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Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias

O lucro líquido recorrente alcançou R$ 3,6 bilhões no 2ºT/12 (ROE de 19,4%), com crescimento de 8,1% sobre o 2ºT/11.

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Transcrição:

Sumário do Resultado BB lucra R$ 5,9 bilhões até setembro de 2008 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,9 bilhões nos nove primeiros meses de 2008, desempenho 52,5% maior do que o observado no mesmo período de 2007. O resultado corresponde a Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 31%, contra 24% no mesmo período do ano anterior, e lucro por ação igual a R$ 2,30. No terceiro trimestre, o Banco registrou lucro líquido de R$1,9 bilhão, crescimento de 36,9% sobre o mesmo período do ano passado e de 13,6% sobre o trimestre anterior. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente do trimestre superou os R$ 2 bilhões, 24% maior do que o observado em setembro de 2007 e 39,2% maior do que o do trimestre anterior. Lucro por ação no trimestre de R$ 0,73 O BB registrou lucro líquido por ação de R$ 0,73, montante 32,1% superior ao registrado no 3T07, e 12,5% superior ao registrado no trimestre anterior. No ano, até setembro, o lucro por ação alcançou R$ 2,30. Lucro Líquido por Ação - R$ 1,55 2,30 0,57 0,43 0,55 0,49 0,92 0,65 0,73 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 Retorno sobre Patrimônio Líquido é de 30,5% O resultado do trimestre correspondeu a um Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) anualizado de 30,5%, contra 27,9% no 2T08 e 26,3% no mesmo período de 2007. No trimestre destaca-se a evolução do resultado recorrente, de R$ 2.037 milhões, que proporcionou um RSPL recorrente de 33,6% no período. No ano acumulado em nove meses, o RSPL foi de 31,0% e o RSPL recorrente foi de 26,7%. 43,5 30,7 29,8 32,3 27,9 33,6 23,6 27,6 29,4 30,5 26,3 24,6 20,9 22,2 28,9 24,0 31,0 26,7 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 RSPL Recorrente - % RSPL - % 12 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Distribuídos R$ 747 milhões aos acionistas sob a forma de dividendos e JCP O valor destinado aos acionistas somou R$ 746,7 milhões, equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Desse montante, foram destinados R$ 405,9 milhões na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) e R$ 340,8 milhões em dividendos. No ano, o montante destinado aos acionistas na forma de dividendos e JCP já atinge R$ 2.344 milhões. Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) 2.343 564 546 427 487 939 658 747 1.536 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08 13 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Análise do Resultado Em benefício da comparabilidade da série histórica, mantivemos a análise baseada nos números do consolidado financeiro (agências no país e exterior e subsidiárias financeiras), reservando tópico ao final do sumário para tratar dos efeitos da consolidação econômico-financeira, que incorpora, proporcionalmente, as informações contábeis das empresas não financeiras coligadas do Conglomerado. Além disso, para permitir melhor entendimento sobre o desempenho do Banco nas diferentes linhas de negócios, foi utilizado o demonstrativo de resultados com realocações. O detalhamento das realocações pode ser encontrado no capítulo 5.3 do Relatório Análise do Desempenho. Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % DRE com realocações R$ milhões 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 s/9m07 Receitas da Intermediação Financeira 10.267 10.956 15.784 53,7 44,1 29.998 37.833 26,1 Operações de Crédito + Leasing 6.567 7.258 9.052 37,9 24,7 18.814 23.645 25,7 Resultado de Operações com TVM 3.355 3.052 5.754 71,5 88,5 9.558 12.420 29,9 Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (5.213) (9.839) 92,5 88,7 (14.558) (20.594) 41,5 Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5 Margem Financeira Líquida 3.940 4.056 4.606 16,9 13,6 11.560 12.680 9,7 Rendas de Tarifas Bancárias 2.498 2.633 2.660 6,5 1,0 7.318 7.865 7,5 Margem de Contribuição 5.963 6.178 6.777 13,7 9,7 17.462 19.057 9,1 Despesas Administrativas (3.368) (3.582) (3.685) 9,4 2,9 (9.750) (10.658) 9,3 Despesas de Pessoal (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4 Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Resultado Comercial 2.595 2.595 3.092 19,2 19,1 7.712 8.399 8,9 Demandas Cíveis (73) (74) 4 0,0 0,0 (230) (64) (72,2) Demandas Trabalhistas (146) (141) (159) 9,1 12,4 (457) (431) (5,6) Demais Receitas e Despesas (385) (709) (684) 77,7 (3,4) (1.397) (2.035) 45,6 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.467 2.182 2.741 11,1 25,6 7.044 7.356 4,4 Imposto de Renda e Contribuição Social (650) (507) (465) (28,4) (8,4) (1.962) (1.546) (21,2) Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6 Resultado Recorrente 1.642 1.463 2.037 24,0 39,2 4.590 5.059 10,2 Itens Extraordinários (278) 181 (170) (38,8) 0,0 (749) 799 0,0 Lucro Líquido 1.364 1.644 1.867 36,9 13,6 3.841 5.859 52,5 Indicadores - % 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08 Spread Global 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1 Despesas de PCLD sobre Carteira 3,7 3,6 3,3 3,7 3,3 Índice de Eficiência 51,2 46,3 45,4 45,0 45,2 RSPL Recorrente 32,3 24,6 33,6 28,9 26,7 Taxa Efetiva de Imposto 28,3 25,7 18,6 29,9 23,4 14 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Margem Financeira Bruta (MFB) cresce 15,3% em relação ao 3T07 e 3,5% em relação ao 2T08. O avanço consistente da Margem Financeira Bruta, que manteve no 3T08 a trajetória observada nos trimestres anteriores, foi baseado no crescimento da carteira de crédito e na expansão das captações por depósito à prazo, que permitiu o crescimento dos ativos rentáveis. Além do crescimento no trimestre, há que se ressaltar o avanço também no acumulado dos nove primeiros meses de 2008, quando houve evolução de 11,7% em relação a igual período de 2007. A tabela seguinte demonstra a contribuição da carteira de crédito para o resultado financeiro do Banco, detalhando suas principais linhas de negócios, computando a receita financeira e o custo de oportunidade incidente sobre os recursos utilizados para lastrear essas operações. Adicionalmente são segregados os valores correspondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo, originalmente contabilizada como receita de operações de crédito, e os valores de receitas relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Para completar a formação da Margem Financeira, são evidenciadas as demais receitas compostas, principalmente, pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio. Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. % R$ milhões 3T07 2T08 3T08 s/3t07 s/2t08 9M07 9M08 9M07 Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7 Operações de Crédito 3.515 3.883 4.139 17,8 6,6 10.201 11.669 14,4 Pessoa Física 1.745 2.017 2.085 19,5 3,4 5.013 6.009 19,9 Pessoa Jurídica 992 1.149 1.278 28,9 11,2 2.858 3.509 22,8 Agronegócios 778 717 775 (0,3) 8,1 2.331 2.152 (7,7) Demais 1.641 1.860 1.806 10,0 (2,9) 5.239 5.571 6,3 Compulsório Rentável 405 468 590 45,4 25,9 1.206 1.486 23,3 Recuperação de Crédito 302 425 400 32,7 (5,8) 1.033 1.248 20,8 Demais 934 966 816 (12,6) (15,5) 3.000 2.836 (5,5) As operações de crédito se consolidam como a mais importante fonte de receitas de intermediação, e expandiram sua participação no resultado da MFB, de 67,6% no 2T08, para 69,6%. Destaca-se o resultado das operações com pessoas físicas, que seguem respondendo por 35,1% da margem, e as operações com pessoa jurídica, que crescem em um ritmo superior ao das demais carteiras, e aumentaram sua participação no resultado da MFB de 20,0% no 2T08 para 21,6% neste trimestre. Por outro lado houve redução da participação dos demais resultados que compõem a margem. Spread Anualizado - % 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08 Operações de Crédito 10,8 9,4 9,4 9,7 9,2 Pessoa Física 27,7 23,4 22,0 26,6 21,9 Pessoa Jurídica 7,2 6,5 6,6 7,0 6,5 Agronegócios 6,6 4,9 5,2 6,6 4,9 Demais 3,6 4,9 5,2 6,6 4,9 Spread Global 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1 Apesar de o spread das Operações de Crédito ter se mantido estável em 9,4%, e os demais itens que compõem a margem terem registrado elevação de 4,9% para 5,2% no trimestre, o Spread Global do Banco apresentou pequena retração no trimestre, para 7,2%. Em nove meses, o spread global é de 7,1%. A redução observada no trimestre ocorreu em razão de alterações no mix dos ativos geradores de receitas, e do aumento nos custos de captação. No período, o forte crescimento das captações por depósito a prazo, que aconteceu em ritmo superior ao crescimento da carteira de crédito, levou o Banco a aumentar a alocação de recursos em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Essas operações, embora tenham colaborado para a redução do spread em termos percentuais, proporcionaram ganhos reais à Margem Financeira Bruta. 15 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Saldos Var. % R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 s/jun/08 Funding Total 172.272 194.084 223.821 29,9 15,3 Depósitos Totais 172.180 195.475 230.050 33,6 17,7 Obrigações por Repasses no País 16.528 19.255 19.640 18,8 2,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.847 2.251 2.277 23,3 1,1 FCO (Dívida Subordinada) 9.829 10.774 11.232 14,3 4,2 Captações no Exterior 1 5.530 5.750 6.515 17,8 13,3 Compulsórios (33.641) (39.421) (45.892) 36,4 16,4 Carteira de Crédito Líquida 140.521 178.917 191.014 35,9 6,8 Carteira de Crédito 150.184 190.082 202.201 34,6 6,4 Provisão para Risco de Crédito (9.663) (11.165) (11.187) 15,8 0,2 Disponibilidades 31.751 15.167 32.807 3,3 116,3 1 Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida Indicadores - % Set/07 Jun/08 Set/08 Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 81,6 91,5 83,0 Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 81,6 92,2 85,3 Disponibilidade / Funding Total 18,4 7,8 14,7 As tabelas acima demonstram como o crescimento dos depósitos tem influenciado na disponibilidade de funding do Banco do Brasil. As disponibilidades têm apresentado crescimento, alcançando R$ 32,8 bilhões ao final de setembro. A relação entre a carteira de crédito e o funding total apresentou redução de 92,2% no 2T08 para 85,3% ao final do 3T08. Ademais, os indicadores detalham como a nossa carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, por outras formas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e de desenvolvimento, captações no exterior, entre outros. Ativos do Banco atingem R$ 445 bilhões Os ativos totais cresceram 10,2% no trimestre, e 26,5% em 12 meses, alcançando R$ 444,7 bilhões. A carteira de crédito, em conceito ampliado que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 214,5 bilhões, crescimento de 6,9% no trimestre. Em meio à crise financeira internacional, a tradição de solidez favoreceu o BB com o movimento conhecido como flight to quality. A estratégia de expansão das captações por depósitos a prazo, aliada à migração de recursos anteriormente depositados na concorrência, permitiu o forte crescimento da base de depósitos, que totalizou R$ 230,0 bilhões, com crescimento de 33,6% em 12 meses e 17,7% apenas no último trimestre. Destacam-se os depósitos a prazo que cresceram 32,1% no trimestre. 16 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Var. % Itens Patrimoniais - R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 S/Jun/08 Ativos Totais 351.651 403.468 444.702 26,5 10,2 Carteira de Crédito 150.184 190.082 202.201 34,6 6,4 Títulos e Valores Mobiliários 74.126 70.461 72.944 (1,6) 3,5 Aplicações Interf. de Liquidez 51.419 54.272 71.069 38,2 30,9 Depósitos 172.180 195.475 230.050 33,6 17,7 à Vista 38.712 43.628 42.980 11,0 (1,5) de Poupança 43.831 49.096 52.693 20,2 7,3 Interfinanceiros 5.603 5.578 6.309 12,6 13,1 a Prazo 83.640 96.729 127.797 52,8 32,1 Captações no Mercado Aberto 74.845 93.335 85.603 14,4 (8,3) Patrimônio Líquido 23.065 26.371 27.889 20,9 5,8 Com foco em pessoa física, Carteira de Crédito cresce mais que a indústria A carteira de crédito alcançou R$ 202,2 bilhões, expansão de 34,6% em 12 meses e de 6,4% no trimestre. Já a carteira de crédito doméstica cresceu 37,5% em 12 meses e 5,0% no trimestre, superando o crescimento da indústria, de 3,5% no trimestre e 34,0% em doze meses. A carteira de crédito destinada às pessoas físicas cresceu 45,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e 5,9% na comparação trimestral e alcançou R$ 42,9 bilhões. Nesse segmento, o principal destaque foi o financiamento a veículos que cresceu 151,7% em 12 meses e 19,1% no trimestre. Outro destaque foi o CDC Salário, linha destinada aos correntistas que recebem seus proventos no BB, que cresceu 7,7% no trimestre e 62,2% em 12 meses. O crédito consignado continua sendo o carro-chefe dessa carteira, com saldo de R$ 14,5 bilhões, crescimento de 32,0% em 12 meses e de 3,7% no trimestre. O crédito a pessoas jurídicas atingiu R$ 85,2 bilhões, expansão de 42,7% em relação ao 3T07 e de 8,8% em relação ao 2T08. Destaque para as linhas de capital de giro e investimento. As linhas de capital de giro alcançaram R$ 41,2 bilhões, crescimento de 74,8% em 12 meses e de 8,9% no trimestre. Já as linhas de financiamento a investimentos cresceram 47,6% no ano, e 10,7% no trimestre, alcançando o montante de R$ 17,1 bilhões. Por questões de sazonalidade, há uma concentração de liquidação de operações da Safra 2007/2008 no trimestre. Por esse motivo, a carteira de Agronegócios apresentou retração de 1,8% no trimestre, ante uma evolução de 24,9% em comparação com o mesmo período de 2007. Var. % Carteira de Crédito - R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/set/07 S/Jun/08 Carteira Total 150.184 190.082 202.201 34,6 6,4 País 137.626 180.365 189.301 37,5 5,0 Pessoa Física 29.486 40.503 42.881 45,4 5,9 CDC Consignação 11.022 14.028 14.544 32,0 3,7 Financiamento a Veículos 2.228 4.702 5.607 151,7 19,1 CDC Salário 2.310 3.478 3.747 62,2 7,7 MPE 22.340 29.234 32.027 43,4 9,6 Pessoa Jurídica (Médias e Grandes Empresas) 37.353 49.018 53.139 42,3 8,4 Agronegócio 48.447 61.611 60.524 24,9 (1,8) PF 38.070 43.168 42.630 12,0 (1,2) PJ 10.377 18.442 17.894 72,4 (3,0) Besc - - 731 - - Exterior 12.558 9.717 12.900 2,7 32,8 17 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Melhora na Qualidade da Carteira de Crédito possibilita queda das despesas com Provisões As Despesas com Provisão para Risco de Crédito apresentaram sensível redução, e somaram R$ 1,3 bilhão no 3T08. O índice Despesas/Carteira, que mensura a relação entre as Despesas de PCLD acumuladas nos últimos 12 meses e Carteira de Crédito Média no período, foi reduzido para 3,3%, ante 3,6% no trimestre anterior e 3,7% no 3T07. A redução no volume de despesas traz reflexo no risco médio da carteira de crédito, que apresentou redução de 20 pontos base em relação ao trimestre anterior. Embora o total de operações vencidas se mantenha em 3,7% da carteira total, houve melhora expressiva nas Operações vencidas há mais de 90 dias, que reduziram sua participação no total de 2,5% para 2,2%, e nas Operações vencidas há mais de 60 dias, reduzidas de 2,8% para 2,6%. Indicadores - % Set/07 Jun/08 Set/08 Operações Vencidas/Carteira de Crédito 5,0 3,7 3,7 Provisão/Carteira de Crédito 6,4 5,9 5,5 Operações vencidas + 60 dias/total da Carteira 3,4 2,8 2,6 Operações vencidas + 90 dias/total da Carteira 2,7 2,5 2,2 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 187,4 209,8 213,8 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 242,4 238,1 250,2 Risco Médio BB 5,4 5,4 5,2 Receitas de Prestação de Serviços apresentam ligeira elevação no trimestre As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 2.660 milhões no trimestre. Apesar da regulamentação da cobrança de tarifas pelo CMN, que afetou principalmente as tarifas de Conta Corrente e de Operações de Crédito, essas receitas apresentaram crescimento de 1,0% no trimestre e de 6,5% se comparadas ao 3T07. Em nove meses, essas receitas somaram R$ 7.865 milhões, crescimento de 7,5% em relação a igual período do ano anterior. A expansão das receitas com tarifas se deve, principalmente, ao crescimento da base de clientes e da expansão dos negócios com cartões de crédito e cobrança bancária. Ademais, o fim do período de isenção de tarifas concedido aos beneficiários de folhas de pagamento adquiridas pelo Banco em 2007, também colaborou para a redução do impacto da regulamentação sobre essas receitas. No trimestre, houve um aumento da procura por depósitos a prazo, em detrimento de fundos de investimento. O Banco do Brasil, apesar da redução de 1,8% nos recursos administrados, expandiu sua participação na indústria de fundos, alcançando 19,8% do mercado, ante 18,1% no trimestre anterior. O forte crescimento da participação de mercado no trimestre reforça a visão do BB como safe harbor, e colabora para a geração de tarifas com a administração de recursos. Grandes Números Set/07 Jun/08 Set/08 Base de Correntistas 25.235.408 27.410.598 30.066.594 Pontos de Atendimento 15.212 15.353 15.438 Administração de Recursos de Terceiros - R$ Milhões 206.865 245.883 241.512 Cartões de Crédito - Milhões 17,8 23,7 23,7 18 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Despesas Administrativas sob controle, dentro do Guidance As despesas administrativas, compreendendo Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas, totalizaram R$ 3.671 milhões, registrando crescimento de 2,8% no trimestre e de 10,2% em relação ao terceiro trimestre de 2007. No acumulado em nove meses, essas despesas somaram R$ 10.615 milhões, crescimento de 10,1% em relação aos nove primeiros meses de 2007. O Resultado Comercial, que expressa o ganho dos negócios após a deduções necessárias para a manutenção da atividade, registrou incremento de 19,1% em relação ao trimestre anterior. O crescimento nesse patamar ratifica o entendimento de que o incremento das despesas encontra-se em ritmo inferior ao da margem de contribuição. Em relação às despesas de pessoal, o Banco realizou provisões de R$ 37,6 milhões em função data base e R$ 35,6 milhões para ajuste do estoque de benefícios já concedidos aos funcionários. O quadro de funcionários médio do período cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior. Quanto às Outras Despesas Administrativas, o crescimento de 4,1% no período, está em linha com o crescimento orgânico dos negócios, o investimento em novos projetos e em reorganização estrutural. Ademais, no período o Banco aprovisionou o valor de R$ 37,1 milhões, se antecipando a possíveis reajustes contratuais com prestadores de serviços, especialmente os relacionados a transporte de numerário, vigilância e serviços de terceiros. Efeito cambial impacta taxa efetiva de imposto do BB A taxa efetiva de imposto fechou o terceiro trimestre em 18,6%. O principal fator que influenciou na queda da taxa de imposto foi a oscilação cambial do período o Dólar estava cotado 1,59 no início do trimestre e fechou cotado a 1,91 e seus efeitos sobres os investimentos do Banco do Brasil no exterior. O ganho provocado pela desvalorização do câmbio sobre o PL das subsidiárias do Banco no exterior não sensibilizou as bases de cálculo dos impostos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), por se tratar de equivalência patrimonial. No entanto, o resultado da operações de hedge cambial, contratadas para proteger esses ativos das oscilações do câmbio, é computado nas bases de cálculo daqueles tributos. O descasamento no tratamento tributário entre o resultado do investimento e do próprio hedge geraram ganho de R$ 183 milhões no trimestre. O Banco do Brasil está analisando a contratação de operações derivativas passivas que anulem o efeito da variação do câmbio sobre a base tributária nos próximos trimestres. O desempenho no trimestre influenciou na taxa de imposto acumulada em nove meses, de 23,4% até setembro, ante 29,9% em igual período do ano anterior. 19 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Incorporação do Sistema BESC Em 30 de setembro, as Assembléias de Acionistas do Banco do Brasil, do BESC e BESCRI, aprovaram a incorporação do Sistema BESC pelo BB. Apresentamos na tabela abaixo uma análise em grandes números da incorporação. O negócio permitiu ao Banco do Brasil assumir a liderança absoluta em clientes e rede de agências no estado de Santa Catarina. Além disso, o Banco do Brasil incorporou R$ 7,0 bilhões em ativos e uma base de depósitos de R$ 3,6 bilhões. Setembro de 2008 BB* Besc + Bescri Consolidado Var. % Indicadores Patrimoniais R$ milhões Ativos 451.868 7.070 458.938 1,5 Operações de Crédito 201.470 731 202.201 0,2 Depósitos 226.238 3.571 229.809 1,6 Patrimônio Líquido 27.889 438 28.327 1,6 Recursos de Terceiros 241.512 2.727 244.239 1,1 Indicadores Administrativos Funcionários (mil) 85.392 3.316 88.708 3,9 Correntistas (mil) 30.067 1.101 31.168 3,7 Agências 4.077 252 4.329 6,2 *Números do Banco do Brasil referem-se ao Consolidado Econômico-Financeiro Como a incorporação aconteceu no encerramento do trimestre, os números acima não foram incorporados aos do Banco do Brasil na análise deste Relatório. A exceção são os números patrimoniais, como ativos, e a carteira de crédito, que inserimos em nossa análise patrimonial. 20 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Resultado Recorrente e Itens Extraordinários Dentre os efeitos extraordinários ocorridos no período (- R$ 170 milhões), merecem destaque as provisões para passivos contingentes (- R$ 360 milhões), e a ativação de crédito tributário (R$ 194 milhões), ambos relacionados às operações do Sistema BESC, incorporado em 30 de setembro. A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários ocorridos no terceiro trimestre de 2008: DRE com realocações R$ milhões 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08 Lucro Líquido Recorrente 1.642 1.463 2.037 4.590 5.059 Total dos Itens Extraordinários (278) 181 (170) (748) 799 Operações de Crédito Cessão de Créditos 67 Resultado de Operações com TVM Alienação de Investimentos (Visa Internacional) 197 Despesa de Pessoal Cassi - Plano Assistencial (403) (403) Outras Despesas Administrativas Substituição da Base de Cartões (54) (54) Risco Legal (Demandas Cíveis) Planos Econômicos (91) (54) (192) (128) (328) Resultado Comercial PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (141) (817) Passivos Contigentes (BESC) (360) (360) Resultado de Participação em Coligadas/Controladas Alienação de Investimentos (Telemar) 142 142 Alienação de Investimentos (Visa Internacional) 108 Reavaliação de Participações Consolidadas 241 Imposto de Renda e Contribuição Social IR/CS s/ itens extraordinários 357 37 188 600 178 Crédito Tributário (BESC) 194 194 Eficiência tributária 110 412 Lucro Líquido Societário 1.364 1.644 1.867 3.841 5.859 21 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Estimativas O desempenho do 3T08 confirma grande parte das estimativas divulgadas ao mercado nos trimestres anteriores. Seguem abaixo os comentários sob a ótica do guidance de 2008: Despesas Administrativas, RSPL, Spread, RPS (Manter) Despesas Administrativas: no trimestre cresceram 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado em 9 meses, a expansão das despesas foi de 9,3% em relação a 2007. Em função do desempenho dos últimos trimestres e do controle de despesas que vem sendo exercido pelo Banco, manteremos o guidance. Retorno sobre Patrimônio Líquido recorrente: apesar do excelente desempenho no 3T08, quando o RSPL recorrente fechou em 33,6%, para todo o ano de 2008 mantemos nossa expectativa de que o índice feche entre 23% e 27%. Spread médio: Encerrou o 3T08 em 7,1%. Acreditamos que no 4T08 o crescimento da carteira de crédito deverá ser acompanhado de um crescimento significativo na base de depósitos. Mantemos o Guidance. Receitas de Prestação de Serviços: Apesar de o 3T08 ter sido o primeiro no qual as receitas de tarifas foram impactadas durante todo o período pela Resolução CMN 3.518/07, houve crescimento de 1,0% em relação ao trimestre anterior e de 7,5%, quando comparados os 9 primeiros meses de 2008 com igual período de 2007. Assim, mantemos nossa expectativa de que essas receitas cresçam entre 5% e 8% em 2008. PCLD, Depósitos Totais, Taxa de Imposto e Carteira de Crédito (Revisado) PCLD sobre Carteira Total: manteve-se abaixo do patamar registrado no trimestre anterior e do intervalo projetado para 2008 (de 3,7% a 4,0% da carteira média), o que revela a boa qualidade das operações de crédito do Banco e a melhoria do risco de crédito da carteira agrícola. Diante da performance nos últimos trimestres, revisamos nossa expectativa para o indicador no acumulado do ano para ficar entre 3,5% e 3,8% da carteira média. Depósitos Totais: o sucesso do Banco na estratégia de intensificar as captações por depósitos, aliado à migração de recursos aplicados na concorrência para o BB, em razão da crise financeira internacional, colaborou para o crescimento de 33,6% na base de depósitos, em relação a igual período do ano anterior. Por esse motivo, revisamos o crescimento dos depósitos totais para um intervalo entre 25% a 30% em 2008. Taxa Efetiva de Imposto: A taxa de imposto dos resultados acumulados em nove meses encontrase em 23,4%, principalmente em razão do desempenho de 18,6% no último trimestre. Por esse motivo revisamos nossa estimativa para a Taxa de Imposto, que deverá fechar 2008 entre 23% e 25%. Carteira de Crédito País: Em razão do forte desempenho nos últimos doze meses, com crescimento de 37,5%, alteramos nosso Guidance de crescimento da carteira de crédito para entre 30% e 35%. Alteramos também as projeções para as carteiras de pessoas físicas e jurídicas, como destacado abaixo: Crescimento liderado pelo crédito a pessoas físicas: entre 40% e 45%. O crédito a pessoas jurídicas deverá crescer entre 35% e 40%. O desempenho do agronegócio permitirá o crescimento de 20% dessa carteira. Mantemos nossa estimativa anterior. 22 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Estimativas 2008 x Desempenho 3T08 Observado Estimativa Indicadores 9M08* Anterior Revisado Despesas Administrativas 9,3% 7% - 10% - RSPL Recorrente 26,7% 23% - 27% - Cartões de Crédito 23,7 milhões 25 milhões - Spread Global Bruto 7,1% 7% - 7,5% - RPS 7,5% 5% - 8% - Carteira de Crédito - País 37,1% 25% - 30% 30% - 35% PF 45,4% 35% - 40% 40% - 45% PJ 42,9% 30% - 35% 35% - 40% Agronegócio 24,9% 20% - Depósitos Totais 33,6% 18% - 22% 25% - 30% Taxa de Imposto 23,4% 26% - 28% 23% - 25% PCLD 3,3% *As taxas de crescimento referem-se ao período de 12 meses. 3,7% - 4% Carteira Média 3,5% - 3,8% Carteira Média 23 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Consolidação Empresas Não-Financeiras No primeiro trimestre de 2008, o Banco do Brasil iniciou a publicação dos demonstrativos consolidados na visão conglomerado financeiro e conglomerado econômico-financeiro. As principais diferenças entre essas duas visões encontram-se descritas no capítulo Análise do Consolidado. Consolidado Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro Balanço Patrimonial R$ milhões Jun/08 Set/08 Jun/08 Set/08 Ativo 403.468 444.702 416.503 458.938 Disponibilidade 5.633 6.712 5.754 6.846 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 54.272 71.069 54.283 71.091 Títulos e Valores Mobiliários 70.461 72.944 82.301 85.953 Carteira de Crédito 190.082 202.201 190.082 202.201 Demais Ativos 83.021 91.777 84.082 92.847 Passivo 403.468 444.702 416.503 450.826 Depósitos 195.475 230.050 195.216 229.809 Captações no Mercado Aberto 93.335 85.603 93.097 85.339 Demais Passivos 88.288 101.161 101.819 101.789 Patrimônio Líquido 26.371 27.889 26.371 27.889 Consolidado Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro DRE com Realocações R$ milhões 2T08 3T08 2T08 3T08 Receitas da Intermediação Financeira 10.956 15.784 11.247 16.083 Despesas da Intermediação Financeira (5.213) (9.839) (5.415) (10.051) Margem Financeira Bruta 5.743 5.945 5.833 6.032 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.687) (1.339) (1.687) (1.338) Rendas de Tarifas 2.633 2.660 2.905 2.933 Despesas Administrativas (3.569) (3.685) (3.662) (3.817) Despesas de Pessoal (1.933) (1.967) (1.989) (2.020) Outras Despesas Administrativas (1.636) (1.704) (1.672) (1.797) Demandas Cíveis (74) 4 (74) 4 Demandas Trabalhistas (141) (159) (141) (159) Demais Receitas e Despesas (722) (654) (907) (779) Resultado antes da Trib. s/ o Lucro 2.182 2.741 2.267 2.876 Imposto de Renda e Contribuição Social (507) (465) (592) (598) Participações Estatutárias no Lucro (212) (239) (212) (241) Resultado Recorrente 1.463 2.037 1.463 2.037 Itens Extraordinários 181 (170) 181 (170) Lucro Líquido 1.644 1.867 1.644 1.867 24 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Abaixo, apresentamos as principais diferenças entre a DRE com Realocações do Consolidado Financeiro e a do Consolidado Econômico Financeiro Receitas de Intermediação Financeira - Resultado Financeiro das Operações com Seguros: + R$ 283 milhões Despesas da Intermediação Financeira - Despesas Financeiras de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização: - R$ 189 milhões Receita de Prestação de Serviços - Acréscimo de R$ 273 milhões Outros componentes do Resultado - Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização: + R$ 218 milhões - Participação em Coligadas e Controladas: redução de R$ 264 milhões 25 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008