A construção participativa da Base Nacional Comum Curricular



Documentos relacionados
A construção participativa da Base Nacional Comum Curricular

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Currículo em Movimento: o compromisso com a qualidade da educação básica

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Plano Nacional de Educação

Política Nacional de Participação Social

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Diretoria de Estudos Educacionais (DIRED)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo

EIXO VI VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Valorizando ideias e experiências participativas que promovam o direito humano à educação REGULAMENTO

Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO

Consulta Pública ESTRATÉGIAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

PLANO NACIONAL DE DANÇA

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

XLV PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR)

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Programa Nacional Alfabetização na Idade Certa PNAIC 30/05/12

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil

UNCME RS FALANDO DE PME 2015

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

O Plano Nacional de Educação e a política educacional Mineira. 22 Fórum Estadual da UNDIME MG

Ciência na Educação Básica

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando:

ANEXO 1. Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC. 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015

Planos Municipais de Educação

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Tema 2 CONAE 2014 Diretrizes gerais para intervenção do PROIFES-Federação na CONAE 2014

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO : metas que envolvem a Educação Profissional

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Capacitação Gerencial PST

Programa: Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero e Raça

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais)

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

LEI Diretrizes Regime de colaboração articulação interfederativa Participação Fórum das Entidades Garantia do acesso Indicadores de acompanhamento

Cartilha para Conselhos. Municipais de Educação

ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES

OFICINA Plano Municipal de Educação

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A GESTÃO ADMINISTRATIVA DA SEB NO CONTEXTO DO PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS PAR. Florianópolis/SC. Maio, 2014

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Anexo II CARGOS DE DCA

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO

INSTITUIR UM SNE: agenda obrigatória para o país

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

PNAIC/2015 TERCEIRO CICLO DE FORMAÇÃO MÓDULO CURRÍCULO

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES Principais aspectos

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos

PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL PLANO DE AÇÃO

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica

RETIFICAÇÃO DO EDITAL DE ABERTURA DAS INSCRIÇÕES

Programa Nacional Alfabetização na Idade Certa PNAIC

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

MINI STÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINI STRO P ORTARIA Nº 808, DE 18 DE JUNHO DE 2010

O DESAFIO REPUBLICANO DO DIREITO À EDUCAÇÃO NO ÂMBITO DO SNE

C M E CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NATAL/RN

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

O papel do gestor na garantia da educação de qualidade

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Audiência Pública Senado

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Á 2025

SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

15º FÓRUM NACIONAL DA UNDIME. Política Nacional de Educação Infantil. Mata de São João/BA Junho/2015. Secretaria de Educação Básica

Transcrição:

Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica A construção participativa da Base Nacional Comum Curricular Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

Diretrizes Curriculares Nacionais Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem articular a seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos, que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual. Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação ambiental (Lei nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural, devem permear o desenvolvimento dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo. (pág. 115)

Diretrizes Curriculares Nacionais Art. 16 Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual. Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação ambiental (Lei nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo. (pág. 134)

Currículo Como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos educandos (DCN Ed. Básica).

Currículo Configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos (DCN Ed. Básica).

Currículo Como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhecimentos construídos pela sociedade, relevantes e pertinentes (DCN Ensino Médio).

Base Nacional Comum Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem observar: Base Nacional Comum Parte Diversificada

Base Nacional Comum Base Nacional Comum: conjunto de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas e exercício da cidadania; nos movimentos sociais (Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, Art. 14).

Base Nacional Comum Parte Diversificada: cada sistema de ensino e estabelecimento escolar complementa a base nacional comum, prevendo o estudo das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, independentemente do ciclo da vida no qual os sujeitos tenham acesso à escola. (Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, Art. 15)

Base Nacional Comum Constituição Federal 1988 Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais (Constituição Federal).

Responsabilidade da UNIÃO Base Nacional Comum LDB Lei 9.394/96 Diretrizes e bases da educação nacional Art. 8º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.

Base Nacional Comum LDB Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

Base Nacional Comum 1997 São consolidados, em dez (10) volumes, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano, apontados como referenciais de qualidade para a educação brasileira. Foram feitos para auxiliar as equipes escolares na execução de seus trabalhos, sobretudo no desenvolvimento do currículo.

Base Nacional Comum 1998 São consolidados, em dez (10) volumes, os PCNs para o Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano. A intenção é ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva escolas, pais, governos e sociedade.

Base Nacional Comum 2000 São lançados os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), em quatro partes, com o objetivo de cumprir o duplo papel de difundir os princípios da reforma curricular e orientar o professor, na busca de novas abordagens e metodologias.

Base Nacional Comum 2008 É instituído em 2008 e funciona até 2010 o Programa Currículo em Movimento que busca melhorar a qualidade da educação básica por meio do desenvolvimento do currículo da educação infantil, do ensino fundamental e ensino médio.

2010 Base Nacional Comum Entre 28 de março e 01 de abril é realizada a Conferência Nacional de Educação (CONAE), com a presença de especialistas para debater a Educação Básica. Em suas resoluções o documento final fala da necessidade da Base Nacional Comum Curricular. Indicação das bases epistemológicas que garantam a configuração de um currículo que contemple, ao mesmo tempo, uma base nacional demandada pelo sistema nacional de educação e as especificidades regionais e locais. Eixo I: Papel do estado na garantia do direito à educação de qualidade: organização e regulação da educação nacional

Base Nacional Comum Nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) a Base é efetivamente detalhada e é onde todo o seu processo de construção se inspira e se organiza.

Base Nacional Comum 2002 - Diretrizes operacionais para Educação Básica nas escolas do campo; 2004 - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicos- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana; 2009 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil; - Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial;

Base Nacional Comum 2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica; - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos; - Diretrizes Nacionais para oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais; - Diretrizes Operacionais para Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e adultos desenvolvida por meio da educação à distância;

Base Nacional Comum 2012 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica de Nível Médio - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Indígena - Diretrizes para o atendimento de educação escolar de crianças, adolescentes e jovens em situação de itinerância; - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Quilombola, - Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos; - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental - Portaria n. 867, que institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e define suas Diretrizes Gerais. 2013 - A Portaria n. 1.140, de 22 de novembro de 2013, institui o Pacto Nacional de Fortalecimento do Ensino Médio (PNFEM).

Base Nacional Comum A necessidade da BNC foi evidenciada em outros documentos significativos para a Educação, frutos de discussões de todos os setores da sociedade. Ela está indicada na CONAE 2014 e no PNE em diversas estratégias.

Base Nacional Comum - PNE Ensino Fundamental e Ensino Médio: Direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento configurarão a base nacional comum curricular do ensino fundamental (PNE 2.2) e médio (PNE 3.3).

Base Nacional Comum - PNE Educação Infantil: (...) garantir a elaboração de currículos e propostas pedagógicas que incorporem os avanços de pesquisas ligadas ao processo de ensinoaprendizagem e às teorias educacionais no atendimento da população de 0 (zero) a 5 (cinco) anos (PNE 1.9).

Base Nacional Comum - PNE O Ministério da Educação, em articulação e colaboração com os entes federados e ouvida a sociedade mediante consulta pública nacional, elaborará e encaminhará ao Conselho Nacional de Educação - CNE, até o 2 o (segundo) ano de vigência deste PNE, proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os (as) alunos (as) de ensino médio, a serem atingidos nos tempos e etapas de organização deste nível de ensino, com vistas a garantir formação básica comum. (PNE 2.2 e 3.2)

Base Nacional Comum - PNE Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local. (PNE 7.1)

Base Nacional Comum - CONAE 2014 Entre 19 e 23 de novembro é realizada a 2ª Conae, organizada pelo FNE que resultou em um documento sobre as propostas e reflexões para a Educação brasileira e é um importante referencial para o processo de mobilização para a Base Nacional Comum Curricular.

Base Nacional Comum - CONAE 2014 2.4. Elaborar, mediante consulta pública nacional, a proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos do ensino fundamental e médio, nas diversas modalidades a serem atingidas nos tempos e etapas de organização destes níveis de ensino, com vistas a garantir formação básica comum, garantindo assistência técnica e financeira. (Conferência Nacional de Educação (CONAE). Eixo II - Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem.

Orientação Normativa da Base Nacional Comum Constituição Federal LDB Política Curricular Nacional Diretrizes Curriculares Política Nacional de Formação e Valorização de Professores Base Nacional Comum Política Nacional de Infraestrutura Escolar Política Nacional de Materiais e Tecnologias Educacionais Política Nacional de Avaliação da Educação Básica

Base Nacional Comum O atendimento a essas determinações legais Constituição, LDBEN, DCNs, CONAE e PNE terá como efeito a produção de uma referência de currículo que articule os esforços existentes nos estados, no Distrito Federal e em muitos municípios na produção de seus documentos curriculares.

Preceitos da Base Nacional Comum Diretrizes Curriculares Nacionais Educação como direito e igualdade de condições; Unidade da Educação Básica Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio; Articulação dos componentes curriculares em Áreas de Conhecimento; Educação integral contempla todas as dimensões de formação do sujeito

Preceitos da Base Nacional Comum Plano Nacional de Educação Nível de especificação (Art. 26 LDB); Educação Infantil; Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental; Ensino Médio; Respeito ao pacto federativo (autonomia dos sistemas e das escolas); Valorização das propostas de estados, DF e municípios já existentes; Avaliações do INEP em consonância com a Base Nacional Comum; Apoio técnico aos estados e municípios, definindo estratégias de implantação, articuladas com o acompanhamento dos planos estaduais e municipais de educação.

Base Nacional Comum O texto preliminar da BNC tem como base as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e demais Diretrizes, os documentos curriculares dos estados e municípios e os conhecimentos produzidos pelas áreas de conhecimento da educação básica.

Base Nacional Comum Consulta Documentos Curriculares Em outubro de 2014, foi lançado questionário no PAR para verificar, junto a estados e municípios, se os sistemas de Ensino possuem orientações curriculares ou matrizes curriculares referentes a: educação infantil; ensino fundamental - anos iniciais; ensino fundamental - anos finais; ensino médio; e educação de jovens e adultos. Santa Catarina : municípios que possuem orientações curriculares em ao menos uma das etapas (EI, EF ou EM) :municípios que não possuem orientações curriculares : municípios que não preencheram o questionário no PAR

Base Nacional Comum Para a elaboração desse documento preliminar, a Secretaria de Educação Básica tem promovido reuniões com o Consed; Undime; FNCE); UNCME; UBES; FNE e as associações profissionais e científicas da área, com o intuito de informar as ações realizadas e mobilizar para a abertura da discussão nacional.

Base Nacional Comum 17/06 - Portaria de Criação da Comissão de Especialistas que apresentará uma proposta preliminar da Base Nacional Comum (116 especialistas 29 equipes 12 assessores), representantes das Secretarias de Educação, Universidades e prof. de educação básica, contemplando todos os estados. Previsão inicial de um documento para consulta pública em setembro.

BNC - Especialistas MAPA ELABORADO PELA EQUIPE GEOGRAFIA 2015 - BNCC

Base Nacional Comum A Base é uma conquista social. Sua construção é crucial para encontrarmos um entendimento nacional em torno do que é importante no processo de desenvolvimento dos estudantes brasileiros da Educação Básica. Entender seu real significado e participar da sua construção é direito e dever de todos.

Base Nacional Comum A construção de uma BNC só é possível com a participação de toda a sociedade brasileira. Múltiplos atores envolvidos nesta dinâmica têm que ter espaço e meios para fazer aportes, considerações e observações nesse processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular.

Estabelece prazo para Influencia Construção Participativa da Base Nacional Comum Consolida Colaboram Colabora Base Nacional Comum Encaminha para Conselho Nacional de Educação CONSED e UNDIME Plano Nacional de Educação MEC Fórum Nacional de Educação Planos estaduais e municipais de educação Encaminham contribuições Discussão Nacional Universidades e associações acadêmicas e científicas Escola Seminários Estaduais Documento de Referência (MEC, 2015)

Base Nacional Comum A Base Nacional Comum Curricular será resultado do trabalho coletivo de diferentes atores do contexto educacional: especialistas das áreas de conhecimento, gestores, professores da educação básica, estudantes e público em geral.

Base Nacional Comum O desafio de sua construção é enorme e é essencial a participação de professores, secretarias estaduais e municipais de ensino, associações profissionais e científicas, sociedades civis organizadas, estudantes da Educação Básica e de cursos de licenciatura e demais atores envolvidos nessa temática.

Ajustes no documento de referência Pactuação: entes federados e sociedade civil Etapas do Ciclo Fluxo para elaboração 2015-2016 participativa para a construção da Base Nacional Comum Formação de Equipe de Apoio Base Nacional Comum Mobilização Discussão Nacional Consolidação da Base Nacional Comum Consolidação da Base Nacional Comum

Base Nacional Comum Ciclo 2015 e 2016 Mobilização Lançamento do Portal da Base Nacional Comum Webconferências Contribuições de universidades e associações acadêmicas e científicas no documento de referência Evento nacional para discussão do documento de referência Lançamento de campanha nacional em diversas mídias para mobilização das escolas - Discussão Nacional Discussão nas escolas de educação básica Coleta de contribuições em sistema de informação via portal Consolidação de contribuições das escolas em cada estado Realização de Seminários Estaduais para consolidação de contribuições no estado Realização de Seminário Nacional para consolidação de propostas estaduais - abr/16 Consolidação da Base Nacional Comum Reuniões com a Comissão de Especialistas por Área de Conhecimento Consolidação das contribuições estaduais Apresentação do documento final da Base Nacional Comum Entrega do documento ao Conselho Nacional de Educação Definição e pactuação de estratégia de implementação da Base Nacional Comum Apoio técnico e financeiro a estados e municípios para a implementação da Base Nacional Comum

Processo de diálogo para construção da BNC Reuniões periódicas com os representantes dos 26 estados e Distrito Federal com o objetivo de construir estratégias específicas para a apresentação da BNC e seu processo de construção coletiva dentro dos Estados. Processo de construção em diálogo constante entre MEC, Consed e Undime. Reuniões com : - a Diretoria executiva da União Brasileira do Estudantes Secundaristas UBES; - o presidente da União dos Conselhos Municipais de Educação - UNCME e participação nas reuniões regionais; - As associações científicas e participação em evento das áreas de conhecimento, - área de Ensino da Capes; - os Coordenadores Institucionais do Pibid Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência; - Utilização Web conferência com superintendências de Ensino;

Como colaborar na construção? Cadastro Individual realizado por qualquer cidadão que se disponha a colaborar com a construção do documento Cadastro por redes de ensino - Estadual: a participação se dá por escola e é sistematizada pelas regionais de ensino que são sistematizadas - Municipal: a participação se dá por escola e é sistematizada por município. - Privada: a participação se dá por escola é organizada pelo município. Cadastro de organizações diversas: a entidade se cadastre e faz apreciações ao documento.

Cronograma Documento da versão preliminar da BNC 16/09 Seminário Nacional da Base Nacional Comum 23 a 25/09 Ciclos de formação na discussão nas regionais (primeira Ouvidoria) Proposta para Dia de Paralisação para que todas as escolas discutam a BNC Sistematização das contribuições das regionais de Ensino para discussão da BNC Seminários Estaduais Envio para o Ministério da Educação no sistema do documento final do estado 01 a 20/10 21/10 Até dia 10/12 Até final de março de 2016 Até 15/04/16

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

Base Nacional Comum Já é possível calcular alguns dos muitos reflexos que BNC deve promover quando chegar às escolas, aos estudantes, à sociedade. Explicitar os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de acessar e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio.

Base Nacional Comum - Finalidades Disponibilizar os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas Áreas de Conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Humanas; Orientar a construção do currículo das mais de 190 mil escolas de Educação Básica do país.

Base Nacional Comum- Finalidades Orientar a formulação do projeto Político-Pedagógico das escolas, permitindo maior articulação deste. A partir da Base, os mais de 2 milhões de professores continuarão podendo escolher os melhores caminhos de como ensinar e, também, quais outros elementos (a Parte Diversificada) precisam ser somados nesse processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. Tudo isso respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos de onde estão.

Base Nacional Comum- Finalidades Construir um entendimento nacional em torno do que é importante no processo de desenvolvimento dos estudantes brasileiros da Educação Básica. Com ela os sistemas educacionais, as escolas e os professores terão um importante instrumento de gestão pedagógica e as famílias poderão participar e acompanhar mais de perto a vida escolar de seus filhos.

Base Nacional Comum- Finalidades Constituir-se como um subsídio de gestão para formular e reformular as propostas curriculares dos sistemas e redes de ensino dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, em diálogo com as diferenças presentes nas escolas e com as especificidades que caracterizam o contexto educacional brasileiro.

Base Nacional Comum Além disso, espera-se que a Base seja um dispositivo para (re)orientar as políticas de Avaliação da Educação Básica; (re)pensar e atualizar os processos de produção de materiais didáticos e, também, colaborar na discussão da política de formação inicial e continuada de professores.

Leandro Fialho Coordenador de Educação Integral educacaointegral@mec.gov.br