NOTA TÉCNICA Nº01/2015 SUVIGE/CPS/SESAP/RN. Assunto: Nota Técnica sobre Doença não esclarecida com exantema

Documentos relacionados
NOTA TÉCNICA Nº02/2015 SUVIGE/CPS/SESAP/RN. Assunto: Atualização sobre doença não esclarecida com exantema

ARBOVIROSES - FLUXOGRAMA DA LOGÍSTICA LABORATORIAL E DE NOTIFICAÇÃO - CAP 3.1 ZIKA DENGUE

Ofício Circular S/SUBPAV/SAP n.º 019/2015 Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2015.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016

Assunto: Procedimentos a serem adotados para a vigilância da Febre do vírus Zika no Brasil

Cenário Epidemiológico da Dengue no Rio Grande do Norte

INFORME TÉCNICO 001/2016

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS

ANEXO 6 - INFORME TÉCNICO DEZEMBRO/2014/LabZoo

Orientações para Notificação / Investigação de casos suspeitos de Sarampo (CID 10: B05)

NOTA TÉCNICA. Coleta, Acondicionamento e Transporte de Material para Diagnóstico de Influenza. ALERTA Recife, 15 de Maio de 2013.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo.

Secretaria de Saúde Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde. NOTA TÉCNICA - 30 de Abril de 2015

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

INFORME TÉCNICO 01 VIGILÂNCIA DAS MICROCEFALIA RELACIONADAS À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº 01/2015

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS

ALERTA FEBRE MACULOSA 001/2016

FLUXO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE NA ATENÇÃO BÁSICA (UBS/USF)

SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Informe Técnico - SARAMPO nº4 Atualização da Situação Epidemiológica

Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela

Guia de Serviços Atualizado em 08/07/2019

Guia de Serviços Atualizado em 01/07/2019

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO LEPTOSPIROSE Nº 001/2018

NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015

Informe Técnico Sarampo e Rubéola

COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA ÀS DOENÇAS E AGRAVOS NOTA TÉCNICA 02/2017. Assunto: Orientação sobre conduta diante dos casos ou surto de conjuntivite

Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE. Estado de São Paulo Divisão de Dengue e Chikungunya

Informe Técnico Sarampo e Rubéola

INFORMATIVO CIEVS 041/2016

RESP - Registro de Eventos em Saúde Pública

NOTA INFORMATIVA Nº 57/2018-CGDT/DEVIT/SVS/MS

Guia de Serviços Atualizado em 30/04/2019

INFORMATIVO CIEVS 046/2016

Manejo dos casos suspeitos de Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia

Boletim Epidemiológico. Dengue Chikungunya Zika

FLUXOGRAMA PARA COLETA DE H1N1 E COQUELUCHE COQUELUCHE. A coleta deverá ser realizada pelo corpo técnico de enfermagem da unidade do HU/UFSC;

INFORMATIVO CIEVS 003/2018

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo

INFORMATIVO CIEVS 005/2018

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

INFORMATIVO CIEVS 006/2017

INFORMATIVO CIEVS 016/2017

Intoxicações por agrotóxicos no RN. Sistemas oficiais de informação e desafios para realização de estudos epidemiológicos.

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya

INFORMATIVO CIEVS 015/2017

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 001/2019

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 002/2017

Síndrome Respiratória Aguda Grave

INFORMATIVO CIEVS 008/2017

MAYARO. O que é Febre do Mayaro?

Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018

INFORMATIVO CIEVS 034/2016

Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica

INFORMATIVO CIEVS 006/2016

Incidência de Dengue por Município de Residência, Brasil Brasil. Fonte: SVS e SES (até sem 52)

INFORMATIVO CIEVS 015/2016

INFORMATIVO CIEVS 021/2016

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2019

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas

Evidências obtidas a partir das investigações de óbitos parte 2

Febre do Chikungunya. Sinonímia: Chikungunya, CHIK, CHIKV, infecção pelo vírus Chikungunya.

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA DENGUE SMS/RP SMS/RP

INFORMATIVO CIEVS 023/2016

Vigilância da dengue Investigação de óbitos suspeitos Justificativas e Cenário Atual

INFORMATIVO CIEVS 005/2016

NOTIFIQUE! BOLETIM. HU e EBSERH. Fevereiro do CURSO DE MEDICINA. Leia PULMÃO DE AÇO página final

Boletim Epidemiológico - Influenza

INFORMATIVO CIEVS 001/2019

INFORMATIVO CIEVS 014/2016

INFORMATIVO CIEVS 025/2016

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Guia de Serviços Atualizado em 30/04/2019

Recebimento de Amostra Biológica - Triagem Camila Pistelli Caldini Março/2012

Boletim Epidemiológico - Influenza

INFORMATIVO CIEVS 012/2018

INFORMATIVO CIEVS 011/2018

Assunto: Sistema de Informação Sinan Online Dengue/Chikungunya Versão 3.0

INFORMATIVO CIEVS 017/2016

NOTA DE ALERTA SARAMPO

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS

SCIH NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS COMPULSÓRIAS

FORMA CORRETA DE COLHEITA E ENVIO DE

INFORMATIVO CIEVS 003/2019

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL

INFORMATIVO CIEVS 019/2016

PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA DOS CASOS DE MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS COM HISTÓRICO DE INFECÇÃO VIRAL PRÉVIA

INFORMATIVO CIEVS 020/2016

Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus

Assunto: Atualização da investigação de caso suspeito de sarampo em João Pessoa/PB - 22 de outubro de 2010

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Transcrição:

GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO A SAÚDE SUBCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 730, 5 andar CEP: 59225-600 Natal-RN Tel. 3232-2599 NOTA TÉCNICA Nº01/2015 SUVIGE/CPS/SESAP/RN Assunto: Nota Técnica sobre Doença não esclarecida com exantema Os profissionais das SMS dos municípios de Natal, Santana do Matos, Santana do Seridó, Currais Novos, Acari, Ceará-Mirim, Galinhos, Guamaré, Caicó, Pedro Avelino e Macau têm identificado, nos últimos dois meses, e relatado a Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica SUVIGE/CPS/SESAP-RN, um aumento no número de atendimento médico de pacientes com doença não esclarecida com exantema. Desta forma, solicitamos aos profissionais de saúde, colaboração no sentido de estarem atentos a mudanças no padrão de ocorrência das doenças exantemáticas (aumento no número de atendimentos, suspeita de surto e óbitos) e imediatamente realizarem a notificação e a requisição do exame laboratorial para pesquisa de agentes etiológicos, como forma de elucidar o diagnóstico e subsidiar as medidas de controle cabíveis. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE DOENÇA NÃO ESCLARECIDA COM EXANTEMA Indivíduo de todas as idades com exantema em parte ou em todo o corpo, associado a um ou mais dos seguintes sinais/sintomas: febre, dor articular, mialgia, conjuntivite, edema articular. Diante da indefinição do agente etiológico associado a esses casos de exantema, e da situação epidemiológica atual vivenciada no Brasil com aumento do número de casos de Febre do Chikungunya, definiu-se que para todos os casos doença não esclarecida com exantema deve-se proceder com a notificação para Febre do Chikungunya, assim com as medidas descritas a seguidas.

CONDUTA FRENTE AOS CASOS SUSPEITOS: A) Assistência Coletar as amostras clínicas levando em consideração a data do inicio dos sintomas e notificar imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde do seu respectivo município. A Febre do Chikungunya é uma doença de notificação compulsória imediata, conforme a Portaria do Ministério da Saúde nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Diante disso, todo caso suspeito ou confirmado da doença deve ser obrigatoriamente notificado à autoridade de saúde por médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em até 24 horas a partir do atendimento. Coleta de amostras para sorologia, RT-PCR (diagnóstico molecular) Amostra: Soro Tempo de coleta Diagnóstico molecular (RT-PCR para Chikungunya): do 3º ao 5º dia do início dos sintomas Sorologia: a partir do 20º dia até o 45º dia do início dos sintomas Para a coleta de soro: Coletar assepticamente 8 ml de sangue venoso em um tubo ou um frasco. Deixar o sangue coagular em temperatura ambiente e centrifugar a 2.000 rpm para separação do soro. Coletar o soro em um frasco limpo e seco. Todas as amostras clínicas devem ser acompanhadas das informações clínicas e epidemiológicas dos indivíduos. Transporte das amostras: O transporte das amostras para o laboratório deve ser a 2 C-8 C (caixa com gelo), o mais rapidamente possível. Não congelar o sangue total, pois a hemólise pode interferir no resultado do teste de sorologia. Se mais de 24 horas de atraso ocorre antes de amostras serem enviadas para o laboratório, o soro deve ser separado e armazenado em temperatura refrigerada. As amostras devem ser encaminhadas ao LACEN (aberto todos os dias, inclusive finais de semana e feriados das 07:00 às 17:00) de acordo com o fluxo de amostras estabelecido para o município de ocorrência, devendo as mesmas serem acompanhadas, obrigatoriamente, da Ficha de Notificação para Febre do Chikungunya (Anexo 1), contendo no mínimo as seguintes informações: número do Cartão SUS, data do início dos sintomas, data da coleta e se foi realizada alguma prova reumática (PCR).

B) Vigilância Epidemiológica Considerando a necessidade da identificação do agente etiológico, é indispensável a notificação de todos os pacientes que se enquadrarem nos critérios para coleta de amostras clínicas, através do correto preenchimento da ficha epidemiológica de investigação (Anexo 1). A ficha epidemiológica será útil para obter dados de identificação e quadro clínico dos casos que procurarem o serviço de saúde. A vigilância epidemiológica municipal será responsável por acompanhar o processo de investigação de cada caso, bem como assegurar a digitação em tempo oportuno de todas as fichas de notificação de ocorrência em cada município. Se durante o atendimento no serviço de saúde não tiver sido realizada coleta de amostra, a vigilância epidemiológica municipal deverá fazer busca dos casos de modo a assegurar a realização da coleta dentro do tempo preconizado para cada método de análise a partir do início dos sintomas. TELEFONES PARA CONTATO: SUVIGE/SES-RN: 0800.281.2804 (CIEVS-RN) Ligação Gratuita. (Disponível 24hs por dia, inclusive finais de semana e feriados) 3232-2588 (Setor de doenças exantemáticas) 3232-2598 (Programa estadual de controle da dengue) LACEN-RN: 3232-6207/ 3232-6208 (Setor de coleta de amostras) 3232-6193 (Direção técnica) Natal, 10 de fevereiro de 2015. Stella Rosa de Sousa Leal Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica