A importância do farmacêutico nas aplicações de injetáveis



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Transcrição:

Ano VI Nº 25 2008 Distribuição Gratuita Tiragem: 35.000 exemplares www.bd.com/brasil Por dentro da seringa BD SoloMed TM Quando se trata de aplicações de injetáveis em farmácia, a BD SoloMed proporciona máxima proteção nas situações mais comuns de risco de acidente com perfurocortantes. Veja também para quê serve e como funciona o dispositivo contra o reuso desta seringa de segurança. Páginas 2 e 3 A importância do farmacêutico nas aplicações de injetáveis Merchandising ético e eficaz nas farmácias Página 7 UNICOM é destaque no atendimento em diabetes e hipertensão Aplicar medicamentos injetáveis em farmácias requer a supervisão do farmacêutico. Por sua vez, este profissional precisa ter o conhecimento técnico fundamental para que este serviço possa ser executado nos estabelecimentos farmacêuticos de forma efetiva, segura e regulamentada. Leia uma análise sobre a importância do profissional farmacêutico nas aplicações de injetáveis e a entrevista sobre o tema com Paulo Bueno, responsável técnico da rede Drogasil. Páginas 4 e 5 Saúde Acompanhada de Perto (SAP) é um programa de atenção farmacêutica criado pela rede de farmácias UNICOM para portadores de diabetes e hipertensão. A iniciativa tornou esta rede de farmácias diferenciada no mercado farmacêutico e vem trazendo excelentes resultados na melhoria da qualidade de vida destas pessoas. Página 8 Drogaria São Paulo eleva nível de Fácil biossegurança de usar A farmacêutica coordenadora responsável pela Drogaria São Paulo, dra. Valéria Pires e o médico do Trabalho do SESMT da rede, dr. Getúlio Albuquerque da Silva, explicam as ações que a empresa adota para reduzir efetivamente a ocorrência de acidentes com material perfurocortante usado nas aplicações de injetáveis. Página 6

Editorial Farmácia cidadã Por: Carlos Alberto Tofano Gerente Nacional de Vendas Medical Felizmente começa a existir no Brasil, por parte das autoridades, uma preocupação maior com a segurança dos profissionais de saúde entre os quais, os farmacêuticos que lidam com material perfurocortante. Por ser uma empresa cuja missão é ajudar as pessoas a viverem vidas saudáveis, a BD saiu na frente, colocando no mercado produtos que proporcionam proteção aos profissionais de saúde e trabalhadores responsáveis pelo transporte e destinação final dos resíduos. Para as farmácias, disponibilizamos a seringa BD SoloMed que além de proteger o profissional, tem um dispositivo que impede o reuso. Faça de sua farmácia uma empresa cidadã: use a Seringa BD SoloMed e mostre que a sua farmácia preocupa-se com a segurança de seus funcionários, clientes e com o meio ambiente. E por falar em meio ambiente, a BD também disponibiliza ao mercado o BD Descartex, onde todos perfurocortantes devem ser descartados, propiciando higiene e segurança na farmácia e no transporte. O foco da BD é disponibilizar produtos cada vez mais seguros e de altíssima qualidade. Este é o nosso compromisso com você e com toda a população. Risco zero de acidentes em aplicação de injetáveis C om o crescimento das doenças infectocontagiosas, cresce também a preocupação com a segurança dos profissionais que trabalham na área de saúde e ficam expostos a materiais potencialmente contaminantes. Em novembro de 2005 foi publicada a NR 32, norma que implementa medidas de proteção à segurança e saúde para quem trabalha em estabelecimentos de saúde. Atendendo a um dos itens desta norma, deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança, a BD lançou no mercado a seringa de Segurança BD SoloMed. Por: Monise Vicente Farmacêutica e consultora educacional da BD. Seringa BD SoloMed - Qualidade BD com mais segurança para você. Evitando acidentes no dia-a-dia das salas de injetáveis Situações inesperadas, de distração e de emergência são muito comuns no momento da aplicação de injeções, aumentando os riscos de acidentes com perfurocortantes. Veja como a BD SoloMed torna-se crucial nestes momentos: O cliente desmaia no momento da injeção Ao cuidar desta emergência o aplicador pode se ferir com a agulha usada. Com a BD SoloMed, a agulha permanece travada após o acionamento do dispositivo de segurança, evitando que o aplicador ou o cliente se acidentem com material contaminado. O cliente faz algum movimento inesperado após a injeção Nesta situação, muito comum com crianças, a seringa pode escapar da mão do aplicador, atingindo alguma parte do seu corpo ou do cliente. Ao utilizar corretamente a seringa BD SoloMed evita-se qualquer contato com a agulha usada. O aplicador se distrai no momento do descarte Um acidente com a agulha usada pode ocorrer se o aplicador erra o bocal do coletor BD Descartex TM ou faz o descarte da seringa com agulha virada para cima. Usando a BD SoloMed, a partir do momento que o dispositivo de segurança é acionado, não há possibilidade de contato com a agulha, diminuindo o risco de acidente com o perfurocortante. 2 Jornal BD Mão Boa

BD SoloMed evita o reuso de seringas e agulhas e reduz o risco de contaminação Por: Beatriz Lott Farmacêutica, consultora educacional e coordenadora do Jornal Mão Boa. S egundo o IBGE, 21% de todos os resíduos no Brasil são despejados a céu aberto. Nos conhecidos lixões, um número significativo de catadores de material reciclável encontram uma forma de trabalho, porém atuam em condições precárias e correm o risco de se acidentar com materiais contaminados. Aproximadamente 22% dos catadores de lixo são crianças e adolescentes. Além disso, o despejo em locais inadequados de resíduos de saúde também possibilita que usuários de drogas injetáveis reaproveitem seringas e agulhas usadas. Seringa segura contra o reuso Considerando esta realidade, a BD inovou ao criar um produto para evitar o destino irregular, perigoso e antiecológico de seringas e agulhas hipodérmicas. A seringa BD SoloMed possui um dispositivo de prevenção de reuso. Após o travamento da agulha a fim de evitar acidentes percutâneos, o profissional que aplica a injeção faz uma leve pressão no êmbolo para romper a haste no interior da seringa, impossibilitando assim a sua reutilização. A quebra da haste torna a seringa inutilizável. Após a quebra do êmbolo a haste se solta, evitando o reuso da seringa. Problema ecológico e social A exposição aos resíduos de serviços de saúde, como materiais perfurocortantes, em espaços abertos ainda é um problema que atinge o meio ambiente e as populações de várias localidades e, freqüentemente, é tema em noticiários. Veja alguns exemplos: Pescadores da Ponta do Coral encontram lixo hospitalar num riacho que desemboca na avenida Beira-Mar em Florianópolis. Matéria publicada no jornal A Notícia, em 19 de setembro de 2006. Catadores correm risco diário no lixão de Arapiraca, onde é jogado material hospitalar e farmacêutico sem haver controle. Matéria publicada no jornal Gazeta de Alagoas, em 24 de abril de 2006. Lixo hospitalar - agulha contaminada com vírus HIV gera indenização. Em junho de 1995, uma servente de hospital em Porto Alegre furou o dedo acidentalmente com uma agulha enquanto esvaziava um recipiente de lixo hospitalar. Por causa disso, contraiu o vírus HIV. Matéria publicada na Revista Consultor Jurídico, em agosto de 2001. Apesar de todos os esforços dos órgãos fiscalizadores ao exigirem que os estabelecimentos de saúde realizem o gerenciamento adequado de seus resíduos, algumas falhas ainda são observadas. Um estudo que analisou os acidentes com agulhas em um hospital universitário de São Paulo descobriu que entre 10 e 20% dos acidentes com profissionais de saúde são causados pelo descarte de agulhas em local inadequado. A falta do coletor de perfurocortantes e/ou o descuido do profissional após a utilização pode permitir que seringas e agulhas sejam descartadas junto com o lixo comum. Outra possível falha é a ausência de um sistema exclusivo de coleta, transporte e destinação deste tipo de resíduo, permitindo que os coletores de perfurocortantes sejam descartados em áreas inadequadas como os lixões a céu aberto. Referências bibliográficas: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000. Marques, M. MP investiga destino de lixo hospitalar. Gazeta de Alagoas, Alagoas, 24 abr. 2006. Disponível em: http://www.gazetaweb.globo.com. Acesso em: 24/04/2008. Martins, C. Pescadores mostram lixo hospitalar. A Notícia, Joinville, 19 set. 2006. Disponível em: http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br. Acesso em: 24/04/2008. Lixo hospitalar Agulha contaminada com vírus HIV gera indenização. Revista Consultor Jurídico, 2001. Disponível em: http://conjur.estadao.com.br/static/text/16543,1. Acesso em: 24/04/2008. Brevidelli, M. M. ; Cianciarullo, T. I. Análise dos acidentes com agulhas em um ospital universitário: situações de ocorrência e tendências Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2002. Jornal BD Mão Boa 3

Importância do farmacêutico nas injeções em farmácias Por: Beatriz Lott Farmacêutica, consultora educacional e coordenadora do Jornal Mão Boa. A aplicação de medicamentos injetáveis é um importante serviço oferecido pelas farmácias para consolidar o seu valor como prestador de saúde na comunidade. O fácil acesso a estes estabelecimentos e a confiança no profissional da farmácia são alguns dos benefícios buscados pelos clientes que têm uma prescrição de medicamentos injetáveis. Os requisitos mínimos exigidos pelas legislações (veja ao final da matéria) têm como objetivo garantir o registro das injeções realizadas e assegurar um ambien- te adequado para este procedimento com higiene, equipamentos necessários para limpeza das mãos e descarte dos resíduos. O conhecimento técnico do profissional farmacêutico é fundamental para que este serviço seja oferecido com qualidade, de forma segura e eficiente. Segundo a Resolução do CFF n º 357 de 2001 a presença e/ou supervisão do profissional farmacêutico é condição e requisito essencial para aplicação de medicamentos injetáveis aos pacientes. Atenção Farmacêutica Aplicando os conceitos da Atenção Farmacêutica, prática centrada no paciente que busca melhorar a qualidade do processo de utilização de medicamentos, o farmacêutico tem um papel fundamental, pois é o profissional que detêm conhecimento sobre fármacos. As informações sobre posologia, reações adversas, interações medicamentosas e outras características dos medicamentos devem ser conhecidas para se garantir uma aplicação de injeção segura. Na primeira etapa de um procedimento com injetável que consiste na avaliação da prescrição, deve ser feita uma análise dos possíveis riscos envolvidos na aplicação, considerando as condições do paciente. Uma análise criteriosa deve ser feita principalmente no atendimento a idosos, crianças, portadores de enfermidades crônicas e gestantes. Sempre que for detectado algum problema ou dúvida na avaliação da receita, o farmacêutico deve entrar em contato com o médico para esclarecimento e se necessário, troca da prescrição. Atualização contínua Segundo a Resolução nº 357 do CFF, é uma das atribuições dos farmacêuticos favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos os envolvidos nas atividades realizadas na farmácia. É importante que os profissionais saibam realizar as técnicas de aplicação nas diferentes vias, conheçam as restrições de algumas regiões e a capacidade máxima de absorção de cada uma delas. A atualização contínua da equipe de profissionais das farmácias deve ser responsabilidade do farmacêutico que, também tem como atribuição autorizar ou não que outros profissionais apliquem injetáveis. Buscar o conhecimento sobre as técnicas de preparo e aplicação de medicamentos recentemente lançados e suas particularidades também é uma das funções que devem ser exercidas pelo farmacêutico. Gerenciamento dos resíduos É atribuição do farmacêutico a responsabilidade pela consultoria para elaboração do plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (PGRSS). A interpretação das legislações e a implantação das medidas que determinam o gerenciamento destes resíduos deve ser feita pelo farmacêutico e irá garantir que as injeções sejam realizadas de forma segura para os profissionais, clientes, bem como para a farmácia. Referências bibliográficas: Reis, A. M. M. Atenção farmacêutica e promoção do uso racional de medicamentos. Revista Espaço Para a Saúde, Londrina, v4, N 2. Disponível em: http://www.ccs.uel.br/ espacoparasaude/v4n2/doc/atencaofarmauso.doc. Acesso em: 24/04/2008. BRASIL. Resolução nº 415 de 29 de junho de 2004. Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde. Conselho Federal de Farmácia. BRASIL. Resolução nº 358 de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Conselho Nacional do Meio Ambiente. VEJA AQUI ALGUNS ÍTENS DAS LEGISLAÇÕES QUE REGULAMENTAM AS BOAS PRÁTICAS EM FARMÁCIA Resolução CFF nº 357 de 20 de abril de 2001 (aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia). Seção I - Da aplicação de injetáveis Artigo 78 - É atribuição do farmacêutico, na farmácia e drogaria, a prestação do serviço de aplicação de injetáveis desde que o estabelecimento possua local devidamente aparelhado, em condições técnicas higiênicas e sanitárias nos termos estabelecidos pelo órgão competente da Secretaria de Saúde; Artigo 79 - Os medicamentos só devem ser administrados mediante prescrição de profissional habilitado; Artigo 80 - As injeções realizadas nas farmácias ou drogarias, só poderão ser ministradas pelo farmacêutico ou por profissional habilitado com autorização expressa do farmacêutico diretor técnico pela farmácia ou drogaria, preenchidas as exigências legais; Parágrafo Único - A presença e/ou supervisão do profissional farmacêutico é condição e requisito essencial para aplicação de medicamentos injetáveis aos pacientes; 4 Jornal BD Mão Boa

C Na Drogasil, injetáveis têm atenção integral do farmacêutico om uma rede formada por 241 lojas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, a Drogasil busca promover o bem-estar de seus clientes, através do aperfeiçoamento contínuo de suas ações, estimulando a criatividade de cada funcionário e procurando ser A Melhor Rede de Farmácias. Um dos fatores que mais tem contribuído para a empresa atingir esta missão é a aplicação de injetáveis. O consultor farmacêutico da Drogasil, Paulo Bueno, explica por que este serviço é tão valorizado na rede e executado com minuciosa supervisão de seus farmacêuticos. Na avaliação da Drogasil, qual a importância do farmacêutico nas aplicações de injetáveis? Paulo Bueno - A imagem de uma empresa, muitas vezes é avaliada pela estrutura física e facilidades oferecidas. Mas não podemos nos esquecer que um procedimento efetuado de maneira incorreta, pode levar a conseqüências imprevistas. Por isso, o farmacêutico é o profissional mais indicado para dar continuidade no processo de tratamento dos nossos clientes, como no caso de aplicação de injetáveis, por ter o conhecimento do medicamento e da anatomia do corpo humano. Se uma aplicação não for feita corretamente, o tratamento poderá ser prejudicado total ou parcialmente. Na Drogasil o serviço de aplicação de injetáveis é feito apenas pelos farmacêuticos? Quais outros profissionais aplicam injetáveis? Qual é a habilitação exigida a estes profissionais? Paulo Bueno - Este serviço é realizado em sua grande maioria pelos farmacêuticos e, na impossibilidade dos mesmos, por atendentes de farmácia formados em curso com carga horária de 16 horas e provas com média superior a nota 7,0. Todos os profissionais que aplicam injetáveis, inclusive os farmacêuticos, passam pelo curso de técnicas de aplicação de injetáveis ministrado pela BD que inclui uma parte teórica, treinamento prático e avaliação final. Além disso, temos um farmacêutico da equipe de Consultoria Farmacêutica que acompanha todas as etapas do treinamento. Após a capacitação básica sobre aplicação de injetáveis, os farmacêuticos da Drogasil têm algum papel no acompanhamento destes profissionais? Paulo Bueno - Sim, após a capacitação inicial existe um acompanhamento póscurso, efetuado pelos nossos farmacêuticos em suas respectivas lojas, para avaliação e aprimoramento das técnicas dos profissionais que efetuam aplicação. A Drogasil considera que o papel do farmacêutico da rede, em treinamentos e educação continuada dos atendentes, é de extrema importância para toda a equipe, pois o farmacêutico é quem possui as informações, devendo multiplicar e dividir seus conhecimentos para o correto atendimento aos clientes. Existem atribuições exclusivas do farmacêutico em relação às prescrições de medicamentos injetáveis? Paulo Bueno A dispensação do medicamento pelo farmacêutico de forma correta é tão importante quanto o trabalho do médico na prescrição, pois se ocorrer um ato falho, o tratamento do cliente será totalmente prejudicado. Dentre as várias atribuições dos farmacêuticos, podemos citar como uma das principais o treinamento e acompanhamento de sua equipe para evitar falhas no dia-a-dia. Para exemplificar, podemos citar a conferência dos medicamentos pelo farmacêutico antes da dispensação ao cliente, além de esclarecimentos sobre a prescrição médica e outras dúvidas técnicas. E DETERMINAM OS REQUISITOS MÍNIMOS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS: Artigo 82 - O farmacêutico responsável técnico deverá possuir um livro de receituário destinado aos registros das injeções efetuadas; Resolução ANVISA Nº 328, DE 22 DE JULHO DE 1999. (Dispõe sobre requisitos exigidos para a dispensação de produtos de interesse à saúde em farmácias e drogarias) 5. APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS: 5.1.Para a prestação de serviços de aplicação de injeção a drogaria deve dispor de: a) local separado, adequado e equipado para aplicação de injetáveis com acesso independente de forma a não servir de passagem para outras áreas; b) instalações em condições higiênico-sanitárias satisfatórias e em bom estado de conservação; c) profissional legalmente habilitado para realização dos procedimentos; d) condições para o descarte de perfuro-cortantes de forma adequada com vistas a evitar riscos de acidentes e contaminação, bem como, dos outros resíduos resultantes da aplicação de injetáveis. Jornal BD Mão Boa 5

Biossegurança do profissional é prioridade na Drogaria São Paulo A o celebrar seus 65 anos de fundação, a Drogaria São Paulo tem fortes motivos para comemorar em bom estilo. Figurando entre as principais redes de farmácias do Brasil, com uma grande cadeia de estabelecimentos nos Estados de São Paulo (onde se concentra a maior parte das unidades), Rio de Janeiro, Bahia e Ceará, a empresa destaca-se pelo atendimento esmerado a seus clientes e por manter uma consistente agenda corporativa focada na segurança de seus profissionais. Esta política de biossegurança é aplicada especialmente aos procedimentos que envolvem a administração de medicamentos injetáveis nas 215 lojas que compõem a rede. Dra. Valéria Pires e Dr. Getúlio Albuquerque da Silva Segundo o médico do Trabalho do SESMT da Drogaria São Paulo, dr. Getúlio Albuquerque da Silva e a farmacêutica coordenadora responsável pela rede, dra. Valéria Pires, a redução do risco biológico inerente à aplicação de injetáveis tem sido uma busca permanente da administração da empresa nos últimos dez anos. Os esforços e investimentos neste sentido vêm surtindo resultados positivos. Os números comprovam isso: os dados do SESMT de 2001 apontavam a ocorrência de um acidente para cada 13.489 aplicações feitas em todas as unidades da rede. Já em 2007, houve apenas um acidente com perfurocortante a cada 18.014 procedimentos. É importante observar que enquanto o volume anual de aplicações realizadas em nossos estabelecimentos, cresceu significativamente nos últimos cinco anos, o número de punções acidentais permaneceu estável, em torno de 16 ocorrências por ano, apontando para uma redução de 33,5% na incidência de acidentes perfurocortantes comenta o dr. Getúlio. Para chegar a este parâmetro muito próximo ao ideal, a Drogaria São Paulo vem pondo em prática, há alguns anos, um verdadeiro plano de biossegurança, que inclui vacinação obrigatória para hepatite B, treinamento e capacitação previa dos profissionais, programa de reciclagem e atualização contínuos, salas de aplicações equipadas adequadamente, implantação do livro de registro de ocorrência e outras ações (veja box abaixo). Com todas as medidas implantadas, conseguimos reduzir os acidentes com perfurocortantes. Hoje, os casos de acidentes com seringas e agulhas só ocorrem se o funcionário não seguir as recomendações técnicas que lhe são ensinadas, explica a dra. Valéria. Vale dar destaque ao programa de vacinação contra hepatite B e exames periódicos para todos os funcionários que atendem nas lojas da rede. Há também todo um processo de acompanhamento com Curso de aplicação de injetáveis com auexames laboratoriais do profissional que sofre qualquer tipo de acidente com material perfurocortante. Nestes casos, é também realizada a busca do paciente fonte, a quem é oferecida realização de exames de sorologia, sem nenhum ônus, para definir melhor o risco de transmissão de HIV e hepatites B e C. Tudo isso colabora para que o profissional da Drogaria São Paulo trabalhe com total segurança nas aplicações de injetáveis, confiando no compromisso que a empresa mantém com ele, o que acaba contribuindo para seu bom estado emocional e melhor desempenho de suas funções, avaliam o médico e a farmacêutica. Parceria educacional e BD SoloMed Tanto o dr. Getúlio como a dra. Valéria concordam que a utilização da seringa de segurança BD SoloMed nas aplicações efetuadas na Drogaria São Paulo passou a ser mais um reforço na prevenção de acidentes percutâneos. A BD tem sido fundamental como parceira, seja nos cursos de técnicas de aplicação de injetáveis assim como nas aulas de biossegurança para nossos profissionais. Já o lançamento da BD SoloMed serve para comprovar que a empresa está empenhada em oferecer produtos de qualidade e de segurança, e isso acaba refletindo em maior tranqüilidade e confiança de nossos clientes, avalia o médico. Nossos clientes já observaram que por usarmos a BD SoloMed, a Drogaria São Paulo procura dar um atendimento que prioriza a segurança, o bem-estar e a saúde das pessoas, ressalta a dra. Valéria. Ações em biossegurança da Drogaria São Paulo em serviço de aplicação de injetáveis Vacinação obrigatória para hepatite B. Sala de aplicação de injetáveis especialmente projetada para esta finalidade com iluminação adequada, com dispensadores de sabão para lavagem das mãos e materiais descartáveis de segurança. Aplicações de injetáveis somente com uso de luvas descartáveis, seringas BD SoloMed e descarte dos perfurocortantes em coletores BD Descartex, respeitando o limite da linha pontilhada. las teóricas e práticas ministradas pela equipe de consultores educacionais da BD. Curso sobre Segurança na Aplicação de Medicamentos Injetáveis ministrado pela Segurança do Trabalho. Cursos de Biossegurança ministradospela BD. Aulas de reciclagem/atualização logo após curso de aplicação, ministradas por farmacêutico da Drogaria São Paulo. Aulas de reciclagem contínua ministradas por nossos farmacêuticos com simuladores importados. Cartazes explicativos sobre técnica de aplicação de injetáveis. Notificação por escrito no Livro de Registro de Aplicações em caso de acidentes com perfurocortantes. Procedimento (fluxograma) em caso de acidentes com perfurantes e cortantes fixado nas salas de aplicações de todas as filiais. Teatro feito pelos funcionários da Drogaria simulando aplicação de injetáveis. Venda de BD Descartex ao consumidor que faz aplicações de injetáveis em domicílio. 6 Jornal BD Mão Boa

Merchandising ético Por: Gustavo Carrer Azevedo Orientador empresarial do SEBRAE-SP A umentar ou manter o faturamento das farmácias e drogarias está cada dia mais difícil. Muito embora o marketing, como um todo, desses estabelecimentos tenha mudado bastante, a principal mudança e de maior impacto aconteceu dentro das quatro paredes da empresa. Até o início dos anos 80, o formato que predominava nas farmácias brasileiras ainda era o da venda plenamente assistida, ou seja, a loja possuía um enorme balcão que separava os clientes dos produtos, que por isso, na sua maioria não estava ao alcance dos consumidores. Devido a uma série de razões que vai desde o aumento da oferta, a incorporação de técnicas do varejo tradicional e também a exigência dos próprios consumidores, gradativamente este modelo de venda completamente assistida foi sendo alterado para o modelo que prevalece hoje, um misto de auto-serviço (OTC e produtos de consumo) e venda assistida (medicamentos éticos). Ações de merchandising nas farmácias e drogarias começam a ganhar força à medida que os empresários passaram a entender o estabelecimento não apenas como um local para atendimento farmacêutico, mas também como um ambiente de vendas. Mas afinal, o que é merchandising? De acordo com Regina Blessa, autora de livro sobre o assunto, merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto de venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. Segundo a autora, o merchandising é responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço e visibilidade, de maneira tal que acelere sua rotatividade. Nos estabelecimentos farmacêuticos as técnicas de merchandising são aplicadas principalmente nas áreas que os clientes têm acesso, com os produtos de consumo geral (OTC, cosméticos, higiene pessoal). São preservadas as áreas de medicamentos éticos e de serviços farmacêuticos, que exigem a presença do profissional da área. Como o merchandising atua no estágio final da compra, ele está totalmente ligado ao comportamento do consumi- dor no ponto de venda. Sabe-se que os consumidores são altamente influenciados pelo ambiente e materiais da loja e é nesse local que muitas compras são decididas. Além disso, a conhecida compra por impulso de produtos de consumo ainda não foi totalmente explorada em muitos estabelecimentos. É importante reforçar que não se trata de estimular o consumo de medicamentos, mas de incentivar o consumidor a comprar maior variedade e quantidade de produtos para beleza, higiene pessoal, etc. Assim é fácil constatar que um produto bem exposto, num ambiente agradável, tende a vender mais. As técnicas de merchandising em farmácias envolvem o tratamento e aperfeiçoamento de: fachadas, vitrines e layout do estabelecimento; exposição e apresentação dos produtos; exposição de preços; verificação e manutenção dos níveis de estoques da loja; comunicação visual interna; amostragem e demonstração de produtos no ponto de venda. Todas essas técnicas são importantes, mas não podem comprometer os princípios éticos da dispensação de medicamentos. Por isso, o proprietário da farmácia deve procurar estabelecer com critério os limites entre as atividades farmacêuticas e da loja. Por sua vez, o cliente deve entender que partir do contato com o farmacêutico, é iniciada uma relação diferente, que não visa a promoção de produtos e sim a sua saúde. Para que isto ocorra com naturalidade, o proprietário do estabelecimento deve tratar de dois elementos fundamentais: diferenciação visual da área de atendimento farmacêutico e treinamento da equipe. O cliente deve perceber claramente a diferença visual entre as áreas de vendas promocional (auto-serviço) e aquela onde vai solicitar seus medicamentos de receituário (balcão). A área do balcão de medicamentos éticos precisa ser preservada, evitando toda e qualquer poluição visual. Deve-se, por exemplo, evitar ações promocionais bem como o uso indiscriminado de cartazes e banners nessa área. Gustavo Carrer Azevedo Da mesma forma, o tipo de atendimento que o cliente recebe do farmacêutico que vai ter, entender e orientar o uso dos medicamentos da receita, deve seguir um padrão bastante diferente do oferecido pela equipe que atende e orienta sobre o uso de produtos de consumo em geral. Portanto não basta ter um farmacêutico no balcão: o cliente tem que perceber que está de fato recebendo um atendimento diferenciado. A competitividade das empresas está intimamente ligada à forma como elas absorvem e colocam em prática novos conhecimentos e técnicas de administração. No que tange ao marketing dos estabelecimentos farmacêuticos, as técnicas de Merchandising são as que trazem resultados mais rápidos e consistentes, pois atuam diretamente com os clientes, no momento da decisão de compra. Portanto, para sobreviver aos novos tempos, os empresários do setor devem o quanto antes buscar compreender e utilizar essas técnicas. Referências bibliográficas: Livro: Merchandising no Ponto de Venda. Autora: Regina Blessa, Atlas 2001. Cartilha: Saiba Mais Promoção de Vendas. Autor: Gustavo Carrer I. Azevedo, Sebrae. Internet: http://www.popaibrasil.com.br (Point of Purchase Advertising Institute Brasil) 1º Estudo sobre o Comportamento do Consumidor nas Farmácias e Drogarias 22/11/2007.http://www.popaibrasil.com.br/noticia/exibe_ noticia.php?id=82 Jornal BD Mão Boa 7

UNICOM consolida programa de atendimento a portadores de diabetes e hipertensão Por: Hélen Cristina - Farmacêutica coordenadora do SAP da UNICOM Dra. Hélen Cristina O mundo está continuamente se transformando e trocando de modelos. Inicialmente, tinha-se o modelo agrícola, depois veio o modelo industrial, e agora, tem-se um modelo em que os serviços, o conhecimento e a informação são cobrados pela sociedade. Pensando nisso, a rede de drogarias e lojas hospitalares UNICOM, situada em Brasília, Goiânia, Tocantins e Triângulo Mineiro, despertou para a necessidade de oferecer a seus clientes muito mais que produtos de qualidade e preços diferenciados. Hoje, a empresa também oferece um atendimento farmacêutico gratuito de orientação a clientes portadores de diabetes e hipertensão. A direção da rede apoiou na íntegra toda essa iniciativa farmacêutica, criando em suas lojas um espaço reservado para esse acompanhamento. Assim surgiu o programa de atenção farmacêutica, conhecido como SAP - Saúde Acompanhada de Perto. Esse programa inicia-se com o agendamento da primeira entrevista, onde são coletadas todas as informações do cliente como: queixa principal, medicamentos que utiliza e hábitos de vida. Após um estudo da equipe farmacêutica, o cliente é orientado sobre como alcançar uma melhor qualidade de vida. Parceria educacional da BD Visando um maior conhecimento por parte do cliente e, assim, uma maior adesão ao tratamento, são promovidas palestras educativas sobre diversos temas: plano alimentar, monitorização, autoaplicação de insulina, inovações no mercado de diabetes, entre outros temas. Nesta atividade, a participação de parceiros como a BD é imprescindível, pois fornecem materiais educativos e disponibilizam palestrantes, profissionais com conhecimentos consistentes sobre diabetes. É importante salientar que o papel do farmacêutico é orientar, identificar possíveis problemas relacionados com o uso de medicamentos, identificar interações medicamentosas e/ou alimentares, esclarecer sobre possíveis reações adversas de medicamentos e se necessário encaminhar a outros profissionais de saúde. Dessa interação, têm surgido resultados muito positivos para o trabalho da equipe e para o bem-estar dos clientes. Pretendemos ainda contribuir para a consolidação dessa filosofia como prática em nosso país. Nestes 3 anos de existência do programa, a UNICOM se diferenciou no mercado farmacêutico. Os seguidos resultados de melhoria na identificação e solução de vários problemas relacionados a medicamentos, conscientização dos clientes e mudança de hábitos de vida, controle de metas glicêmicas e de níveis de pressão arterial, possibilitaram uma maior fidelidade não só por preços e acordos comerciais, mas pelo serviço oferecido. Para a equipe de farmacêuticos da rede, é uma realização profissional e pessoal indiscutível. O vínculo que se forma é duradouro, pois se baseia na lealdade e sinceridade. Vamos trabalhar juntos para alcançar os objetivos que nós dois nos propusemos. Essas são palavras de comprometimento que fazem a diferença na hora de alcançar as metas propostas. Atendimento de uma paciente em um dos espaços especialmente idealizados pela rede Unicom para pessoas com diabetes. O Jornal BD Mão Boa é uma publicação da Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1976 CEP 04717-004, Chácara Santo Antônio São Paulo SP CRC: 0800 055 5654 email: crc@bd.com.br Diretor da publicação: Fabrício Simões Coordenadora geral: Beatriz Lott Colaboradores: Monise Vicente, Márcia C. de Oliveira e Bruno Campello Jornalista responsável: Milton Nespatti (MTB 12460-SP, nespatti@terra.com.br) Revisão: Solange Martinez Projeto gráfico e diagramação: revistas@alvopm.com.br. As matérias desta publicação podem ser reproduzidas desde que citada a fonte. As opiniões e conceitos publicados são de responsabilidade dos entrevistados e colaboradores dos artigos.