toca novamente antes que ela toque em qualquer outro jogador em campo. O drible só deve ser feiro se necessário. Existem dois tipos de drible: O Drible de protecção O drible de proteção tem como objetivo garantir a posse de bola, o domínio e evitar o desarme; utiliza-se para proteger a bola do adversário, face a uma elevada pressão por parte da defesa ao jogador da bola. Pág.16

A bola deve ser controlada junto ao corpo, batida junto da perna e nunca deve ultrapassar a linha do joelho; Acentuada flexão do tronco e dos membros inferiores; Colocação do braço livre e da perna contrária à mão que dribla entre a bola e o defesa; Olhar dirigido para a frente; Driblar com a mão mais afastada do defensor; Altura do ressalto da bola abaixo da cintura O Drible de progressão ou alto O drible de progressão tem como objetivo garantir a posse de bola, procurando chegar o mais rápido possível ao cesto adversário; utiliza-se para progredir no terreno de jogo, geralmente quando não existe oposição Deve ter-se em atenção os seguintes aspectos: Adaptar a posição de tripla ameaça; Contacto com a bola realizado com os dedos; Flexão do pulso; Olhar não dirigido para a bola; Extensão / flexão de todas as articulações do membro superior (ombro, cotovelo e pulso); Altura do ressalto ligeiramente superior à cintura pélvica; O ressalto da bola deve ser ligeiramente ao lado e à frente do membro superior recuado. Pág.17

4.6 TIPOS DE LANÇAMENTO O lançamento é o elemento técnico mais importante do basquetebol, pois é em função dele que atingimos o objetivo de jogo, isto é, o cesto. O lançamento ao cesto é assim a finalidade última de todas as ações individuais e colectivas. Os lançamentos mais utilizados são os seguintes: O Lançamento na passada É o gesto técnico que tem como objetivo converter o lançamento (marcar ponto) perto do cesto e utiliza-se sempre que o jogador tem o caminho livre até ao cesto (não tem qualquer adversário que lhe faça oposição). A corrida em drible é oblíqua em relação ao cesto O primeiro apoio é longo, sendo o segundo apoio mais curto O lançamento é executado em suspensão O pé de impulsão é o pé correspondente ao 2º apoio Aquando do 2º apoio deve existir elevação do joelho contrário O lançamento propriamente dito é realizado com a mão oposta ao pé de impulsão O lançamento é realizado acima e à frente da cabeça Flexão do pulso no acto do lançamento O Lançamento em apoio com as duas mãos Este lançamento, não sendo o mais preciso, é um gesto técnico normalmente utilizado para longas distâncias, tendo as seguintes características: Pés bem apoiados um à frente do outro, com as pernas ligeiramente fletidas Corpo um pouco inclinado à frente Bola à altura do peito com os dedos afastados e cotovelos junto ao tronco Pág.18

No ato de lançamento, bola elevada à altura da cabeça, sempre a olhar para o cesto Bola atirada através da extensão dos braços, cabendo aos pulsos e dedos o último impulso O Lançamento em apoio com uma só mão Utilizado para curtas distâncias este lançamento, é bem mais preciso do que o anterior. Caracteriza-se da seguinte forma: Pés bem apoiados um à frente do outro, com as pernas ligeiramente fletidas Bola segura à altura do peito Bola à frente do tronco perto do rosto e sempre a olhar para o cesto A mão que lança deve estar por trás da bola Faz-se a extensão do tronco, pernas e braço que conduz a bola A outra mão que segurava a bola abandona o contacto com esta Termina com a ação dos dedos e flexão do pulso Pág.19

4.7 PARAGENS O gesto de paragem no Basquetebol, pode ser feito de duas formas: Paragem a dois tempos Tem como objetivo adquirir a posição básica fundamental para uma melhor intervenção no jogo e utiliza-se para receber a bola ou driblar, quando a velocidade de deslocamento é elevada, havendo maior risco de desequilíbrio. Receção da bola efetuada com os dois pés no ar Depois, apoio no solo com um pé de cada vez, um à frente do outro Só se pode rodar sobre o primeiro pé (pé de trás), que se apoiou no solo Paragem a um tempo Tem como objetivo adquirir a posição básica fundamental para melhorar a intervenção na situação de jogo e utiliza-se para receber a bola quando a velocidade de deslocamento não é muito elevada. Receção da bola efetuada com os dois pés no ar Seguida de apoio no solo com os dois pés em simultâneo, afastados à largura dos ombros Após esta paragem pode-se rodar sobre qualquer um dos pés. Pág.20

4.8 TÉCNICA DA ROTAÇÃO Utiliza-se tanto no ataque como na defesa, para desfazer um bloqueio, dar um tempo de ajuda, executar o bloqueio defensivo, mudar de direcção para receber um passe. As rotações executam-se após paragem (1 ou 2 tempos), geralmente quando queremos proteger a bola Após paragem podemos deslocar um pé, uma ou mais vezes em qualquer direção Devemos conservar o outro pé (pé-eixo) sempre apoiado no mesmo ponto de contacto com o solo Existem dois tipos de rotação: Rotação para a frente ou interna - o pé de propulsão avança em relação ao pé-eixo; Rotação para trás ou externa - o pé de propulsão recua em relação ao pé-eixo Pág.21

5 CONCLUSÃO Apesar da minha situação não permitir, de momento, a prática de qualquer tipo de atividade física, a realização deste trabalho proposto pelo meu professor de Educação Física Prof. Jorge Manuel Nunes, permitiu aprofundar o meu conhecimento sobre uma modalidade com destaque, a nível mundial, o basquetebol. Espero que a sua leitura permita o esclarecimento de algumas dúvidas que possam existir sobre a modalidade e dê uma noção clara sobre as regras que a enquadram. Aos praticantes de basquetebol, deixo um conselho. Pratiquem o jogo respeitando adversário, colegas e árbitros e divirtam-se em segurança. Pág.22

6 BIBLIOGRAFIA LIVROS COSTA, Manuela; COSTA, Aníbal (1997): Educação Física 10 0 /11 /12, Porto, Areal Editores. VELOSO, Rui; LOPES, Ernesto; NUNES, Francisco; MOREIRA, José Eduardo; CACHADA, José Mário; PEREIRA, Maria de Fátima (2004): Passa a Bola Educação Física, Porto, Porto Editora. SAAVEDRA, Amílcar (1998): Introdução à Educação Física, Rio Tinto, I a Edições ASA. Edição, INTERNET http://pt.wikipedia.org/wiki/basquetebol http://www.eb23-ervide.rcts.pt/edfisica/temas/basquetebol/regrasbasquetebol.htm * O texto deste trabalho foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico Pág.23