Amigas Conselheiras, Amigos Conselheiros Amigo e Amigas da Secretaria Executiva do CC



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Transcrição:

Amigas Conselheiras, Amigos Conselheiros Amigo e Amigas da Secretaria Executiva do CC Caro Américo, Diretor Presidente da EBC Demais Diretoras e Diretores da EBC Queridas Empregadas e Queridos Empregados da Empresa, Formalmente, o que se espera de um pronunciamento ao final de um mandato é uma prestação de contas de ações que permita a visão do caminho percorrido. No meu caso, um caminho de 4 anos, graças à generosidade das Conselheiras e dos Conselheiros que me conduziram à Presidência deste Conselho Curador até a data de hoje. Mas ao fazer esse inventário sempre corre-se o risco de personalizar ou atribuir a si mesmo realizações que, na verdade, são resultantes de iniciativas e decisões colegiadas. Muitas vezes essas descrições tomam tempo, se tornam enfadonhas, quando esses momentos devem ser de agradecimentos e de congraçamento com quem assume o mandato. Alternativamente, pedi à nossa Secretaria Executiva que preparasse um relatório, por escrito, das atividades do Conselho Curador de 2012 a 2015. Fica como documento de consulta para uma futura história de nosso Colegiado ou como material de consulta para pesquisadores. Por que não? Está nas pastas de cada um vocês. Com relação a esse meu período na Presidência, considero importante apenas dizer que, em meu entendimento, o Conselho Curador cumpriu mais um ciclo de sua história. Iniciamos sob a orientação de minha Querida Amiga,

Conselheira Ima Vieira, que de maneira pioneira e corajosa, nos conduziu nos primeiros tempos. Foram tempos difíceis, tensos, em águas revoltas, de construção dos alicerces do Colegiado. Mas logramos continuar nossa singradura e cá estamos. Com o passar do tempo, mais bem estruturado, o papel do Conselho ficou mais claro para a Empresa, para a sociedade e para os próprios Conselheiros. Essa definição tornou a atuação do colegiado mais qualificada e nossas resoluções cada vez mais eficientes, gerando resultados práticos na programação dos veículos da EBC. Hoje, o Conselho é uma instância mais consolidada e influente do que na sua criação, com certeza. Por isso mesmo, passamos a ser mais cobrados pela sociedade civil, que enxergou no Conselho uma possibilidade de diálogo com a EBC o que ele realmente o é. Isso se refletiu na entrada de conselheiros indicados diretamente pela sociedade e numa nova dinâmica que eles trouxeram para o colegiado, cada vez mais preocupado em ser aberto à participação da sociedade. Desenvolvemos mecanismos de aproximação com a sociedade e com temas de interesse da sociedade, como as Audiências e Consultas Públicas, os Roteiros de Debates, a nossa Revista eletrônica. Mais recentemente, a realização do importante Seminário sobre o Modelo Institucional da EBC. Também a Campanha que visa estimular a criação de Conselhos Curadores nas emissoras parceiras da Rede Nacional de Radiodifusão Pública. Mas acho que precisamos avançar mais e mais nesse particular, ou seja, nosso trabalho é levar o Conselho para a sociedade e fazer com que a sociedade se aproprie do Conselho como seu porta voz. Esse é um esforço principalmente em um país onde as pessoas ainda não entenderam o que é a comunicação pública. Nosso compromisso é continuar

em busca de mecanismos mais efetivos de participação. Afinal, tudo que fazemos tem esse objetivo. Nesses oito anos de existência, o Conselho Curador sempre se pautou pela capacidade de diálogo com a diretoria da empresa. Temos consciência que nosso papel não é o de interferir diretamente na gestão da EBC, mas sim, dar diretrizes para o conteúdo que é produzido por ela. No entanto, ainda percebo a necessidade de fazer convergir as agendas do Conselho Curador e do Conselho de Administração, pois, de fato, existem demandas que perpassam a atuação dos dois colegiados e que seriam otimizadas se nosso diálogo fosse maior ou se a dinâmica entre os conselhos fosse sistematizada. Chego ao fim desse mandato com a certeza de que a grande causa que moveu minha vida profissional foi o da comunicação pública. Embora possamos adotar concepções e abordagens conceituais distintas sobre os atributos que definem um serviço público de rádio e televisão, parece não haver divergência a respeito de alguns requisitos mínimos: Não pertencer a particulares, ser majoritariamente financiado com dinheiro público, possuir autonomia e independência política diante do Poder Executivo e autonomia diante dos poderes econômicos, ser um serviço nãogovernamental e sem ligação com o governo, possuir algum mecanismo de controle social, com a participação da sociedade. A programação deve ser plural, diversa, inovadora e com variedade de programas com alto padrão ético e de qualidade, e que oportunize espaços para a discussão de temas de interesse universal; o jornalismo deve ser imparcial e independente. Os conceitos convergem. As dificuldades aparecem,

obviamente, na aplicação desses princípios para a realidade, no desenho de um sistema de mídia pública. As diferentes experiências de sistemas públicos existentes no mundo mostram que não há modelo único ou ideal. Cada qual reflete as circunstâncias históricas presentes à época de sua construção. E a história nos deu essa oportunidade. Temos o privilégio de poder pôr em prática esses conceitos e ajudar a construir o sistema público de comunicação em nosso País. Por isso mesmo, acho que chegou a hora de a EBC ganhar relevância para além deste grupo de pessoas que está aqui presente. Nós precisamos empenhar nossas energias para tornar seus veículos mais conhecidos pela maioria do público, fazendo chegar o sinal da TV Brasil onde ele ainda não chega, melhorando o sinal das nossas rádios, fazer uma comunicação multimídia realmente atraente e ligada com as novidades do mercado audiovisual. Nosso jornalismo deve ser inspirador de mudanças sociais e um estímulo para cada cidadão ter acesso à informação necessária para pensar a realidade brasileira da maneira mais democrática possível. É preciso que deixemos claro qual é a nossa diferença em relação à comunicação privada e à comunicação governamental, mostrando a possibilidade da convivência democrática dos três sistemas no universo da mídia brasileira, mas deixando explícito qual é o nosso papel nesse cenário. E aqui nosso esforço constante para nos afirmarmos como serviço público e não como um serviço estatal. A esse respeito, entendo que é importante não descuidarmos da problemática sobre os eventuais vícios que podem ser trazidos pela aproximação da EBC com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, no sentido de ameaçar uma das essências do sistema público, que é a sua autonomia. A hora agora, é de ganharmos de fato os lares, as televisões, os rádios, os computadores, e principalmente, a preferência da população brasileira para a

comunicação pública. Isso só será possível se trabalharmos juntos, Direção, Conselho, sociedade civil, trabalhadores e trabalhadoras da empresa. A comunicação pública é uma consequência do fortalecimento da democracia de um país. Por outro lado, criar a base para uma sociedade justa, igualitária e sem preconceitos é também papel da comunicação pública. É esse o papel que todos nós esperamos da EBC. O Conselho Curador deverá continuar sendo parceiro nessa construção, mas estará sempre atento para fiscalizar, com autonomia, o cumprimento dos objetivos e das diretrizes estabelecidas pela Lei 11.652, de 2008. Conselheiras e Conselheiros aqui presentes, Caros Conselheiros Daniel Aarão, Maria da Penha, Murilo Ramos, José Martins, João Jorge, Eliane, que nos deixaram recentemente, mas que me acompanharam durante a maior parte do meu mandato. Queridas Ima e a Heloisa Starling, minhas parceiras das primeiras horas, a quem presto homenagem especial. Orgulho-me da relação fraterna, de cooperação e diálogo que mantive com todos vocês. Creio que o que nos uniu não foram as semelhanças nas nossas maneiras de pensar, mas o profundo respeito pelo modo de pensar uns dos outros. Na pessoa do Américo, agradeço a todos os diretores e diretoras com os quais convivi ao longo desses quatro anos. A presença de uma pessoa com sua biografia junto à comunicação pública traz bastante esperança e energia positiva para tocarmos este barco juntos. À Ouvidoria, nas pessoas do Lalo, Regina Lima e Josete Marques. O trabalho colaborativo entre nossos dois órgãos tem sido fundamental nesse processo.

Às Empregadas e aos Empregados da EBC Tenho muita admiração pela luta de vocês, por melhores condições de trabalho, por um melhor ambiente de trabalho e principalmente pela maneira com que zelam para que a EBC não se afaste dos princípios da comunicação pública. À minha Querida Secretaria Executiva Agradeço pela paciência que tiveram para atender minha torrente quase diária de solicitações e de informações Sou muito grata a vocês. Ao Guilherme, meu querido parceiro de todas as horas, de constantes trocas de ideias sobre comunicação pública e sobre a vida, que me acompanhou com toda sua atenção, suavidade e carinho. Sua sensibilidade para lidar com as pessoas é emocionante. Para usar uma definição de minha Avó, você é um homem com alma feminina. À Mariana, nossa guerreira pernambucana, querida companheira, que formula e dá forma a nossas questões sempre de modo tão competente. Seu envolvimento com a causa pública é elogiável; À Priscila, que nos inunda com sua juventude, nos ensina novas linguagens, novas maneiras de nos comunicarmos, com um futuro brilhante pela frente; Querida Raquel, sua dedicação, lealdade e zelo, não só comigo, mas com todos os Conselheiros e Conselheiras é comovente. Já estão entre meus amigos fraternos, e têm o meu afeto para sempre,

Ao Diogo Moyses e ao Antonio Biondi Sou testemunha do espírito público dos primeiros Secretários Executivos do Conselho Curador e agradeço imensamente a ajuda de vocês. Quero, por fim, desejar muito boa sorte à Rita e à Evelin que passam a comandar o nosso Conselho a partir de agora e continuarão a lutar por sua consolidação. Entendo que continuar não é repetir. Continuar é avançar no processo construtivo. Estou certa que saberão dar passos novos e inovadores. Estarei firme, ao lado de vocês na missão de qualificar a comunicação pública em nosso País. Recorro a um verso do meu ídolo musical, Milton Nascimento, (e com isso presto uma homenagem também ao Conselheiro Wagner Tiso) para me despedir. E assim chegar e partir São só dois lados da mesma viagem O trem que chega É o mesmo trem da partida A hora do encontro é também despedida A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar Muito obrigada a todas e todos.