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Transcrição:

CARTA ECONÔMICA Nº 02/2016 Senhores Conselheiros, Gestores e Membros do Comitê de Investimentos, Em Fevereiro de 2016, além do Carnaval tivemos a continuidade de um desfile de acontecimentos fatos negativos papa o setor econômico brasileiro; destacamos os mais significativos. Imagem 1: Rating Grau de investimento do Brasil NOTA DE RISCO DE CRÉDITO Rating Em Fevereiro, a fragilidade econômica brasileira e, principalmente o aspecto fiscal do país, levaram a Standard & Poor s a rebaixar, mais uma vez, a nota de crédito do Brasil. A incerteza a respeito da meta fiscal deste ano, a ausência de suporte no Congresso para reformas estruturais, como a da Previdência, são elementos que mais contribuíram para esta decisão. Em comunicado referente à sua decisão a Standard & Poor s cortou o rating da dívida brasileira em moeda estrangeira de BB+ para BB o que significa dois níveis abaixo da nota mínima para o selo de grau de investimento. Em moeda local o corte foi de BBB- para BB que significa um corte ainda maior e incluindo-a também no segmento de grau especulativo. Esta agência manteve a perspectiva negativa para o Brasil e seus fundamentos o que nos autoriza a esperar novos rebaixamentos.

O Brasil conquistou o grau de investimento pelas agências internacionais Fitch Ratings e Standard & Poor s pela primeira vez em 2008. Em 2009, conseguiu a classificação pela Moody s. Agora, com a perda do selo de bom pagador nas três agências, a perspectiva para uma reconquista do grau de investimento fica ainda mais distante. Segundo fatos históricos, os países costumam levar cerca de 5 a 10 anos para recuperar o título de bom pagador. Sendo assim, as perspectivas de melhora não nos parecem tão próximas, visto que, o cenário é muito mais de um novo rebaixamento do que de uma melhora, que deverá ocorrer somente depois de 2018, quando a situação sobre o crescimento econômico estiver mais clara. Imagem 2: Classificação do Brasil nas Agências de Risco

INFLAÇÃO: A inflação de Janeiro surpreendeu com o índice de 1,27% apesar da forte recessão por que passa o País. As projeções foram superadas e o número mostra que ela está resistente, que os mecanismos de indexação estão produzindo seus nocivos efeitos e os reajustes sendo usados como defesa pelos diferentes agentes econômicos, inclusive o Governo. Imagem 3: Variação do IPCA em um ano

INVESTIMENTOS: Apesar do elevado índice da inflação nos dois primeiros meses do ano, o que impacta diretamente a meta atuarial dos RPPSs brasileiros, os principais índices de alternativas de investimentos disponíveis para estes mesmos investidores se mostraram com percentuais não muito distantes da meta atuarial. Seguem abaixo as tabelas com os rendimentos dos principais índices de investimentos em Fevereiro: Imagem 4: Índices de Mercado Renda Fixa e Variável

Imagem 5: Índices de Mercado Anbima Fevereiro/2015 Fonte: http://portal.anbima.com.br/informacoes-tecnicas/boletins/renda-fixa/pages/default.aspx A meta atuarial ao final de Fevereiro foi de: 3,18%

MUNDO: As fortes volatilidades nos mercados globais nestes dois primeiros meses do ano tiveram como base as incertezas econômicas na China e nos Estados Unidos com dúvidas, dos agentes econômicos, sobre seu real crescimento econômico e nível de taxa de juros respectivamente. Estes aspectos ainda não definidos provocarão novas volatilidades nos mercados globais ao longo de 2016. Vamos acompanhar Até lá! Ronaldo Borges da Fonseca Paulina Costa Marques Medeiros Economista Economista CORECON nº 1639-1 19ª Região/RN CORECON nº 2002 14ª Região/MT