Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A.



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Transcrição:

Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. Relatório e Contas 2007 Grupo Caixa Geral de Depósitos

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Índice 2 Índice 3 4 26 33 85 104 Órgãos Sociais Relatório do Conselho de Administração Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Inventário de Títulos e Participações Financeiras e Outros Anexos em 31 de Dezembro de 2007 Relatório e Parecer do Fiscal Único, Relatório de Auditoria e Certificação Legal de Contas

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Orgãos Sociais 3 Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Secretário Conselho de Administração Presidente Vogais Fiscal Único Efectivo Suplente José Filipe de Sousa Meira Maria Isabel Toucedo Lage Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia* Eugénio Manuel dos Santos Ramos João Eduardo de Noronha Gamito de Faria José António Rodrigues Nunes Coelho António Maria Abreu Raposo de Magalhães Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero António Manuel Marques de Sousa Noronha DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., Representada por Maria Augusta Cardador Francisco, ROC Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC * Eleito em 17 de Janeiro de 2008

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 4 1. Relatório do Conselho de Administração O Conselho de Administração da Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A., em cumprimento dos preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2007.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 5 1. Enquadramento da Actividade 1.1. Enquadramento Macroeconómico A economia mundial continuou a apresentar, em 2007, uma dinâmica de crescimento apreciável, tendo o PIB evoluído 5,2% (ligeiramente abaixo de 2006), sobretudo em resultado do bom comportamento das economias emergentes e em desenvolvimento (+8,1%), com especial destaque para a Europa de Leste, Índia, China e Rússia, enquanto as economias avançadas evidenciaram um acréscimo de apenas 2,5%. Relativamente aos principais blocos económicos, os EUA apresentaram um crescimento de 1,9%, que, ao contrário do ano anterior, foi inferior ao Japão (2,0%) e à Zona Euro (2,5%), embora também estas economias tenham apresentado menor dinamismo que em 2006. Este abrandamento reflecte os efeitos do aumento do petróleo e das taxas de juro, bem como, de forma particularmente marcada, da denominada crise do subprime e das suas consequências ao nível do investimento e níveis de confiança dos agentes económicos. O comércio mundial deverá ter evoluído a um ritmo de 7%, inferior aos 9% registados no ano anterior, reflectindo, essencialmente, a desaceleração das importações dos países industrializados, em especial dos EUA, reflectindo já a turbulência dos mercados financeiros e o receio de uma situação económica recessiva. No que respeita à evolução dos preços, a Zona Euro evidenciou um aumento dos preços em 2,1% (taxa média anual), reflectindo os aumentos de preços na Educação, Alimentação, Transportes e Alojamento, tendo-se verificado um menor acréscimo ao nível das Comunicações, Vestuário e Cultura. A maior evolução dos preços face ao ano anterior, em especial no último quadrimestre do ano, e a quebra de confiança provocada pelos incumprimentos do crédito hipotecário nos EUA (com impacto nos meios financeiros internacionais) conduziram a um aumento das taxas de juro de referência e dos spreads de taxa de juro, bem como a maiores restrições na concessão de crédito, com efeitos no consumo e investimento. Por seu lado, os Mercados Accionistas evidenciaram uma evolução anual positiva, reagindo favoravelmente à melhoria dos resultados das empresas cotadas, embora no segundo semestre do ano já se tenham verificado alguns efeitos decorrentes da conjuntura negativa que se perspectiva para o futuro próximo. A actividade económica nacional registou, em 2007, uma aceleração face ao ano anterior, com um crescimento real de 1,9%, ainda assim abaixo da evolução registada pela Zona Euro, constituindo o sexto ano consecutivo de divergência face à média da União Europeia.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 6 O principal contributo para o aumento da actividade económica proveio do comportamento da procura interna (1,2 pp.), reflectindo o crescimento do consumo privado e do investimento, enquanto a procura externa contribuiu com 0,7 pp., tendo as exportações evoluído a um ritmo mais elevado que as importações, situação que contribuiu para a redução do défice conjunto das Balanças Corrente e de Capital para 8,2% do PIB. O efeito de deslocalização de empresas industriais em anos anteriores, em conjunto com o reduzido dinamismo da economia, conduziu a um aumento da taxa de desemprego para o valor médio anual de 8,0%, mais 0,3 pp. que no final de 2006. A inflação, medida pelo IHPC, conheceu uma redução para 2,4%, reflectindo a desaceleração do aumento de preços dos bens energéticos, um menor aumento nos custos unitários do trabalho e uma evolução favorável do preço das importações, que beneficiou quer da evolução da taxa de câmbio euro/dólar, quer da maior integração no comércio internacional de economias com reduzidos custos de produção. As previsões económicas do Banco de Portugal para 2008, embora susceptíveis de serem negativamente revistas devido à conjuntura internacional, apontam para uma aceleração do ritmo de crescimento do PIB nacional, para 2,0%, liderado pela recuperação da procura interna, enquanto que a taxa de inflação se deverá manter nos 2,4%, devendo, as principais componentes do índice de preços, apresentar um comportamento semelhante a 2007, com os serviços a evidenciarem um ritmo de crescimento de preços mais elevado que a componente de bens. 1.2. Evolução Geral do Mercado Segurador A Actividade Seguradora em Portugal evidenciou um acréscimo de 4,8% no montante de Prémios, com origem, essencialmente, no ramo Vida (+6,9%), que beneficiou do forte crescimento evidenciado pelos Produtos de Capitalização, o que conduziu, por sua vez, a um aumento das Provisões Matemáticas do ramo Vida em 8,5%. Por outro lado, os ramos Não Vida, que representam cerca de um terço da produção, evidenciaram uma estagnação do volume de Prémios (+0,5%), reflectindo os decréscimos dos ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel, cujo efeito foi compensado pelo crescimento dos ramos Doença e Multiriscos. De acordo com os elementos divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal, o mercado segurador contabilizou, na sua actividade em Portugal, 13 749 milhões de euros de Prémios de Seguro Directo (8,7% do PIB), 68,1% dos quais provenientes de seguros do ramo Vida.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 7 No que respeita à actividade no Estrangeiro, a Produção atingiu 122 milhões de euros (0,88% do total), o que representa um aumento de 10 milhões de euros face ao ano anterior. O grau de concentração do Mercado Segurador apresentou um comportamento diferenciado nos ramos Vida e Não Vida, tendo os primeiros evidenciado um aumento deste indicador, com os 5 principais Grupos Seguradores a alcançarem uma representatividade de 80,6% (+1,9 pp.), enquanto nos ramos Não Vida se verificou uma redução dos níveis de concentração (os 5 principais Grupos detêm 63,9% de Quota de Mercado face a 65,2% em 2006), evolução que se ficou a dever ao crescimento de algumas Seguradoras de menor dimensão. O ano de 2007 constituiu um marco importante em termos de enquadramento legal do Sector, com a aplicação da Nova Lei da Mediação, que visa uma maior profissionalização dos intermediários de Seguros e um esperado aumento da qualidade do serviço e informação prestada aos Clientes. De referir, ainda, a transposição da 5ª directiva europeia (Decreto Lei 291/2007), que conduziu à alteração dos capitais mínimos obrigatórios de Responsabilidade Civil em toda a carteira do ramo Automóvel. 2. Actividade da Companhia 2.1. Aspectos Gerais A Império Bonança prosseguiu a sua estratégia na busca de uma maior eficiência da arquitectura orgânica, em consequência da integração de estruturas de back-office levada a efeito com a Fidelidade Mundial desde a sua integração no Grupo CGD em 2005. Num ano claramente marcado pelas alterações legislativas relacionadas com a actividade de mediação, a Império Bonança reforçou o apoio que sempre tem prestado aos seus Mediadores, informando e encontrando sempre as melhores soluções que permitiram auxiliar a rede de mediação no enquadramento no novo regime legal e enfrentar com sucesso as mudanças impostas. A sua aposta continuou a ser clara: o reforço da relação de parceria com os seus Mediadores, a reconquista de Mediadores multimarca e a profissionalização da Rede de Mediadores, como alicerces para o desenvolvimento do franchising e da mediação exclusiva. A fidelização e a retenção de Clientes marcaram também o ano em termos de posicionamento e estratégia no mercado. Foram adoptadas diversas medidas, com vista à diminuição da taxa de anulação de apólices e o grande objectivo da rede comercial para 2007, simultaneamente com a venda de novos produtos, foi a retenção da sua carteira de Clientes.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 8 O lançamento de novos produtos teve sempre por base o empenho constante da Companhia em satisfazer os seus Clientes, com uma oferta segmentada e orientada para as suas necessidades específicas. Para além da oferta tradicional e abrangente destinada quer a Clientes Particulares, quer a Empresas, o ano de 2007 assistiu ao lançamento de diversos produtos financeiros, tais como Dupla Garantia, Renda Certa Mais, Garantido 4,14% e os Suplementos Financeiros do final do ano. Mais uma vez, a Império Bonança marcou o seu posicionamento através de uma estratégia de comunicação destinada a criar uma maior proximidade com o Cliente Veja o Lado Bom, alertando para o risco, porque este existe, mas utilizando uma abordagem positiva. Em termos de Produção, a Companhia registou um montante de Prémios de 643 milhões de euros, um decréscimo de 2,5% face ao ano anterior, devido essencialmente ao comportamento dos ramos Não Vida (-4,7% face ao ano anterior). O Resultado Líquido da Império Bonança situou-se em 31,3 milhões de euros, incluindo 532 mil euros relativos à actividade no estrangeiro, encontrando-se superior ao período homólogo em 2,3 milhões de euros. Não obstante as evoluções desfavoráveis das Margens Técnicas Vida e Não Vida, os Custos de Estrutura, a Actividade Financeira Não Afecta assim como os Outros Custos e Proveitos Não Técnicos contribuíram favoravelmente para a melhoria do Resultado Líquido. Em termos de indicadores, há a salientar: O decréscimo registado ao nível da produtividade das vendas, resultante da quebra da receita registada no ano; A redução do rácio de custos, que apresentou um valor inferior ao dos anos anteriores, reflectindo a política de contenção adoptada e traduzindo uma redução de 5,6 milhões de euros; O investimento líquido alcançou um montante de 24 milhões de euros. (Milhares de euros) Actividade em Portugal 2007 2006 2005 Produtividade das Vendas (Prémios Seg. Dir./N.º Trabalhadores) 1 496 504 445 Rácio de Custos [(Custos por Natureza a Imputar + Comissões)/Prémios Seg.Dir.x100] 28,8% 29,7% 31,4% Volume de Investimento 23 879-36 280 89 751 1 Apenas os trabalhadores afectos à Actividade de Seguros (não inclui cedências)

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 9 2.2. Análise Económica 2.2.1. Seguro Directo Em 2007, a Império Bonança registou um montante global de 643 milhões de euros de Prémios de Seguro Directo, o que representa um decréscimo de 2,5% face ao ano anterior. (Milhares de euros) Prémios de Seguro Directo 2007 2006 2005 Prémios de Seguro Directo * 643 095 659 814 653 465 Variação em relação ao ano anterior -16 719 6 349-102 870 Índice de expansão -2,5% 1,0% -13,6% Quota de mercado: no conjunto da actividade seguradora em Portugal 4,6% 5,0% 4,8% * Total da Actividade (Portugal + Estrangeiro) No que respeita à Actividade em Portugal, atingiu-se um montante de Prémios de 634,8 milhões de euros, o que representa, face ao ano anterior, um decréscimo de 3,7%, tendo a quota de mercado descido 0,2 pp. face ao ano anterior. O ramo Vida contabilizou prémios no montante de 122 milhões de euros, apresentando um crescimento de 0,8%, decorrente, essencialmente, da comercialização de produtos de capitalização. Por outro lado, a Actividade Não Vida evidenciou um decréscimo de 4,7%, apresentando um montante de prémios de 512,9 milhões de euros, tendência registada por praticamente todos os ramos Não Vida, sendo no entanto de destacar o crescimento da receita no ramo Doença (+9,3%) face a igual período homólogo. A Império Bonança e o Mercado (Actividade em Portugal) Taxas de Variação Anuais Var. (%) Ramos Império Bonança Total da Actividade 2007 2006 2005 2007 2006 2005 Vida 0,8 34,9-43,0 6,9-4,1 46,2 Não Vida -4,7-4,5-5,9 0,5 1,5 1,8 Acidentes e Doença -0,5-4,1-6,1 1,5 3,0 2,9 Acidentes Trabalho -6,2-0,1-5,9-1,6-0,7 0,8 Acidentes Pessoais -10,2-0,1-19,1 0,5 5,0 9,3 Doença 9,3 0,0-4,3 7,8 9,6 7,9 Incêndio e Outros Danos -5,3-10,6-4,0 2,8 2,2 0,3 Automóvel -6,3-1,2-6,5-2,9 0,3 1,6 Transportes -12,0-11,5-2,5 0,1-1,9-2,9 Responsabilidade Civil -5,7 6,8-16,6 11,2 2,8-0,7 Diversos -19,6-11,4-1,4 16,1 2,6 8,1 TOTAL -3,7 0,9-13,6 4,8-2,3 28,3

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 10 Sendo um dos principais objectivos a manutenção da quota de mercado e a retenção de clientes, a Império Bonança introduziu no decurso de 2007 um conjunto de medidas tendentes a dinamizar a actividade comercial, dirigido essencialmente ao canal de mediação tradicional, sendo de destacar: A continuidade da implementação de medidas visando contrariar a tendência de perda de carteira no ramo Automóvel, nomeadamente através do desenvolvimento e implementação de um novo produto; O enfoque em medidas de fidelização de clientes como a implementação de politicas de preços mais competitivas, com maior segmentação dos clientes, e o desenvolvimento de incentivos ao pagamento de prémios por débito bancário; A continuidade da implementação de políticas de preço para a generalidade dos produtos Não Vida conducentes a uma melhor rentabilidade das carteiras de seguros, através da captação de novos clientes com perfil de risco mais favorável; Na vertente de Reforma, a reformulação do produto PPR de oferta permanente da Império Bonança e, no fim de 2007, o lançamento de uma série especial de PPR, reforçando assim o posicionamento da marca no mercado segurador para este tipo de produtos; Na Capitalização, o lançamento de séries especiais de produtos tradicionais, de rendimento garantido, em alternativa aos Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE s) de anos anteriores; No âmbito de seguros de Protecção Pessoal na vertente de Vida Risco, para o negócio assurfinance, o lançamento de um novo seguro de Vida ligado a contratos de crédito habitação da CGD; O desenvolvimento e melhoria de ferramentas de apoio à venda, nomeadamente de simuladores, e de um novo canal de ligação aos mediadores com vista a uma melhoria da eficiência operacional. Prémios de Seguro Directo por ramos (Milhares de euros) Ramos 2007 2006 2005 Valor Var.(%) Valor Var.(%) Valor Var.(%) Vida 130 241 7,0 121 733 35,1 90 094-42,9 Não Vida 512 854-4,7 538 079-4,5 563 371-5,9 Acidentes e Doença 169 199-0,5 170 069-4,1 177 281-6,1 Acid. Trabalho 90 497-6,2 96 510-6,4 103 100-5,9 Acid. Pessoais 7 803-10,2 8 692-7,6 9 405-19,1 Doença 70 899 9,3 64 868 0,1 64 775-4,3 Incêndio e Outros Danos 86 114-5,3 90 944-10,6 101 706-4,0 Automóvel 218 079-6,3 222 147-1,2 224 881-6,5 Transportes 24 070-12,0 27 342-11,5 30 883-2,5 Responsabilidade Civil 12 234-5,7 12 972 6,8 12 142-16,6 Diversos 3 158-19,6 14 605-11,4 16 478-1,4 TOTAL 643 095-2,5 659 814 1,0 653 465-13,6

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 11 Ao nível da estrutura da carteira, o ramo Vida reforçou o seu peso relativo, passando de 18% em 2006 para 20% em 2007. Os agrupamentos Não Vida que maior peso têm na carteira Acidentes e Doença e Automóvel viram as suas posições reforçadas em 0,5 e 0,2 pp., respectivamente, sendo de destacar o ramo Doença, que registou um acréscimo de 1,2 pp. na estrutura da carteira de prémios. Prémios de Seguro Directo por Canal de Distribuição Tradicional Sucursais 2007 634,8 8,3 643,1 2006 659,0 0,8 659,8 2005 653,0 0,4 653,4 No que respeita à estrutura da distribuição, o canal tradicional assumiu uma posição predominante, tendo as Sucursais no Estrangeiro uma representatividade de 1,3%, o que representa um acréscimo de 1,2 pp. decorrente do lançamento de novos produtos Vida na sucursal do Luxemburgo. 2.2.2. Sinistralidade e Resseguro Em 2007 os Custos com Sinistros registaram uma evolução favorável, tendo atingido 539 milhões de euros, menos 0,5% que em igual período homólogo, com origem nos ramos Não Vida. O ramo Vida processou um montante de 224 milhões de euros de indemnizações, relativo essencialmente a vencimentos e resgates de produtos de capitalização. Os ramos Não Vida processaram 315 milhões de euros de Indemnizações de Seguro Directo, o que corresponde a um decréscimo de 5,3% face ao ano anterior. Não obstante o agravamento dos custos com sinistros registado nos agrupamento de Acidentes e Doença e Incêndio e Outros Danos, os agrupamentos Automóvel e Transportes registaram decréscimos de 5% e 79,5%, respectivamente.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 12 Custos com Sinistros de Seguro Directo (Milhares de euros) 2007 2006 2005 Valor Var.(%) Valor Var.(%) Valor Var.(%) Vida 224 019 7,0 209 315 13,5 184 386-14,2 Não Vida 314 504-5,3 331 933 6,0 313 211-11,9 Acidentes e Doença 136 045 1,4 134 212 8,2 123 999 2,8 Acidentes Trabalho 81 398 7,2 75 935 13,0 67 206 4,1 Acidentes Pessoais 467-78,8 2 203-27,0 3 018-9,9 Doença 54 180-3,4 56 074 4,3 53 776 2,5 Incêndio e Outros Danos 38 649 19,6 32 327 26,4 25 576-46,0 Automóvel 129 777-5,0 136 661-5,7 144 860-14,7 Transportes 5 221-79,5 25 495 121,8 11 492 676,7 Responsabilidade Civil 2 169-23,4 2 831-36,6 4 465-28,7 Diversos 2 643 549,3 407-85,6 2 819-72,2 TOTAL 538 523-0,5 541 248 8,8 467 597-12,8 A taxa de sinistralidade de Seguro Directo, líquida de resseguro, da actividade Não Vida situou-se em 64,3%, o que representa um acréscimo de 0,4 pontos percentuais face ao período homólogo, proveniente do agravamento da mesma nos ramos Automóvel (+5,2 pp.) e Incêndio e Outros Danos (6,0 pp.). Não obstante a redução dos custos com sinistros, o ramo Automóvel apresentou uma subida ao nível da taxa de sinistralidade, essencialmente resultante da quebra de receita, tendo-se registado também uma subida da frequência de sinistralidade de 9,0% para 9,6%. Taxas de Sinistralidade de Seguro Directo Líquidas de Resseguro Cedido (Custos com Sinistros / Prémios Adquiridos - Actividade em Portugal) (%) Ramos 2007 2006 2005 Vida 184,6 173,6 211,8 Não Vida 64,3 63,9 61,2 Acidentes e Doença 81,6 84,3 73,1 Acidentes Trabalho 91,1 78,8 63,5 Acidentes Pessoais 7,3 25,4 32,8 Doença 73,6 103,1 96,9 Incêndio e Outros Danos 48,5 42,5 30,5 Automóvel 62,9 57,7 62,9 Transportes 53,2 52,0 31,6 Responsabilidade Civil 21,7 29,2 29,0 Diversos 10,4 10,3 24,0 TOTAL 92,0 86,8 84,5

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 13 O exercício em análise caracterizou-se por uma certa estabilidade dos Mercados de Resseguro em consequência dos bons resultados obtidos pelos mesmos em 2006. A politica de resseguro da Império Bonança não sofreu alterações significativas, tendo pontualmente obtido vantagens custo/benefício resultantes de uma maior oferta nos mercados. (%) Rácios (a) 2007 2006 2005 Prémios R. Cedido Prémios SD + RA 11,9 12,0 14,7 Comissões R. Cedido Prémios R. Cedido 12,3 12,9 15,6 Indemnizações RC Indemnizações SD + RA 3,5 8,0 5,0 Indemnizações RC Prémios R. Cedido 24,9 53,4 24,3 (a) Excluindo o efeito da cedência de resseguro no Ramo Doença à Multicare. 2.2.3. Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Directo As Comissões e Despesas de Aquisição totalizaram 54 milhões de euros, registando um decréscimo de 10,4% face ao período homólogo, em linha com a evolução da receita. Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Directo (Milhares de euros) Ramos 2007 2006 2005 Valor Taxa % Valor Taxa % Valor Taxa % Vida 2 199 1,7 2 221 1,8 2 035 2,3 Não Vida 51 750 10,1 57 999 10,8 55 183 9,8 Acidentes e Doença 15 946 9,4 16 812 9,9 16 603 9,4 Acidentes Trabalho 10 231 11,3 12 378 12,8 11 190 10,9 Acidentes Pessoais 698 8,9 792 9,1 941 10,0 Doença 5 017 7,1 3 642 5,6 4 472 6,9 Incêndio e Outros Danos 9 552 11,1 11 346 12,5 10 921 10,7 Automóvel 22 789 10,4 26 174 11,8 23 102 10,3 Transportes 647 2,7 867 3,2 1 464 4,7 Responsabilidade Civil 1 134 9,3 1 113 8,6 1 236 10,2 Diversos 1 682 53,3 1 687 11,6 1 857 11,3 TOTAL 53 949 8,4 60 220 9,1 57 218 8,8 % dos respectivos Prémios de Seguro Directo

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 14 2.2.4. Custos por Natureza a Imputar Os Custos por Natureza a imputar totalizaram 131 milhões de euros, continuando a apresentar um decréscimo face ao ano anterior de 5,1 milhões de euros (-3,8%). Por agregados, há a destacar os comportamentos favoráveis dos Custos com Pessoal e da Provisão para Outros Riscos e Encargos, que registaram reduções de 3,2% e 87,8%, respectivamente, decorrentes do esforço de contenção que tem vindo a ser empreendido pela Companhia. Custos por Natureza a Imputar (Milhares de euros) 2007 2006 2005 Valor Var.% Valor Var.% Valor Var.% Custos com Pessoal 59 374-3,2 61 314-1,6 62 329 9,2 Fornecedores e Serviços Externos 54 390-0,3 54 541-19,4 67 644-6,1 Impostos e Taxas 8 720-4,4 9 121-1,0 9 213-10,7 Amortizações 1 878 5,6 1 779-6,3 1 899-27,3 Prov. Riscos e Encargos 458-87,8 3 768 - - - Juros Suportados 5 410 22,1 4 431 2,2 4 336-13,7 Comissões 715-35,1 1 102-63,4 3 010-25,3 TOTAL 130 945-3,8 136 056-8,3 148 431-1,8 2.2.5. Rácio Combinado Não Vida A Império Bonança apresenta um Rácio Combinado Não Vida Líquido de Resseguro (expurgado dos reforços extraordinários contabilizados em 2007 e 2006) de 99,3%, superior em 2,0 pp. face ao apurado no ano anterior. 2.2.6. Recursos Humanos No que respeita à gestão de recursos humanos, prosseguiu-se, em 2007, de acordo com as linhas de orientação estratégica, o objectivo de optimização da eficácia no serviço prestado, a par de uma constante melhoria na valorização e motivação do capital humano da empresa - as alterações que decorrem das mudanças ocorridas nos últimos anos têm constituído um grande desafio, no papel que cada colaborador desempenha, nas competências exigidas para cada função e na responsabilidade partilhada na concretização dos objectivos estratégicos da organização.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 15 Em termos de desenvolvimento dos instrumentos de gestão, é de realçar, no ano em análise, a aplicação a toda a estrutura da empresa, do novo Modelo de Gestão Global do Desempenho, que, assentando no binómio Objectivos/Competências, constitui uma garantia fundamental do alinhamento dos colaboradores com a Estratégia e os Objectivos da empresa. a) Quadro de Pessoal Em termos quantitativos verificou-se um decréscimo de 1,6% no efectivo total relativamente ao ano anterior. Efectivo Permanente 2007 2006 2005 Trabalhadores Efectivos 1 434 1 457 1 600 Trabalhadores com Contrato a Termo 10 11 6 TOTAL 1 444 1 468 1 606 O recrutamento de novos colaboradores para o quadro efectivo, num total de 8, pode considerar-se pouco significativo, já que representa apenas 0,6% do total do efectivo. Numa óptica de análise por agregados, com diferentes graus de habilitações académicas, verifica-se que 77,7% da população possui formação de nível secundário ou superior (78,1% em 2006), sendo que o estrato com formação média, licenciatura, mestrado ou pós-graduação representa 37,5% desse total (37,7% em 2006). Estrutura Etária Ano 2007 Idades Homens Mulheres Total > = 65 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 16 Comparativamente a 2006, a idade e antiguidade média dos colaboradores aumentaram respectivamente de 42,4 para 43,3 anos e de 17,3 para 18,4 anos. A média etária mantém-se no escalão dos 35 aos 39 anos, sendo que 53,6% do total dos efectivos tem idade compreendida entre os 35 e 49 anos (53% no ano anterior). b) Formação No âmbito da actividade formativa são de destacar as seguintes acções: Formação em Liderança e Gestão de equipas, para chefias intermédias; Conclusão do programa de Office Avançado Excel e Access; Continuação da formação comportamental em várias áreas, nomeadamente no domínio do atendimento telefónico; Colaboração com empresas do Grupo na implementação de acções de formação nas vertentes informática e comportamental; Conclusão dos programas de desenvolvimento das capacidades de gestão, para gerentes e de formação em competências de gestão, que envolveu o total do universo de gestores de mediador; Formação na aplicação para gestão de Cobranças e Tesourarias (TAG), que abrangeu a totalidade dos Caixas e substitutos. Formação 2007 2006 2005 Interna Externa Interna Externa Interna Externa Participantes 1 538 140 1 524 115 186 103 Nº Horas 20 782 26 278 1 890

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 17 2.2.7. Análise Financeira a) Cobranças Durante o ano de 2007, foi efectuada a análise e saneamento de carteira nos ramos principais da Companhia, estando o seu reflexo evidenciado na redução significativa dos níveis de provisionamento dos prémios à cobrança e na manutenção do rácio de prémios por cobrar face à produção. Indicadores de Cobrança Rácios 2007 2006 2005 Recibos por Cobrar Prémios 10,1% 10,1% 11,0% Provisão para Recibos por Cobrar Recibos por Cobrar 18,8% 24,8% 19,3% Prazo Médio de Cobrança (dias) 37 37 40 b) Investimentos O valor líquido dos investimentos efectuados em 2007 atingiu 24 milhões de euros, sendo de destacar o reforço da carteira de títulos de rendimento variável em detrimento da componente depósitos. Investimentos (Milhares de euros) Aplicações 2007 2006 2005 Títulos de Rendimento Fixo 11 786 34 256-164 350 Títulos de Rendimento Variável 93 193 62 341-57 726 Empréstimos -139-277 -142 Depósitos em Instituições de Crédito -66 785 47 151-28 785 Outros -2 363-30 871 76 483 Depósitos Bancários -12 529-144 868 283 232 Imóveis -820-4 946-20 114 Equipamento 1 536 934 1 153 TOTAL 23 879-36 280 89 751

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 18 c) Rendimentos e Ganhos de Capital Os rendimentos atingiram o montante de 86 milhões de euros, um acréscimo de 8,3 milhões de euros face ao ano anterior, tendo passado a representar 13,4% do total de Prémios. A Taxa de Rentabilidade Financeira ascendeu a 4,5%, um decréscimo de 0,2 pp. face ao exercício anterior, pelo efeito de um menor valor em valias realizadas. Rendimentos (Milhares de euros) 2007 2006 2005 Rendimentos 86 294 77 955 71 851 Var. (%) 10,7 8,5 8,8 % do total de Prémios de Seguro Directo 13,4 11,8 11,0 Taxa de Rentabilidade Financeira (%) 4,5% 4,7% 4,1% 2.2.8. Garantias Financeiras a) Evolução das Provisões Técnicas As Provisões Técnicas de Seguro Directo e Resseguro Aceite totalizaram o montante de 1 957 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 51 milhões de euros face ao ano anterior, com origem no ramo Vida e devido ao elevado montante de vencimentos e resgates ocorridos no decurso de 2007. Os ramos Não Vida registaram um aumento das provisões técnicas de 11 milhões de euros, influenciados sobretudo pelo reforço da provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho no valor de 15,0 milhões de euros. Provisões Técnicas de Seguro Directo e Resseguro Aceite (Milhares de euros) 2007 2006 2005 Vida 957 676 1 020 008 1 080 427 Não Vida 999 354 988 179 977 831 TOTAL 1 957 030 2 008 187 2 058 258

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 19 O rácio das provisões técnicas sobre prémios atingiu 304,3%, ou seja, mais 15,6 pontos percentuais que no ano anterior. De salientar ainda o aumento do rácio de Provisões Técnicas sobre Prémios Não Vida em cerca de 22,9 pontos percentuais (ascendendo a 194,9%) o que reflecte a continuidade de uma politica prudencial no que concerne ao Provisionamento Técnico. Rácio de Provisões Técnicas Sobre Prémios (%) 2007 2006 2005 Vida 735,3 843,3 1 199,2 Não Vida 194,9 172,0 149,3 TOTAL 304,3 288,7 276,3 O quadro seguinte apresenta a evolução das diferentes categorias de provisões técnicas: Provisões Técnicas de Seguro Directo e Resseguro Aceite (Milhares de euros) 2007 2006 2005 Provisão para Prémios Não Adquiridos 131 645 133 566 147 377 Provisão Matemática Vida 765 474 818 805 914 655 Provisão para Sinistros De Vida 47 944 31 040 18 929 De Acidentes de Trabalho 308 516 292 197 275 691 De Outros ramos 548 019 551 176 547 302 Provisão para Participação nos Resultados 10 715 11 693 8 747 Provisão para Desvios de Sinistralidade 5 975 5 416 1 338 Provisão para Riscos em Curso 5 029 5 426 5 972 Provisão Técnicos Vida Risco Tomador de Seguro 133 713 158 868 138 245 TOTAL 1 957 030 2 008 187 2 058 256 b) Representação das Provisões Técnicas A Império Bonança detém activos representativos das provisões técnicas no montante de 2 181 milhões de euros, valor que excede as responsabilidades em 224 milhões de euros e que corresponde a um grau de cobertura de 111,4%. A análise da carteira de activos evidencia um aumento dos títulos de crédito em detrimento de depósitos e caixa.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 20 Cobertura das Provisões Técnicas (Milhares de euros) Activos de Representação das Provisões Técnicas 2007 2006 2005 Títulos de Crédito 1 814 204 1 741 484 1 662 709 Acções 56 520 103 024 51 949 Outros 1 757 684 1 638 461 1 610 760 Imóveis 52 181 53 306 59 043 Empréstimos 1 260 1 390 1 574 Depósitos e Caixa 189 426 227 841 315 504 Outros Activos 123 982 152 890 172 432 TOTAL 2 181 053 2 176 911 2 211 262 PROVISÕES TÉCNICAS A REPRESENTAR 1 957 030 2 008 187 2 058 255 RÁCIO DE COBERTURA 111,4% 108,4% 107,4% 3. Actividade no Estrangeiro Durante o exercício de 2007 a Sucursal no Luxemburgo registou um crescimento de 961,9% no volume de Prémios do ramo Vida face ao ano anterior. Tal deveu-se à comercialização dos produtos Vida Caixa Investimento Seguro e Rendimento Seguro que contabilizaram um volume de prémios de 6,3 e 1,4 milhões de euros, respectivamente. Prémios de Seguro Directo (Milhares de euros) Actividade no Estrangeiro 2007 2006 2005 Valor Var.(%) Valor Var.(%) Valor Var.(%) SUCURSAL DO LUXEMBURGO Vida 8 272 961,9 779 74,6 446-26,5 Não Vida - - - - - - TOTAL 8 272 961,9 779 74,6 446-26,5 4. Resultados e Capital Próprio 4.1. Resultado Líquido O resultado líquido situou-se em 31,3 milhões de euros, incluindo 532 mil euros relativos à actividade no estrangeiro, encontrando-se superior ao período homólogo em 2,3 milhões de euros (+7,9%), sendo de destacar a evolução favorável dos Custos de Estrutura e da Actividade Financeira.

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 21 Resultados (Milhares de euros) 2007 2006 2005 Valor % Valor % Valor % Resultado Técnico 163 317 25,4 188 346 28,5 188 726 28,9 Rendimentos Não Afectos 5 743 0,9 6 951 1,1 4 496 0,7 PROVEITOS 169 060 26,3 195 297 29,6 193 222 29,6 Custos Por Natureza a Imputar 130 945 10,4 136 056 20,6 148 431 22,7 Var. Prov. pª. Recibos Por Cobrar -4 176-0,6 2 619 0,4 1 830 0,3 Var. Prov. pª. Créd. Cob. Duvidosa -350-0,1 9 170 1,4 4 580 0,7 Saldo de Custos e Proveitos Não Técnicos 3 060 0,5 2 037 0,3 20 441 3,1 CUSTOS 129 479 20,1 149 882 22,7 175 282 26,8 Resultado antes de Impostos 39 581 6,2 45 415 6,9 17 940 2,7 Imposto sobre o Rendimento -8 315-1,3-16 444-2,5-1 781-0,3 RESULTADO LÍQUIDO 31 265 4,9 28 971 4,4 16 160 2,5 % do total de Prémios de Seguro Directo 4.2. Capital Próprio O Capital Próprio individual da Império Bonança situou-se em 215 milhões de euros, com um acréscimo de 23,5 milhões de euros (+12,2%) face ao ano anterior. Situação Líquida (Milhares de euros) Individual 2007 2006 2005 Capital 202 005 202 005 202 005 Prémios de Emissão 13 064 142 872 148 872 Reservas de Reavaliação Reavaliação Regulamentar 0 1 290 6 926 Reavaliação Legal 0 20 062 20 089 Reservas Reserva Legal 14 218 11 321 9 705 Reserva Estatutária - - - Outras Reservas -59 834-58 667-76 368 Resultados Transitados 14 709-155 882-155 909 Resultado do Exercício 31 265 28 971 16 160 TOTAL 215 429 191 973 165 480

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 22 4.3. Margem de Solvência A Margem de Solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2007, de 142 milhões de euros, enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiram 256,9 milhões de euros, o que traduz um rácio de cobertura da margem de solvência de 180,9%, representativo de um elevado índice de segurança para todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a Companhia. 5. Perspectivas de Evolução Em 2008, as prioridades estratégicas da Império Bonança continuarão a centrar-se na recuperação da dinâmica comercial da Companhia, por forma a aumentar a sua quota de mercado. Tal objectivo implicará a adopção de medidas técnicas, comerciais e de controlo de custos que possibilitem a prática de preços competitivos nos produtos de grande consumo, bem como a obtenção de níveis mais elevados de relacionamento comercial, de satisfação e de fidelização dos clientes, em particular no ramo Automóvel. Será ainda tida como prioridade uma maior profissionalização das redes de agentes, sobretudo pela via da intensificação do grau de utilização das plataformas de negócio com base na internet (medinet, ADN), desenvolvendo e capitalizando as respectivas potencialidades transaccionais e comerciais por forma a servir melhor parceiros e clientes e a reduzir custos operativos. Dada a importância da gestão prudencial no negócio segurador e no âmbito específico do Projecto Solvência II, a Empresa concentrará a sua atenção na criação de um sistema integrado de gestão de riscos, incluindo os riscos operacionais, bem como a revisão, clarificação e formalização de um conjunto de procedimentos e controlos internos por forma a adequar a estrutura da empresa aos novos padrões de supervisão do Mercado. 6. Proposta de Aplicação de Resultados O Resultado Líquido individual do exercício de 2007 ascendeu a 31 265 450,13 Euros. De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a seguinte aplicação: (Valores em euros) Reserva Legal 3 127 000,00 Remanescente à disposição da Assembleia Geral 28 138 450,13 31 265 450,13

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 23 7. Considerações Finais No decurso do exercício de 2007 verificaram-se alterações na composição do Conselho de Administração, tendo deixado de exercer funções de Presidente do Conselho de Administração o Senhor Dr. Vitor Manuel Lopes Fernandes e de Vogal do mesmo Órgão o Senhor Dr. Armando António do Poço Pires, aos quais o Conselho endereça uma palavra de especial apreço e reconhecimento. Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando particularmente: As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial acompanhamento do Sector e intervenção oportuna; A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de interesse comum; A Mesa da Assembleia Geral e o Fiscal Único, pelo interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da actividade da Companhia; Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram a Companhia; Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, estão empenhados neste novo desafio de integração e contínua valorização da Companhia no seio do Grupo CGD. Para os nossos Clientes desejamos deixar aqui expresso um especial reconhecimento pela preferência com que distinguem a Império Bonança e pelo estímulo permanente de melhoria da qualidade de serviço. Lisboa, 12 de Fevereiro de 2008 O Conselho de Administração Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Presidente Eugénio Manuel dos Santos Ramos João Eduardo de Noronha Gamito de Faria José António Rodrigues Nunes Coelho António Maria Abreu Raposo de Magalhães Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero António Manuel Marques de Sousa Noronha

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Relatório do Conselho de Administração 24 Anexo ao Relatório de Gestão a que se Refere o Artigo 448º, Nº4, do Código das Sociedades Comerciais À data do encerramento do exercício de 2007, encontrava-se na situação prevista no artigo 448º, nº 4, do Código das Sociedades Comerciais a IMPÉRIO BONANÇA SGPS, S.A., titular de 40 401 080 acções representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Companhia de Seguros Império Bonança, S.A.. O Conselho de Administração

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Resolução do Conselho de Ministros nº 155/2005 25 Resolução do Conselho de Ministros nº 155/2005 Anexo ao Relatório do Conselho de Administração da Império Bonança Informação a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros nº 155/2005, de 06 de Outubro: (Milhares de Euros) Conselho de Administração Presidente Vogais Número de Membros 1 Remunerações Principais 0,0 188,2 Remunerações Acessórias 0,0 70,0 Encargos com Previdência 0,0 36,5 Encargos com Plano Complementar de Reforma 0,0 27,9 O Conselho de Administração

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Demonstrações Financeiras 26 2. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro 2007 e 2006

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Demonstrações Financeiras 27 Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468 Exercício Exercício anterior Activo Notas Activo Amortizações Activo Activo Bruto e Ajustamentos Líquido Líquido IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 0 0 0 0 INVESTIMENTOS Terrenos e edifícios 23 e 44 53 627 170 0 53 627 170 54 447 217 De serviço próprio 37 25 577 222 0 25 577 222 25 800 142 De rendimento 37 27 882 391 0 27 882 391 28 479 518 Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 167 557 0 167 557 167 557 Investimentos em empresas do grupo e associadas 44 21 616 123 0 21 616 123 6 054 147 Partes de capital em empresas do grupo Anexo 1 3 259 160 0 3 259 160 829 559 Obrigações e outros empréstimos a empresas do grupo Anexo 1 17 699 711 0 17 699 711 4 548 428 Partes de capital em empresas associadas Anexo 1 657 252 0 657 252 676 160 Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas 0 0 0 0 Outros investimentos financeiros 44 1 734 880 627 0 1 734 880 627 1 720 209 653 Acções, outros títulos de rendimento variável e unidades de participação em fundos de investimento Anexo 1 375 290 749 0 375 290 749 302 948 183 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Anexo 1 1 358 239 437 0 1 358 239 437 1 348 980 164 Empréstimos hipotecários 23 810 515 0 810 515 810 515 Outros empréstimos 23 277 926 0 277 926 423 704 Depósitos em instituições de crédito 23 0 0 0 66 785 087 Outros 23 262 000 0 262 000 262 000 Depósitos junto de empresas cedentes 23 e 44 45 512 626 0 45 512 626 47 875 858 INVESTIMENTOS RELATIVOS A SEGUROS DE VIDA EM QUE O RISCO DE INVESTIMENTO É SUPORTADO PELO TOMADOR DE SEGURO 44 155 922 554 0 155 922 554 159 897 426 PROVISÕES TÉCNICAS DE RESSEGURO CEDIDO 138 325 445 0 138 325 445 109 419 589 Provisão para prémios não adquiridos 33 469 564 0 33 469 564 19 348 105 Provisão matemática do ramo Vida 0 0 0 13 156 Provisão para sinistros 50 104 370 655 0 104 370 655 89 573 102 Provisão para participação nos resultados 0 0 0 0 Outras provisões técnicas 485 226 0 485 226 485 226 Provisões técnicas relativas a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 0 0 0 0 DEVEDORES 12, 26 e 46 202 522 880 43 615 470 158 907 410 179 334 317 Por operações de seguro directo Empresas do grupo 46 0 0 0 421 569 Empresas participadas e participantes 0 0 0 0 Outros devedores 12, 26 e 46 147 056 401 26 949 144 120 107 257 112 399 469 Por operações de resseguro Empresas do grupo 46 721 0 721 95 177 Empresas participadas e participantes 0 0 0 0 Outros devedores 12, 26 e 46 10 405 536 3 153 539 7 251 997 7 429 320 Por outras operações Empresas do grupo 46 1 188 919 0 1 188 919 6 935 530 Empresas participadas e participantes 0 0 0 0 Outros devedores 12, 26 e 46 43 871 303 13 512 787 30 358 516 52 053 252 Subscritores de capital 0 0 0 0 OUTROS ELEMENTOS DO ACTIVO 183 522 916 12 554 076 170 968 840 202 136 734 Imobilizações corpóreas e existências 23 19 707 656 12 554 076 7 153 580 6 902 222 Depósitos bancários e caixa 163 815 260 0 163 815 260 195 234 512 Outros 0 0 0 0 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 47 62 129 554 0 62 129 554 67 428 847 Juros a receber 47 30 935 479 0 30 935 479 32 241 623 Outros acréscimos e diferimentos 47 31 194 075 0 31 194 075 35 187 224 TOTAL DO ACTIVO 2 598 059 895 56 169 546 2 541 890 349 2 546 803 788

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Demonstrações Financeiras 28 Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468 Passivo Notas Exercício Exercício anterior CAPITAL PRÓPRIO 48 215 429 083 191 972 711 Capital 48 202 005 400 202 005 400 Prémios de emissão 48 13 063 977 142 872 139 Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar 24 e 48 0 1 289 936 Reavaliação legal 24 e 48 0 20 062 190 Reservas Reserva legal 48 14 218 379 11 321 252 Reserva estatutária 0 0 Outras reservas 48-59 833 509-58 667 172 Resultados transitados 48 14 709 386-155 882 310 Resultado do exercício 48 31 265 450 28 971 276 PASSIVOS SUBORDINADOS 17 76 600 000 76 600 000 FUNDO PARA DOTAÇÕES FUTURAS 49 13 659 001 17 785 565 PROVISÕES TÉCNICAS 33 1 823 316 968 1 849 318 766 Provisão para prémios não adquiridos 131 644 787 133 565 936 Provisão matemática do ramo Vida 51 765 474 042 818 804 969 Provisão para sinistros De Vida 34 e 50 47 943 809 31 039 699 De Acidentes de Trabalho 34 e 50 308 515 623 292 197 188 De outros ramos 34 e 50 548 018 975 551 175 542 Provisão para participação nos resultados 51 10 715 017 11 693 447 Provisão para desvios de sinistralidade 5 975 365 5 416 061 Outras provisões técnicas 5 029 350 5 425 924 PROVISÕES TÉCNICAS RELATIVAS A SEGUROS DE VIDA EM QUE O RISCO DE INVESTIMENTO É SUPORTADO PELO TOMADOR DE SEGURO 33 133 712 749 158 868 474 OUTRAS PROVISÕES 61 905 971 61 447 997 Provisões para pensões 26 26 907 575 27 860 736 Provisões para impostos 26 1 152 977 1 202 545 Outras provisões 26 33 845 419 32 384 716 DEPÓSITOS RECEBIDOS DE RESSEGURADORES 40 739 862 8 056 532 CREDORES 52 150 930 287 149 974 888 Por operações de seguro directo Empresas do grupo 52 0 4 878 Empresas participadas e participantes 52 0 0 Outros credores 52 97 107 079 97 401 980 Por operações de resseguro Empresas do grupo 52 2 515 585 2 278 211 Empresas participadas e participantes 0 0 Outros credores 52 14 269 953 16 820 581 Empréstimos bancários De empresas do grupo 0 0 De empresas participadas e participantes 0 0 Outros credores 0 0 Estado e outros entes públicos 52 e 53 24 244 603 19 467 690 Credores diversos Empresas do grupo 52 25 819 27 324 Empresas participadas e participantes 0 0 Outros credores 52 12 767 248 13 974 224 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 54 25 596 428 32 778 855 TOTAL DO PASSIVO 2 541 890 349 2 546 803 788 Lisboa, 22 de Fevereiro 2008 O Director de Contabilidade e Informação Financeira Carlos F. Tomé Silva Westerman O Técnico Oficial de Contas Filipe A. da Silva Santos O Conselho de Administração Jorge M. B. Magalhães Correia Presidente Eugénio Manuel dos Santos Ramos João E.de Noronha Gamito de Faria José António Rodrigues Nunes Coelho António Maria A. Raposo de Magalhães Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero António Manuel Marques de Sousa Noronha

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Demonstrações Financeiras 29 Conta de Ganhos e Perdas Individual para o Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468 Notas Exercício Exercício Anterior CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO VIDA Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos 40 539 787 422 574 638 385 Prémios de resseguro cedido 40-125 186 645 414 600 777-82 799 219 491 839 166 Provisão para prémios não adquiridos (variação) 40 3 657 553 14 130 744 Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) 40 14 121 459 17 779 012 432 379 789-5 523 044 8 607 700 500 446 866 Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital Relativos a empresas do grupo 0 0 Outros 0 0 0 0 Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo 13 309 33 695 Outros 39 820 472 39 833 781 33 347 308 33 381 003 Ganhos realizados em investimentos 6 234 887 46 068 668 9 485 896 42 866 899 Mais-valias não realizadas de investimentos 3 570 601 11 480 437 Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 747 457 1 194 385 Proveitos técnicos 482 766 515 555 988 587 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos 34 e 40 345 709 109 368 062 298 Parte dos resseguradores 40-39 575 925 306 133 184-21 508 378 346 553 920 Provisão para sinistros (variação) Montante bruto 34 e 40 13 222 371 20 048 354 Parte dos resseguradores 40-14 838 628-1 616 257 304 516 927-22 124 465-2 076 111 344 477 809 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) -396 575-545 642 Participação nos resultados, líquida de resseguro 51 0 248 684 Custos de exploração líquidos Custos de aquisição 40 108 585 793 129 286 419 Custos de aquisição diferidos (variação) 40 1 736 404 319 234 Custos administrativos 40 40 384 723 34 063 693 Comissões e participação nos resultados de resseguro 40-10 518 178 140 188 742-10 775 662 152 893 684 Custos com investimentos Custos de gestão dos investimentos 2 200 765 3 452 568 Perdas realizadas em investimentos 7 410 161 9 610 926 7 101 021 10 553 589 Menos-valias não realizadas de investimentos 6 101 507 7 175 530 Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 520 542 916 711 Provisão para desvios de sinistralidade (variação) 559 304 4 077 687 Custos técnicos 461 101 373 519 798 052 RESULTADO DA CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO VIDA 21 665 142 36 190 535

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Demonstrações Financeiras 30 Conta de Ganhos e Perdas Individual para o Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468 Notas Exercício Exercício Anterior CONTA TÉCNICA DO SEGURO DE VIDA Prémios líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos 42 130 241 335 121 733 255 Prémios de resseguro cedido -952 332 129 289 003-939 381 120 793 874 Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital Relativos a empresas do grupo 0 0 Outros 0 0 0 0 Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo 770 556 2 807 668 Outros 39 652 821 40 423 377 35 813 271 38 620 939 Ganhos realizados em investimentos 13 103 401 53 526 778 17 535 900 56 156 839 Mais-valias não realizadas de investimentos 7 253 754 10 148 060 Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 25 583 5 502 Proveitos técnicos 190 095 118 187 104 275 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos 208 253 217 198 008 388 Parte dos resseguradores -674 270 207 578 947-1 113 253 196 895 135 Provisão para sinistros (variação) Montante bruto 16 869 961 12 072 364 Parte dos resseguradores 41 075 16 911 036 224 489 983 44 651 12 117 015 209 012 150 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) Provisão matemática do ramo Vida, líquida de resseguro Montante bruto -56 755 424-97 872 495 Parte dos resseguradores 13 156-56 742 268 9 346-97 863 149 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -25 146 547-81 888 815 20 623 356-77 239 793 Participação nos resultados, líquida de resseguro 51 4 074 500 7 146 280 Custos de exploração líquidos Custos de aquisição 7 373 097 8 520 212 Custos de aquisição diferidos (variação) 0 0 Custos administrativos 2 811 503 2 209 311 Comissões e participação nos resultados de resseguro 0 10 184 600-11 649 10 717 874 Custos com investimentos Custos de gestão dos investimentos 2 289 222 1 822 903 Perdas realizadas em investimentos 16 692 036 18 981 258 7 908 447 9 731 350 Menos-valias não realizadas de investimentos 13 864 307 11 718 810 Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 1 657-35 633 Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras 49-4 126 564 2 365 765 Custos técnicos 185 580 926 173 416 803 RESULTADO DA CONTA TÉCNICA DO SEGURO DE VIDA 4 514 192 13 687 472

Relatório e Contas Império Bonança 2007 Demonstrações Financeiras 31 Conta de Ganhos e Perdas Individual para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468 Notas Exercício Exercício Anterior CONTA NÃO TÉCNICA Resultado da conta técnica do seguro Não Vida 21 665 142 36 190 535 Resultado da conta técnica do seguro de Vida 4 514 192 13 687 472 Resultado da conta técnica 26 179 334 49 878 007 Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital Relativos a empresas do grupo Outros 271 534 271 534 168 582 168 582 Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo 30 586 68 688 Outros 5 734 998 5 765 584 5 716 166 5 784 854 Ganhos realizados em investimentos 290 943 6 328 061 823 840 6 777 276 Mais-valias não realizadas de investimentos 473 741 697 707 Outros proveitos 55 3 917 964 13 631 082 Proveitos não técnicos 10 719 766 21 106 065 Custos com investimentos Custos de gestão de investimentos 131 686 2 787 473 Perdas realizadas em investimentos 735 054 866 740 515 354 3 302 827 Menos-valias não realizadas de investimentos 642 292 444 659 Outros custos, incluindo ajustamentos 56 198 144 25 179 628 Custos não técnicos 1 707 176 28 927 114 Resultado da actividade corrente 35 191 924 42 056 958 Proveitos e ganhos extraordinários 28 1 103 229 13 581 708 Custos e perdas extraordinários 28 3 357 194 15 858 739 Resultado extraordinário 28-2 253 965-2 277 031 Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar 24 e 48-2 788 625-4 614 730 Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos 24 e 48 9 431 364 10 250 564 Resultado antes de impostos 20 39 580 698 45 415 761 Imposto sobre o rendimento do exercício 20 8 315 248 16 444 485 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 31 265 450 28 971 276 Lisboa, 22 de Fevereiro 2008 O Director de Contabilidade e Informação Financeira Carlos F. Tomé Silva Westerman O Técnico Oficial de Contas Filipe A. da Silva Santos O Conselho de Administração Jorge M. B. Magalhães Correia Presidente Eugénio Manuel dos Santos Ramos João E.de Noronha Gamito de Faria José António Rodrigues Nunes Coelho António Maria A. Raposo de Magalhães Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero António Manuel Marques de Sousa Noronha